NI: ~*Yo, Minna!
Olha quem está aqui com um novo projeto! E sim! É KakaSaku!
Boa leitura!*~
Obs: Capítulo revisado.
[...]
Ele a observava mais uma vez. Era o décimo terceiro dia consecutivo que espiava sua ex—aluna, desde aquela vez. Nunca imaginara que Haruno Sakura seria capaz de substituir seu interesse pelo Icha Icha Paradise e muito menos de lhe arrancar a sanidade daquela forma. Sinceramente, nem fazia ideia de como e quando isso aconteceu. Talvez fossem as pequenas coisas, desde um leve sorriso tímido ao pegá-lo observando seu amadurecimento de uma pequena e frágil menina para uma linda e forte mulher; até meras palavras que trocaram no dia-a-dia, em que sentia a intensidade de sua delicadeza complacente; ou talvez fossem as grandes coisas, como sua determinação em salvar as pessoas que ama, incluindo ele, que certa vez chegou no hospital em estado crítico de uma missão de alto nível e ela apenas o deixou quando o curou até ficar em perfeito estado, ainda lhe presenteando com um sorriso gentil, um abraço caloroso, porém ingênuo, e palavras como "Estou feliz por ter voltado para nós, Sensei.".
Pela janela aberta do quarto dela, pôde vê-la debruçada sobre uma escrivaninha de madeira à luz fraca de seu abajur. Ainda era tarde, próximo das seis, mas o dia estava depressivamente nublado e consequentemente escuro. Seu dedo indicador esquerdo marcava alguma frase no grande livro de medicina que estivera lendo nos últimos dias e a mão direita segurava firmemente o lápis e rabiscava algo no caderno de anotações que levava para cima e para baixo consigo.
A própria perna dobrada começou a formigar por se manter na mesma posição há mais de três horas e se viu obrigado a levantar. Esticou o braço e o apoiou na árvore, pelo cotovelo, deixando a mão a frente do queixo. Os pés moveram-se um pouco no ar antes de prendê-los com chakra mais uma vez ao grosso galho em que estava. Moveu-se minimamente para o lado, apenas para as folhas saírem do seu campo de visão. Estava hipnotizado.
A viu se jogar contra o encosto da cadeira e suspirar alto, pendendo a cabeça sobre o encosto. Observava o teto. Os olhos abertos estavam tão estáticos quanto o solitário dele a observando minuciosamente.
Inconscientemente, se curvou um pouco a frente, como se esse movimento o fizesse enxergar melhor sua nova obsessão.
Os lábios macios afastaram-se um do outro minimamente. Os longos cílios baixaram e seus lindos olhos verdes se esconderam. Outro suspiro.
Aguçou mais uma vez no limite sua visão e audição com mais chakra do que já usara em qualquer missão oficial de espionagem.
Seu coração sofreu uma leve alteração, batendo mais rápido, e aumentava gradualmente conforme a pequena mão se aproximava do colo feminino.
Engoliu a seco, de repente a máscara estava o sufocando.
Os finos e delicados dedos tocaram o peito. Se arrastaram em pequenos círculos pela pele livre de sua blusa de linho amarelo que deixava exposto seus ombros e parte do peito, a parte decente, a parte que sempre o deixou imaginando como seria sua continuação adentro daquela blusa. Mais um suspiro. A mão delicada se espalmou pelo peito e correu até o ombro, acariciando a pele alva pelo caminho, a apertou e, de repente, estava na curva entre a nuca e o ombro. Gemeu baixinho, mas a quantidade de chakra que ele usara era tão absurda que parecia que tinha gemido em seu ouvido.
Engoliu a seco, ainda mais concentrado do que se permitiu acreditar estar.
A cabeça pendeu para o outro lado, permitindo que a mão massageasse um pouco mais aquela região. A respiração ficou irregular, mais forte, mais pesada. A mão desceu pelo peito lentamente, os dedos pressionando a carne por cima da blusa que agora, pareceu tão inconveniente quanto ele a espionando. Afastou as pernas cobertas pela calça capri clara e as solas dos pés nus apoiaram-se contra as duas pernas dianteiras da cadeira, ainda plantados parcialmente no chão.
— Ela vai… — sussurrou, debilmente para si mesmo, incrédulo do poder erótico que aquela garota tinha.
A mão chegou até a barriga e deslizou de um lado para o outro na pele nua entre o término da blusa e início do cós da calça. O polegar, indicador e dedo médio trabalharam em conjunto para livrar o botão da sua casa e abrir o pequeno zíper.
Seu rosto se moveu um pouco mais para frente e o corpo acompanhou o movimento minimamente. A atenção presa e totalmente focada nela. A respiração há muito tinha ficado irregular e pesada, pois seu pulmão sofria com a frustração de ter que apenas observar.
A mão se espalmou um pouco acima do ventre e invadiu a calcinha rendada. Um ofego sôfrego escapou dos seus lábios levemente entreabertos, antes de seus dentes prenderem no lábio inferior mais gemidos. Estava se tocando. A forma como se tocava timidamente mostrava que era uma novidade para si, talvez a primeira vez que fez algo do gênero e estava ansioso para ver sua primeira experiência. A outra mão a tocou levemente na região do tórax e os dedos correram rente a gola da blusa. Deslizaram até o ombro sensualmente, levando a blusa a cair pelo ombro, que num movimento gracioso ergueu e se moveu levemente para frente no processo.
Suas mãos começaram a formigar com o desejo insano de tocá-la. Arrancaria dali aquela blusa com prazer e, com prazer, substituiria as pequenas mãos. Algo estava criando vida própria em sua calça, despertava, se mexia, se contorcia por ela. Olhou rapidamente para baixo e se viu pronto para uso, inclusive estava ansioso para ser usado. Subiu o olhar e o direcionou à sua tortura pessoal.
Parte da blusa estava frouxa e caída do lado esquerdo, expondo seu lindo, alvo e mediano seio com a aréola rosada. A mão estava indo de encontro a ele, o apertando com vontade, transbordando parte de sua carne entre os dedos.
— Deus… — a deliciosa boca proferiu num murmúrio extasiado maravilhoso.
A outra mão se movia vigorosamente dentro de sua calcinha e ainda pela quantidade de chakra que usara, conseguia ouvir até a umidade dos movimentos dos dedos, dando à sua mente pervertida asas para imaginá-los entrando e saindo por aquela fenda virgem.
— Em quem…? — sussurrou para si mesmo, irado em uma curiosidade possessiva — Em quem está pensando para ir tão longe, Sakura?
Os olhos esverdeados abriram assustados e arregalados. Em segundos ela estava sentada ereta, a mão que a tocava intimamente entre as pernas longe do local do crime e a outra erguendo rapidamente a blusa, a recolocando sobre o ombro nu. A cabeça virada na direção da janela e as lindas e profundas esmeraldas, nubladas com vestígios de luxúria, procurando por algo afora.
"Poderia ser alguém? Desconfia que está sendo espionada?", perguntava-se mentalmente, tão imóvel quanto uma estátua, escondido entre os arbustos cheios de folhas da árvore que lhe serviu como um bom camarote para sua tortura pessoal, a observando se levantar cautelosamente e andar até a janela. Desconfiados, os olhos procuravam algo ou alguém a espreita próximo. Se esconderam atrás das pálpebras e reprimiu a vontade de praguejar até sua quinta geração quando percebeu que ela estava se concentrando para rastrear chakras próximos.
Apesar de seu controle formidável, não era tão boa em detectar chakra quanto ele em esconder, mas não podia arriscar, não naquele momento. Já foi um ANBU respeitável e Tsunade ainda o persuadia a aceitar ser o próximo Hokage por ter habilidades reconhecidas pela excelência num patamar inigualável, mas não podia ser pego naquele dia, justo naquela hora, tão próximo dali. Ela poderia ser ingênua, mas não alheia ao fato de ele ser um homem. Com certeza não deixaria passar a ideia, certeira, afinal, de que estava sendo espionada por seu ex—Sensei enquanto se masturbava. Seria tachado de pervertido, ainda mais que atualmente. Teria alguns ossos quebrados, se não o corpo inteiro e, com certeza, ela o repeliria pelo resto da vida. Isso se tudo não virar um grande burburinho pela vila inteira se espalhando como uma praga, levando sua imagem, carreira e qualquer coisa que ainda possuía para o inferno.
— Yo. — em segundos estava sobre um pequeno galho a frente de sua janela, agachado, sem os joelhos tocarem o galho. Seu velho livro e novo álibi em uma das mãos. Sua melhor expressão de tédio em seu rosto mascarado.
— Kakashi-Sensei! — exclamou, surpresa e, depois de sofrer uma epifania nos segundos silenciosos que se arrastaram entre eles, corou violentamente.
"Será que está se lembrando que estava se tocando a pouco?", questionou-se mentalmente, admirando as bochechas rosadas.
— O-… o que veio fazer, Sensei? — perguntou-lhe meio incerta. O rosto levemente inclinado para baixo, os olhos ao alto, o olhar preso em si. Os lábios deliciosamente pressionados um contra o outro, fazendo um pequeno e inocente biquinho, numa mistura harmônica de irritação com estranheza.
— Vim te ver. — sua voz saiu um pouco mais carregada de convicção do que o necessário. O tom lubrificado com uma luxúria repentina. As palavras coincidentemente presas ao duplo sentido escandalosamente significante para ambos.
Ela pareceu compreender, e mais, sentir. As bochechas coraram ainda mais e um pequeno ofego escapou dos lábios, enquanto as pequenas mãos se fechavam fortemente no parapeito da janela.
[...]
NF: ~*Oh Kami! O que acharam?
É meu primeiro KakaSaku da vida e primeira fanfic falando explicitamente sobre sexo e afins desse jeito! kkkkkkk
Me ajudem, deixem a opinião de vocês, ok?
Vou subir o segundo capítulo ainda hoje, para que vocês tenham certeza da opinião que vão me deixar! Espero que gostem.
É isso! Continuo ou não?
Até a próxima!*~
