Para a doce e meiga Rin, que sempre amarei.


Shampoo, querida, também te amo, muito mesmo.


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Versos da Paixão

By Palas Lis

For Shampoo-chan

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Amar-te

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O senhor e a senhora Nakayama, os pais de Rin, encontravam-se na sala da pequena casa onde moravam, esperando a filha acabar de arrumar suas coisas e poderem ir para o aeroporto pegarem o avião para Kyoto, que sairia em mais ou menos uma hora, mas queriam chegar mais cedo. Estavam impacientes com a demora da menina, mas não falaram nada. Rin parecia tão abatida que não queriam deixá-la ainda pior.

A filha única do casal colocava algumas roupas e pertences em uma mala em seu quarto, distraidamente. Fazia tudo automaticamente... Nem reparava mais em suas atitudes, nos seus gestos ou atos... Tudo simplesmente mecânico.

Afinal, reparar para quê, se nada tinha mais razão ou importância?

Perdera todos seus sonhos, seus objetivos e suas esperanças... Todas suas ilusões se foram e sabia que nunca mais voltariam... Tudo fora uma grande tolice, uma grande tolice que a deixara arrasada.

Não agüentava mais viver em Tóquio, não queria mais ficar um dia sequer na capital japonesa. Não depois de presenciar Sesshoumaru com aquela...

Seus olhos enchiam-se de lágrimas ao lembrar-se do que vira e os esfregou com força para afastar a vontade de chorar. Esfregou com tanta força que deixou os olhos vermelhos.

Droga! Isso não era justo! Não era e nunca seria! Ela o amava tanto, daria sua vida por Sesshoumaru e ele estava com aquela...

Suas pernas bambearam e caiu de joelhos no chão de seu quarto, não agüentando mais o peso do próprio corpo, apoiando as palmas das mãos no chão; o rosto a centímetros de tocar o carpete.

Fechou uma das mãos e socou o chão, diversas vezes, fortemente. Era sua maneira silenciosa de exteriorizar sua frustração e raiva. Tinha vontade de gritar para que ele soubesse tudo que estava sentido, mas jamais faria tal coisa.

Não suportava a dor que sentia em seu coração. Passara tanto tempo amando em segredo, mas tinha a ilusão de que um dia ele pudesse dizer que também a amava... Uma utopia que sua mente criara. Ele nunca a amou e nunca a amaria.

"Mas... E aquele beijo?", inconscientemente levou as mãos aos lábios. Ela encostou a testa ao chão, sentido a mão latejar pelos socos que dera no chão carpetado. "Por que Sesshoumaru-sama brinca assim com meus sentimentos? Por quê?".

Levantou-se do chão, resignada, mesmo querendo que seu fôlego de vida fosse retirado naquele instante. A morte seria um descanso para seu coração machucado. Seria um alívio e talvez sua única saída para todo o sofrimento.

Decidira a mudar-se para Kyoto. Aproveitaria que seus pais estavam mesmo fazendo uma viagem para fora da capital e iria com eles, para nunca mais voltar a Tóquio. Teria uma vida nova e de sua casa levaria apenas roupas necessárias para vestir até comprar novas em Kyoto. Não queria ter nada que a fizesse lembrar-se dele.

Quem sabe longe não conseguiria esquecê-lo... "Impossível", sua mente lhe avisara, "Ele faz parte de você".

Foi ao banheiro depois de fechar a mala. Lavou o rosto e se olhou no espelho. Estava abatida, pois não se alimentava direito e nem dormia, nada mais tinha sentido para ela. Ficara transtornada depois de ver Sesshoumaru com aquela mulher.

- Tudo pronto, minha filha? – a mãe da menina entrou no quarto, seguida pelo pai.

- Hai. – ela respondeu, secando o rosto com uma toalha felpuda.

- Então vou levar sua mala que o táxi já chegou.

Entrou no táxi e só percebeu que chegara ao aeroporto de Tóquio quando a mãe lhe tocou no ombro para avisá-la que tinha que descer do veículo. Saiu do carro depressa e andou atrás dos pais pelo saguão lotado do aeroporto.

A cada passo que dava, sentia seu coração bater mais devagar... Nunca mais o veria... Isso faria seu coração ficar apertado no peito...

Levou o dedo indicador aos lábios e mordeu de leve a junta.

Nunca mais o veria... Nunca mais.

Puxou o ar para o pulmão e levou a mão ao coração, ao sentir-se sem ar. Soltou ar devagar, tentando regularizar sua respiração, mas o ar tornou a faltar-lhe.

Como conseguiria viver sem ele?

Tentou não chorar, mas não conseguiu e estava em prantos de novo. Tapou a boca com a mão, na tentativa de emudecer seus soluços desenfreados. Afundou a outra mão nos cabelos negros e soltos, quase que os puxando.

- Rin?

Ela ouviu a voz dele chamando-a e abaixou o rosto para os pais não verem que estava chorando de novo. Limpou o rosto com a costa da mão e respirou fundo, o mais que conseguiu.

Estava tão apaixonada por ele que poderia ouvir claramente a bonita voz dele a chamá-la...

"Você está louca, Rin... Só pode ser isso...", a moça pensou, passando a mão pelo cabelo, exasperada com as fantasias que sua mente criava. "Uma garota tola e louca!".

- Rin?

Dessa vez a voz foi mais perto e a fez parar. Não queria olhar para os lados e desiludir-se ao ver que ele não estava lá, então tornou a caminhar atrás dos pais... Parecia que estava uma marcha fúnebre, ou que estava sendo levada para ser sacrificada...

Ele poderia estar ali, para procurá-la... Não poderia...?

Não resistiu e virou-se, procurando ao seu redor por ele. Viu muitas pessoas e olhou atentamente, mas não o localizou. E novamente a pontada no coração foi sentida com força total... A pontada se chamava "desilusão"... Cruel e dura desilusão.

"Garota tola!", Nakayama Rin xingou-se. "Claro que ele não estaria aqui...".

- Rin?

- Droga! – ela resmungou, levando as mãos aos ouvidos e fechando os olhos com força, balançando veemente a cabeças para os lados, desesperada. – Ele não está aqui, Rin! Ele não está aqui, garota tola!

- Rin, ele está aqui.

Ela continuou com os olhos fechados e voltou a andar, batendo o corpo em algo rijo... Mais precisamente, em alguém...

- Sumimasen... – ela pediu, abrindo os olhos lentamente, tirando as mãos dos ouvidos e levantando os olhos para ver em quem tropeçara. – Foi sem querer e...

Os olhos dela se arregalaram tanto ao ver em quem esbarrara que a pupila pareceu diminuir. Voltou um passo para trás e se desequilibrou com os próprios pés, quase caindo no processo. Cada parte de seu corpo tremia, como se a sua frente tivesse um fantasma.

- S-seshou... Maru-sama...! – a morena tartamudeou, estupefata demais para conseguir dizer algo inteligível.

- Tome cuidado, Rin. – Sesshoumaru a segurou pela cintura e a puxou para junto de seu corpo, na intenção que ela não caísse. – Poderia ter se machucado.

"Deve ser uma ilusão...", Rin levou a mão ao tórax dele, tremendo. Fechou os olhos com força e abriu-os de novo, para ter certeza que não era uma quimera. "Ele não pode mesmo estar aqui... Ele não estaria aqui... É um sonho, só pode ser um sonho".

- Eu tentei falar com você desde aquele dia que fugiu do dojo. – Sesshoumaru falou, tirando a mão da cintura dela para Rin ficar mais à vontade e fazer a mulher perceber que realmente ele estava ali. – Por que está se escondendo de mim?

Ela baixou a cabeça; os olhos encarando os pés.

- Rin, estou falando com você. – ele tocou no queixo dela para levantar o rosto. – Olhe para mim.

Ela levantou o rosto, mas não o encarou; os olhos ficaram olhando para algum ponto na roupa dele.

- Você estava com sua... – ela engoliu em seco antes de completar a frase, sentindo que logo estaria chorando. – Namorada, ou seja lá o que aquela mulher bonita seja sua.

- Namorada? – Sesshoumaru levantou uma sobrancelha. – De quem você está falando?

- Kagura... – ela falou, voltando a chorar ao pronunciar baixo o nome feminino.

Não queria chorar na frente dele, mas não conseguia segurar o choro. Além de ele estar com outra mulher, ainda aparecia ali para dificultar sua ida a Kyoto. Ele só poderia estar brincando com seus sentimentos...

- Kagura não é minha namorada, Rin. – ele falou, em tom divertido. – Não temos nada juntos.

- Não é...? – Rin balbuciou, dessa fez levantando os olhos cheios de lágrimas para encará-lo. – Está me dizendo que você não são namorados?

- Exatamente, Rin. – ele confirmou, acenando com a cabeça para afirmar sua resposta. – Você tirou conclusões precipitadas e correu antes que eu pudesse dizer alguma coisa.

- Ah... – ela deu um suspiro de alívio e sentiu como se o coração que estava sem vida voltasse a pulsar novamente.

"O que adiantava ele não ter namorada se nunca teremos nada juntos?", sua mente a alertou antes que se iludisse novamente e acabasse magoada.

- O que está fazendo aqui no aeroporto, Rin? – ele perguntou, apesar de saber a resposta.

- Vou me mudar para Kyoto. – Rin falou, limpando as lágrimas com a costa da mão. – Não quero mais viver em Tóquio... Nunca mais voltarei aqui...

Rin levou as mãos para frente do corpo e baixou o rosto novamente, ainda não conseguindo olhar para Sesshoumaru.

- Não quer levar isso consigo? – ele estendeu o caderno conhecido para ela e Rin o pegou, piscando.­ – Como lembrança.

- Meu caderno... – ela pegou o "Caderno dos Sentimentos" e arregalou os olhos, corada.

Como aquele caderno fora parar nas mãos de Sesshoumaru? Ela piscou e se lembrou que no dia que o viu com Kagura estava com o caderno e deixou-o cair no chão... Estava tão deprimida que correu antes mesmo de se lembrar de pegá-lo de volta. Esquecera-se completamente do objeto depois daquele noite.

Então... Ele devia ter lido e sabia de tudo...!

Rin ficou lívida com a possibilidade.

- Você escreve muito bem, Rin. – ele falou e ela recuou um passo, mais sem graça ainda. – Seus poemas são encantadores.

Ela olhou os pés e sua boca ficou subitamente seca.

- Por que nunca me contou o que sentia, Rin? – ele falou, suavemente.

- Eu pensava que você não sabia que eu existisse...

- Como não saberia da sua existência se gosto de você desde que a vi naquele vestido branco na formatura?

Rin levantou o rosto para olhá-lo... Ele não tinha mesmo dito que gostava dela, não é mesmo? Sua mente que estava lhe pregando outra peça... Certo?

- Eu... Não entendi...

- Você sempre foi tão distante que nunca consegui me aproximar. – ele sorriu, puxando-a pela cintura para abraçá-la. – Tentei várias vezes falar com você, mas você é tão tímida que só consegui aquele dia no dojo.

- Eu não sei o que dizer... – ela falou, inutilmente segurando a vontade de chorar. Deitou a cabeça no tórax dele ao sentir-se enlaçada pela cintura. – Eu estou... Atônita.

Voltou a chorar, copiosamente, molhando a camiseta dele com suas lágrimas. Quer dizer que ele gostava dela todos esses anos? Quer dizer que sofreu tantos anos por amá-lo platonicamente sendo que seu sentimento era correspondido?

"Como sou tola...", Rin pensou, chorando. "Tola...".

- Como soube que eu estaria aqui? – Rin perguntou, ainda junto a ele.

- Higurashi me disse que estava se mudando para Kyoto. – Sesshoumaru respondeu. – Eu não poderia deixá-la ir embora antes de te dizer uma coisa...

Sesshoumaru sabia que Rin ainda chorava pelos soluços que ouvia escapar de seus lábios, então ela abraçou-o mais forte pela cintura. Rin estava tão surpresa que se sentia arrebatada, como se fosse desmaiar a qualquer instante. Seus joelhos estavam bambos e seus braços finos, trêmulos.

- O que quer me dizer? – Rin perguntou, num murmúrio chorado.

Sesshoumaru sussurrou próximo ao ouvido dela:

- Aishiteiru, Rin.

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Rin sentou-se em sua cama de uma vez. Os olhos arregalados, a testa escorrendo gotas de suor e o corpo molhado. A respiração estava agitada, ofegante. Tateou a cama ao seu lado, sem coragem de olhar o lugar. Tinha medo que estivesse... Vazio.

Lágrimas brotaram em seus olhos de imediato.

Realmente, estava sozinha naquela cama, como todas as noites.

"Eu sonhei novamente com ele...", Rin pensou, desolada.

Cobriu o rosto com as mãos, quando as lágrimas rolaram pelo rosto pesadamente, balançando a cabeça para os lados.

Não passara de um sonho... Tudo que tinha acontecido no aeroporto... Toda a noite maravilhosa que tivera com ele não passara de um sonho... "Mas dessa vez foi tão real... Tão realista...".

Puxou as pernas para abraçá-las e colocou a testa nos joelhos, fechando os olhos para relembrar o sonho que tivera.

Ele a buscara no aeroporto e a ela decidiu não ir mais embora, pois ele pedira para que ela ficasse... Com ele... Para que ficassem juntos... Ficassem juntos para sempre... Ele usara essa palavra... Disse que ficariam juntos sempre...

Sesshoumaru estava ali com ela, no quarto, naquela mesma noite. Ele a despira cuidadosamente, tomando-a em seus braços fortes com desejo e a fez sentir-se a mulher mais amada do mundo. Murmurava palavras carinhosas enquanto seus lábios desciam por seus lábios, pescoço, seios, barriga...

Rin estremeceu com a lembrança; as bochechas corando levemente.

Ainda podia ouvi-lo sussurrar em seu ouvido "aishiteiru, Rin", no momento que os corpos nus uniram-se totalmente, tornando-se um. Duas lágrimas solitárias rolaram pela face dela com a intensidade de amá-lo... Lágrimas de felicidade.

Entretanto, agora chorava de tristeza.

Fora um sonho... O mais real e doloroso que tivera. Desejava a morte quando sonhava com ele e não o tinha do seu lado quando acordava.

Soluçou, apoiando o queixo nos joelhos, ainda chorando.

Nunca o teve e nunca o teria... Será que aquele era seu destino?

- Rin? – a morena sentiu braços a enlaçaram pelas costas, segurando-a pela cintura, afetuosamente.

- S-sesshoumaru-sama! – ela gaguejou, virando rapidamente o rosto para tentar olhá-lo com a pouca iluminação do quarto.

- Hai. – ele sorriu, abraçando-a e pousando o queixo no ombro dela depois de mordiscar o lugar. Ele subiu os lábios pelo pescoço, até alcançar os lábios dela. Afastou um pouco o rosto ao sentir o gosto salgado na boca e levou o polegar ao rosto dela. – Por que está chorando, Rin?

Rin encontrava-se estática, num estado de êxtase tão grande que não conseguiu dizer nada. Ele estava mesmo ali...?

- Minha Rin está bem? – ele falou, puxando-a para seu colo na cama, preocupado. – Está com dor?

Ela não respondeu, apenas circulou a cintura dele com os braços frágeis, escondendo o rosto do peito nu dele. Voltou a chorar, dessa vez com mais intensidade.

- O que foi, Rin? – ele perguntou e a abraçou protetoramente.

- Você está... Comigo, aqui... – ela começou a falar, embolando as palavras de tão emocionada que ficou. – Pensei que tinha sido um... Sonho, mas você está aqui...

- Acalme-se – ele falou, segurando o rosto dela e roçando os lábios nos dela suavemente. – Eu estou aqui.

- Eu fiquei com tanto medo e... – ela soluçou, chegando a sentir o ar faltar. – Achei que tinha sonhado novamente com você e que não estava aqui quando acordei...

- Rin, eu estou aqui com você. – ele falou, tornando a abraçá-la, sentindo o corpo trêmulo dela. – Não se preocupe.

- Sesshy, eu te amo tanto. – ela falou, ainda abraçada a ele, como se tivesse medo de soltá-lo e ele fosse embora. – Sempre te amei.

- Esse Sesshoumaru também ama muito essa Rin. – ele falou próximo ao ouvido dela; sua voz saindo baixa e rouca. – Minha Rin.

Rin parou de chorar, tendo as lágrimas do rosto limpas pelos dedos longos de Sesshoumaru. Ele deitou-se e a puxou pela cintura para ela se deitar ao lado dele.

Rin deitou ao lado dele; os rostos frente a frente. Ela passou a mão delicada pelo rosto dele, beijando os olhos, testa, bochecha, queixo e, por último, os lábios. Minutos depois Sesshoumaru havia dormido, enquanto Rin ainda o contemplava, feliz.

- Ah, já sei como terminar meu poema! – ela tirou o braço dele de sua cintura e se levantou da cama.

- Rin? – Sesshoumaru protestou num gemido, sem nem abrir os olhos. – O que vai fazer?

- Tenho que terminar uma coisa... – ela falou, sentando-se à escrivaninha e pegando o "Caderno de Sentimentos". – Não vou demorar.

Acendeu o abajur e abriu o caderno na página de seu primeiro poema. Ela ouviu mais um gemido contrariado dele e começou a escrever seu primeiro e último poema.

Versos da Paixão:
As lágrimas demonstravam dor,
Agora demonstram amor.

Versos da Paixão:
A agonia de olhá-lo,
Não se compara
A alegria de amá-lo.

- Rin, vem deitar – Sesshoumaru falou; a voz sonolenta abafada pelo rosto no travesseiro. – Quero você comigo... Para sempre.

Rin sorriu graciosamente. Esperara seis anos para ouvir isso dele...

Escreveu a última estrofe do poema e fechou o caderno. Deu uma última olhada nele antes de apagar a lâmpada da mesinha.

Voltou para cama e deitou-se nos braços de seu amado, com o rosto escondido no tórax dele. Como era bom ouvir a sinfonia das batidas do coração de Sesshoumaru. Fechou os olhos para dormir, certa de que nunca mais acordaria sem ele ao seu lado. Nunca mais estaria sem ele. Nunca mais.

Versos da Paixão:
Agora sou sua,
É você é meu,
Olhando-te
Tocando-te
Amando-te
Para todo sempre.

Sobre a escrivaninha do quarto estava o caderno de folhas velhas e rosadas, cheirando a perfume, nelas relatadas todos os sentimentos de um amor. Depois do poema que demorara seis anos para ser terminado, tinha uma pequena frase final: "Aqui encerro seus sentimentos escritos, pois agora posso vivê-los".

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Fim


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Início – 19 de Agosto de 2005

Término – 18 de Abril de 2006

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Notas da Autora – Nem vou comentar a demora, nem vou... u.u Espero que tenham gostado do final, pois eu adorei escrevê-lo... Ficou tão fofo. XD Quem teve pensamentos homicidas contra minha gentil pessoa pode se desculpar porque eu fui muito boazinha com o final. XD

Agradeço a todos que acompanharam a história e, principalmente, aqueles que dedicaram um tempinho a comentar. Fico imensamente grata. Quando comecei a escrever essa história não achei que as pessoas iam gostar, mas fiquei feliz com a reação de quem leu. Muito obrigada mesmo! \o/

Não esqueçam de comentar. Quero saber o que acharam do final. \o/ Vou responder aos reviews que mandar, porque não terei como agradecer já que esse é o último capítulo. XD

Ah, decidi esperar para publicar hoje porque dia 30 de Setembro é niver da Shampoo. Essa história foi escrita como presente para ela. \o/ Feliz Aniversário, florzinha. :-)

Agradecimentos especiais a Rin-chan (minha eterna amiga), Shampoo-chan (minha amiga do coração a quem dedico o fic) e Mitz-chan (minha amiguinha querida). Três pessoas que amo demais, que sempre estiveram comigo. Sempre serei grata a vocês, meninas. Vocês são especiais, nunca se esqueçam disso. Amo vocês muitão! ;-P

Espero vocês nas minhas outras histórias, caso sintam falta de mim. XD

Nhan... Detesto finais. T-T Detesto despedidas e tudo mais. T-T Mas fazer o quê, né? Então aqui vai um... Sayonara, minna-chan! o/

Kisus,
Lis-sama