Epílogo

O Beco Diagonal fervilhava com a multidão. Ele conduzia Julien pela rua com uma mão enluvada no ombro do garoto, impedindo-o de ser arrastado pela multidão. O outono inglês daquele ano estava excepcionalmente frio.

Julien olhava fascinado para as vitrines. O garoto nunca fora ao Beco Diagonal antes. E agora estava lá, comprando seus materiais para seu primeiro ano na Escola de Magia e Bruxaria Hogwarts.

Ele suspirou enquanto o irmão experimentava outra varinha. Tentava adivinhar qual seria o próximo estrago que o garoto faria. No entanto, uma chuva de faíscas irrompeu da ponta da varinha.

Ao saírem da loja Olivaras, era a vez da loja de Madame Malkin. Olhou para a rua enquanto o garoto experimentava vestes e mais vestes. Não gostava de estar entre a multidão. Sentia-se sufocado. Mas gostava de observá-la. As formas e cores eram interessantes. Algumas vezes se perguntava qual era a história de alguém que se destacasse em meio à massa de pessoas.

Fitou o pergaminho à sua frente. Ainda havia muito a ser comprado. Tudo o que queria era voltar para sua casa. Mas ao pensar na pilha de relatórios a ser lida, ele decidiu protelar a volta o mais que conseguisse. No entanto, outra coisa o impelia a voltar o mais depressa possível: as pessoas que haviam ficado lá.

"Hei! Pensando em quê?"

"No prejuízo que você está me dando."

"Muito engraçado. Terminei. Agora só falta pagar."

"Não disse?"

Às suas costas, ele ouviu a risada de Julien. Ele se sentiu contagiado pela alegria do garoto. Baixou a cabeça para contar os galeões, sorrindo levemente. O garoto tinha uma alegria contagiante. Como a da mãe.

O trem vermelho apitava insistentemente. Ele sorriu ao ver Cath, em seu colo, tampando os ouvidos. Theo apenas fazia uma careta para o estardalhaço que se fazia ouvir na estação. Angel era parte desse estardalhaço. Ela passava milhares de instruções para Julien, que o olhava, implorando para que ele fizesse com que a mãe o deixasse em paz.

"Angel! Deixe-o ir! O trem já está saindo!" Ele decidiu interceder pelo irmão.

A esposa voltou-se para ele. Aproveitando a oportunidade. Julien esgueirou-se rapidamente para o interior do trem. O trem começou a movimentar-se. Ouvindo o protesto dos eixos dos vagões, ela virou-se rapidamente para o trem apenas para ver o aceno que Julien lhes dava.

Cath e Theo acenavam para o garoto. Finalmente o trem sumiu de vista. Ela virou-se, ligeiramente irritada, para ele.

"Você podia ao menos ter me deixado terminar!"

"Não, não podia. Qualquer coisa você manda uma coruja para ele ou ele te manda uma. Não se preocupe. Ele é um grifinório. Eu sei disso, você sabe disso. E você sabe como os grifinórios são apegados às regras."

"Mas e se ele for para a Sonserina?"

"Ele não irá para a Sonserina."

"Quem garante?"

"Eu. Está bem assim? Podemos ir para casa agora?"

"Podemos." ela suspirou.

Com Cath no braço esquerdo, ele passou o braço direito pelos ombros dela enquanto rumavam para o ponto de chaves de portal.

Dali a alguns anos, seria a vez de Theo. Theo seria da Sonserina. E ele tinha fortes suspeitas de que Cath também.

Mas por agora, ele tinha que se preocupar com a pilha de relatórios que o esperava em seu escritório.

N/A

terminei!

Soi: bem, eu decidi fazer um epílogo...espero q goste. Jinhus

Dark Bride: taí o último cap. QAC eh a minha otra fic, Quando os Anjos Caem, eh a mm história, mas do POV da Gina. Jinhus

Ana Bya Potter: tah, me convenceu, na próxima D/G que eu escrever vai ser Draco. E sim, Julien é um grifinório...Jinhus

miaka: q bom q deu pra me redimir! Jinhus

Nacilme: q bom q vc gostou! Jinhus

Lele: q bom q gostou! Infelizmente, a fic fica por aki, mas tem outras quatro, dah uma olhadinha no meu profile e vê se tem alguma q t agrade! Jinhus

Bem, essa fic está encerrada. Naum tem planos de continuação, mas quem sabe...?

Jinhus

G.W.M.