N/A: Bem, meu povo! É isso aí! Acabou-se o que era doce! Hehehe. Essa fic se foi! Defuntou! Mas sempre podemos fazer outras! Hehehe espero que tenham curtido meeeesmo! Porque foi muito bom pra mim. Vocês pediram e eu continuei e não esperava que fosse tão longe! Acho que é o momento em que a gente diz: VALEU!

Beijos para todos que leram e se distraíram

Viv

Magalud : hehehe, H/S é demais mesmo! Adoro! Espero que o fim seja como o esperado! Beijos!

Sheyla Snape: Puxa! Brigadão pelos elogios! Achei que a carta e o pomo seriam um elo mais que perfeito para trazer de volta toda confiança e esperança que tinha se perdido. Como um recomeço real!

Amanda Saitou : É eu fui rápida porque e fic já estava terminada. Faltava só digitar. Mas vocês leram muito rápido tb. Então tinha que honrar meu compromisso e postar logo! Hehehe Foi uma correria. Quanto mais rápido liam, mais rápido eu postava! hehehe

Fabi – chan : Bem, papo sério! Sobre o fim –continuação a respeito do Casal Ron/Draco... não será desta vez! Foi mal. Mas quem sabe mais pra frente eu faço uma continuação! Não estou livre dessa sina! Hehehe. Já tenho feito tantas continuações! E não me sinto pressionada por vocês quando pedem um final ou uma continuação, ou um desafio. Pelo contrário, me estimula. Apenas não o faço no mesmo ritmo sempre! Hehehe. É só continuar pedindo! hehehe

Baby Potter : Com certeza vou começar outra! Hehehe. Já estou escrevendo uma encomenda, Harry/Hermione. Onde o Harry é meio "dark"!. Mas ainda está no comecinho. Não tem um cap ainda! Hehehe. Sobre outras, é só escreverem desafios para mim, que tentarei escrever! Tentem!

Capítulo 12 – Sorry

Ronald Weasley viu Harry Potter partindo, satisfeito com o destino dele. Há alguns dias, um professor de Poções, bem diferente do que confrontou em sua própria sala, o procurou pedindo ajuda.

Aparatou próximo da Toca com Gina. Mas não entrou ainda. Resolveu voar um pouco.

-Vá indo, Gina. Vou ficar por aqui um pouco mais.

Ela foi e Ron pegou a vassoura e se deixou levar para cima. Rapidamente. Fez algumas manobras arriscadas, que usava ás vezes no Quadribol até enfim descer.

Ficou olhando a casa por alguns minutos. Amava os pais, mas realmente queria morar sozinho. Se não fosse o fato do Harry com certeza reatar com Snape, aceitaria sem erro morar com o amigo. Mas não era uma opção. Os dois precisariam de privacidade e paz. Suspirou e já ia seguindo, quando foi impedido por uma voz arrastada.

-Weasley!

-Malfoy! O que faz aqui? – agressivo.

-Podemos conversar?

-Não temos assunto algum para conversar, Malfoy! Acho melhor ir embora! – frio.

-Ronald! Precisamos conversar! Precisa me ouvir! – com alguma arrogância.

-Acho que fui bem claro! Vá embora! Eu não "preciso" nada com você ou de você! Saia!

-Você nunca vai me perdoar? – primeiro sinal de fragilidade no loiro.

-Malfoy! Você não precisa disso! – desprezo. – Não me enganou! Nunca disse ou prometeu coisa alguma! Eu que errei em relação ao seu caráter! Nunca perdoarei a mim mesmo! Quase destruí a vida dos que amo! Uma Guerra sem preparo aconteceu! Pessoas morreram! Eu fui bocudo e falei o que não devia, para quem não devia! Você só fez as perguntas certas, na gora certas! – corou violentamente. – Agora saia daqui! Deixe minha família em paz! – duro.

-Também perdi alguém que amava! – falou alto. - Meu pai morreu na Guerra! E isso eu nunca vou me esquecer! – triste. – Ele não era o melhor pai do mundo, mas era o que eu tinha. Só fiz o que fiz porque estava contaminado por inveja, ciúmes, loucura! Quando fui para Azkaban, enfrentei todos esse horrores em mim e não gostei! – olhava nos olhos. – Pode falar comigo!

Ron estava dividido. O loiro parecia realmente desamparado. Tinha razão quanto ao fato de que não saíra ileso do problema que causara. Mas não queria ouvir. Não queria sentir pena ou compaixão por ele. O caminho era perigoso. Apesar do desprezo por ele e sim mesmo, não se esquecera do que sentiu nos braços do outro.

-Ronald! – suplicou outra vez.

-Ok, Malfoy! Fale. – e se sentou rígido na grama, como se fosse levantar a qualquer momento.

O loiro também se sentou.

-Toda a minha vida foi direcionada para que eu fosse um vencedor. O melhor. E tive lições duras para aprender o contrário. Também se perde. A presença de Voldemort em minha casa era muito forte. E cresci ouvindo que seria um Comensal da Morte. O melhor do mestre. Para isso tinha que ser o melhor da escola, do Quadribol, de tudo.

Ron ouvia sem se expressar.

-Para que isso acontecesse, deveria ter relações importantes e vantajosas. Por isso ofereci minha amizade ao Potter no primeiro ano, mas ele recusou. – sorriu arrogante. - Eu tinha "amigos" escolhidos por meu pai. Ele escolhia até mesmo as namoradas pra mim! – riu, desta vez sem arrogância.

Draco o olhou fixamente, desarmado, quase confuso.

-Você foi a única pessoa que se aproximou de mim, porque quis! Mesmo sendo quem sou. Ou exatamente por ser. Nunca entendi isso. – suspirou. - E eu fui um idiota!

-Um canalha! – retrucou, sem se conter. – Insensível! Aproveitador! Mentiroso!

Ele riu outra vez.

-Sei que mereço isso! Vi tudo isso em Azkaban. E não gostei nada do que vi. Você é uma pessoa decente, honesta, corajosa, inteligente. Eu sei também que deveria me afastar e nunca mais impor minha presença. E eu tentei. Juro! Mas ainda assim, estou aqui, pedindo sua ajuda! – desamparo.

-Minha ajuda? – desconfiado.

-Para me transformar em alguém melhor! Alguém que possa olhar-se no espelho e não se envergonhar. Não querer fugir!

-E por que eu! – confuso.

-Já disse. Não confio em mais ninguém. Você foi o único que se importou e... gosto de você! – corado.

-Como!

-Ainda penso naquela tarde que estivemos juntos! Sinto falta dela! – sorriso triste.

-Tô passado! – murmurou alto.

Draco riu e Ron também.

-Me ajuda? Me salva de mim mesmo? Por favor! – suplicou.

Ron o olhava duvidoso. Queria acreditar. Queria sonhar. Mas ainda estava doendo.

-Malfoy, se eu fosse tão inteligente quanto disse, estaria tocando você daqui a vassouradas. – suspirou. – Não confio em você! E isso não mudou! – sério. – Posso tentar ajudar você como amigo. Terá que conquistar minha confiança! E isso eu garanto, não será fácil!

-Eu aceito, Ronald. Mas não me mande embora! – calmo.

-Bem, para isso terá que conviver com minha família! – testou.

-Eu não seria apedrejado! – desconfortável.

-Provavelmente! – não negou.

-Se essa é uma condição, eu enfrentarei! Será minha segunda lição de coragem. Já que a primeira é estar aqui – sorriu cansado.

-Hoje haverá uma reunião para comemorar a formatura em casa. Pode começar hoje. – testou outra vez.

-Qual o traje? – tentou brincar, inseguro.

-Informal. – sorriu maroto.

-Estarei lá. – olhos cinzas brilharam intensamente, tão diferente da chegada.

Já ia saindo quando se virou mais uma vez.

-Obrigado! – e desaparatou.

Ron estava exultante.

"Será que agira certo?"

Estaria arriscando muito mais agora que antes. Mas, se desse certo, já poderia até pensar em o que fazer com o futuro. Poderia se mudar da Toca. E dividiria um apartamento com "alguém".

"Mas só se desse certo!"

Estava na hora de voltar. Tinha que se preparar as pessoas sobre a presença de dois sonserinos na festa da noite. Pensando assim, talvez fosse mesmo divertido. E se dirigiu às gargalhadas para a casa.

FIM