Depois que Hyakkimaru partiu das terras de Daigo, as terras e o povo que sofreram pelo seu pacto com os demônios, todos foram se reerguendo aos poucos. Dororo foi com os aldeões pegar o ouro que estava na ilha onde seu pai havia enterrado. Compraram madeiras, pedras e tapumes para fazer casas para o vilarejo. Começaram a plantar sementes de trigo, arroz e de outras raízes, além de sementes de frutas. No lugar onde ficava o castelo do clã Kagemitsu, foi construído um memorial para Tahomaru, a senhora Nui Nokata e Jukai, para que pudessem descansar em paz. Daigo, passou um longo tempo definhando no Hall do Inferno onde tinham as estátuas dos demônios, o mesmo morreu de pneumonia, já que ninguém o procurava e ele também não procurou ajuda. Alguns aldeões encontraram o corpo dele em decomposição no local, o velho Biwamaru aconselhou que este fosse enterrado ao lado da família pois já havia pagado por seus erros em vida.

8 anos depois

A era dos samurais havia acabado, o nome do lorde Daigo havia sido esquecido e as pessoas agora prestavam respeito a Dororo. A terra que antes vivia pela maldição do pacto agora prosperava com abundância. O que era antes um vilarejo, agora era uma cidade conhecida como太陽と月の会(taiyō to tsuki no kai)[encontro do sol e da lua, no povoado de Ishikawa. Tinha um porto para receber mercadorias de outras aldeias e cidades, além de pessoas procurando trabalho. Não havia um líder específico como um samurai, mas aconteciam reuniões entre comerciantes, anciões daquele lugar e Dororo que ajudou aquela terra. Um homem que Jukai ajudou em sua juventude, chamado Kaname, foi morar na cidade onde é conhecido por fazer próteses para os necessitados e ainda ajudar doentes.

Já não se ouvia muitas notícias sobre Hyakkimaru. Ficará conhecido pela sua história, mas ninguém sabia de seu paradeiro. Na verdade, Hyakkimaru vivia nas montanhas, especificamente onde era um antigo templo onde Mio e os órfãos da guerra viviam. Hyakkimaru havia plantado sementes de arroz em memória a quem um dia foi sua amada. O campo dourado era notado por forasteiros que logo procuraram por Hyakkimaru para saber se poderiam ajudar no cultivo. Com o tempo, Hyakkimaru vendia sacas de arroz a outras vilas e aldeões, famílias começaram a morar por perto e o antigo templo serviu como um santuário para as pessoas irem rezar. Uma vez recebeu a visita de Biwamaru, que contará como estavam as coisas com Dororo. Apesar de ouvir as notícias de Biwamaru, outras pessoas comentavam sobre a moça que ajudou os necessitados e vítimas dos samurais. O velho Biwamaru não ficou com Dororo e nem com Hyakkimaru, pois vivia a peregrinar pelas terras. Mas ambos nunca mais o viram ou tiveram notícias do mesmo, seguindo então com seus dias na certeza de que se encontrariam algum dia.