Por Leona-EBM
O Amuleto
Capítulo 3
O Psicólogo
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Tentar e falhar é, pelo menos, aprender. Não chegar a tentar é
sofrer a inestimável perda do que poderia ter sido.
(Geraldo Eustáquio)
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Todos ficaram olhando para Relena com vontade de matá-la, por ter dito aquilo. Então Zechs começa a falar, tomando a frente da situação.
- Calma, não vamos fazer isso! – disse, olhando para Duo H. – Vamos chamar o nosso doutor.
- Qual?
- Ele acabou de se formar em psicologia.
- Quem? – todos indagam.
- O Treize!
- O que? – Wufei Q. indaga, indignado.
- Sim, Quatre. O Treize! – diz Lady Une.
- De onde você saiu? – todos indagam em uníssono.
A moça sorriu, jogando seus cabelos sedosos para trás e disse:
- Isso não vem ao caso, mas nós já estamos aqui!
- Quem os chamou? – Noin indaga.
- A senhorita Relena.
- Ahhhhhh! – todos sorriem aliviados.
Duo H. ficou olhando para Quatre T. e Trowa W. com ódio, então ele saiu do quarto correndo, com os olhos rasos d'água, fazendo Heero D. e Wufei Q, correrem atrás dele.
- Heero chorando? – Relena se assustou.
Duo H. corria pelos corredores vendo como sua vista estava embaçada, pelas lágrimas que insistiam em cair por seu rosto. Quando viu o grande jardim do lado de fora, correu até ele jogando-se na grama verde e fofa de barriga para baixo, para que assim escondesse seu rosto, com as mãos.
Os outros pilotos se aproximaram cautelosamente, observando a angustia do americano. Heero D. sentou-se ao seu lado tocando no seu cabelo, estranhando um pouco estar tocando nele mesmo. Ainda não havia se acostumado. Enquanto isso, Wufei Q. os observava de longe. Era da sua natureza não ficar agradando o outro, então sofria a distância.
- Por que? Por que isso teve que acontecer? Eu pensei que ele gostava de mim! – gritou.
- Nem tudo é como desejamos ser.
- O que você sabe disso? – gritou, calando-se depois. Havia falado besteira.
- Eu sei muito sobre isso. Sei como é nunca ter gostado de ninguém e de repente se ver apaixonado! – diz.
- Heero...
Duo H. sentou-se na grama, prestando mais atenção nas palavras de Heero, que se calou imediatamente.
- Continue... Heero.
- Duo eu... – fechou os olhos – Eu... Eu não sei o que dizer, não é fácil para mim.
- Então por que disse?
Heero D. suspirou. Então olhou para o céu, vendo como ele estava claro, sem uma única nuvem. Era azul como seus belos olhos, só que um pouco mais claro. Então se sentiu encorajado a falar.
- É sufocante. Tem um poema que se encaixa perfeitamente no que eu sinto.
- Um poema?
- Sim. Quando eu o li pela primeira vez, não pude deixar de pensar em você. Não sei como falar o que sinto. Então eu vou dizer para você e sinta o que eu sinto por você.
Duo H. fechou os olhos, se preparando para aquelas palavras, que pareciam ser profundas. Então respirou bem fundo soltando todo seu ar, para depois abrir os olhos novamente, encarando assim aquele par de olhos, que o olhavam com tanta atenção e carinho.
- É assim: É fácil não querer saber, ter medo e fugir.
Ser um personagem distante
É fácil beijar quem pouco te mexe
O difícil é tremer
Desejar mais, arder em febre.
Ter medo do que não se conhece
De descontrolar-se, de se perder, de se esquecer!
Mas seguir adiante
Gelar as mãos
Suar o rosto corado de sangue
Ridicularizar-se
Palpitar o coração
Expor-se frágil dama, sendo homem ou mulher, às dolorosas boas penas.
Se dar e às vezes. Se jogar a um desconhecido qualquer...
Duo H. ficou abobado com aquelas palavras. Como Heero conseguia se expressar tão bem e poeticamente? Deu umas duas piscadas tentando se recompor.
- Será que da para entender um pouco do que eu sinto? – indagou.
- Heero... Eu... Eu estou sem palavras.
- Isso é surpreendente.
- Não, não é brincadeira. Eu realmente não sei... Não sei o que pensar.
- Apenas me diga uma coisa.
- Diga?
- Eu tenho chance?
Num dos escritórios daquele grande castelo. Duas pessoas conversavam secretamente.
- Me diga Zechs. O que está acontecendo?
- Eles estão com problemas psicológicos. Eu acho que eles estão achando que um é o outro.
- Como assim?
- Por exemplo: o Heero acha que o Trowa é o Quatre. Mas não é só o Heero, todos os pilotos estão assim.
Zechs ficou olhando para o homem a sua frente com ansiedade, esperando que ele dissesse alguma coisa. Ficou olhando diretamente para aquele par de olhos azul claro, que pareciam analisá-lo.
Quem estava sentado numa grande poltrona de veludo, era ninguém mais, ninguém menos que Treize. Que usava uma roupa todo branca e por cima um sobretudo branco. Ele havia estudado psicologia, para entender melhor os seres humanos, já que ele adorava entender a sua natureza.
- Então eu preciso ter uma conversinha com eles! – disse.
- Por favor, seria muito bom. Pelo menos, tente fazer isso antes da festa.
- Pode deixar. Você poderia chamar um de cada vez aqui?
Duo abriu a boca para responder, mas para a sua surpresa, Wufei Q. se aproximou deles, fazendo-o se calar.
- Responda! – disse, cruzando os braços, fazendo uma cara nada amigável.
- Eu... Eu... – estava com medo – "Maldição... alguém me ajude!" – pensou.
Para o alívio de Duo, Noin apareceu no jardim, chamando-os.
- Noin! Que bom te ver! – Duo H. correu até a garota dando um belo sorriso.
Noin ficou abobada, com Heero vindo na sua direção todo sorridente. Mas ela sabia que eles estavam com problemas mentais, então agiu naturalmente, fazendo Duo H. nem perceber o que havia feito. Aliás, nenhum piloto percebia. Para eles era tão comum.
Após explicar que Treize iria ter uma conversa com todos eles, os pilotos se revoltaram.
- Não vamos! – Duo H. disse.
- Mas Heero... – Noin tentou argumentar, mas Duo interrompeu novamente.
- Nada de "mas", eu não quero, não quero e não quero! – gritou, batendo o pé no chão.
Noin ficou com muito medo de Duo H. pensando que ele estava realmente louco. Então ela acenou para alguns empregados que estavam observando e eles vieram correndo com uma camisa de força.
- Nãoooooooooo! – Duo H. começou a se debater, tentando fugir daqueles homens musculoso. E o mais surpreendente é que ele conseguiu bater em todo mundo – ahhh... Heero, você é muito forte! – disse, olhando para Heero D.
Mais dez homens apareceram tentando segurá-lo, pois Noin deixou bem avisado que eles iriam pegar o "soldado perfeito", por tanto precisariam de muita força. Como Duo H. estava bem cansado e não sabia usar todas as habilidades de Heero, acabou se capturado.
Wufei Q. e Heero D. não resistiram. Foram por vontade própria até o escritório, onde Quatre T. e Trowa W. já estavam sentados no banco de espera, ao lado de Relena, Zechs, Lady Une e Sally.
- Mas o que é isso? – Quatre T. indaga, vendo que Duo H. se debatia.
- O Heero está louco. Não cheguem perto! – Noin avisa.
- Soltem o Duo! – Quatre T. correu até ele.
- "Trowa desesperado atrás do Heero, chamando-o de Duo?" – todos pensaram, se preparando para colocar outra camisa de força em alguém.
Os homens grandes e musculosos correram na direção de Quatre T. a fim de colocar uma camisa de força nele, mas tudo pára quando a porta do escritório se abre, fazendo um vento forte invadir o salão. Todos olham para a porta, vendo uma capa branca balançar com a força do vento.
- Treize? – os pilotos indagaram.
- Como vão?
- Bem! – diz Trowa W.
- BEM O CARAMBA, ME SOLTEM AGORA! – Gritou Duo H.
- Olá, Heero. Acho que você vai ser o primeiro. Por favor, entre! – sorriu, entrando no escritório.
Duo H. foi sendo arrastado até o escritório, quando chegou na porta, ele colocou os dois pés em cada lado, impedindo que os homens o empurrassem para dentro.
- Solta! – um dos homens mandou.
Duo H. cuspiu nele e continuou a se debater, gritando que nem um louco, fazendo todo mundo ficar assustado com aquele "Heero rebelde".
Cinco minutos depois. Duo estava deitado num sofá do escritório, sendo observado por Treize, que estava sentado na frente dele.
- Então Heero... Diga-me, o que está acontecendo?
- Não está acontecendo nada.
- Pelo que me disseram, você ficou muito chateado quando viu Wufei beijando o Trowa.
- Hum... – fechou os olhos.
- Acho que acertei.
- Sabe o que é Treize. Eu vou contar toda a verdade.
- Diga.
- Nós trocamos de corpos, por causa de um amuleto mágico que o Quatre guardava. Agora eu sou o Duo e estou no corpo do Heero. O Quatre está no corpo do Trowa. O Trowa está no corpo do Wufei.O Wufei está no corpo do Quatre. E o Heero está no meu corpo. Entendeu?
Treize anotou um monte de coisa no seu caderninho. Depois olhou para Duo H. com pena, então se aproximou dele tocando em seu rosto, olhando no fundo dos seus olhos.
- Heero, acho que você ficou perturbado. Não me diga que a guerra deixou você assim? Por favor, deixe-me cuidar de você.
- Nãooooo... Não me diga que você também da em cima do Heero.
- Como assim? – ficou confuso.
- A Relena é louca por ele, o Zechs também e mais um empregado dessa casa, pois ele tentou me agarrar quando eu passei perto dele.
- Heero, eu não entendo. Por que você se refere a você em terceira pessoa?
- PORQUE EU NÃO SOU O HEERO!
Treize foi até uma gaveta pegando uma injeção enorme e a apontando para Duo H. que se encolheu no sofá, fazendo um não com a cabeça.
- NÃOOOOOOOOOO! – Gritou desesperado.
- Calma Heero! É só uma espetadinha!
- NÃOOOOOOOOOO SAIA DE PERTO DE MIM SEU FILHO DA PUTA, DESGRAÇADO, MALDITO, AHHHHHHHHHHHH!
Todos do lado de fora ficaram assustados com a gritaria. Quatre T. correu até a porta batendo nela, pedindo para que o deixasse entrar, mas Noin e Lady Une trataram de segurá-lo, antes que ele arrombasse a porta.
Heero D. e Wufei Q. ficaram apreensivos, eles estavam pensando em bater em todo mundo e fugir dali, mas acabariam sendo internados se fizessem uma coisa dessas.
Então a porta do escritório se abre, fazendo todo mundo se levantar e olhar para Duo H. que saia sem a camisa de força. Ele tremia levemente, estava pálido e frio. Ele foi andando até um canto, sentando-se no chão.
- Duo! Você está bem? – Quatre T. se toca no ombro do amigo, que nem o olhou.
- O que fizeram com ele? – Heero D. ficou nervoso.
- É só uma droga. Eu fiz uma terapia, vejam como é eficaz! – Treize sorriu orgulhoso de si mesmo – Como você se chama? – indagou para Duo H.
- Heero Yuy.
- Isso! Quantos anos você tem?
- 18 anos.
- Muito bem. De que colônia você veio?
- L1!
Todos os pilotos ficaram horrorizados, principalmente Heero. Então todos começaram a entrar em pânico, pois se eles entrassem naquela sala, com certeza seriam drogados e depois virariam vegetais.
- Pronto, agora o próximo! – Treize diz.
- Não! Nós já estamos bem, não precisamos disso! – diz Heero D.
- Estou vendo que você está muito comportado Duo, isso não faz o seu tipo – diz Treize, com um sorriso perverso no rosto.
- Escuta aqui, ninguém mais vai entrar nessa sala! – diz Wufei Q.
- Calma Quatre. Estou vendo que você está muito alterado! – diz Treize.
Os pilotos ficaram se olhando por um tempo tentando achar uma escapatória para toda aquela confusão, quando Heero D. da um sorriso de canto e diz:
- Tudo bem, eu sou o próximo e vou provar a você que eu Duo Maxwell não estou louco – disse, fazendo os outros pilotos entenderem sua estratégia.
- Vamos entrar então.
Os dois entraram na sala, e os outros pilotos foram até Heero D. que tremia levemente no chão.
Heero D. sentou-se num grande divã e ficou ali olhando para o teto e balançando os pés como se fosse uma criança, mas na verdade estava apenas imitando Duo. Treize sentou-se numa poltrona com um caderno na mão e começou a escrever algumas coisas.
- Me diga Duo, por que o Heero diz que é você?
- É que o Heero está com um sério problema.
- Qual?
- Ele se apaixonou por mim – disse.
A boca de Treize ficou aberta por um bom tempo, pensando seriamente naquela possibilidade e disse:
- Hum, e o que isso tem a ver com ele achar que é você?
- Eu disse para o Heero que só ficaria com ele se ele dissesse que era eu.
- E por que isso?
- Porque eu queria que ele desistisse, mas ele disse que ia fazer isso nem que precisasse passar por cima de tudo que acreditasse! É o Heero sabe, soldado perfeito querendo tudo perfeito! – disse, abrindo um sorriso bobo.
- Entendo, mas por que você não fica com Heero?
- Olha Treize, eu não gosto do Heero, eu gosto do Quatre!
- Do Quatre? E me diga mais uma coisa, por que o Heero inventou que vocês trocaram de corpos?
- "Duo seu idiota, não deveria ter contado, agora eu sei por que o Treize drogou você" – pensou – Ele quer arranjar uma desculpa para estar se passando por mim.
- Então por que falou que todos trocaram de corpos?
- Porque o Heero não deve ter nada na cabeça... Ele fica tanto tempo naquela maldito laptop e eu acho que aquela máquina está dominando ele. Quer saber Treize? Eu estou cansado e com fome! – disse, sorrindo logo em seguida, vitorioso por ter imitado Duo direitinho.
- Tudo bem Duo, acho que eu entendi. Mas me diga uma coisa, por que o Heero estava beijando o Trowa?
- Porque... Porque... Eu não sei... – suspirou – acho que ele está confuso.
- Realmente, acho que o Heero está com problemas. Então acho melhor que ela passe num médico.
- Vamos levá-lo... Acho melhor irmos hoje mesmo.
- Verdade.
Os dois se levantaram e foram andando até a porta, conversando tranqüilamente. Quando saíram todos ficaram prestando atenção em Treize, esperando que ele desse seu julgamento, mas Treize apenas sorriu e olhou para Duo H.
- Acho que só o Heero está com um sério problema, então vamos levá-lo ao hospital e pronto! – disse, fazendo os pilotos suspirarem aliviados.
- Pode deixar que nós o levamos! – diz Trowa W.
- Eu vou junto! – Relena diz.
- Não, acho melhor só nós irmos. O Heero está perturbado demais – diz Heero D.
A garota abaixou a cabeça chateada, por não poder acompanhar o seu querido Heero ao médico. Mas acabou entendo, que seria melhor Heero ficar com seus amigos e quando estivesse melhor quem sabe ele não a aceitaria como sua namorada?
Os pilotos pegaram Duo H. no colo e começaram a levar para fora do castelo. Não foi difícil manter as aparências durante os 30 minutos que levaram para pegar suas coisas e irem embora.
Dentro do jato estavam Sally e Zechs que os levariam de volta para casa. Eles entraram no jato, arrumaram as coisas e partiram rapidamente.
- Pobre Heero! – Zechs estava abaixado na frente da poltrona onde Duo H. estava sentado – Ele ficou louco de vez.
- Mas ele vai se recuperar – diz Heero D.
- Heero, você está bem? – indaga o loiro.
- Sim! – disse com uma voz trêmula.
- Não está sentindo nada? Quer alguma coisa?
- Cho...
- Cho? – não entendeu.
- Cho...
- O que é "cho"?
- Cho...
- Heero diga o que é isso.
- Cho... Colate!
O loiro estranhou ver Heero pedindo uma coisa dessas, mas não hesitou e foi até uma cozinha que existia no fundo do jato. Iria procurar um chocolate para o soldado perfeito custe o que custasse, pois queria ver aquele rosto tão abatido feliz. Nunca em sua vida iria imaginar que Heero pudesse estar fraco e debilitado daquele jeito. Era um sonho impossível imaginá-lo sensível e precisando da ajuda dos outros, logo ele que era a pessoa mais forte que ele conhecia.
Um tempo se passou e Zechs voltou com um copo de leite com chocolate, pois não existia nenhuma barra de chocolate naquela cozinha. Também se achasse iria achar muito estranho e seria muita sorte também. Foi até Duo H. lhe entregando o copo com chocolate que foi muito bem recebido e logo começou a sorver aquele leite com um sorriso feliz no rosto.
Todos os pilotos estavam com a boca fechada, nenhum deles iria se atrever a falar nada que os comprometesse, pois mesmo que conhecem um ao outro, é claro que não seriam perfeitos, pois não é possível imitar uma pessoa com tanta perfeição e Zechs e Noin estavam de olhos bem abertos, procurando alguma brecha.
O jato foi se aproximando da cidade onde moravam, não demorou muito até que ele aterrissasse numa pista especial. Quando desceram, os pilotos pegaram suas malas e carregaram Duo H. para fora com a ajuda de Zechs, que não queria desgrudar do japonês.
- Pode deixar com a agente agora, Zechs! – diz Heero D., dando um tapa de leve em suas costas.
- Não querem ajuda?
- Acho melhor o Heero ficar conosco, já que somos a família dele! – disse Quatre T., fazendo Heero D. encará-lo surpreso com que dissera.
- Tem razão, desculpe-me – disse – acho melhor voltarmos, Noin!
- Também acho, se cuidem – disse ela.
Os pilotos acenaram para eles, enquanto entravam no jato. Quando eles partiram, todos suspiraram aliviados.
- Ahhh! E agora? – indaga Quatre T.
- Vamos para casa e descobrir se esse maldito amuleto está pronto – diz Heero D.
Todos estavam relaxados no sofá da sala, ouvindo Quatre T. tocar violino, para que o estresse fosse embora o quanto antes.
- Como está Duo? – indaga Wufei Q.
- Eu... Eu... Eu sou o Heero! – disse bravo.
- Ai, ai, ai... Como vamos consertar isso? – indaga Quatre T., parando de tocar.
Wufei Q. se levanta do sofá num pulo, indo até a porta, onde tinha um casaco branco que chegava até seus joelhos, ele o colocou e olhou para os pilotos que o encaravam curiosos. Então ele diz:
- Vou ver como está o amuleto. Acho que 23:00 horas eu já estou em casa, não precisam me esperar.
- Claro que vamos lhe esperar, acha que conseguiremos dormir sabendo que você vai trazer notícias importantes?
- Faça como quiser Quatre! – diz, abrindo a porta e saindo.
Todos ficaram em silêncio, até que Duo H. sorriu e começou a balançar a sua cabeça. Eles ficaram desesperados. Afinal, que tipo de médico era Treize? Tinham que arrancar aquele diploma dele.
- Duo, o Treize mentiu para você... – diz Quatre T.
- Não, eu sou o Heero! Piloto do gundam 01! – gritou.
- Por Nataku! – Wufei Q. estava nervoso.
Continua
Eu peço desculpas, acho que nem tem perdão! Esse capítulo está há muito tempo no meu computador, mas eu não queria publicar, mas se eu não o publicasse eu nunca mais iria terminar a história. (oito páginas... Muito pouco!).
Espero que estejam gostando. E eu já vou começar a desenrolar tudo, ok?
Muito obrigada por todos os comentários, e gostaria que comentassem mesmo assim, pois quero saber como está ficando.
O poema que Heero fala é: "Medo de Amar - Carla Gritti". Todos os direitos reservados.
Bom, é isso.
Ah! E obrigada por lerem!
10/06/2005
Por Leona-EBM