Agora ali pelo meio volta os diálogos com travessão OK?
O que acontece quando Harry, Rony e Mione brigam? E quando a Sonserina ganha? E quando Draco tenta ensinar Raven dançar? E quando se faz a brincadeira da garrafa (ou similar)pela madrugada sonserina? E quando Raven e Draco muito bêbados fogem de Filch? Capítulo docemente longo como desculpas pela demora...Confiram agora em:
Miss Sonserina.
Escutando sininhos.
No capítulo anterior.
"Por tudo que é sagrado!" Draco bateu o pé e cruzou os braços. "Pára de teimar comigo!"
"Porquê?" Voltou a rir, "Você vai bancar o moleque mimado no meio do caminho para Hogwarts?"
"Ah! Raven, como ousa?!" Ele rosnou.
"Porque você ficou todo irritado?"
"Sim posso evitar perdedores sozinha... então começo por você..."
Draco ficou estático... apenas seguiu com o olhar ela se virando e indo em direção aos dois Grifinórios, que a olharam abobalhados e também ficaram como que paralisados quando foram empurrados pelos ombros.
"E vocês dois saiam do meu caminho." Disse friamente.
"Você não imagina o que eu estou passando... Não é minha natureza ficar fingindo... não é minha natureza ficar aparecendo, só simplesmente não posso sumir no meio da sonserina... seria impossível."
Hermione suspirou mais uma vez com a lembrança do que Harry dissera no meio do caminho quando esperou que o alcançassem...enquanto Rony fingia limpar sua vassoura.
"O que foi?" Ele perguntou um tanto grosseiramente.
"Nada" Disse ela fingindo ler um livro de Aritmancia.
"Fala logo..."
"Estou preocupada só isso..."
"Não se preocupe, ele não merece essa preocupação." Disse Rony tentando acertar uma das cerdas.
"Leve a sério Rony..."-Sussurrou ansiosa.-"já imaginou mesmo como é? Ficar num lugar estranho, com gente estranha... além do mais, cuidar o tempo todo para não dizer nada... é perigoso sabia?"
"Ele não parece tão preocupado... não parece estar tão desconfortável... talvez seja mesmo o lugar dele."Disse Rony deixando a vassoura nos joelhos e cruzando os braços.
"RON!"
"É talvez ele finalmente esteja vendo que deveria ter aceitado ser amiguinho do Malfoy!" disse num sussurro mais alto e torcendo o pano com que polira a vassoura com raiva.
"É ridículo ver que você está com ciúme da amizade de Harry... será preciso ele dar de cara com outro dragão para você se tocar que não foi ele que quis passar por tudo isso?"Disse aproximando a cabeça de Rony para ninguém ouvir.
"Só estou dizendo, que ele parece muito feliz onde está... muito chegado ao Malfoy, e não parece se importar com o desgraçado... com..."Rony ficou de pé.
"Com o quê?"
"Com o desgraçado dando em cima dele." Rony despejou e ficou prontamente vermelho.
"Já pensou que seria estranho, levando em consideração a família de Raven, e que Harry disse que Snape proclamou Malfoy seu guarda-costas, que ele fosse grosso com o outro?" Disse calmamente. "E sente, ou vão começar a nos ouvir..." Disse vendo que Parvati e Lilá que liam uma edição da Bruxinha Moderna, estavam agora os olhando.
"E precisa sair passeando com ele, torcendo com ele... parecem namorados!" Rony arregalou os olhos horrorizado, sentando.
Hermione olhou o livro que lia e fechou.
"Certo, talvez Malfoy esteja com essas intenções... seria interessante para ele..."(1)
"COMO?!"
"Estou dizendo que Malfoy mudou muito com a companhia de Raven... ou não percebeu? A estabilidade de Malfoy depende dele ser discreto agora, arranjar uma namorada e sossegar seria o ideal..." Disse pensativamente.
"Mione... estou passando mal..."
"Não seja idiota! Se Harry queria saber coisas sobre Draco Malfoy é a melhor oportunidade que ele vai ter..."
"Não desse jeito... quer dizer... não vamos ver os dois abraçados por aí vamos?"(2)
"Acho que não... eles não pareciam muito acertados em Hogsmeade afinal... pareciam?"
"Graças aos céus não..." Rony pareceu se acalmar. "Na verdade parecia de saco-cheio... literalmente."
"Nem parecem muito próximos nessa semana..."
"É... ele voltou a andar com aquelas vadias da sonserina..."(3)
Hermione balançou a cabeça pela expressão de alívio de Rony, embora não tivesse as mesmas esperanças... Malfoy e Zabinni estavam, sempre com Crabbe e Goyle, na esteira da corja feminina da sonserina, e Hermione sabia muito bem porque os dois estavam sempre atrás delas... ou elas atrás deles... era a mesma coisa que Neville, Dino e Simas faziam atrás das garotas da Grifinória... e elas deles... e de outras casas...(4)
"Vou dormir... estou morto." Rony disse indo devagar, arrastando a vassoura.
Hermione voltou a suspirar, queria saber legelimência, para saber o que se passava na cabeça do Harry... nesse momento. Ao mesmo tempo... estava começando a ter medo da idéia. Não sabia por quanto tempo podia segurar Rony sem que ele acabasse fazendo alguma besteira denunciadora... por mais que quisesse gritar com Harry também algumas vezes... isso seria mais que perigoso.(5)
Estendeu-se no sofá da sonserina que esvaziou dos calouros com um simples olhar e uma erguida de sobrancelha... nessas horas, ser "parente" de Snape tinha suas vantagens.
Enfiou as almofadas fofas nas costas e começou a ler "Propriedades de venenos em poções curativas e a variação de ingredientes alternativos." Fingindo que as cólicas não estavam lhe matando..."Está no fim... vai acabar... sempre acaba, merda, como elas conseguem? Lição... lição... pense na merda de lição...ai..."(6)
Snape estava literalmente arrancando seu couro, não queria que transparecesse sua incompetência em público, estava sacrificando Dcat e transfiguração para manter-se bem em poções, afinal se fosse ótimo em Dcat e miserável em poções, concordava com Snape, logo iam ligar dois mais dois.
Se não fosse o fato de estar na sonserina tinha certeza que logo, logo teriam ligado as coisas.
Deveria estar fazendo sua lição com calma junto com as outras, mas as outras estavam ocupadas demais fofocando e ultimamente isso estava ficando chato e irritante. Ou lhe perguntando constantemente como havia sido o passeio com Draco em Hogsmeade, já que alguém os tinha visto na frente do café...O que gerara um súbito esfriamento de sua "amizade" com Pansy...
Suspirou e tirou o pergaminho da mochila...
Escutou um leve suspiro ao seu lado e viu Zabinni que fingia ler um estudo de transfiguração lhe encarando.
"Zabini..."Disse de modo frio.
"Precisa de ajuda Raven?" O rapaz sorriu.
"Não... muitíssimo obrigada." Disse e voltou a ler.
Rabiscou mais algumas frases e escutou uma movimentação para a poltrona ao seu lado...Sentiu o sofá ceder um pouco e algo roçar em sua canela.
"Você não se importa não é? Tem mais luz aqui..."
Era verdade, afinal tinha tocado os calouros, porque estava perto da lareira, e tinha luzes bem acima do sofá. Ignorou o sonserino.
Estava no meio de outra página quando sentiu algo... estreitou os olhos.
"Se eu fosse você, Blásio, tiraria sua mão dela..." Escutou o tom arrastado na outra poltrona.
"Como Draco?" Zabini disse fingindo-se inocente, mas claramente provocando o loiro.
"Ela está apontando a varinha para uma região sensível sua..." Draco disse dando de ombros.
Zabini imediatamente a olhou, finalmente percebendo a varinha estendida por baixo do livro, mirando exatamente onde Draco se referira.
"Aproveite que Draco está sendo generoso e prestativo e tire a mão..." Rosnou " Embora eu não faça objeção de você subir mais um milímetro para eu poder treinar imperdoáveis em você..."
"Que é isso... eu estava apenas tentando achar meu pergaminho..."
Soltou uma azaração que fez Zabini imediatamente pular do sofá como se tivesse levado um choque.
"Que foi?!" Ele perguntou indignado tentando abaixar o cabelo BlackPower que ostentava agora e que fazia meia sala comunal rir.(7)
"Que eu saiba minhas pernas são mais grossas que um pergaminho e muito mais macias também, seu grosso! Cretino!"disse se pondo de pé.(8)
A sala adernou como um barco em tempestade...(9)
"Raven!"Draco estava quieto olhando as chamas quando a viu chegar... a única sonserina capaz de andar com chinelos na sala comunal... a única que parecia mandar as favas certas regras e ainda assim ser aceita. Raven havia sumido com um bando de fedelhos, melhor assim, pois queria pensar... logo em seguida percebeu que Zabini a olhava despudoradamente... sujeito irritante... certo que tinha dado uma boa olhada, afinal nem todas as garotas deixam as pernas branquinhas á mostra na sala comunal sem estar explicitamente tentando algo... (10) mas não Raven, se não soubesse de suas capacidades manipulativas, como convencer Crabbe desertar o posto ao seu lado para lhe roubar chocolate na cozinha(11) por exemplo, ou, Draco sentiu um frio de vergonha na barriga, ser capaz de conseguir a sua atenção mesmo quando não queria... (12) se ela não fosse assim, poderia ser uma estudante sonsa da Lufa... não, ela não era nem remotamente burra... era bem competente em magia, muito boa em feitiços, aquele Accio em um Pomo... a magia de Raven era forte... Draco sentiu uma onda de desgosto ao ver Zabinni bancando o moleque melão indo sentar ao lado de Raven... tão pouca sutileza... Raven estava levemente corada... com certeza porque sabia que Zabini estava com péssimas intenções, Raven era a única sonserina que realmente corava... Zabini se moveu...tão pouca EDUCAÇÃO... pouca NOÇÃO DO PERIGO... pouco AMOR A VIDA...(13) estava pensando em pegar a varinha quando observou Raven já vermelha, puxando a varinha por trás do livro.
"Se eu fosse você, Blásio, tiraria sua mão dela..." Disse com evidente calma, aliviado em ver a atitude de Raven.(14)
"Como Draco?" Zabini lhe encarou com petulância.
Draco estreitou os olhos... mas disse calmamente.
"Ela está apontando a varinha para uma região sensível sua..."
Zabini finamente percebeu o perigo, e tentou em vão dar uma desculpa, a paciência, que era limitada, de Raven chegou ao fim e Zabini recebeu um belo penteado de presente por sua idiotice crônica... Poderia rir... poderia, se ao levantar furiosa, Raven não tivesse cambaleado seriamente, estava mais perto, a apoiou.
"Não é nada!" Raven tentou firmar-se, mas parecia não ser capaz...
"Raven... o que você está sentindo?" Perguntou ansioso quando ela agarrou sua veste. Estreitou os olhos e sibilou para Zabini que tinha se aproximado."Nem pense... é sua culpa..."
Zabini recolheu os braços que estendera, olhando-a com preocupação.
"Estou zonza..." Raven murmurou olhando o chão.
"Vá chamar Snape..." Disse para Zabini. " ANDA!"(15)
"Não precisa, vai passar." Raven disse inspirando e tentando se endireitar...
Voltando a cambalear.
"Vou te levar para o quarto." Draco disse.
"Certo... O QUE VOCÊ..." Raven arregalou os olhos ao ser pega no colo.
"SSHHH... você não está em condições de andar..." Draco disse preocupado com o fato dela estar muito pálida e ainda mais por perceber que ela estava mais leve.(16)
"Mas..."
"Quieta."
A sala comunal voltou devagar a rotina, enquanto Crabbe se levantava da mesa, onde terminava uma lição e começou a recolher o material de Raven, com ajuda de Goyle.(17)
No ínicio relutou em mostrar o mal-estar que estava sentindo... mas sentia-se cada vez mais tonta e um tanto enjoada, até mesmo entorpecida, e assim mesmo, tinha plena convicção que dessa vez Voldmort não tinha nada com isso.
Depois só conseguiu perceber que Draco Malfoy lhe pegara no colo!
NO COLO!
Devia ficar indignada, sair correndo... xinga-lo... mas...(18)
"O que você está sentindo?" Ele perguntou novamente...
Havia preocupação na voz... uma preocupação diferente... além do mais, não lembrava de ter sido carregado assim na vida...
"Estou um pouquinho zonza, mas não é nada..."
"Você está pálida..." Ele disse parecendo preocupado." Fique quietinha..."
Sentiu-se bem.
Descansou a cabeça no peito dele e sentiu-se melhor... apesar dos calafrios e ondas de enjôo que sentia.
Pela primeira vez na vida, ninguém esperava que pudesse dar um jeito nisso... pela primeira vez podia apenas relaxar e não tentar ignorar o que sentia... dessa vez, sabia, que... que Draco iria lhe cuidar... não tivera realmente alguém em que pudesse...
Mal percebeu as vozes das outras garotas quando Draco empurrou a porta do quarto com o pé indo até a cama e lhe depositando lá com cuidado... sentia uma morna onda de fraqueza lhe levando ao sono... mas dessa vez não precisava temer...
Havia quem lhe cuidasse.
Tentou afastar do pensamento que essa pessoa, era justamente, Draco Malfoy.(19)
Raven havia encostado a cabeça em seu peito e desmaiado... fazendo com que literalmente mandasse todo aquele bando para fora do quarto sem nenhuma piedade...
"FORA! FORA!" Rosnou quando o grupinho apenas parou enquanto depositava a garota sobre a cama." O QUE ESTÃO ESPERANDO?"
Olhou para Pansy que observava tudo de modo frio da sua cama, assim que ela percebeu seu olhar se levantou e tomou uma atitude.
"Certo... depois a gente conversa..." E saiu levando as outras para fora.(20)
Draco puxou o cobertor sobre ela e devagar retirou os cabelos negros da frente da face pálida e que sentia, um tanto febril.
Era tão linda... impossível negar que achava-a, apesar de tudo, linda.(21)
"Draco."
Ergueu o rosto e observou Pansy parada de braços cruzados o olhando.
"Sim Pansy?" Disse com sua cara mais calma.
"O que houve agora?" Ela disse friamente.
"Hora, Pansy... Raven passou mal e como você deve ter percebido... desmaiou."
"O que houve para você vir carregando-a?" Pansy mal controlou sua contrariedade.
"Você sabe muito bem que eu não tenho prática em feitiços de levitação..."
"E Vicente? Gregório?"(22)
"Falando nisso não os vi..." Disse deslavadamente.
"Não desconverse DRACO!"
Houve uma batida na porta que não esperou um segundo para ser aberta.
Draco levantou-se imediatamente da cama onde havia sentado. Snape entrou no quarto e os olhou... em seguida se aproximou da cama e olhou avaliativamente a garota, fez um gesto com varinha, em seguida se aproximou e olhou os dois frascos junto a cama, um deles já no fim...
"Parkinson... vá até a enfermaria e chame Madame Pomfrey…"
Pansy pareceu relutar um segundo antes de sair obediente.
"Pode se retirar Malfoy."
"Mas..."
"Eu disse para se retirar."
Draco ainda estava no seu quarto quando Crabbe e Goyle chegaram dizendo que Snape nem os deixara entrar para deixar o material de Raven e que Pansy estava muito mal humorada, pois ia passar a noite no quarto comum... com as outras.
Draco dava voltas e voltas pelo quarto sendo acompanhado pelos olhos de Vicente e Gregório, normalmente ele sentaria remoendo e os dois ficariam zanzando pelo quarto angustiados pela inatividade, mas dessa vez Draco desejava ir até aquele quarto, azarar Snape, e usar um Império em Pomfrey para ela contar o que estava havendo.
"Ela estava esquisita ontem..." Disse Vicente.
Draco literalmente rodou no lugar e encarou o outro... Crabbe engoliu em seco, Draco estreitou os olhos.
"Quer dizer que além de sair por aí fazendo favores a ela, você viu que ela estava estranha e NÃO ME CONTOU?!"Draco disse se aproximando do outro.
"Ah, bem... ela disse que... disse... para não contar... e que ia... ia revisar minhas lições... sabe..." Crabbe disse atrapalhadamente.
"E você não me contou..." Draco repetiu puxando a varinha." Se eu pudesse usar um Cruciatus agora Vicente, você estaria se esgoelando nesse chão." Completou de modo frio." Esquisita como?"
"Estava diferente... Só diferente..." Disse o outro sem tirar os olhos da varinha.
Draco voltou a se virar... e voltou a andar, sabia que não podia confiar em Crabbe para dar um relatório detalhado. Ia matar Zabini, ele provocara a crise, lembrou também que Raven, apesar de não parecer, estava ali para tratar a saúde... que era fraca do coração...
"Mal-di-ção!"Rosnou.
E jogou os outros dois fora de seu quarto... com o feitiço de expulsão.
Hermione não dormiu a noite toda. Lilá tinha errado um feitiço de maquiagem em Parvati, deixando a outra com belas escamas multicoloridas no lugar da sobrancelha e as duas foram para a enfermaria e voltaram indignadas ao saber que Pomfrey não estava lá, na verdade, que estava saindo para ver Raven, no dormitório da sonserina e que voltara bem tarde... as duas quase pegaram detenção com Filch por andarem fora do horário, mas McGonagall as liberou, voltaram e ficaram um bom tempo criticando Raven por ser protegida pelo parentesco com Snape, que era uma vadia, que não desgrudava de Malfoy, que era uma antipática, magrela... metida, e que por fim desejaram a ela dores terríveis. (23)
Um tanto irritada pela conversa, mas muito preocupado com amigo, Hermione rolou a noite toda, até a hora do café da manhã...
Literalmente jogou Rony para fora da cama, querendo falar com McGonagall antes do café, mas Rony conseguiu se atrasar... e Minerva já estava á mesa, Snape também... com as caras de sempre.
Rony apenas grunhiu algo no momento que escutaram.
"Eu sou perfeitamente capaz de levar meu material meninos..."
"Não seja tola Raven... Vicente, ADORARIA levar sua mochila...O DIA TODO." Draco disse com um olhar ferino ao outro que imediatamente voltou a segurar a mochila da garota.
"Draco... eu sei o caminho do refeitório..."
"Sei disso Raven... só estou indo para o mesmo lugar..."
"Você azarou o Zabini?"
"Não sei do que está falando..."
"O fato de estar escrito "Retardado" na testa dele não tem nada com o fato de você ter apontado o fato na saída?"
"Eu fui gentil em avisa-lo."
"É Draco querido... muito gentil..."(24)
Os quatro passaram por um irritado Rony e uma atordoada Hermione.
"Nossa... eu perdi a fome." (25?) Murmurou Rony.
No entanto Hermione fixou um olhar em Raven, que pareceu nota-los e também encarou-a fixamente.
"Vou ao banheiro Rony." Disse Hermione em voz alta.
----A autora avisa que a partir daqui o parágrafo volta a ser á brasileira.----
O banheiro mais próximo tinha o espelho quebrado.Hermione foi até ele e se olhou.
Estava com olheiras.
A porta abriu, fechou e pode escutar um feitiço de privacidade sendo feito.
Os olhos verdes refletidos no espelho eram um pouco opacos... lhe encarando.
Olharam-se.
-O que você queria Hermione?(26)
O tom levemente aborrecido e a face inexpressiva a assustaram.Virou-se.
-Como assim? Eu soube que Pomfrey foi ver você... ela nunca sai da enfermaria! Ficamos preocupados.
-Acho que Rony não ficou preocupado... aborrecido eu diria, não preocupado.-respondeu ajeitando a veste.(27)
-Você sabe como o Rony é... ele estava...
-É uma gripe... só uma gripe, naqueles dias... e excesso de poção para dormir... sabe... é cansativo ficar fingindo que está tudo bem... que eu devia estar martirizado pelo que aconteceu... mas sabe de uma coisa, diz pra ele que tem razão...
-Eu já disse que não sou coruja de Vocês!
-Perfeito... você normalmente dá os recados de Rony muito bem, mas consegue ser grossa comigo.
-Olha Harry! Não sei o que aconteceu, e fiquei preocupada, então não fica descontando na gente!
-Então não fiquem agindo como se eu tivesse culpa por estar assim!
-Ninguém está culpando você... só se preocupando...
-Eu estou dispensando esse tipo de preo...
-Como você consegue ser tão... tão... imaturo!
-IMATURO? Imaturo? Queria ver você na minha pele Hermione!
Hermione fez um gesto nervoso.
-Eu sei que deve ser difícil... eu sei que deve ser confuso, mas...
-Mas o quê?- disse de modo frio.- Seja um bom garoto Harry? Dê o melhor Harry? Vai ficar tudo bem Harry? Não venha com conversa mole pra cima de mim!
Hermione fechou o punho, tirou a varinha do bolso e avançou para a porta.
-É... vai esfriar essa sua cabeça, Harry...- disse desfazendo o feitiço da porta..-Esfria essa cabeça dura!
-Vocês dois são cabeças duras.- disse a encarando.
-Eu devia azarar você...
-Você não é Grifinória o bastante pra tentar MIONE...(28)
A porta se abriu com força, A cara de Rony estava vermelha, ele com certeza havia ouvido o fim da conversa.
-O que você disse?- ele perguntou lhe atravessando com os olhos, as orelhas parecendo duas rodelas de tomate.
Empurrou-o:
-Disse exatamente o que ouviu... EI! Me Largue!
Ele segurou seu braço com força...
-Peça desculpas!
O corredor começava a ficar tumultuado com os alunos indo para as salas onde teriam a primeira aula... alguns que chegavam perto pararam para olhar.
-Vai se danar!- empurrou a mão de Rony.- Aliás vão se danar os dois, monitores da grifinória!(29)
-Vem Rony...- disse Hermione.
Os dois seguiram para fora, turma de Herbologia...
Raven seguiu para outro andar, tentando manter a calma...
O clima piorou... começou a esfriar, Corvinal e Sonserina disputaram uma partida em meio a chuva.
Sonserina abriu a corrida pela taça com duzentos e dez a vinte... lavada.
Literalmente, lavada... pensou ao entrar no saguão torcendo os cabelos.
Seus cabelos estavam escorridos... completamente encharcada, já que a maldita da Chang havia dado uma rasante pela torcida da sonserina e Bullstrode tinha deixado cair a sombrinha em que ela e Parkinson haviam feito feitiços de expansão.
Havia estado lá apenas porque Pansy e Draco haviam feito uma leve intimidação para que fosse... Rony e Hermione não responderam suas cartas, e se fingiram de cegos toda vez que tentou contato... claro que havia passado dos limites, mas eles enchiam a paciência... era fácil ficar cobrando aquilo tudo quando não era a pele deles...
-Festa!!!- Disse Bullstrode correndo a frente.- Andem! Temos que tomar um banho antes!
-Já tomamos todo o banho que poderíamos querer Mila...- disse torcendo e secando as vestes.
-Perfeito... eu tomo banho antes de você...- Disse Pansy.
Catherine havia lhe jogado um vestido preto que parava no meio de suas coxas, não se sentia á vontade... não mesmo. Olhou-a revirar sua gaveta querendo emprestar uma das suas meias pretas (essas dadas pelos gêmeos num ataque de sem-gracisse...) olhando suas roupas íntimas, não que fossem tão íntimas assim agora, com a viração diária das francesas.
-Não... não... não mesmo!- rosnou ao ver que a francesa lhe empurrou um par de sapatos de salto.
-Básico Raven, não reclama.
-Não... não acho seguro, se eu ficar tonta?
-O "Draquinho" te segura" Não é Pansy?
-Cath!
-Quê?
-Não seja imbecil...
-Anda Raven...
-ESPERE!- Berrou Lina.- TIRA TUDO!
-QUÊ?!!!
-OBA!
-Saiam de perto de mim!!!
Era um consenso, alguma coisa naquela poção tinha o efeito de fazer garotas acharem que era uma boneca em tamanho natural...
-Quem quer ser azarada primeiro?-rosnou.
-Raven... combina com ela não?
-Claro que combina.-disse Pansy.
-Eu não saio desse quarto assim...
-Não seja tímida Ren...- disse Bullstrode.
-Vão sem mim.
-No dois?
-Como assim no dois?
-PROTEGO!!! AAAHHH!!!!
Uma festa sonserina sempre esteve envolta em mistério, alguns diriam que é uma festa de arromba com muita bebida e depravação... outros diriam que consistiam em reuniões complexas sobre o futuro da sociedade bruxa.
Estão errados em parte.
Inicialmente uma festa sonserina não se diferencia de uma festa lufana... pessoas cumprimentando, abraçando e congratulando outras.
Mas logo a festa toma contornos típicos da corvinal... pessoas confabulando, se arrumando e cochichando pelos cantos.
Claro que isso acontece até os mais jovens se chatearem e irem dormir... aí a festa pode ser comparada com as festas grifinórias... comida, bebida e casais pelos cantos, pessoas falando alguém encantando algum gramofone velho ou um rádio sintonizado na RRB.(30)
Mas, um pouco mais tarde, as típicas características sonserinas afloram... alguns casais somem, pessoas em rodas estão conversando e o principal entre dançar e jogar... apostas e disputas costumam repercutir por toda a escola nos dias seguintes.
Draco ainda tentava se esquivar de algumas alunas do terceiro ano querendo que ele novamente contasse o lance final, Observou com desgosto Parkinson continuar bebendo... seu olhar recaiu em seguida nela...
Pelo que ouvira comentar, uma garota do quarto ano transferida comentou, é que Raven azarou todas as outras quando tentaram vestí-la, Draco achou isso óbvio, quem precisava de babá? Aquelas duas francesas ás vezes não conseguiam desgrudar de Raven... lembravam sua mãe.
Draco suspirou quando Crabble disse que ia dormir. Já havia passado da hora.
Entendia Raven, ás vezes queria estuporar Crabble e Goyle, mas não podia se dar ao luxo todo dia... Raven ainda parecia mortificada com as francesas a sua volta, uma Parkinson bêbada lhe deu um aceno.
Ótimo, teria que dançar com Pansy, viva a vida...
Usava uma camisa branca com gola e punhos rendados... e uma saia ampla preta, claro que ficou com os sapatos baixos tipo boneca , mil vezes mais difíceis de torcer o pé, claro que tivera que aturar Lina perguntando se queria fazer trancinhas no cabelo, pelo menos não estava praticamente nua embaixo da veste, como as outras.
Não adiantava, não conseguia sentir-se á vontade, não tinha ânimo para comemorar, nem ficar olhando as pessoas dançarem.
-Dança?- a voz lhe tirou de seus pensamentos, só então percebeu que passara alguns bons minutos para o fundo do copo.(31)
-Não.- mumurou antes de levantar os olhos.
Draco lhe encarava com ambas as sobrancelhas levantadas.
Sentiu-se corar.
-Ah... eu... eu não... danço.
Draco deu um meio sorriso, tirando o copo da sua mão.
-Eu não... sei... dançar... sabe...
Ignorando os próprios protestos acabou aceitando a mão estendida. percebendo a sala quase vazia, e numa segunda olhada, que estava menos vazia que parecia.(32)
-Que foi Raven? Até parece que não está se divertindo...-ele disse a puxando para cima do tapete perto das luzes verdes, onde um e outro casal curtia uma música que não conhecia.
Encarou os olhos azuis.
-O quanto você bebeu Malfoy?
-Menos que o necessário e você também, pelo jeito... certo, não vou azarar você com os pés sabia?- disse colocando a mão na cintura dela.
-Eu não sou boa com dança Malfoy...- disse ainda sem se apoiar nele.
-Besteira, bem que dizem que vocês americanos não sabem dançar... eu não mordo se você colocar suas mãos em meus ombros...- colocando as mãos sobre as dela.
-Certo... mas eu mordo se você descer a mão Malfoy... disse estreitando os olhos.
-Draco...- ele corrigiu de modo entediado.
-Eu mordo Draco...-disse apoiando as mãos nos ombros do outro.(33)
Ele sorriu.
-Certo... agora se puder apenas me acompanhar...
-Eu vou pisar em seu pé...- disse infeliz.
-Raven, bote vontade nisso...- comentou segurando o riso.- Pelo princípio, certo, dois pequenos passos para cá e dois para lá...
-Tá... consigo fazer isso.(34)
-Muito bem... precisamos nos mover... dois... um, só um Ren...- disse reprovatório ao sentir o pisão.
-Bem feito... devia ter avisado antes... e quem disse que pode me chamar de Ren?
-Ra-ven é muito longo...- enfatizou as sílabas seriamente.
-Tão longo quanto Dra-co... vou te chamar... de... de...
-Impossível diminuir não é, foi por isso que escolheram assim...- ele soltou um riso.
-Dray? Não...- disse com uma careta.-Fica horrível.
-Eu sei.
-Então vou te chamar de Draquinho... que nem a Pansy...- disse puxando a bochecha dele.-Né Draquíiinho?(35)
-Não faça isso por favor...- disse passando a mão na própria bochecha.
-Sem Ren?
-Sem Ren, então...
-Ótimo.
-Mulher má...- disse sorrindo.-Meia volta... agora.
-Ah... não vira assim... meu pé!
-Essa parte da música é mais rápida...(36)
-Porque não pode ficar nos dois pra lá e dois pra cá?
-Porque não é uma valsa...
-Ah... É dois, um e vira?
-Isso.
-Ah...
-Viu, você pega o jeito...
-Você ainda tem pé?
-Seu não tivesse enchido a cara, eu não suportaria... ei, não me bate!
-Desgraçado...
-Você só não teve o professor certo... é muito rock trouxa do outro lado do oceano, não é?
Encarou Draco surpreso, ele sorriu.
-Soube que há muita mais mistura lá.- ele completou dando de ombros.
-Você deve achar errado...- disse seriamente.
-Não sei se é, nunca vi como funciona, eles caçaram tantas, todos conhecem a história de Salem... você deve conhecer melhor que ninguém, como conseguem esquecer?- Draco disse pensativo.- E aqui ainda ficam com essa besteira de que ninguém morreu...
-Do que está falando?
-Besteira, não precisamos lembrar da caça as bruxas aqui não é?- disse sorrindo.- Você nem pisou mais no meu pé... vamos rodar...
Raven ficou em silêncio, mas guardou o aviso pra si mesmo para procurar mais sobre a caça ás bruxas de Salem e em todos os outros lugares... continuou rodando absorta demais para perceber que Draco apertara a mão na curva da base de sua coluna e guiava com um sorriso brincando nos lábios.(37)
Ao fim, quando a maioria dos festejadores estava dormindo pelos cantos, dormindo com alguém ou simplesmente dormindo em seus quartos, Zabini e Bullstrode apareceram, nesse ponto Raven, Draco e dois casais Franceses que estavam tentando dançar jiga, depois de algumas bebidas, o que resultava em muitos passos bizarros... Draco, finalmente retirara a gravata(38) e agora batia palmas com eles tentando convencer as garotas a dançar o famoso Can-can.
-Nem morta vou ficar mostrando minha calcinha assim!- Raven disse batendo no braço de Draco.
-Ah... garrotas, um pouquinho! Um pouquinho hã?- repetia um dos sétimanistas.
-Conseguimos um pouco de Sinergia, roubada diretamente do estoque escondido da Trelawney.- disse Zabine apontando para as garrafas.- Quem topa um jogo de contrato?- disse ele.
-Há... vai sair sem cuecas pelas masmorras de novo Blaise? Da última vez eu soube que Pirraça ficou um mês perguntando quem usou o feitiço encolhedor em você.- Disse Draco maldosamente.
-Dessa vez você vai fazer a declaração...- disse o outro com jeito de quem diz algo que faz parte de um segredo.- Hã?
-Cale a boca Blaise.-Disse Nott- Quem topa?
-Como é esse jogo?- perguntou baixo para Draco.
-Desafio. Na verdade é bem bobo.- ele disse.- É fácil se sair bem se você for esperto e bom negociador.- ele sorriu.- Eu topo... vou ter um empregado novo!
-Como é que se joga?
-Nossos nomes em duas garrafas e castigos na terceira.
Não devia... não podia, ia dormir, estava bom, certo? Certo? CERTO?(39)
Imprudência grifinória, curiosidade, Coragem burra fora de hora...(40)
-Eu vou também.-disse quando Draco lhe fez sinal com o rosto.
-Ótimo.- Sorriu Blaise maliciosamente.
O grupo consistia de Catherine, Blaise, Nott, Bullstrode, Parkinson já havia dormido completamente bêbada (41), Draco, Raven, Montague e Goyle... Depois de alguma insistência Lina se juntou a eles com Thomas, um dos rapazes de Drumnstrang transferido para o quinto ano.
-Sinergia, Sinergia...- murmurava Lina com animação.
-Como funciona isso mesmo?- perguntou Goyle.
-Não se preocupe.- disse Draco.- Ele cai fora na segunda rodada.- completou baixo para Raven.
-Sinergia...- disse Lina mais alto.
-Tá bem! Eu sirvo.- disse Nott.
Sentaram perto de uma mesinha baixa, nela estavam duas garrafas vazias e previamente limpas, um rolo de pergaminho e um pequeno pote.
-Certo escrevemos nossos nomes duas vezes por favor.- disse Bullstrode pegando o pergaminho.-garrafa de cerveja amanteigada para o carrasco, de vinho de duende para o condenado...
Pequenos pedaços enrolados de pergaminho foram jogados dentro das garrafas depois de conferidos, A sinergia passou de mão em mão até chegar um copo que Mila lhe estendeu.
-Eu topo também...- disse Parkinson.
-Sinergia?- perguntou Lina.
-O jogo.- disse Parkinson com uma cara amassada.
Parecia uma mistura de mel, vinho branco e especiarias, logo que bebeu sentiu como se tudo ficasse ainda mais confortável... Sinergia não era propriamente uma bebida, e sim uma poção... Observou Mila passar um copo para Draco.
-Escrevam um castigo enrolem e joguem no vaso aqui...- disse Montague.- Caprichem. Mas lembrem, nada permanente!
-Pense em algo proveitoso...- disse Draco.
Antes de pegar a pena, observou que Draco escrevera no seu papel em caligrafia fina, "Escravo por uma semana", balançou a cabeça e no estado de felicidade que estava escreveu."Lições de casa por um mês", com um sorriso e enrolou rapidamente e jogou no vasinho.
-Prontos... quem enfeitiça? Nem vem Draco, você tem manha!- disse Bullstrode.
-Eu? – ele disse falsamente indignado. - porque diz isso?
-Eu enfeitiço...-disse Montague.erguendo a varinha.
-É um contrato mágico.- Draco sussurrou quando Raven lhe cotucou.
"Feitiço do contrato será feito e só de comum acordo será desfeito... o senhor (ele bateu com a varinha na ponta da garrafa de cerveja) cobrará do devedor (ele bateu na garrafa de vinho) o seu direito ou o castigo (bateu no pequeno vaso) que deverá ser cumprido por contrato mágico. O contrato quebrado... (ele pareceu pensar e deu um sorriso maldoso) lhe tirará os poderes por um mês... (todo mundo gemeu... literalmente virar um trouxa por um mês... inconcebível) O feitiço do contrato será feito e só de comum acordo será desfeito..."
Tudo brilhou azuladamente até que cada um deles concordasse, então todos beberam mais um gole e Montague disse.
-Começamos.- e pousou a varinha na mesa.
A garrafa de cerveja balançou e como se cuspisse disparou um dos papeizinhos para fora.O que lhe lembrou fugazmente o cálice de fogo... O papel caiu e abriu revelando "Bullstrode", em seguida garrafa de vinho fez a mesma coisa e o papelzinho que saiu dela se estatelou sobre a mesa "Goyle"
-Azarado.- disse Nott.
Do vaso saiu um rolinho que voou até a mão de Bullstrode que o abriu sigilosamente leu e bufou.
-Certo Goyle... minha oferta é uma massagem nos meus pés por uma semana.
Goyle fez uma careta , olhou a garota e deu uma espiada discreta par o lado de Draco que bebia e deu de ombros.
-O castigo.
Os outros riram.
-Tem certeza? Deixo por massagem durante três dias... é posso fazer isso...
Todos se olharam, Goyle deu de ombros e disse "o castigo" de novo.
Bullstrode rosnou.
-Você que quis... ela abriu o papel.
"Bolos de chocolate á noite por quinze dias."
Goyle deu de ombros, claro que para ele atormentar os elfos domésticos não seria grande dificuldade.
-Gosto dos meus com cobertura de glacê... anote...e chá.
Draco bateu o copo na mesa, quase ninguém percebeu, mas como Goyle quase sempre lhe dava espiadelas naquela direção, entendeu e disse estupidamente.
-Não tem chá.
-Dez dias.- Bullstrode completou.
-Certo.
-Certo.
A luz azul voltou quando eles acenaram em acordo, era realmente um contrato bruxo, além de ser um jogo imbecil, era perigoso e que tinha que ser pago, estava se arrependendo. A manipulação era total... e quando Thomas conseguiu fazer Lina lhe prometer um strip começou a sentir-se muito enrascada, não que Lina fizesse grande resistência... mas depois disso cada papel que saía lhe dava arrepios. Quando Nott forçou Montague sair pulando num pé só dizendo Eu amo a McGonagall usando só cuecas achou que a coisa podia ter contornos sádicos doentios, felizmente Goyle desistiu. Um direito adquirido depois que o nome saía como devedor mais de uma vez... com ele Catherine também saiu, dizendo que ia esperar para cumprir o acordo sigiloso com Montague no banheiro dos garotos. Bullstrode havia negociado que pintaria as unhas de Lina sem saber que seu castigo era um simples "declame um poema", e ficou muito irritada consigo mesma.
A garrafa de cerveja cuspiu "Parkinson" e para seu imenso desgosto a de vinho cuspiu "Snape".
-Ofereço um contrato sigiloso de quinze termos.- disse Parkinson.
-Quê?!
-Simples, discutiremos depois em sigilo quinze termos com validades variadas...
Não, não ia trocar um por quinze... pensou seriamente.
-Castigo.- disse seguramente.
-Parkinson sorriu.
-Última chance... dez termos.Duas semanas...
-Castigo.
-Fazemos oito termos com duração de um mês.
-A menos que seja minha alma nesse papel, eu prefiro o castigo.- disse sorrindo.
-Certo...- disse Parkinson abrindo o papel.
Raven engasgou, " beijo" era o que estava escrito. Os rapazes fizeram exclamações de desgosto.
Só percebeu que estava com a boca aberta quando se forçou a engolir... bom, certo, lhe ocorreu que não havia especificação de onde...
Mas pelo jeito Parkinson também percebera, quando se levantou ela disse.
-Deixa eu ver quantos... onde...
-Eu digo quem.- disse exasperadamente.
-É justo, não está especificado.- disse Thomas esperançoso.
-Só diz Beijo.- disse seguramente.- É só um.
-Certo.- disse Zabini- é só um Pan.
-Tá certo... de língua...- ela sorriu.- Em quem Ren? Eu digo onde.
Ia se ferrar... devia ter escolhido onde, se bem que Parkinson ia mandar beijar quem? Filch? Não, escolheria alguém, eca, não ia beijar o traseiro de Goyle por exemplo... então subitamente percebeu o óbvio.
Parkinson não ia querer um beijo em lugar suspeito ia?
-Justo que seja em você.- disse.
Parkinson que sorria ficou séria uns segundos e então estendeu o pé.
-Capriche na língua nos meus dedinhos Ren... Certo?
-Certo. Tire o sapato.- disse- eu não vou tocar mais que o necessário. Não está no contrato que tenho que descalçar seu sapato.
-Certo... concordo-disse Parkinson.- Estou esperando um beijo molhado Ren...- disse ela estendendo o pé quadrado.
Agora lhe ocorrera a maldade final.
-Erga o pé... não diz no contrato que eu tenho que me abaixar.
Parkinson fez uma careta, Draco e Lina riram.
-Ela te pegou.- Draco disse.
-Não me importo...- disse Parkinson, se levantando em cima do sofá, sentando no encosto e erguendo a perna.
Segurou o pé da outra e lembrou que havia coisas piores... já tinha passado por coisas piores... (42) Percebendo o olhar de Thomas levantou um pouco mais a perna da outra, lembrando quando tocou com a língua o primeiro dedo, das lesmas que Rony vomitou no segundo ano.(43)
Quase dois minutos, e parou quando escutou um gemido na sala.
Parkinson estava com uma cara estranha e vermelha.
Soltou o pé sem aviso... lembrando da cara de Thomas sorriu.
-Pan... espero que essa não seja minha calcinha... mas se for, pode ficar tá?- disse puxando a Sinergia da mão de um Nott abobalhado.(44)
A outra arregalou os olhos e abaixou a perna, já que a saia muito curta expusera mais que o tecido preto, Pansy quase rosnou.Mas Raven já tinha dado as costas engolindo o copo todo da bebida no afã de se livrar do gosto da outra.
Draco lhe deu um olhar divertido. Bullstrode estava salvando a colega que parecia ter enjoado ou perdido a capacidade de falar.
-Continuando...
A garrafa de cerveja cuspiu "Snape", olhou para o papel que saiu da garrafa de vinho e uma letra desenhada e clara dizia "Malfoy".
-Ai de mim...- Draco disse teatralmente.
O pequeno pergaminho que saiu do vaso e parou na sua mão tinha a mesma letra do pergaminho que saíra da garrafa de vinho... Raven sorriu.
-O que você oferece, mulher má.- Draco disse num suspiro fingido.
-Deveres de três matérias por um mês.- disse calmamente.
O sorriso de Draco diminuiu e ele pareceu mais sério.
-Abusivo...- ele bateu os dedos no queixo pontudo.- Outra oferta?
-Certo, teimoso.- disse sorrindo.- Cinco matérias por um mês.
Draco a olhou fixamente, compreendo que a coisa não seria tão fácil.
-Castigo...- disse intrigado.
Sorriu bondosamente.
-Eu gosto de você Draquíinho...- dando um aperto na bochecha um pouco rosada pela bebida.Escutando os outros rirem- E que tal voltarmos a três um mês e meio?
-Eu posso oferecer... – Draco começou mantendo a calma.
-Não pode, não aceito nada fora dos meus termos.
-Eu não fiz minha oferta...
-Cinco um mês...- disse cantarolando.
-Castigo- Draco disse sério.
-Certo?
-Certo.- ele confirmou ainda sério.
Draco viu-a abrir o pergaminho com um sorriso de gato que pega o rato... viu a própria letra e escutou Nott e Zabini rindo ás suas costas... mas manteve a compostura, na medida do possível.
-Pegou ele...- riu Lina.
-Certo, você é meu escravo por uma semana a partir de agora...- Disse se controlando para não rir,-certo, elfinho loiro...(45)
-Quê?!- Draco arregalou os olhos escutando os outros gargalharem.- ISSO...
-Escravos não reclamam! Certo elfinho loiro... encha meu copo e pegue aquele pufe para eu colocar meus pés, nananaão... sem magia.- disse quando ele pôs a mão no bolso já puxando a varinha.
Draco grunhiu algo enquanto os outros riam e puxou o pufe em seguida enquanto recomeçavam o jogo ele lhe passou o copo cheio.
-Bom elfinho loiro.
Draco fez uma careta.
O jogo prosseguiu enquanto o sono alcoólico os pegava, e um e outro ia saindo, por fim, restando apenas Raven, Draco, Bullstrode e Lina, Bullstrode acabou por pegar Raven e numa óbvia demonstração de fidelidade a Parkinson que continuava irritada em um canto, conseguiu a encurralar em um pedido estranho.
-Certo?
-Certo.
-Então pode ir pegar agora.
-Draco... pegue pra mim...
-É você, que tem que ir pegar...
-Tá bem.- disse se erguendo, sentando-se tonta e enfim se levantando.
-Estou indo... mil poções e encantos de amor, não é? Sessão reservada...
Mila e Pan sorriram uma para outra enquanto olhavam a morena meio zonza indo para a saída enquanto Draco meio sonolento, parecia não perceber a movimentação estando encostado na poltrona e virado para o fogo.
Pansy ia se levantar e oferecer para levar Draco para o quarto quando a morena lá da porta parou e as olhando soltou um riso frouxo.
-Ah, é muita tolice minha... sair assim sozinha... cadê o meu elfo loiro?- ela riu de novo.- Dracoo... anda! Junto! Vem!
-Eu não sou um crupe Raven!- Malfoy disse despertando e olhando para ela.
-Anda logo Malfoy!
-Estou indo mulher má!- Draco levantou passando a mão pelo rosto. (46)- Estou fora do jogo, pago depois Lina.
A outra apenas roncou.
Pansy e Bullstrode olharam o casal sair pela entrada enquanto Draco reclamava e Raven ria.
-Hum...- Bullstrode olhou para Parkinson.- Ops...
-Merda.- disse Parkinson se levantando.
-Hum... não é boa idéia segui-lo, você sabe como ele fica... Sinergia?- disse sorrindo.
-Vou dormir, e ver se esqueço o dia de hoje!- a outra saiu trotando escada acima.
-Humpf... Lina... LINA! Vamos dormir... acabou! Não esqueça que você tem que tirar a roupa pro fedelho do quinto ano amanhã!
-Cala a boca Bulls... hum... minha cabeça...
-Anda!- Disse Emília jogando as garrafas e os papéis do vaso no fogo.
O colégio estava mergulhado em um silêncio sepulcral... nada se movia naquela madrugada de domingo, nem sequer os fantasmas eram visíveis... os dois andavam arrastando-se em direção a biblioteca.
-Como você me meteu numa dessas.- Draco rosnou, agora mais consciente.
-Era só fazer minhas lições de casa... não reclama...
-Espera eu pegar a Bullstrode, ela quer o quê? Que sejamos expulsos?
-Ela quer um livro... só isso.- disse e bocejou.
-Biblioteca, nessa hora, nossa como você é boa negociadora.
-Você estava dormindo... não enche elfo!
-Pára de me chamar de elfo! É... é...
-Humilhante?
-Desrespeitoso!
-Tá bom, Draco... não estressa.
-Como assim não estressa, estamos...
-Eu sei! EU SEI!
-Não grita! Se Filch nos acha... ou, ou...
-Severo?
Draco suou frio, não queria nem imaginar ser pego por Snape andando com sua sobrinha bêbada por aí.
-Covarde...
-Não é questão de ser covarde... só de não se meter em apuros gratuítamente...
-Nossa que desculpa...
-Coragem é para aquele bando de grifinórios!- Draco rosnou.-Coragem é pra quem pretende morrer jovem e de um jeito horrível.
-Certo...
-É verdade!
-Você está falando alto Draco...
-Qual o livro mesmo?- perguntou Draco quando chegaram ás portas da biblioteca.
-Ah... era... era... ah...
Draco olhou-a abobalhado, enquanto ela abaixou a cabeça, levantou, pôs o dedo sob o queixo, passou as mãos nos cabelos rebeldes...
-Raven...
-Brincadeira!- disse empurrando as portas e entrando na biblioteca.
-Eu nunca mais vou deixar essa garota chegar perto de um copo de sinergia...- murmurou.
Estava andando pela biblioteca, lembrando das vezes que entrara furtivamente por ela no segundo ano, sentia-se bem, feliz e animada... pulou a corda da sessão restrita e começou a procurar.
-Ah...Mil poções e encantos de amor... mil poções e encantos de amor...mil poções e encantos de amor, ela podia ter dado o autor...
-Como?- Draco perguntou.
-Mil poções e encantos de amor...
Draco soltou um riso expontâneo, pôs a mão na boca e balançou a cabeça.
-Essa é a piada mais antiga que existe...
-Como assim?
-Certo e se eu te pedir para procurar chifre em cabeça de hipogrifo, ou pedir um pouco de queijo lunar, Ren?
Baixou o braço e olhou o loiro encostado em uma das estantes lhe olhando, mãos nos bolsos e cara de incredulidade divertida.
-Não existe não é?- perguntou desapontada.
-Não.-Draco disse de modo divertido.
-Que merda!- disse e chutou a estante.
-Se você faz questão de pegar uma detenção, continue a chutar estantes, até alguma azara...
Um miado os fez gelar... Draco virou-se para a porta que haviam deixado aberta.
-Droga... é a Norra.- Raven disse baixo.
Apenas sentiu Draco agarrar seu pulso.
-Vem por aqui, há uma passagem...
Seguiu-o... contornando as estantes de transfiguração, indo até a seção de história... Havia uma pequena sessão sobre estudos dos trouxas numa estante embutida na parede.
Draco agarrou um dos enfeites de madeira e puxou a estante.
A mesma escondia uma porta, a frente um corredor.
-Vai até as masmorras...
-Estudo dos trouxas?- perguntou achando engraçado.
-Ironia do destino...- ele disse a puxando e erguendo a varinha.-Lumus.
Desceram uma escada, chegando a um longo corredor, que achava conhecido.
-Até onde vai essa passagem?
-Desce até as masmorras... eu já disse... vem...
-Espere.
-Raven!- Draco virou-se.
Puxou-o pela camisa atrás de uma tapeçaria, como previra, era um dos esconderijos que conhecia.
Filch estava passando exatamente ali, os dois se encararam nervosos e Draco abaixou a varinha, deixando-os no escuro.
-Droga aquela gata vai nos...
Arregalou os olhos porque o outro colocara a mão na sua boca, segurando-a contra seu corpo.
-Cala a boca Raven... ele pode nos escutar...- Draco disse contra seu ouvido.
Filch passou resmungando, algo sobre lufas-lufas perdidos... Draco soltou-a devagar.
Mas não se moveram.
Draco não queria que ela se afastasse... mas não assumiria isso agora. Raven também não se moveu.
Quando a morena finalmente deu o primeiro passo, não saberia explicar porquê... segurou a mão dela.
Ela se virou e o encarou, parecia corada.
-Ainda não é seguro sair.- disse tolamente.
Queria que Raven ficasse ali, só sabia disso, agora a sós, parecia que tudo era mais confortável assim... confortável talvez fosse a apalavra certa, confortável como não ficava perto de mais ninguém...
Passou a mão devagar pelo rosto da garota a sua frente, tão bela, diferente... deixou que seus dedos, sob o queixo dela, erguessem o rosto um pouco.
Os olhos verdes tremeram atrás das lentes... o bochechas ficando mais e mais coradas.
Tocou os lábios dela, tocou aqueles lábios como se esperasse por aquilo a muito tempo, segurou-a pelas costa, na curva da cintura.As mãos dela estavam em sua barriga, ela o empurrou, não forte, mas incisivamente.
-Não.- foi que saiu da boca dela um tanto baixo.
Não estava certo. Era o que pensava.
Não estava em seu estado normal, era o que dizia pra si mesma.
-Raven... me... me desculpe.- Disse ele.
O olhou, ignorando completamente o fato de ser Draco Malfoy que lhe encarava, olhos despidos de qualquer maldade, e sim cheios de confusão.
-Não... é... certo...- balbuciou confusamente.
-Quê?- Ele perguntou um tanto abobalhado sem ter conseguido escutar direito.
Mas Raven tinha puxado a tapeçaria com raiva e saído, Draco não podia deixar a situação assim... nem sabia por que tinha que reagir como um idiota perto da outra... por tudo que era sagrado.
-Raven... volte... é por aqui...
-Me deixa!
-Não seja teimosa!
-Mmiauu
-Ah merda...- 'Só faltava isso... uma doida fujona e uma gata dedo-duro'.Pensou irritado.
-Oi Norrinha... boa gatinha...- Ela praticamente rilhou os dentes de raiva.
-Você devia estar na cama Raven... e eu também!
-Norrinha fofa...- ela falou maldosamente.
O animal arrepiou-se e ergueu uma pata cheia de garras.
-Ah seu bicho maligno... TOMA!- "faz tempo que quero fazer isso"
-Raven... você chutou a Norrra! CORRE... o Filch me mata... ele vive querendo pegar um monitor!-disse quando a gata arrepiada disparou pelo corredor em direção a escada.
-Não me puxaa!
-Vem!
-Não me pega no co... merda!
-Você é muito teimosa!
-Tira a mão da minha bundaa!
-Por tudo que é sagrado... cala a boca!
-Ei... é o Filch? Ali atrás?
-Não... por favor...
-Não... é o Pirraça...
-QUÊ?
Draco correu...com Raven sobre seu ombro... mãos... nas pernas rijas.Na verdade só reparou isso quando a parede da sala comunal fechou ás costas deles... ele ofegava e Raven ria... 'Meus braços...'
Raven escorregou , parando a sua frente... cabelo revirado.
-Estou zonza...- Ela sorriu.-Malfoy... isso foi insano.
-Faz o favor de me chamar de Draco.
-Certo... Draco... insano.-riu.
Draco ficou olhando Raven rir... os olhos verdes um tanto contraídos, os óculos delicados tortos no rosto, o cabelo desarrumado... a boca aberta, os dentes brancos... simplesmente feliz... leve... rindo.
Draco só... queria... finalmente entendera... a puxou... beijou-a.
A boca de Raven era o paraíso... o corpo dela tinha o tamanho certo e encaixou no seu, nem percebeu quando a encostou num sofá.
Fora esquisito e engraçado... só em lembrar da cara de Malfoy quando chutou... na verdade ergueu-a com o pé... nunca chutaria um ser vivo... quando fez madame Norrra pular um tanto... a cara de Malfoy fora tão engraçada...
Seu riso foi interrompido quando o braço lhe puxou forte pela cintura... a mão segurou sua nuca... em seguida...
O mundo sumiu... não, não sumiu, ficou cheio... cheio de sensações, cheio de sentimentos...
De novo... de novo... de novo, não... não... sim.
Não podia deixar isso acontecer, não devia, mas como antes, naquele beco, não queria deixar o outro, não queria deixar o calor dele. Já sabia, mas negava, negava até poucos instantes antes... havia algo em Malfoy que lhe cativara, suas frases, seu jeito, lhe comprara ao lhe carregar no colo, de novo.
Agarrou-se nele como se dele dependesse sua sanidade.
Ou melhor, sua insanidade.
Tentou fingir que o que o ligava ao outro era aquela estranha amizade torta.
Não era.
Não era mais uma criança para não saber o que era desejo.
Não tinha mais inocência para alegar ignorância... aqueles lábios lhe devoravam... um estranho gosto de bebida e vício.
Embriagador, deixou-se conduzir e prensar num sofá, sentindo um vácuo no meio da barriga, que enviava ondas e mais ondas de arrepio até a nuca amparada por aquelas mãos.
Sentiu as mesmas mãos passearem impunes por seus ombros, costas, quadril... coxas.
Sendo menos sutil arranhou as costas dele sobre a camisa.
Ele mordeu sua orelha... sugou o pescoço longo e branco.
Perdição.
Perder-se até o fim, até a última gota de consciência, deixou-se reclinar... tocar, tocou.
Mas não assim, mãos agora, não desse modo totalmente descontrolado.
Desejosamente descontrolado.
Deliciosamente descontrolado... mas quando Draco arquejou diminuindo a intensidade dos amassos percebeu o quanto... o quanto estavam no limiar de algo mais...
-Não Draco...
-Sei...
Não imaginava que ele fosse concordar.
Ambos se encararam, ele encostou a ponta do nariz em sua testa.
-Acho que entendemos bem o que está acontecendo não é?- ele disse levemente ofegante.
-É sabemos...- respondeu com a mesma falta de fôlego.-Melhor irmos dormir, os madrugadores logo vão aparecer.
Draco ficou um pouco mais rosado.
-Melhor esperar alguns... segundos.-ele quase arquejou.
Havia um problema de empolgação... sorriu e o abraçou.
-Prefere... relaxar um pouco?
-Você não tá ajudando...
-Oh...
Ficaram abraçados no sofá... amassados mas felizes.
Cansados, mas despertos.
-Você acha que o contrato vai fazer efeito?- perguntou.
-Não... o pedido não foi válido... hum... não quero pensar agora Raven...
-Não ouse dormir agora.
-Mas estou acomodado num lugar tão bom...
-É, está usando meus peitos como travesseiro...
-É... bom...
-Acho que resolvemos seu problema?
-Mais um pouco...
-Anda logo... você é pesado.
-Eu não sou pesado!
-É sim...
-Não... não me empurra.
-Sai Draco!
-E se eu não sair?
-Draco! Eu ordeno que saia de cima de mim!
Ele pulou imediatamente.
-Maldito contrato!-sibilou corando e tentando se ajeitar ficando de costas e se amaldiçoando ainda mais.- Boa noite...- disse tentando reunir o resto de dignidade e força de vontade para não olhar a tentação ainda jogada no sofá...
-Draco...
-Hum?
-Boa noite...
-É.Boa noite...
Subiu as escadas, sem olhar para trás e xingando a si mesmo.
Não reparou na garota que se ajeitava devagar e pensativamente.
UFA! Esse foi um parto... mas valeu... odiei a brincadeira, mas uma amiga insistiu, tá aí... sei lá, devia ter sido a da garrafa mesmo... não gostei.Em resumo como demorou muito pra sair... ficou uma ECA! Desculpem.
Parei no meio os comentários... mas lá vai:
1. Isso que é análise fria da situação...
2. Ronald Weasley e sua habilidade premonitória atacando de novo...
3. Ronald Bilius Weasley e seu repertório educado...
4. Hermione Granger e mais uma análise fria e racional das paixões humanas...
5. Pela primeira vez na vida... Hermione vê apenas o óbvio!
6. Hahá... toda a alteração de humor no encontro foi explicada... Raven estava literalmente na TPM!
7. Depois de muitas fic mostrarem Zabini loiro, moreno, ruivo, finalmente sabemos que ele é negro! Afro descendente... ou que nome politicamente correto eu poderia acrescentar... BlackPower é o máximo!
8. Ih! Olha só... se ofendeu... quem te viu e quem te vê, Harry...
9. Momento de inspiração poética...
10. Pernas branquinhas né? E depois diz que o Zabini é despudorado...
11. Chocolate né... Garota na TPM é doida por chocolate.
12. Love´s in the air…
13. Se isso não é ciúme eu não sei o que é!
14. Draco Malfoy inseguro... fofo não é?
15. Draco preocupado, mandão... fofo, fofo, fofo!
16. FOFO!
17. Crabbe e Goyle mostrando, ineditamente, um pouco de iniciativa. Quem disse que não há novidade em fic´s tipo clichê?
18. MAS...
19. Isso também é FOFO!
20. Olha a vontade de Pansy de ajudar...
21. Tá Xonado... não adianta negar...
22. Prefiro em inglês... fica estranho assim né?
23. Nossa isso é que é revolta, hein? Ou é despeito?
24. Cínica...
25. Rony não entendeu o cinismo.
26. Tom acusatório.
27. Há... tipão sonserino acionado!
28. Stress em nível máximo!
29. Toque discreto?
30. Rede Radiofônica Bruxa... o que pensou que era? Rebeldes? Eca!
31. Que deprê.
32. Dá pra imaginar o que o povo tava fazendo...
33. Ui! Ela morde... cuidado Draco!
34. Certo, se não conseguisse nem isso, seria um caso perdido!
35. Imagine a cena, casal dançando e a garota puxa a bochecha dele... acabou o romantismo no mundo! Além que fazendo essa cena toda só dançando dois e dois...
36. Desconversando porque pisou no pé dela... que feio...
37. Na verdade é um doloroso esforço de concentração para não meter a mão na carne abaixo...
38. Draco fim de festa já sem gravata, oh, SEXY!
39. Errado porque se ela fizer isso a fic fica sem graça...
40. O lado sonserino já mordendo...
41. Perdedora.
42. Não sei não, picada de Basilisco e umas Cruciatus X Pé da Parkinson... páreo duro!
43. Imagem mental errada!
44. Não sei o que é melhor... o desgosto de Parkinson ou Raven enxaguando a boca com o copo do Nott.
45. Vai pagar pela arrogância... mas elfinho loiro? Matou ele!
46. Digam se não parece um casal.
UFA²!!!!