Notinha rápida1: Agradecimentos pela Fic:

A todo mundo que me ajudo... Me apoio e me incentivou quando eu tava desanimada...

Em especial pras minhas duas manas linda de net... LINOKA... O que seria dessa Fic sem você amor... UAHuhauHAUha... E pra tata... E outro MUITO obrigado pra Laura querida... Meu anjinho... E nem acredito que nós vai mora praticamente juntas...

E pra você também né Lih... MUITO obrigado pelas revisões moça... Sem você esses últimos capítulos putzz... valeu mesmo moça...

Notinha rápida2: As respostas das Reviews estão no meu Blog... http/ srakouga . zip . net (Se não aparece vão no meu perfil e entrem tudo bem?)

20º Capitulo – Casamento

Quatro meses depois...

#-Oi meninas – Cumprimentou Myouga, aparecendo no telão que tinha atrás do quadro de Picasso.

#-Bom dia, chefinho – Responderam as três em uníssono.

#-E aí, como anda o caso? – Perguntou sorridente.

Depois da volta da Rússia, elas participaram de mais cinco missões, sendo esta a sexta, e em todas o resultado foi puro sucesso.

#-Bem... – Respondeu Kagome, passando a mão no cabelo para retirá-lo do olho – Vamos invadir a corporação hoje à noite.

#-Ótimo! Ótimo! Já têm tudo o que precisam?

#-Sim – Exclamou Rin – Ontem terminei de traçar o nosso trajeto nos mapas que você me deu. Já revisei todas as senhas de acesso e o horário que os guardas fazem as rondas...

#-Muito bem. Estão de parabéns. Agora tenho que ir para uma reunião – Logo após dizer isso, sua grande e gorda cara desapareceu da tela e o belo quadro desceu.

As mulheres já estavam acostumadas com isso.

#-Aiii, que fome – Suspirou Sango, indo para a cozinha, e sendo seguida pelas amigas.

#-Fico pensando no dia em que você ficar grávida Sango... Seu marido vai sofrer atendendo todos seus desejos – Divertiu-se Rin. E Kagome começou a rir também.

#-Ahh, cala a boca Rin!

#-Ei, ei meninas... Menos briga e mais comida – Disse Kagome, pegando uma goiaba e indo para a sala novamente.

Quando chegou nesta, olhou para trás e viu Rin e Sango ainda discutindo. Colocou a goiaba em cima de um aparador e subiu as escadas correndo. Foi para seu quarto e checou as mensagens no celular. Nenhuma recebida. Olhou então no telefone. A secretária eletrônica marcava zero mensagens. Suspirou e deitou na cama.

#-Quatro meses, Kagome. Esquece ele de vez mulher – Dizia para si mesma, tentando convencer seu coração.

O primeiro mês de volta a casa foi duro, na verdade MUITO duro. Estava ficando paranóica, olhava o tempo todo no celular, no telefone, no e-mail e nada... Até tentou ligar para ele em Moscou, mas o hotel informara que ele e os amigos tinham partido pra os E.U.A. já há alguns dias. Foi quando começou a se preocupar mais com seu trabalho, com a sua escolha. Talvez fosse esse o motivo pelo qual elas estavam acabando as missões mais rapidamente.

Kagome se concentrava de um jeito no trabalho que era impossível tirá-la da frente do computador ou impedi-la de ir a vários lugares. Sango e Rin também não tentavam muito. Sabiam que a amiga estava sofrendo, e quanto mais ela ficasse concentrada nos crimes, mais fácil ela se conformaria.

Mas tudo... Absolutamente TUDO lembrava Inuyasha. As armas, as estacas, as balas, as missões, os bosques, os campos, os carros, as motos, o sol, a noite, os bancos, o macarrão, a cama, a mesa, a sala, o computador, o furgão, a casa, os hotéis, as fantasias, as danças, as festas... Tudo... Menos uma coisa: a água. A única coisa que conseguia relaxar Kagome era a água. E nem seria a tão amada banheira, e sim a nova piscina que tinha sido construída nos fundos da casa.

Quando não estava trabalhando, estava lá. Nadando... Sonhando... Vivendo...

Mas agora as coisas pareciam estar melhorando. Ainda pensava no tão amado hanyou, mas já era menos que antes. Parecia que, nas festas, os homens eram mais atraentes. Por mais que não tenha ficado com nenhum, já se sentia melhor por dentro.

OOooOOooOOooOOooOOooOOooOOooOOooOO

Sete meses depois...

#-Sango cadê o cabo? # Perguntou Kagome, pelo fone.

#-Dentro da bolsinha azul, junto com os alicates # Respondeu a amiga.

#-Essa sua mania de colocar tudo dentro de bolsinhas viu... Rin, tudo certo, vou entrar.

#-Espera Kagome! A Sango esta indo aí. Acabamos de ver pelo monitor que chegaram mais quatro homens.

#-Não preciso de ajuda – Revidou Kagome, colocando o cabo ligado à corrente elétrica, para Rin desligar a energia.

#-Também te amo, Ka – Sussurrou Sango atrás da amiga.

#-Besta... Vamos logo então. 'Tô começando a ficar entediada.

A missão era a seguinte: uma grande empresa de aparelhos eletrônicos estava desviando várias doações que a empresa recebia anualmente, para o tráfico de imigrantes. Essas pessoas eram tiradas de seu país natal para trabalhar como escravas em outro.

As agentes descobriram quem eram os integrantes dessa gangue que transferiam o dinheiro. E descobriram também que todo mês esses homens se reuniam para falar como andava o tráfico. E, por coincidência, era a mesma boate que elas visitavam sempre. Foi fácil conseguir entrar na ala reservada e chegar até a ventilação, indo até a rede de energia.

#-Prontas? – Perguntou Rin.

#-Sim! – Responderam as duas. E a luz caiu.

Foram escutadas várias vozes agitadas falando ao mesmo tempo dentro da sala e alguns objetos sendo quebrados. Sango e Kagome colocaram os óculos de visão noturna e entraram no amplo aposento através ventilação.

Pareciam duas felinas andando e se movimentando. Os homens ainda não tinham se acostumado com a escuridão, por isso nem sequer perceberam a entrada delas. Tinha de 30 a 40 empresários ali. A ordem da missão era matar. E tentar descobrir a conta à qual o dinheiro estava sendo enviado.

Sango correu até um laptop e instalou dois cabos nele, ligando-os a um estabilizador, para que Rin copiasse todos os arquivos. Enquanto isso, Kagome segurava a boca de um homem de cada vez e deslizava a adaga pelo pescoço deste, fazendo-o cair sem vida no chão duro.

Sango logo se juntou a ela, mas esta segurava a boca dos homens e torcia o seu pescoço.

#-Droga! – Praguejou Rin pelo fone.

#-O que houve? – Perguntou aflita Sango, que quebrava mais um pescoço.

#-O sistema de geradores da boate... Não consegui segurá-lo por muito tempo. Em 30 segundos as luzes voltarão. Prestem atenção: se escondam em algum lugar, que eu vou terminar de copiar os arquivos. Quando estiver tudo copiado, vocês voltam a atacar. Não quero correr o risco deles descobrirem que estamos no sistema deles.

#-'Tá – concordaram, indo para trás de uma estante.

#-10... 9... 8... 7... 6... 5... 4... 3... Podem tirar os óculos # Disse Rin. E a luz voltou.

Quando os homens viram vários companheiros e duas prostitutas (que Sango matou "sem querer"), caídos no chão e encharcados de sangue, sobressaltaram-se. Ficaram estáticos. Havia, no mínimo, 15 homens mortos.

#-Mas que merda é essa? – Perguntou um deles, olhando para os lados a procura de algo, ou melhor, alguém que explicasse aquilo tudo.

#-Pronto já copiei tudo – Disse Rin. Sem nem responder Sango e Kagome saíram de seus esconderijos, com suas pistolas na mão, já atirando para todos os lados.

Atravessaram a sala correndo a atirando, novamente se esconderam atrás de um armário. Neste trajeto, derrubaram uns dez homens. Menos mal... Agora faltavam uns 11 ou 12 homens. Kagome ia recarregar sua pistola e Sango deu um toque que estava saindo do novo esconderijo. Kagome concordou. Ia colocar o pente novamente na pistola, quando esse caiu no chão. Ela abaixou-se para pegá-lo, mas um homem apareceu e apontou uma arma na sua cabeça.

#-Tsc, tsc... Que mulher mais linda sujando suas mãos...

#-Pena que eu não posso dizer o mesmo – Ironizou Kagome.

#-Por quê? Minhas mãos estão limpas? – Sugeriu o homem.

#-Não, por que você é feio – disse, mas logo o empresário caiu no chão com uma bala na cabeça.

Quando a mulher olhou de onde o tiro tinha vindo, deparou-se com a porta aberta e uma pessoa apontando a arma. Num primeiro momento, surpreendeu-se. Depois sorriu.

#-Por que eles não matam logo ao invés de ficarem falando e fazendo charme? – Perguntou uma Rin descabelada. Provavelmente viera correndo.

#-Ainda não me acostumei a te ver a atirar – Disse Kagome, enquanto Rin a ajudava a levantar.

#-E se ficarem conversando ninguém vai mais ver ninguém – Disse Sango brava – Vamos. Tem mais vinte vindo pra cá.

Sem delongas, Kagome recolocou a arma na cintura e pegou a adaga. Jogou-a e acertou um, correu até ele, pegou a arma do pescoço do homem e partiu pra cima do outro. Rin atirava freneticamente e não errava um tiro sequer. Realmente ela era novata nesse assunto. Lógico que já tinha usado uma arma, mas geralmente ficava no furgão. Sango variava de porradas, chutes e tiros.

#-MERDA! – Praguejou, vendo sua arma escapulir da sua mão, logo após de receber um chute nessa. Olhou em volta em busca de ajuda, mas suas amigas não estavam em melhores condições.

Rin estava sem munição e partira para os chutes, mas não estava fazendo um bom trabalho, já que lutava com seis ao mesmo tempo. Kagome (por incrível que pareça ela era a menos ferida das três. Seus golpes estavam melhores do que nunca) dessa vez não estava em bons lençóis. Estava novamente sem munição e não conseguia pega o pente em sua bota. A única arma que tinha era a adaga.

#-Ora, ora... O que houve menininhas? – Perguntou um dos traficantes – Estão desistindo?

#-Ora, cale a boca! – Revidou Kagome, extremante nervosa, dando-lhe um soco, só que esse nunca chegou. O homem a segurou e puxou para si, fazendo Kagome ficar de costas, colada ao corpo dele.

#-Tirando o fato de você querer me matar, você é muito atraente – Sibilou sorrindo maliciosamente.

#-E você é desprezível! – Revidou Kagome, olhando em volta. Sango tentando dar vários socos, mas o que acertava era somente o ar. Rin tentando inutilmente derrubar vários homens. Kagome suspirou e estava preste a dar um chute no homem, quando escutou porta se abrir e um tiro vindo de lá.

A morena fechou os olhos, crendo piamente que o tiro era pra si. Mas depois de um tempo sentiu a pressão que o homem fazia sobre seu corpo diminuir. Olhou para trás e viu o traficante caído no chão. Olhou para a porta e não pôde acreditar no que seus olhos viam...

Logo, mais tiros vieram de lá. Em poucos segundos, todos os empresários já estavam inertes, no chão. Kagome, Sango e Rin continuavam imóveis nas mesmas posições.

O novo... Ou melhor, os novos, visitantes adentraram sem cerimônias. Um deles chegou bem próximo de Kagome, retirou os óculos escuros e fixou seus olhos nos da mulher.

#-Como senti sua falta, meu anjo... – murmurou, passando a mão no rosto de Kagome. Ela apenas fechou os olhos com o toque.

#-E eu a sua... – Confessou, abrindo os olhos e dando um sedento beijo em Inuyasha. Este retribuiu sem nem ao menos pensar.

Sango levantou com a ajuda de Miroku, que, como os amigos, estava vestindo roupas negras e óculos escuros. Kouga foi ver se Rin estava bem. Ela estava com pequeninos arranhões, nada sério.

#-Aiiiiiiiiiiiiiii – Gritou Kagome dando soquinhos em Inuyasha, esse apenas gargalhava – SEU IDIOTA! POR QUE ME MORDEU? CACHORRO!

#-Estou descontando, lembra? Hahahaha... Agora estamos quites...

#-Besta... – Sussurrou a morena, cruzando os braços.

#-Linda...

#-Grgrgrgrgr... Não me revide, Inuyasha! – Disse, fuzilando-o com os olhos e um sorriso sedutor nos lábios – Ainda estou chateada por não ter me ligado nem nada.

Os sorrisos dos dois morreram com a frase dita pela bela.

#-Você sabe que eu não pude. Voltei pra América, não tinha seu telefone nem nada.

#-Isso não explica, eu tentei achar o seu.

#-E quem disse que eu não tentei? – Perguntou ele, passando a mão pelo rosto delicado da amada. Eles se encaravam – Mesmo assim, Ka. O trabalho 'tava pesado. Muitas coisas em cima da gente.

#-Aqui também. Mas... Era mais fácil você vir me ver do que eu – Falou ainda um pouco brava.

#-Por que diz isso? – Inuyasha estava indignado – É difícil para mim, tanto quanto é difícil pra você.

#-Não é! Eu tenho tantas responsabilidades... E... E...

#-Kagome, não seja ignorante! Somos iguais. As suas responsabilidades se igualam às minhas de um jeito ou de outro – Respondeu um pouco bravo.

#-Eu sei – A morena suspirou – Mas... – Deixou lágrimas escorrem de seus olhos – Deixa eu acreditar que não tive culpa nisso tudo. Mesmo eu sendo a mais culpada?

Inuyasha sorriu, e a abraçou.

#-Por você eu faço qualquer coisa.

#-Bem... Bem... Já que a ceninha de vocês acabaram, se importam de a gente ir embora? – Disse Sesshoumaru, entrando na sala. Todos olharam o youkai elegante, com uma roupa negra como a dos companheiros.

E assim, pouco a pouco, eles foram saindo do cômodo repleto de corpos e sangue. Inuyasha e Kagome a frente de mão dadas, Miroku carregando Sango que havia torcido o tornozelo, Kouga tentava ligar para o chefe e... Uma troca de falas um tanto estranha entre um youkai e uma bela mulher.

#-Está bem? – Sussurrou Sesshoumaru

#-Sim – Respondeu Rin olhando nos olhos dele.

#-Estava preocupado... – Dizendo isso, ele a puxou para dentro de um aposento aberto, ficando os dois em um cômodo agradável e pouco iluminado – E morrendo de saudades.

Rin, sem pensar, agarrou e deu um gostoso beijo no youkai. Este, por sua vez, a levantou e colocou sentada em cima de um piano que ali permanecia, intocado.

#-Tenho uma novidade – Sussurrou no ouvido da mulher.

#-Diga – Incentivou ela, com um fio de voz.

#-Consegui a transferência...

#-SÉRIO? – gritou Rin de alegria.

#-Sim... Meu chefe me indicou pra um tal de... De... Myouga e...

#-ELE É MEU CHEFE!

#-Rin, pare de gritar – Disse Sesshoumaru, cerrando os olhos.

#-Desculpe, é que...

#-Tudo bem. Eu sei que ele é seu chefe, meu amor. Eu que o indiquei.

#-Ahh, Sesshy... 'Tô tão feliz… - Confessou a mulher passando a mão nos lisos cabelos pratas do youkai, estava preste a beija-lo quando...

#-EII, O QUE VOCÊS ESTÃO FAZENDO AÍ? – Perguntou Inuyasha, abrindo a porta. Logo depois apareceram Kagome, Sango, Miroku e Kouga, ainda com o telefone no ouvido e boca aberta.

#-Nada – Assustou-se Rin, descendo do piano.

#-Sei, sei... Sesshy garanhão – Falou um divertido Miroku.

#-Repita isso e será um agente morto – Falou o "Sesshy garanhão".

#-Vocês... Estão... Juntos? – Perguntou Kagome indo para frente do Inuyasha.

#-Não... Quer dizer... Bem... Juntos é muito relativo... Estamos... – Tentava explicar Rin.

#-Namorando – Cortou Sesshoumaru, abraçando a mulher por trás e a beijando a base do pescoço.

#-AHHH, QUE LINDO! – Gritaram Sango e Kagome ao mesmo tempo, indo abraçar a amiga.

#-Meu, por que mulher gosta de gritar? – Perguntou Kouga, ficando ao lado de Inuyasha e Miroku.

#-Esse é um dos mistérios da natureza – Sussurrou Inuyasha, vendo o irmão com cara de espanto e as garotas fazendo a festa.

OOooOOooOOooOOooOOooOOooOOooOOooOO

Já em casa...

Estavam todos felizes conversando sobre qualquer coisa. Kagome e Inuyasha não se desgrudavam, assim como Rin e Sesshoumaru. Era hora dando beijos, hora rindo, hora conversando. Miroku e Sango, por mais que brigassem e se xingassem, estavam sentindo coisas diferentes um pelo outro. E Kouga tentava não ficar muito de vela.

De repente, uma música parecida com funk começou a tocar. Os homens assustaram-se e tentavam localizar da onde vinha a tal "melodia", para não dizer outra coisa. Porém as mulheres sabiam do que se tratava.

Kagome levantou e pegou um controle remoto, mirando para o quadro, e logo esse se levantou, para a surpresa dos homens.

#-Bom dia, meninas – Disse, a cara de Myouga aparecendo na tela. Mas esse não olhava pra frente e sim para baixo.

#-Bom dia, chefinho – Responderam em uníssono. Os homens continuavam mudos, surpresos, curiosos e meio que... "Traumatizados" como o FBI era estranho.

#-Bem, tenho muitas coisas para falar então vou logo ao ponto. Parabéns pelo trabalho de hoje a... A... – Myouga olhava para os papéis em cima da mesa – Enfim... A firma agradece a vocês. A partir de amanhã vai ter mais um membro a mais na equipe de vocês... Hum... – Myouga continuava a olhara suas anotações, e começou a falar os tópicos que estavam nela – Ele não era criminoso... Trabalhava na CIA... Tem por volta de 26 anos... Calculista... Frio... Sério... Humm, deixa eu ver que mais... – Myouga virou a folha, enquanto Sesshoumaru cerrava os olhos para saber o que mais era falado sobre sua pessoa – Olha isso é interessante... Sua comida favorita é sushi... 'Tá, grande novidade, né... Nossa olha isso! Não namora há mais de cinco anos, fica com umas e outras pra se divertir, e disse que está esperando "a grande princesa de sua vida", que patético... – Todos olharam para Sesshoumaru, que ficou visivelmente irritado. Várias risadinhas surgiram no ambiente, mas Myouga nem percebera ainda que tinham mais gente na sala do que as três mulheres – Hahahah... Quem vai ser a idiota que vai querer namorar um cara assim... Ou melhor youkai... UHAUhauhUAHuahu...

#-Ei – Gritou Rin, chamando a atenção de Myouga, que finalmente tinha levantado a cabeça.

#-Rin você tem que concordar queeeeeeee... AI MEU DEUS QUEM SÃO VOCÊS? – perguntou antes de reconhecer as pessoas, olhou para o lado e viu Kagome abraçada a Inuyasha, rindo muito e, no outro canto, Rin e Sesshoumaru vermelhos de raiva.

#-Se-Sesshoumaru? Nã-não sabia que chegava hoje – Disse tremendo com a cara de poucos amigos do youkai.

#-Pois é... A vida é cheia de surpresas.

#-Oh... Sim, sim concordo plenamente... E a Kagome está autorizada a ir no casamento... Tchau gente.

Nem deu tempo eles se despedirem e o quadro já estava se abaixando. Todos, com exceção de Rin e Sesshoumaru, caíram na gargalhada.

#-Bem gente, se vocês me derem licença, eu vou dormi, que o fuso horário me deixa morto. Se não se importa, Sango, poderia me mostrar o quarto de hóspedes?

#-Claro, é por aqui Kouga – Disse a morena indo para as escadas.

#-EII por que a Sangozinha tem que te levar? Peça pra Rin ou para a Kagome – Disse Miroku emburrado.

#-NÃO ME CHAME DE SANGOZINHA, SEU VERME! – Gritou Sango, furiosa.

#-Primeiro... – Respondeu Kouga ignorando Sango – Se eu pedir pra Kagome mostrar o quarto o cara de cachorro vai tentar me matar, e não estou afim de ganhar uma luta hoje.

#-Feh! – Resmungou Inuyasha, abraçando mais Kagome, com medo que Kouga mudasse de idéia.

#-Segundo... Se eu pedir para a Rin, o Sesshoumaru VAI me matar. Então só me resta a Sango, que por sinal é muito linda – Disse o youkai, como um cavaleiro, para Sango, que ainda o aguardava na escada.

#-EII E EU... Não tem medo que eu te mate?

#-Francamente Miroku... – Falou Kouga indo para a escada. Sango continuou a subi-la, com Kouga atrás e um Miroku indignado seguindo os dois.

Rin, Kagome e Inuyasha riram da cena, Sesshoumaru permaneceu indiferente, mas havia achado hilária a briga deles.

#-Esses dois vão acabar casando ainda – Falou Kagome.

#-Verdade – Concordou Rin.

Agora a sala ficou em silêncio. Escutava-se um ou outro grito de Sango no andar de cima. Os casais começaram a ficar incomodados. Até que...

#-Vamos Sesshy. Você dorme no meu quarto hoje – Falou Rin levantando e falando naturalmente. Sesshoumaru deu um ligeiro sorriso malicioso.

#-Claro – Confirmou.

#-Rin – Chamou Kagome – Use camisinha amiga. Não quero te ver de barriga tão cedo.

#-Ahh, cala a boca, Kagome! E olha quem fala, né? Pelo que você falo você e o Inuyasha...

#-RIN... CALA A BOCA... VAI MOSTRAR O QUARTO PRO SESSHOUMARU, VAI! – Gritou Kagome, para que a voz de Rin fosse abafada. Todos riram quando Kagome ficou vermelha. Logo Rin e Sesshoumaru sumiram de vista.

Ficaram então os dois na sala, sozinhos, sem falarem nada. Kagome estava praticamente deitada encostada em Inuyasha, e este sentado, abraçando a amada.

#-Você contou mesmo das nossas noites para elas? – Perguntou o hanyou, sorrindo marotamente. Kagome pegou uma almofada e colocou na cara para esconder o rubor, Inuyasha riu mais ainda da timidez dela.

#-Uhum – Disse num sussurro, fazendo o som ser abafado pela almofada.

O hanyou sorriu largamente e foi retirando a almofada do rosto da amada.

#-Vamos dormir? – Perguntou, sorrindo maliciosamente.

#-Claro – Respondeu Kagome, levantando e puxando o hanyou para cima. Guiou-o até o quarto, abriu a porta e adentrou neste. Esperou Inuyasha passar, fechou a porta e a trancou.

#-Belo quarto – Disse o hanyou olhando as paredes azuis e o saco de areia que pendia do teto – É impressão ou gosta de lutas mesmo?

#-Adoro. Descarrega as energias – Respondeu Kagome, caminhando até onde o amado estava e parou encostada do lado do saco de areia.

#-Verdade – Cochichou para si mesmo Inuyasha, viajando um pouco nos seus pensamentos.

#-O que andou fazendo nesses últimos... – Pausa para Kagome relembrar os meses – Onze meses?

Kagome desencostou do saco e foi para a mesa encostada na parede, sentou-se nesse de modo que as pernas ficassem balançando e as mãos apoiada na mesa. Inuyasha suspirou e sentou-se na cama.

#-Muitas coisas. Casos, viagens, fugas... Coisas de sempre. E você?

#-A mesma coisa... Me dediquei bastante ao trabalho depois... Depois... Bem. Depois da minha volta de Moscou – Kagome desviou o olhar e Inuyasha olhou para baixo. Por mais que estivessem juntos agora, as feridas do passado ainda não tinham cicatrizado por completo.

#-Kagome...

#-Inuyasha... – Disseram os dois ao mesmo tempo.

Fizeram uma pausa. Encararam-se. Vinham milhares de palavras, frases, discursos para serem ditos. Mas nada era pronunciado. O que dizer? Eles escolheram aquilo. Num impulso, Inuyasha levantou, ele tinha uma coisa a dizer, uma coisa diferente do que Kagome esperava.

#-Anjo... – Pronunciou ele docemente, caminhou até ela e passou a mão de leve pelo seu rosto – Tenho uma novidade – Falou sorrindo. Kagome permaneceu inerte.

#-Fale – Incentivou ela, sem ânimo nenhum.

#-Olha pra mim – Inuyasha levantou a cabeça dela, fazendo com que ela o encarasse – Estou de mudança.

#-Legal – Continuou sem ânimo. Estaria mudança... Grande coisa, ela mudava o tempo todo...

#-Teria como ficar feliz por mim? – Disse ele, decepcionado.

#-Sim, estou feliz – Kagome forçou com sorriso amarelo.

#-Bem, se não quer tudo bem, eu volto – Disse Inuyasha. Ela pode não ter entendido direito.

#-Como assim Inuyasha?

#-Bem... – Ele soltou-a e virou de costas sorriu largamente, ela realmente não havia entendido – Eu ia me mudar para cá... Mas se você nããã... – Mal deu tempo de Inuyasha virar de frente Kagome pulou em cima dele. Ainda bem que Inuyasha estava perto da cama e caíram os dois nessa.

#-Nãooo, imagina... Eu quero... – Pausa para beijos por todo o rosto do hanyou – Ahh, Inu, se você soubesse como eu 'tô feliz...

#-É, 'tô vendo mesmo... Hahaha – Divertia-se Inuyasha, tentando segura a amada.

Sem perceber, os dois já estavam se beijando apaixonadamente. Inuyasha passou a mão pelas costas da amada, quando se lembrou...

#-Ei – Disse ele, cessando o beijo – Que casamento é aquele que Myouga falou?

#-AHHHHHHHHHHHHHHHHHH – Gritou Kagome como se lembrasse de algo.

#-Não grite, Kagome. Mas que coisa, viu! – Reclamou Inuyasha, levantando-se e colocando a mão nas orelhinhas.

#-Oh, desculpa amor – Disse ela se aproximando do hanyou.

#-'Tá, tudo bem... Depois de alguns beijos eu perdôo... – Inuyasha sorria maliciosamente. Kagome fez a mesma cara, deu a volta e sentou-se no colo dele com uma perna de cada lado, o beijava devagar e sensualmente.

#-Mas, me diga do casamento – Interrompeu os beijos, Inuyasha.

#-É assim – Começou Kagome se afastando um pouco, mas ainda sentada nele. Colocou os cabelos lisos atrás da orelha e continuou – Antes de tudo. Antes de eu ser agente, de eu ser presa eu tinha um amigo que me ajudava em tudo...

#-Amigo? – Inuyasha perguntou, com uma cara de puro ciúmes.

#-Sim amigo... – Respondeu ela sorrindo – Claro... transamos umas vezes, mas...

#-Ah, legal... – Ironizou Inuyasha.

#-Brincadeira, nunca aconteceu nada, nem pela minha parte nem pela dele, mas continuando... Esse amigo perdeu o contato comigo quando fui presa. Ele estava meio que saindo desse ramo de crimes na época e aconteceu um turbilhão de coisas. E quando eu estava em Moscou, eu conversei um pouco com ele pela internet. Contei o que houve, e ele falou um pouco da vida dele. Aí ele me falo que 'tava noivo de uma agente da SWAT. Aí eu contei a nossa história pra ele, ele disse pra eu não insistir em você...

#-E o que você disse pra ele.

#-Que jamais ia desistir de você – Inuyasha sorriu agradecido e deu um leve beijo em Kagome.

Ela continuou a contar um pouco mais de Kenichi. Às vezes Inuyasha perguntava alguma coisa por curiosidade ou ciúme, mas nada que realmente o preocupasse.

#-E aí ele nos chamou para padrinhos – Disse sorridente.

#-Tudo bem, né. Se você quer tanto – Conformou, Inuyasha meio a contra gosto.

#-Ahh, que bonitinho você com ciúmes! – Kagome apertou as bochechas do amado.

#-Feh... Não 'tô com ciúmes.

Kagome deu uma gostosa gargalhada, mas parou logo. Os dois se encararam analisando cada um o rosto do outro.

#-Só mais uma pergunta: Quando é o casamento?

#-Dia 27 de junho – Respondeu Kagome vasculhando a memória.

#-Daqui a 3 meses, certo? 'Tá. Agora vamos mudar de assunto.

Inuyasha sorriu maliciosamente e levantou-se ainda com Kagome em seu colo.

Começou beijá-la ardentemente, virou-a e deitou-a na cama macia. Sem descolarem os lábios... Ele agilmente abriu o zíper da calça de Kagome, arrancando-a e jogando-a longe. Desabotoou a camisete azul, deixando a mostra os fartos seios presos pelo sutiã.

Ele começou a beijar seu colo sussurrando.

#-Como senti falta disso, meu amor...

#-Eu também, Inu – Respondeu Kagome com uma voz bem fina. Trocaram de posições...

Kagome abriu o cinto de Inuyasha e o jogou no chão. Arrancou a blusa lentamente de um jeito bem sedutor ergueu as mãos do hanyou pra cima da cabeça deste mesmo, e voltou beijando-o todo o peitoral...

OOooOOooOOooOOooOOooOOooOOooOOooOO

Três meses depois...

#-Por que mulher demora tanto? – Perguntou Inuyasha bufando, mudando pela milésima vez o canal da televisão.

Estava vestindo um elegante terno preto, a camisa de baixo era branca e a gravata também preta.

#-Isso é um mistério – Respondeu Miroku ao lado dele folheando uma revista. Também estava com um terno preto, mas sua camisa era azul e a gravata vermelha.

#-VAMOS LOGO AÍ EM CIMA! – Apressou-as Sesshoumaru, com a voz um pouco alterada. Fazia apenas duas horas que já estavam prontos e as mulheres ainda não haviam descido.

Estava com uma camisa branca sem gravata e uma calça social preta. Não gostava muito de casamentos e ocasiões especiais por esse motivo. Detestava ternos...

#-Pronto – Disse Sango no topo da escada, vestia um belo vestido laranja, com um generoso decote, uma alça fininha que prendia no pescoço e caia na parte de trás. Até o joelho ele era normal, depois descia todo cheio de babados com uma fenda lateral. Ao seu lado estava Rin, com um vestido vermelho simples e longo, o decote meio em V e na parte de trás as alças se entrelaçavam, dando um ar sexy.

#-Linda – Sussurraram Sesshoumaru e Miroku ao mesmo tempo. Cada um se referindo a sua namorada.

Sim, Miroku e Sango estavam namorando, ninguém sabia ao certo como e quando começaram, mas tudo indica que foi depois de uma briga feia. Sango mostrava sinais de ciúmes e Miroku beijou-a, e foi mais ou menos assim que começou.

#-Onde está Kagome? – Perguntou Inuyasha, impaciente.

#-No banheiro – Respondeu Rin, acabara de descer as escadas e dando um selinho em Sesshoumaru – Enjoada de novo.

#-De novo? – Repetiu Miroku estranhando.

#-Essa já é a terceira vez em dois meses – Confirmou Sango.

#-Devem ser os restaurantes que ando levando ela... – Tentou amenizar Inuyasha. Na realidade ele sabia o que era – Kagome tem trabalhado de mais e comido muita porcaria.

#-É pode ser – Confirmou Rin – E tem dado umas viroses por aí.

Todos se conformaram com isso. Inuyasha percebeu que Sesshoumaru estava olhando para ele. Encarou o irmão e trocaram olhares significativos. Era óbvio que Sesshoumaru sabia a verdade, ele era um youkai, sentia o cheiro da mudança no ar.

Sesshoumaru sorriu de canto e assentiu com a cabeça. Inuyasha sorriu abertamente. Sesshoumaru sabia o quanto Inuyasha queria isso.

Kagome apareceu na escada e desceu sem fazer pose nenhuma, mas mesmo assim continuava linda, um vestido amarelo frente única. Com um generoso decote e a frente toda bordada com miçangas e vidrilhos. Ele vinha até a cintura bem apertado, e dela pra baixo alargava um pouco e vários cortes do joelho para baixo, deixando vários babados.

#-Está melhor, amor? – Perguntou Inuyasha, preocupado.

#-Sim – Respondeu Kagome cansada – Deve ter sido algo que comi.

#-Com certeza – Inuyasha sorriu maliciosamente.

#-Vamos? – Perguntou ainda Kagome, ignorando o olhar do namorado.

E cada uma partiu com seu respectivo namorado para dentro do carro dele.

Não demorou muito e já estavam no lugar onde iria ser o casamento. Na praia...

Era mais ou menos cinco da tarde, uma tenda bem grande tinha sido erguida para o altar. Várias cadeiras estavam espalhadas pela areia branquinha. Ao redor tinha várias, várias não, milhares de flores de todos os tipos, e a única cor que predominava era a branca.

O local onde a noiva ia passar tinha a areia tingida de vermelho.

#-Oi Ka – Kagome virou-se e viu Kenichi vindo em sua direção. Ele era um homem muito bonito, os cabelos negros não muito cumpridos e nem curtos, vestia um elegante terno meio acinzentado.

#-Oi Kenichi. Tudo bem?

#-Tudo ótimo – Respondeu ele, abraçando a amiga. Olhou para o lado e viu Inuyasha sorriu para ele, Inuyasha estendeu a mão, mas Kenichi o abraçou e sussurrou em seu ouvido – Parabéns vai ser um pai de sorte.

Inuyasha ficou estático, olhou assustado para o homem a sua frente, mas mesmo assim agradeceu. O noivo terminou de cumprimenta as pessoas e cada um dirigiu-se para as cadeiras menos Inuyasha e Kagome que era os padrinhos.

Não demorou muito e a noiva chegou. Os padrinhos entraram na frente e seguiram para o 'altar' improvisado. Vários agentes da SWAT estavam ali e dispararam tiros para o alto, homenageando a noiva.

E assim decorreu o casamento. Kagome, em certas horas teve MUITO enjôo, mas Inuyasha apertava forte sua mão como se dissesse "ESTOU AQUI KAGOME". E logo o enjôo passava.

#-Pode beijar a noiva – Disse o padre, e foi o que Kenichi fez. O casamento havia se encerrado, e agora começaria a festa.

Kagome, Sango, Rin, Inuyasha, Miroku, Sesshoumaru, Kouga e Kagura se sentaram na mesma mesa. Conversavam animadamente, e Kagome já não enjoava mais.

#-Come Ka – Insistia Inuyasha para Kagome pegar mais um pedaço de pão.

#-Eu não quero, amor – Retrucava ela, não agüentava mais comer, e provavelmente tudo isso ia voltar depois.

#-Mas você precisa.

#-Inu, eu não quero. Estou satisfeita, é sério.

Enquanto os dois brigavam, Sango, Rin e Kagura cochichavam.

#-Esses dois não estão meio estranhos, não? – Perguntou Sango – Quero dizer, Kagome enjoada de mais, Inuyasha forçando-a comer o tempo todo.

#-Também acho – Concordou Rin – Eles estão meio estranho.

#-INUYASHA CHEGA! – Gritou Kagome – EU NÃO ESTOU COM FOME, É SERIO! NOSSO FILHO VAI NASCEU UMA BOLA SE VOCÊ NÃO PARAR COM ISSO!

Houve um silêncio mortal na mesa. Ninguém falava nada. Kagome percebeu o que falou e ficou rubra. Inuyasha sorriu, já estava na hora de contar mesmo...

#-O que você disse, Kagome? – Perguntou Satiko, esposa de Kenichi, que bem naquele momento passava ao lado da mesa.

Kagome abaixou a cabeça envergonhada, mas logo a levantou para explicar.

#-É estou grávida de 13 semanas – Disse sorridente.

#-AHH KA, NÃO ACREDITO! – Gritaram Sango e Rin ao mesmo tempo.

#-Ahh, não! O Inuyasha vai ser pai. Agora que perdi meu amigo de vez – Disse divertido Miroku. Ele também sabia que o maior sonho de Inuyasha era ser pai.

Todos deram os parabéns para Kagome e Inuyasha, ficaram assim um bom tempo.

OOooOOooOOooOOooOOooOOooOOooOOooOO

O casamento ainda estava longe de acabar, já estava bem escura à noite e todas as tochas já estavam acesas. E em um canto qualquer estava um feliz casal contemplando a lua.

#-Você fica linda sob a luz da lua, Ka – Sussurrou Inuyasha no ouvido da amada que estava entre suas pernas.

Ficaram assim um bom tempo namorando quando o celular de Inuyasha toca.

#-Pra quem não gostava de celulares – Falou Kagome, amaldiçoando o aparelho por atrapalhar.

Inuyasha sorriu, e atendeu o aparelho.

#-Alô? Oi... Já? 'Tá... Já vou indo – E desligou o aparelho.

Kagome não entendeu nada. Inuyasha sorriu e virou Kagome para que ela ficasse de frente para ele.

#-Ka... – Começou o hanyou pegando uma caixinha do bolso – Sei que isso é clichê, mas... – Parou olhou nos olhos dela e abriu a caixinha, que continha um lindo anel de prata dentro, escrito Inuyasha dentro desse – Quer casar comigo?

Kagome olhou o brilhante anel e lágrimas correram de seus olhos.

#-Mas é claro, Inu! – Disse, pulando em cima dele e o beijando ardentemente. Ficaram assim um bom tempo. Até que Inuyasha se separou dela.

#-Kagome... Quando ainda estávamos em Moscou... – Começou Inuyasha se levantando e ajudando Kagome a levantar também – Você me devolveu algo muito valioso e importante pra mim – Agora caminhavam em direção ao estacionamento – O meu pai – Inuyasha parou entre os carros e a encarou – Você não tem idéia como isso me fez feliz, e ainda mais saber que você estaria do meu lado, minha vida se completou novamente.

#-Não precisa agrad...

#-Precisa sim – Inuyasha cortou ela – E preciso retribuir também.

Naquele instante, a porta de um carro preto se abriu. Kagome olhou assustada para Inuyasha, e ele apenas sorri para ela.

Sai de dentro do carro um homem, provavelmente segurança, e logo a trás dele uma mulher. Esta tinha os cabelos negros e curtos, um olhar cansado, na verdade exausto, mesmo assim não deixava de ser linda, tinha por volta de 40 anos.

Mesmo antes de Kagome ter certeza de quem era, as lágrimas já escorriam de seus olhos.

#-Inu ela é...

#-Sim Ka... sua mãe – Disse ele, confiante.

Kagome não pensou em nada, apenas correu para a mulher que abriu os braços também, a abraçando. Nenhuma palavra foi trocada, nenhum gesto, apenas a energia das duas estavam se ligando novamente.

#-Mas... Como... – Kagome não conseguia falar, apenas mais lágrimas escorriam de seu rosto, e do da mãe dela também.

#-Quando me contou a sua história, me lembrei que alguma coisa assim que meu pai havia contado. Fui pesquisar. E, depois de falar com ele, descobri sua mãe, e foi meu pai que estava na delegacia no dia que ela se entregou.

Kagome olha para mãe que até agora tinha apenas derramado lágrimas.

#-Me desculpe, filha – Pronunciou-se pela primeira vez.

#-Não precisa se desculpar, mãe...

#-Melhor deixar vocês duas sozinhas.

Inuyasha, junto com o segurança, se retiraram e as duas passaram a conversar sobre tudo. Kagome foi a primeira. Contou tudo que havia acontecido na sua vida, desde o dia que viu sua mãe pela última vez, até o pedido de casamento de Inuyasha. A senhora Higurashi fez a mesma coisa, contou tudo de sua vida.

#-Oh minha filha – Suspirou pela centésima vez a senhora Higurashi – Se eu estivesse com você na sua infância, na sua adolescência. Você não teria passado por tanta coisa ruim assim.

#-Mas se a senhora tivesse, eu não teria passado por tanta coisa boa mamãe.

#-Me sinto tão responsável por tudo.

#-E, é – Confirmou Kagome. A senhora chorou mais ainda – A senhora é responsável por eu ter sido ladra, por eu ter sido presa, por eu ter ido pra Moscou... Mas acima de tudo a senhora é responsável por eu ter conhecido Inuyasha, por eu estar grávida dele, e pelo nosso casamento...

#-Oh filha... – A senhora abraçou sua filha bem forte.

#-Mamãe. Não podemos voltar no passado para muda-lo. Se pudéssemos mudaríamos ele, mas não seria como é agora. Então vamos aproveitar o presente e o futuro certo?

#-Sim – Disse ela, sorriram – Eu sou a mãe e você que me da conselhos.

#-Digamos que estou treinando – Sorriram gostosamente e passaram a conversar mais sobre coisas boas.

OOooOOooOOooOOooOOooOOooOOooOOooOO

Kagome levou sua mãe para seus amigos a conhecerem. E contou as novidades, sobre seu noivado com Inuyasha e tudo, mas...

E é assim que acabou essa historia.

Quem sou eu?

Bem sou apenas a pessoa que presenciou os fatos, não sou nem Sango, nem Rin, muito menos Kagome. Mas sou um pouco de cada uma.

Essa história nunca terá um fim, pois depois do casamento de Inuyasha e Kagome, depois que seus filhos nascerem, teria muito mais coisa para contar.

Mas acabo essa aventura aqui, mostrando que tudo o que você quiser você pode ter, não importa como, e nem com quem você segue, mas você sempre chega a algum lugar. Se o lugar é bom ou ruim? Isso vai depender somente de suas escolhas. Imaginem vocês se Kagome tivesse acertado o tiro em Inuyasha naquela casa abandonada. Tenho certeza que essa história não terminaria assim. Poderia até ser que tivesse um final feliz, mas seria completamente diferente.

Agora sim, posso terminar essa história com aquela palavra temida por uns e desejada por outros...

Fim

OO-oo-OO-oo-OO-oo-OO-oo-OO-oo-OO-oo-OO-oo-OO-oo-OO-oo-OO-oo-OO

Aeeeeeeeeeeeeeeeee gente finalemnte terminei Agente secreto... A fic que eu mais curti escrever...

Espero que tenham gostado desse final né...

Bem, bem vamos esquece-la um pouco e falar dos futuros projetos...

JAMAIS deixarei de escrever aqui isso podem ficar tranqüilos... Mas uma coisa que eu garanto é que demorarei muito para postar. Esse ano comecei com o pé esquerdo na escola, e to indo MUITO mal nas provas. Por isso vou dar uma ferias BEMMMMM longas tá... Provavelmente estarei postando uma Fic longa somente nas férias de julho, mas nesse meio tempo tenho dois projetos.

Um é uma Fic de um capitulo, que estarei postando para me perdoarem a demora dessa... E o outro é uma Fic de 3 capítulos...

Um resuminho rápido sobre elas...

A de um capitulo...

Nome: "Uma noite"

Resumo: "Em meio de uns dos mais rígidos colégios da Inglaterra surge uma menina seria, rigorosa e considerada rainha por alguns. O motivo? Esconde um grande, sedutor e dançante segredo. Que um hanyou ao descobrir se cala diante da verdade e sorri para o destino."

A de 3 capitulos...

Nome: "Numero 5"

Resumo: "Ele, um escritor.

Ela, uma atriz famosa.

Ele escreve um mundo de sonhos.

Ela vive num mundo de sonhos.

Um amor com mais barreiras do que se pode imaginar.

Podem duas pessoas de mundos diferentes se amarem e viverem felizes sem ilusões, mentiras ou enganos?"

Bem galera é isso...

B-jinhussss e até a próxima…