Cap 07 - O segredo de Miro

No carro

Os cavaleiros estavam numa estrada estreita com muitas árvores dos lados.

Shura – Noooossaa!!! Como a estrada ta escura! E ta cheia de curvas e mais curvas. Como é que eu vou saber se eu viro a esquerda ou a direita?

Miro – Para isso servem os faróis do carro e as placas de trânsito.

Shura – Ah, os faróis... mas as placas estão erradas... olhe aquela ali! A seta indica pra cima... como se o carro fosse voar pro céu...

Camus – Como você é burro! Isso quer dizer que você deve seguir reto.

Shura – Aaaaahhhh!!!

Mu – Pare o carro!

Shura – Pra quê?

Mu – Pare o carro, Shura!

Miro – Você ta doido? O que foi?

Mu – Preciso ir ao banheiro. É urgente.

Mu apertava as pernas e fazia cara de desespero.

Shaka – Ah! Eu sabia... você tomou água demais. Mas espere até chegar no Park aquático.

Shura – É... espera. Ta chegando. Eu acho...

Mu – Num dá! Eu estava agüentando, mas agora num da mais. Se num parar o carro agora eu vou fazer na calça.

Aldebaran – Ih! Para o carro, Shura! Se ele fizer pode escorrer no meu pé também, já que estou do lado dele.

Mascara da morte – Coloquem o Mu no porta malas. Se ele sujar, que suje lá.

Mu – Nãaaooo. Eu num aquento mais...

Afrodite – Ai meu Zeus! Ele ta ficando roxo. Faz uma coisa então... abaixa a calça e faz pela janela.

Mu – PARA O CARRO!!!

Shura – Ah... num vou parar não...

Miro – Se ele parar agora, pode vim algum carro, ou caminhão e bater na gente. Estamos em alta velocidade numa estrada escura.

Camus – Não suje o estofado.

Mu já estava roxo, vesgo, e num agüentava mais apertar as pernas.

Mu – Uuugh... droga...

Aldebaran – Ah não! Você está me molhando, Mu! Vira pro outro lado.

Camus – VOCÊ ESTÁ SUJANDO O ESTOFADO!

Mascara da morte – Me ajudem a coloca-lo no porta malas.

Mu – Vou molhar quem pôr a mão em mim.

Os cavaleiros se encolhem no lado oposto a Mu que parecia agora estar se divertindo.

Afrodite – Agora já chega. Você já encharcou nossos pés, o estofado, sua calça... FECHA LOGO ESSA TORNEIRA.

Mu – Num da não. Agora vai até acabar. Descontem a raiva de vocês no Shura que num quis parar o carro.

Miro – Mas num dava mesmo pra parar. Estamos numa estrada em alta velocidade...

Shura - Ainda bem que estou dirigindo. Senão estaria cheio de xixi lá atrás

Shaka – Agora você ta fazendo de gracinha. Pare com isso, que agora já da pra você segurar o resto.

Mu – Hehehehehehe...

Mascara da morte – Pára infeliz! Num vejo mais sentindo em você querer nos molhar mais ainda.

Camus – Que cheiro...

Mu – Esperem mais um pouco. Já está acabando. Hahahaha...

Camus – Quantos litros de água você tomou?

Shaka – Só na hora que estávamos na praça de alimentação ele tomou 2. Disse que água mata a fome, e era a única coisa grátis no shopping.

Aldebaran – Olhe o que você fez comigo e com o carro. Devia ter feito pela janela como disse o Afrodite.

Mu – Bom... agora já foi, né? Que alívio...

Camus – Você destruiu o carro. Vai ter que trocar os bancos, o carpete... e ainda assim duvido que o cheiro vá sair.

Mu - ... O carro num é meu mesmo...

Afrodite – E estragou as nossas roupas! Meu sapato... vai direto pra lixeira.

Mascara da morte – E vai calçar o que? Que eu saiba você só tem esse sapatinho aí.

Afrodite - ... vou usar o sapato da armadura.

Miro – Falta muito pra chegar?

Shura – Ah não. Ta pertinho. É só virar aquela esquina ali e praticamente já chegou.

50 minutos depois...

Shura – É sério! Ta pertinho.

Camus – Ta insuportável ficar aqui atrás perto desse mijão.

Mascara da morte – E ainda dizem que eu sou o fedido.

Camus – E é! Você fede mais que o xixi do Mu, porém junta você com o Mu e aí ninguém agüenta.

Mu – Alguém tem uma calça pra me emprestar? Se eu continuar molhado vou ficar doente.

Shaka – Coisa patética... o cara fica doente porque se molhou com a própria urina...

Aioria – Ficaremos então todos doentes. Você não apenas se molhou como molhou o carro e a todos nós.

Miro – Hehehehe... eu não. Foi bom estar aqui na frente. Quantas horas?

Shura – 04: 08 da madrugada.

Camus – Pelo jeito, vai ser o tempo de chegar no Park aquático e voltar pro santuário.

Shura – To falando que ta perto! Ai meu Zeus! Onde eu tô?

Aioria – Eu num sabia que você sabia dirigir. Quando aprendeu?

Shura – Desde que abriu aquele park de diversões perto do santuário. Sempre fui muito bom no carrinho bate-bate. E a única diferença daquele carro pra esse, é que num devo bater.

Camus – Isso explica porque você só sabe pisar no acelerador e rodar o volante.

Miro – Achei esse mapa da cidade... vou ver se consigo ver a quantos quilômetros ta o Park aquático.

Shura toma o mapa de Miro imediatamente, e seguindo-o vai pro caminho certo. O cavaleiro de capricórnio para o carro perto do park, mas não na entrada. Os cavaleiros saem da limosine.

Shura – Chegamos!

Mascara da morte – Não diga! Esse park é tão grande que faz 3 quilômetros que eu avistei a avó do Aldebaran esguichando água lá em cima.

Aioria – Tem vaca aqui?

Aldebaran soca Aioria.

Aldebaran – O que te faz pensar que minha avó está aqui?

Mascara da morte aponta pro alto. Os cavaleiros observam uma estátua de uma enorme baleia esguichando água. Aldebaran da um tapão na nuca de Mascara da morte que cai com tudo no chão.

Aldebaran – Porque chama minha avó de baleia?

Mu – Hihihihihihi...

Camus – Talvez pelo aspecto amplo...

Aldebaran – Ta me chamando de gordo? Se ainda num percebeu, isso aqui tudo é músculo, ta?

Mascara da morte – Já conhecemos sua família. Vimos a mãe e a irmã no cinema. Agora encontramos a avó. Cadê seu pai?

Aldebaran prende Mascara da morte no bueiro depois de surra-lo.

Shura – Como eu havia dito, precisamos arrumar um jeito de entrar sem sermos vistos. Vamos pra parte mais escura... sem iluminação. E tentamos pular o muro.

Depois de sondarem as redondezas do park, acharam um lugarzinho escuro e sem movimentação, cercado por árvores e resolveram tentar pular o muro.

Shura – Eu vou primeiro. Depois que eu chegar do outro lado, poderei vigiar melhor e assim será mais fácil.

Afrodite – Vai rápido. Por que você só fica aí pulando? Vai ter que escalar o muro.

Aioria – Vamos encarar a realidade. Com um único pulo a gente cai lá dentro. Então porque fica aí se estrepando todo pra subir?

Shura – Porque esse park é muito bem vigiado e o menor barulhinho eles nos descobrem. Agora imagina só o estrondo que vai ser, por exemplo, se o Aldebaran resolve pular.

Aldebaran – O que tem eu?

Camus – Nada não...

Shura – O problema... é que esse muro é muito alto e difícil de escalar...

Mu – Será melhor se você subir nas árvores e depois passar la pra dentro.

Shura – Ah... é mesmo!

Shura sobe na arvore, passa pra outra, se pendura no muro, equilibra no alto, se prepara pra descer no park e cai de costas em cima dos cavaleiros.

Camus – Mas é muito burro mesmo... tava quase do outro lado e cai aqui... tsc tsc...

Shura – Então vai você primeiro. Mas num é pra fazer barulho, porque se fosse assim eu já estava do outro lado.

Camus – Eu vou primeiro. Sai da frente incompetente!

Shura – Metido...

Camus sobe na arvore, passa pra outra, se joga no muro e cai em cima dos cavaleiros.

Mascara da morte – Tomou essa metido?

Shura – Ta vendo? Disse que era fácil. Pelo menos eu fui mais longe que você.

Camus está com vergonha e diz palavras indecifráveis enquanto Aioria decide tentar.

Aioria sobe na árvore, passa pra outra, se pendura no muro, continua pendurado no muro, e ainda pendurado no muro começa a espernear porque num consegue subir e num alcança mais a árvore. Ele cai.

Aioria – Bem... é difícil...

Mascara da morte – Deixa o Aldebaran tentar então, porque ele é o mais alto e deve ser mais fácil pra ele... Que frescura... se a gente agisse normalmente, já estaríamos nadando...

Shaka – Milagrosamente Mascara da morte usou o cérebro. Palmas pra ele gente! Ele merece. A gente sobe no Aldebaran e depois ele sobe sozinho. É o único que consegue!

Aldebaran – Num gostei disso não...

Shura – Deixa a gente fazer isso e eu arrumo alguma coisa pra você comer.

Aldebaran – Podem subir.

Shura sobe no ombro de Aldebaran, sobe na arvore, se pendura no muro, senta nele, vira do outro lado, se pendura de novo, tenta descer, mas como o muro é muito alto, ele cai.

Miro – Pelo menos agora ele ta no Park. E nem fez tanto barulho assim.

Shura – É porque eu... ops... ta vindo alguém... ai meu Zeus! O que eu faço?

Mu – Corre! Se esconda aí no club que a gente vai sumir daqui e tentar mais tarde.

Shura começa a correr desesperado e se joga na piscina. Os cavaleiros correm e se escondem atrás do carro.

Guarda – Juro que escutei algum barulho aqui...

Outro guarda – Eu também, mas... deve ser algum gato que pulou da árvore. Vamos voltar.

Os guardas vão embora e os cavaleiros voltam.

Aioria – Agora é minha vez.

Shaka – Tente não fazer barulho.

Aioria sobe no Aldebaran, sobe na árvore, se pendura no muro, passa pro outro lado, se pendura de novo, tenta descer, continua tentando pendurado esperneando e cai rolando.

Miro – Tonto... tinha que rolar?

Aioria – Ai ai ai ai ai... mas pelo menos num fiz barulho. O segredo... ai minha cabeça... é rolar na hora de cair...

Mu – Bem... num tenho certeza se vou rolar, mas agora é minha vez.

Mu sobe no Aldebaran, que o derruba.

Aldebaran – Eu me recuso.

Mu – Por que?

Aldebaran – Cara, você ta fedendo. E vem esfregar essa calça cheia de mijo na minha cara.

Mu – Ãn? Ela já secou.

Aldebaran – Mas o fedor num saiu. E secou nada. Ela ainda ta encharcada.

Afrodite – Mas nós estamos todos molhados! Ele fez a gentileza de compartilhar isso com a gente.

Camus – Isso mesmo. Vamos ficar aqui e discutir a calça molhada do Mu enquanto o Aioria e o Shura se divertem.

Os cavaleiros olham em direção ao tobogã e vêem Shura e Aioria brincando felizes na piscina.

Aldebaran – Certo. Eu agüento.

Mu sobe no Aldebaran...

Aldebaran – Tira a bunda da minha cara.

Mu senta na cabeça dele.

Mu – Que visão ampla aqui em cima...

Aldebaran – Vou te derrubar.

Mu sobe na árvore, se pendura no muro, passa pro outro lado, e com muito esforço cai de lado, fazendo um pouco de barulho. Depois, ao ver os guardas, ele sai correndo pra piscina enquanto os cavaleiros se escondem novamente atrás do carro. Quando os guardas vão embora, eles continuam a pular o muro como estavam fazendo, e adotando o método de Aioria pra num fazer barulho.

Algum tempo depois...

Aldebaran – Finalmente estamos todos dentro. Vamos achar aqueles três...

Eles chegam perto da piscina que estavam os 3 cavaleiros.

Miro – E onde a gente consegue roupas de banho?

Aioria – Bem... você tem que esperar o cara sair e ir la pegar sem que ele veja. O Shura conseguiu duas de uma vez, mas a do Mu, a gente teve que distrair ele pra pegar.

Shaka – Terei que me desculpar muito com Buda por causa disso...

Camus – Bom... o Shaka pode distrair o homem... e o Aldebaran tampa a visão dele, enquanto eu, Miro e Afrodite entramos e pegamos as roupas de banho.

Mascara da morte – E eu???

Camus – Você... toma um banho enquanto isso pra num poluir a água quando entrar na piscina.

Mascara da morte – Cretino... da até impressão que eu tomo banho...

E assim fazem. Shaka tira o homem de dentro da sala que aluga as roupas de banho pra lhe mostrar alguma coisa no mato, Aldebaran tampa a sua visão pro lado da sala, Camus, Miro e Afrodite saem com todas as roupas de banho que iam precisar. Depois disso, eles vão no vestiário, colocam as sungas e vão nadar. Algum tempo depois...

Aldebaran – Shura... cadê a comida que você me prometeu?

Shura – Eu...ah... er... vamos procurar.

Mu – Procurar? Nos vamos caçar?

Miro – Ou teremos que distrair as pessoas e pegar a comida delas também?

Mascara da morte – Interessante... vocês tem outra maneira de ver um roubo... realmente... a gente num tem culpa se as pessoas são lerdas e se distraem com qualquer besteira que o Shaka inventa...

Aioria – Vamos dar um passeio pelo park!

Os cavaleiros saem da piscina.

Camus – Você num vem Afrodite?

Afrodite – Meu Zeus! Ai ai ai..... Eu num acredito que molhei o meu cabelo nessa água... nessa água... que até o Mascara da morte nadou...

Camus – VOCÊ VAI VIM OU NÃO?

Afrodite – Ãn? Ah... vou... claro!

Afrodite sai da piscina e começa a seguir os amigos.

Nas redondezas do santuário

Saori – Ai Tatsumi... será que esse tal de Tony..... vai encontrar a gente? Se ele encontrar estaremos ferrados, a não ser que pulemos no barranco.

Tatsumi – Não se preocupe senhorita. Eu a protegerei. Mas me prometa que não vai pular no barranco por nada. É uma queda fatal.

Saori – Claro que num vou pular! Mas você espera me proteger com esse pedacinho de graveto? O que vai fazer? Vai dar pra ele palitar os dentes enquanto a gente corre?

Tatsumi – Que brilhante idéia, senhorita! Que dom você tem! Você já pensou em ser amazona e proteger a si mesma? Claro que como você é podre de rica, vai continuar no bem bom, mas daí ao menos você vai saber se defender e...

Saori – Ah! Cale a boca! Arranje alguma coisa pra bater no Matador, caso ele apareça.

Mas por mais que procurasse, Tatsumi não encontrou nem uma tora de madeira, ou um galho mais grosso pra se defender. Obviamente haviam muitos por ali, mas Tatsumi não enxerga bem no escuro, e o óculos que tinha ficou no carro.

Mestre – Hehehehehe... É isso aí Atena... fique onde está, porque eu estou cheganduuuuu...

No park

Shaka – Ta chato aqui, né?

Aioria – Pra você tudo é chato.

Mascara da morte – É mesmo... Êta cara que reclama! A única coisa que ele acha interessante é rezar, rezar, rezar...

Shaka - ...num é verdade...

Mascara da morte – Ah! Cala a boca!

Shaka – Obviamente, se eu calar alguma coisa, tem que ser a boca, porque eu num poderia calar minhas orelhas...

Mu – Hahahahahahhahaha...

Aioria – Ih! Olha só a resposta do cara... ridículo...

Shaka - ...

Mu – Huahuahuahuahuahuahua...

Mascara da morte – Ah! Finalmente encontrei!

Miro – O que?

Mascara da morte – O papai do Aldebaran!

Aldebaran – Meu pai?

Mascara da morte aponta pra um enorme porco no chiqueiro.

Cavaleiros – HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA...

Aldebaran – Você vai ver Mascara da morte. Você vai ver...

Aioria – Agora que conhecemos sua família, que tal irmos comer alguma coisa?

Camus – Poderíamos comer o porco.

Afrodite – O pai do Aldebaran?

Aldebaran – NUM É MEU PAI!!

Aldebaran estava roxo de raiva.

Afrodite – Aaahhh... Não é? Desculpe então... é que vocês são tão parecidos...

Aioria – Sabe... acho que esse aí num é pai dele.... deve ser o tio, porque o pai é aquele ali.

Mascara da morte – Hahahahahaha... eu num tinha visto esse boi.

Aldebaran – Aioria e mascara da morte... vocês vão se ver comigo...

Camus – Num to achando graça nenhuma... que coisa mais besta isso que estão fazendo...

Shaka – Realmente.... num vejo problema nenhum os familiares do Aldebaran estarem aqui também, né? Vocês concordam?

Aldebaran – Até você Shaka?

Shaka – Ein? Ahhhh!! Perdão! Num era minha intenção...

Miro – Hehehe... vamos... continuar então?

Mascara da morte – Hahahahaha... continuar o que? A zuar com o Aldebaran?

Mu – Não. A passear.

Shaka – É bem bonito aqui, né?

Miro – Ah sim! Tem bastante árvores... mato... mais mato... e mais mato do lado de lá...

Camus – Também tem os animais... nenhuma referência à você Aldebaran... estou me referindo às formiguinhas... às minhocas... certo? Aldebaran?

Shura – Onde ele foi?

Miro – Ih! Olhe ele lá! Está na piscina afogando o Aioria e o Mascara da morte!

Mu – Nossa!

Varias pessoas pararam assustadas para ver a cena. Aldebaran estava no meio, segurando a cabeça de Aioria de um lado e de Mascara da morte do outro. E afundava a cabeça dos dois na água enquanto eles se debatiam.

Miro – Isso mesmo Aldebaran! Afoga o Aioria! Assim ele vai levar o meu segredo pro túmulo.

Camus – Segredo? Que segredo?

Miro – Aaahh... nada não... num é importante...

Aldebaran continua a afogar Mascara da morte, mas levanta Aioria, ainda o segurando pelos cabelos.

Aldebaran – O que você sabe do Miro? Fale o segredo dele e eu te deixo viver.

Aioria – Arf arf arf arf arf... eu... arf arf... me... arf arf... solta... arf arf...

Aldebaran – Resposta errada.

Aldebaran enfia a cabeça de Aioria novamente na água e levanta Mascara da morte.

Aldebaran – Você sabe de algum segredo do Miro?

Mascara da morte – Arf arf arf arf arf arf... vaca... arf arf arf...

Aldebaran enfia a cabeça de Mascara da morte na água e levanta Aioria.

Aldebaran – Vai me responder?

Miro – Não fale Aioria! Você jurou que não diria.

Aioria – Arf arf arf arf arf... vou... arf arf... contar...

Shura – Beleza! Estamos todos escutando.

Camus mergulha na piscina pra chegar mais perto e escutar melhor. A gritaria era tanta, que a atenção de todos no Park estava voltada para eles.

Miro – NÃO DIGA NADA! VOCÊ ME PROMETEU!

Aioria – É a Shina... arf arf arf...

Camus – Aaahh!! Sei! É sobre aquilo de ir da casa dela no shopping... conta aí!

Shaka – Melhor levantar o Mascara da morte. Ele parou de se debater, acho que morreu.

Aldebaran levanta Mascara da morte.

Mascara da morte – Arf arf arf arf arf oxigênio... arf arf arf arf...

Aldebaran – Existe oxigênio na água.

Aldebaran afunda a cabeça de Mascara da morte novamente.

Aldebaran – Fale logo!

Aioria – Ai ai... arf arf arf... é a Shina... arf arf...

Camus – O que tem a Shina? Ela é namorada do Miro?

Aioria – Num sei... arf arf arf arf... eu num... arf arf... sei de nada...

Miro – É isso aí Aioria! Agüenta!

Aldebaran enfia a cabeça de Aioria novamente na água e espera uns minutos, depois levanta de novo.

Aldebaran – Vai dizer?

Aioria – Arf arf arf arf arf arf ... Miro... arf arf... vou... arf arf arf ... contar... arf

Shaka – O Mascara da morte... Ah! quem se importa?!

Miro – NÃO CONTE! PARE COM ISSO ALDEBARAN!

Aldebaran – Continue Aioria.

Aioria – A Shina... é... arf arf arf é... arf arf arf... a... arf arf...

Cavaleiros – Sim? É o que?

Miro – NÃAAAAAOOOOOOO!!!!!

Miro se atira na água pra tentar soltar Aioria e assim impedi-lo de falar. Os outros cavaleiros pulam atrás dele para segura-lo. Miro pula em cima de Aldebaran, os cavaleiros pulam em cima de Miro, e todos se jogam uns em cima dos outros. Pessoas gritam desesperadas, o dono do Park vem tentar separa-los, mas não consegue e é obrigado então a esvaziar a piscina.

Mu – Arf arf arf... Cadê a água?

Dono do Park – Quero ver agora suas carteirinhas do club. Vou suspender vocês de virem aqui durante 6 meses.

Shura – Arf arf... E se a gente disser que nunca mais vai voltar aqui? Arf arf arf...

Shaka – É que... arf arf arf ... nos num temos carteirinhas...

Dono do Park – O QUÊEEEEEE?????

O dono do park pega a bazuca. Os cavaleiros começam a correr desesperados em direção ao carro. Miro dirige, Camus vai do seu lado e os outros vão atrás.

Mascara da morte – Nossa! Quantas horas? O dia... está clareando...

Shura – São 05: 03 da manhã. Vamos voltar pro santuário. Se ás 6:00 a gente num tiver chegado, o mestre vai ficar muito mal com a gente...

Nas redondezas do santuário

Mestre – Andei a noite toda... está quase clareando o dia... mas vou aproveitar enquanto ainda está escuro, porque aquela porcaria daquela menina... ta bem ali.

Saga se aproxima de Tatsumi. Saori estava depois dele, sentada numa pedra com cara de tédio.

Saori – Ãn? AAAAAAhhhhh!!! Cuidado Tatsumi!

Tatsumi se vira, vê Saga e joga um sapato na cabeça dele.

Mestre – O que pretende? Me matar asfixiado com seu chulé?

Tatsumi não respondeu. Apenas foi andando para trás lentamente sem dar as costas ao Mestre, que segurava o machado em posição de ataque.

Saori – VAI EMBORA DAQUI! TATSUMI! ELE É O TONY. É O MATADOR. VAMOS CORRER!!!

Tatsumi – Corra senhorita! Corra rápido! O que faz aí parada feito idiota?

Saori – Pra onde eu vou correr? O Tony vai te pegar. Mas isso não importa, o problema é que ele vai me pegar depois disso.

Tatsumi – Ele não é Tony el Matador! Eu sei quem ele é.

Mestre – Tony? O jegue?

Saori – É claro que ele é o Tony, seu imbecil!

Tatsumi – Não! Eu sei quem ele é. ELE É O TARADO DA MACHADINHA!

Saori – Que tarado o que? É só um maníaco sanguinário que quer matar a gente.

Tatsumi – NÃAAAOOOO!!! Ele é o tarado da machadinha. Olhe o machado! Olhe os trajes que ele usa.

Saori olha do machado ao short curto, meio rasgado e transparente de Saga.

Saori - AI MEU ZEUS!!!

Mestre – Eu vou matar você... faz 13 anos que esperei por isso, sua maldita...

Saori – Escuta.... eu sou muito rica... eu posso te dar dinheiro se você me deixar em paz....

Mestre – Não... eu quero sangueee...

Saori – Então leve o Tatsumi, e mais $90000,00000.

Mestre – Eu não quero dinheiro...

Saori – Então eu te dou um carro. Roupas decentes... comida...

Mestre – Cale a boca! Eu vou te matar... vou vingar o Pom Pom...

Tatsumi – Senhorita! O que você fez a esse tal de Pom Pom?

Saori – Pom Pom? Acho que era aquele faxineiro da mansão. Eu mandei ele embora. Mas eu juro... eu juro que se você me deixar em paz, eu contrato ele de novo e aumento o salário.

Saga avançou pra cima de Tatsumi que correu pra perto de Saori e no desespero a empurrou no barranco, e Saori quando tava caindo, segurou em Tatsumi e os dois saíram rolando o barranco abaixo enquanto Saga olhava surpreso a cena.

Mestre – Bem.... ao menos num precisei sujar minhas mãos... meu machado... ou o que fosse...

Saga volta ao Santuário e começa a subir as 12 casas em direção a sala do grande mestre feliz da vida.

No carro

Camus – Conta Miro, conta!

Miro – Não.

Shura – O que é que tem? Num vamos contar pra ninguém...

Miro – Não.

Aldebaran começa a estrangular Aioria.

Mascara da morte – Então o Aioria vai contar.

Aioria – Arg arg... pára... arg... uughh...

Miro – Para com isso! Solte ele agora mesmo.

Mu – O quê que custa Miro? Eu sempre conserto sua armadura de graça e você num quer me contar...

Miro – Não vou contar nada.

Aioria – Eu também não... mas não se empolguem, porque é realmente decepcionante o segredo dele com a Shina. É coisa boba.

Afrodite – Mas eu quero saber.

Shura – Caramba... como vamos chegar no santuário desse jeito?

Pela primeira vez eles percebem que estão todos só de sunga e que deixaram as roupas no Park.

Afrodite – Bom... assim a gente pode exibir o físico, né? E vocês já perceberam como o Shaka é gostoso?

Afrodite passa a mão no peito de Shaka, que bate nele.

Afrodite – Aiiiiii!!! Foi só um comentário... é que você fica com aquele monte de roupa sem graça, e nem parece que você é isso tudo...

Camus () – Miro... só entre nos dois... me conta aquele negócio da Shina!

Miro – Não.

Camus () – Eu sou seu amigo... nunca conto nada pra ninguém. Você contou pro Aioria e pra mim não... puxa...

Miro () – Num é isso... é que ele me chantageou. Eu num queria contar. Mas é sério o que ele falou. É coisa boba. Se você soubesse ia até ficar desapontado. Num vale a pena vocês ficarem insistindo tanto.

Mascara da morte – Eu estou escutando a conversinha íntima de vocês... será que você poderia deixar de frescura e contar logo?

Miro – Não.

Cavaleiros – CONTA! CONTA! CONTA! CONTA! CONTA!

Miro – Não.

Cavaleiros – CONTA! CONTA! CONTA! CONTA! CONTA!

Miro – Opa! Ah não...

Shaka – O que foi?

Miro – A gasolina acabou.

Mu – Quê??? E agora? Estamos muito longe do santuário. Temos que devolver o carro e... o carro... a Senhorita Kido deve ter achado que roubaram o carro...

Shura – Brilhante dedução! Se bem que... a gente ia devolver, né?

Mascara da morte – Num vamos mais. Eu já cansei de tudo isso. Vou usar meu cosmo a velocidade da luz e voltar pro santuário.

Shaka – Bem... num tem outra escolha mesmo. Vamos então.

Mu – Eu num vou... vou pra Jamiel. O Kiki ta me esperando lá. E... vocês sabem... eu ando desconfiando muito do grande mestre...

Aldebaran – Hum... certo. Considerando que você aparecer no santuário nos últimos 13 anos é realmente um milagre... você apareceu justo quando o mestre deu a noite de folga... volte pra Jamiel então.

Mu – É. Eu vou indo. E... conta Miro!

Miro – Que saco! Num vou falar nada.

Mu – Você sabe que uma guerra no santuário está prestes a começar, né? Se algum de nós morrer e você num tiver nos contado o segredo, você vai ficar com remorso e vai carregar essa culpa por toda a eternidade.

Miro – Num tem importância. Não vou dizer nada.

Desapontado, Mu usa a velocidade da luz e vai pra Jamiel. Os cavaleiros usam também e vão parar na porta das 12 casas, e começam a subir.

Mestre – Hum? Que cosmos são esses? Fiquei aqui parado na casa de gêmeos e nem me dei conta que os inúteis cavaleiros já chegaram... melhor eu subir correndo.

Casa de aquário

Mestre – Será que aquele é... não pode ser.... é ele?

Camus – Hyoga? Você ainda num voltou pra Sibéria? Hyoga? Estou falando com você. Porque num me responde?

Mestre – Tire suas mãos do Pom Pom!

Camus – Quem é você? Porque está tentando tirar o Hyoga de mim?

Mestre – Esse é o Pom Pom.

Camus – Tire as mãos do meu discípulo! Hyoga se defenda!

Mestre – Esse é o Pom Pom... Veja! Ele é amarelo.

Camus – O Hyoga também é. Quero dizer... o cabelo dele.

Mestre – Olhe só! Está escrito Pom Pom na coleirinha.

Camus – Oh! É mesmo.... Como você é burro Hyoga! Porque usa um colar escrito Pom Pom?

Depois de várias tentativas do mestre em mostrar pra Camus que aquele não era Hyoga, finalmente o convenceu, de que aquele era outro pato, e Saga e Pom Pom viveram felizes para semp.... quer dizer... viveram felizes até Saga descobrir que Saori não morreu e Seiya vim lhe perturbar.

Camus morreu muito triste, na luta contra Hyoga. Não por causa do seu discípulo, mas porque Miro num quis contar o seu segredo, e ele morreu sem saber. Mas tempo depois, não só Camus, mas todos os outros cavaleiros que morreram sem saber do segredo, voltaram para faze-lo contar. Tudo isso graças a Hades, que lhes deu essa oportunidade. Então atravessando as 12 casa para ver Miro, com o pretexto de arrancar a cabeça de Atena, finalmente, Miro os contou o segredo e de tão desapontados, que ficaram, por ser uma coisa tão boba, eles se voltaram contra Hades porque num tinham mais nada pra fazer.

FIM

Aioria – Num custava nada ter contado antes...

Miro – Ah... eu tava com vergonha. Mas eu num vou mais na casa da Shina... eu aprendi sozinho.

Aioria – É... sabe.... como é mesmo a história? Você ia na casa dela...

Miro – Eu ia na casa dela toda quarta-feira pra ela arrumar minha unha... ela é uma ótima manicuri e nada melhor pra arrumar a Antares. Sabe... essa unha vermelha que eu uso pra dar o último golpe... tinha que ser marcante, né? Aí ela me levou no Shopping pra escolher o esmalte. Ela queria verde, mas eu acho que vermelho destacou melhor...

Aioria – É...

Miro – Pois é...

REALMENTE: FIM

Talita de Sagitário

Terminado em: 30/12/2003

Oieee!

Finalmente acabei de repostar essa fic!!! Agradeço muito a todos que leram e releram.

Por causa dessa fic conheci muitas pessoas, e por isso é a q mais gosto.

Dedico esse fanfic ao meu Amigo Renato (Aioria) e ao amor da minha vida, Rafael (Mú), pois foi por causa dela q nos conhecemos.

Espero q continuem lendo minhas fics, pois vou fazer de tudo pra fazer fics cada vez melhores.

Até!!

Talita de Sagitário e Pom Pom de Apus