Life Unexpected: Vida Inesperada

Autora: RFM86

Tradutora: Lary Reeden

Disclaimer: Essa história pertence à RFM86 e The Little Wise Owl, os personagens pertencem à Stephenie Meyer e a mim pertence a tradução.

Disclaimer 2 : This story belongs to RFM86 e The Little Wise Owl, the characters belong to Stephenie Meyer and we belong to translation.

AVISO: Haverá inúmeras referências à violência física.


Prólogo

Há uma batida repentina na porta. Estou assustada, mas talvez não devesse estar.

"Polícia de Seattle", eles se identificam, "abra!"

Eu não me mexo. A batida se torna mais alta, transformando-se em pancadas, e eu pego o corpo sem vida de Tanya em meus braços, sentindo a necessidade inesperada de protegê-la contra o que estiver esperando do outro lado da porta.

"Polícia de Seattle", gritam mais uma vez, "estamos entrando!" Com um baque alto, cinco policiais invadem o silêncio do apartamento meu e da Tanya, arruinando efetivamente a serenidade do momento.

"Senhor, coloque as mãos na parte de trás da cabeça, onde podemos vê-las!" um dos oficiais comanda, seus passos ficando mais altos enquanto se aproximam cautelosamente.

"Vá embora!" Eu grito, recuando contra a parede atrás de mim e puxando Tanya contra o meu peito. A corda do violão em volta do pescoço dela se prende no zíper da minha jaqueta de couro, efetivamente estrangulando-a com mais força. Eu choro de agonia quando a pele dela escurece com o sangue escorrendo ao redor do fio.

Os calibres de suas semiautomáticas estão apontados em minha direção. Três raios laser fluorescentes dançam na minha testa suada. Um tiro seria definitivo. De repente, estou pensando em esticar o cabo com mais força; silenciosamente pedindo que terminem com a angústia que estou sentindo.

Assim que esses pensamentos se infiltram em minha mente, fico imediatamente enojado comigo mesmo. O que eu fiz?

O corpo flácido de Tanya cai pesadamente no chão quando eu a solto. O baque doentio me traz de volta ao foco, na realidade do momento.

"De bruços agora!" um oficial grita, enquanto outro oficial arrasta o corpo de Tanya para fora do meu alcance. Eles não podem ver que não há mais nada que eu possa fazer com ela?

Eu me jogo no chão, meu peito batendo violentamente contra a superfície dura. Lágrimas descem pelas minhas bochechas e criam pequenas poças nas ranhuras da madeira. Meus braços são puxados com força pelas minhas costas, meus pulsos rapidamente presos por um par de algemas geladas.

São necessários dois policiais para me levantar do chão, enquanto outro lê meus direitos. Minha mente está enevoada, vendo os outros dois policiais fazerem anotações e cutucarem o corpo em inerte de Tanya com as pontas das canetas. A sala gira e acho que vou vomitar.

Sou arrastado para o corredor, tropeçando desajeitadamente sobre meus pés imobilizados. A sra. Webber, a velha que mora ao lado, fala com entusiasmo com outro policial que não estava no apartamento.

Ela aponta um dedo enrugado na minha direção e diz: "É ele." O policial assente e escreve notas em um pequeno bloco de estêncil, dizendo à sra. Webber que ela precisará ir à delegacia para fazer uma declaração oficial.

Sou empurrado para a traseira da viatura; o metal das algemas belisca bruscamente os meus pulsos enquanto eu aterro desajeitadamente de lado.

O processo de fichamento é um borrão; Eu nem mesmo murmuro uma palavra de resistência quando me pedem para remover todas as minhas roupas para uma revista.

"Qual o seu nome?" Me perguntam, enquanto o policial Yorkie dá um tapinha nas minhas pernas. Eu tremo e engulo a bile subindo na minha garganta.

"Cullen. Edward Cullen." Eu digo a ele, finalmente encontrando minha voz e me encolhendo com a sensação de seus dedos cobertos de látex contra a minha pele.

"Não é mais", diz ele, empurrando um macacão laranja na minha direção.

"Detento número 90515", ele grita e aperta um botão na parede que abre a porta automática de aço entre nós e o inferno. Eu sou empurrado por ele e antes que eu possa me virar, o portão é fechado. O barulho retumbante que a porta faz ao se abrir efetivamente notifica os outros internos da carne fresca que entra no mercado.

Outro policial me encontra lá e agarra as algemas, levando-me ao meu novo purgatório.

"Assassino!" um preso grita, sacudindo as barras de sua cela.

"Cale a boca, Pete! Estamos todos aqui pela mesma razão", outro preso assobia do outro lado do caminho. Eu mantenho minha cabeça baixa, evitando fazer contato visual com qualquer um dos prisioneiros que foram até as grades de suas celas para assistir a minha chegada.

Paramos na metade do corredor e a porta está aberta para mim.

"Ei garoto bonito", o homem já dentro da cela flerta. Eu forço meu corpo a seguir adentro e prendo minhas mãos recém-liberadas em torno das barras de aço.

"Tire-me daqui!" Eu grito para o policial que agora está fazendo sua retirada apressada. Alguns outros presos riem da minha vulnerabilidade.

"Por que você não vem aqui e deixa o papai cuidar de você?" Meu novo colega de quarto sugere, balançando os quadris enquanto ele caminha em minha direção.

Olho-o cautelosamente, sabendo que tenho que dar o fora daqui. O mais rápido possível.


N-T: HELLO, tem sido alguns anos que eu não apareço aqui, tanta coisa na minha vida mudou, eu morei nos EUA, vivi e vi e comi e visitei, muitas coisas que só conhecia através das fanfics, depois morei na Itália, visitei a cidade que inspirou Voltera, enfim, escrever ou traduzir fanfics me parece algo de umas 10 vidas atrás, mas algo me despertou está vontade está semana.

Se você quer falar comigo ou saber mais das viagens, a melhor forma é o instagram ou o twitter, meu user em ambos é just_reeden

Se houver alguém lendo está fanfic, volto em breve com o próximo.

Larissa Monteiro