Engraçado... tem muita gente desesperada com a falta de Draco... aposto que ele adoraria saber dessa preocupação... mas não posso adiantar o que acontece... só que a fic é longa... muuuito longa, mas a primeira parte está praticamente no fim... logo estaremos na segunda. Me perdoem pelo acidente, mas lembrem-se são vampiros e ficarão bonitinhos de novo certo? Mas nunca se esqueçam, sendo vampiro ou não USE CAPACETE! Curto... mas é só para eu desenferrujar.


Por isso Draco não queria sair... havia uma tensa guerra nas ruas... como sempre...

Eu fui mantido na abençoada ignorância...

Creio que Draco desejava me manter num mundo sem preocupações...

Ou...

Só me considerava incapaz de lidar com isso, exatamente como Dumbledore...

A ignorância nem sempre é uma benção.

Bem, sua mente não era capaz de se ater nisso, apenas que a dor explodia de cada terminação nervosa.

Não usava capacete... e parte de sua pele branca ficara no asfalto.

-Bosta.- murmurou pensando se havia algum osso não quebrado.

Sim... porque não era capaz de se mover.

-Harry seu cretino...- a voz de Draco chegou até ele.- Quando eu mando virar... você...- ele gemeu.-VIRA!

Foi virado de barriga para cima com um chute.

Imaginava que sua cara estava tão feia quanto à de Draco...

E não era agradável vê-lo.

Draco não tinha mais nariz, e metade de sua cara era um amontoado de carne sangrento.

-Você está horrível.- Draco disse.-Parece que quebrou-se todo.

Quando Draco disse isso encolheu os ombros de onde veio um feio estalar de osso indo para o lugar.

-Eu me quebrei todo de verdade imbecil.- Harry grunhiu.

-Eu lado-aparato você... acho que é mais seguro...

-Porque não aparatamos antes?

-Porque não se pode aparatar na praia mexicana sem os aurores mexicanos aparecerem no seu destino de chegada lembra?Está ficando retardado?

-Ah... é... os turistas.

Draco o olhou meticulosamente e riu... o som das costelas indo para seus lugares, não foi bonito.

-Bateu a cabeça... sabia que seus miolos estão aparecendo?- Draco sorriu, se pondo de pé inspirando o ar, mais som de costelas voltando para o lugar...

-Bosta... podemos ir embora?- Rosnou quando escutou as motos dos outros se aproximando.

-Certo mon´amour... vamos embora…- Draco se abaixou e segurou seu braço com força.- Só tenta se concentrar comigo, a última coisa que queremos é nos estruncharmos agora.

Draco aparatou no meio da sala e o depositou no sofá.Se pudesse ver veria exatamente o que deixou Draco tenso, tentou virar o rosto, mas não precisou, escutou uma voz de perfurar os tímpanos.

-POR TUDO QUE É MAIS MALDITO NOS INFERNOS... O QUE VOCÊ FEZ COM O FOFO?

-Nati.- murmurou.

-Que diabos faz aqui Antonius?-Draco disse sério.

-Minha vez de pedir um favor.-respondeu o outro.

-Oh não vá dizer que está com problemas...- Draco disse cínicamente.- Eu não tinha reparado na orda de carniçais...

-Imaginei que tamanho estrago nao seria umacidente simples.

-Imagine.- Harry respirou fundo.- Apenas caímos de moto.

Antonius se levantou, de pé entrou no campo de visão de Harry, de pé envolveu osdois em sua aura.

-Eu conheço o segredo dos dois... vim pedir um favor por enquanto, mas estão em meu território.- Ele lhe olhava com instensidade.- Não é uma mera invasão de carniçais... Malfoy.

-O que quer Antonius.- disse Draco friamente.

-Por enquanto ficar em sua casa.- disse.-Se quiser, posso curá-los.

-Não obrigado, se me der licensa.- Draco puxou Harry novamente para si e se foi com ele.

-Está com sono?- Harry perguntou calmamente.

-Não, acho que bebi demais.- disse Alissom com os olhos pequenos.

-Podemos parar.

-Não! Claro que não! O que Antonius queria dizer com segredo?

-Você quer mesmo saber? Posso contar a você, Alissom? Melhor ficar acordado.

-Estou acordado.

-Melhor que esteja garoto... melhor que esteja.

Alissom se endireitou e o olhou de modo firme.

-Eu disse que vampiros ignoram o mundo mágico, como a maioria dos bruxos ignora o mundo trouxa... mas nem todos... acima de tudo, assim como alguns bruxos ainda sustentam preconceitos quanto a nascidos trouxas, muitos não gostam... bruxos que sejam vampiros...

Na verdade de qualquer lado, trouxas caçadores, bruxos e vampiros... ninguém vê com bons olhos um bruxo-vampiro. Afinal...

-Você manterá sua varinha sempre com você, mas não a use.- Draco disse sentado na cama, a face restabelecida.

-Diabos... vamos embora Draco...

-Não!-O outro o encarou.-Seria pior... nos jogariam a culpa.

-O que garante que não seremos culpados no final?

-Nada... mas não é motivo para fugir com o rabo entre as pernas.

-Quem diria não é?- Harry se pôs de pé olhando sua igura recém curada pelo outro, se virou olhando o homem sobre a cama.- Draco Malfoy anda temerário.

-Eu só não sou covarde, não sou tolo.- Draco respondeu.-Que ar de infelicidade o loiro perguntou quando o moreno olhou sua varinha e suspirou.

-Pensei que adoraria revê-la.

Harry inclinou o rosto.

-Achei que poderiámos duelar quando a tivessede volta, isso não seria prudente agora, seria?

-Quem diaria não é?- Draco jogou-se na cama sorrindo maldosamente.-Harry Potter anda pensando...

-É... estou pensando...- Harry se olhou no espelho e olhou o outro através dele.- Cuidado.

-É cuidado...- disse o vampiro se levantando.-Cuidado com o que espreita pela noite... criança.- disse olhando para o rapaz que adormecera.

O vampiro ergueu os olhos para o vulto na porta.

-Pode deitá-lo na minha cama... eu sabia que ele iria adormecer...- e se virou para a janela.- Estou com fome...- abriu a janela.

O corvo ganhou o céu.

E o tempo, começou a correr.


Ahá! Viradinha na história... quem é o vulto? O que Harry foi fazer, como Alissom conseguiu cair no sono? EM BREVE (mesmo!)