— Ah, meu Deus Bella olha quantas pessoas tem — Edward disse abismado olhando pelo vidro escuro do carro.

Ela sorriu.

— Milhares, você ficou famoso querido e poderoso. E é todo meu — ela disse se aproximando e cheirando o pescoço dele — Vai lá e arrase, seus fãs estão doidos querendo autógrafos, vou lá para dentro te esperar e...

— Nada disso você vai passar comigo pelo tapete, você acha mesmo que vou deixar você escapar? — ele disse, fazendo-a sorrir.

— Não, mais ninguém quer me ver, eles querem ver você, os atores, é provável alguma fã me bater se você me levar — ela disse divertida.

— Nunca — ele fechou a cara —Você é a minha poderosa, foi você que me inspirou no começo de tudo, o nosso amor, você tem que está ao meu lado sempre — ele garantiu — Minha família tem que está ao meu lado — ele disse colocando a mão na barriga arredondada dela.

Ela sorriu, sentindo o chute de seu bebê, ele sempre chutava quando Edward tocava ali. Parecia já reconhecer o toque do pai.

— Eu te amo — sussurrou.

— Eu também linda, vamos — ele disse abrindo a porta e ouvindo a gritaria.

Um ano se passou desde de tudo que aconteceu.

Edward parecia está vivendo um sonho.

Batalhas da Vida havia realmente virado um filme.

Ele ainda não conseguia acreditar que seu primeiro livro estava tão famoso assim, já havia sido traduzido para mais de seis línguas e vendido mais de sete milhões de exemplares e não parava.

Bella mal podia se conter de orgulho do marido.

Ela sabia que o filme faria um sucesso enorme, o casal principal tinha uma química incrível e eram lindos.

Depois de meses de pós-produção, Bella via Edward indo a emissoras fazer entrevistas, jornais, revistas e até fazendo sessão de fotos para revistas, ele ganhou o título como o escritor mais lindo de todos os tempos.

E apesar de as vezes ela ficar com ciúmes quando via alguma fã muito atirada agarrando ele, ela se divertia também. Confiava em si mesma e no amor que eles tinham.

Ainda mais depois de começarem a tentar ter um bebê e finalmente conseguirem, três meses depois.

Agora era oficialmente a estreia do filme e eles estavam indo para a première.

Edward estava tão feliz por ter conseguido alcançar sucesso em sua vida, ainda mais fazendo algo que se tornou uma paixão para ele, que era escrever. Ele havia se encontrado nisso. E era realmente bom.

Eles saíram do carro e pousaram para algumas fotos pelo tapete, Bella sempre ao seu lado, mesmo quando ele dava autografo e tirava fotos com algumas fãs. Ela estava usando um vestido longo bem bonito verde com detalhes dourados para gestantes que deixava sua barriga redonda bem evidente, Edward estava sempre ao seu lado com uma mão em sua cintura, algumas vezes ele até tocava em sua barriga e sorria lindamente para Bella, que estava deixando-a com seus hormônios em ebulição, vê-lo ali, lindo e tão gostoso usando smoking, ela mal podia esperar para quando chegassem em casa.

Tinha que aproveitar enquanto ainda conseguiam fazer sexo, sabia que logo não estaria pensando nisso.

Não via a hora de ver seu bebê.

Ainda se lembrava nitidamente da alegria que sentiu quando encarou o palitinho que confirmava que estava gravida.

Ainda mais quando Edward a abraçou forte e beijou sua barriga, ainda inexistente.

Bella não conseguia acreditar que podia sentir um amor tão forte assim, por alguém que nunca se quer tinha visto, mas ela já amava tanto aquele bebê que nem se importava por todas as mudanças em seu corpo.

Eles ainda não sabiam o sexo, haviam escolhido esperar o bebê nascer, nem sequer tinham escolhido um nome.

Havia discutido alguns ridículos, deitados na cama com um livro de bebê na mão, mas é claro que não seria nenhum desses, estavam esperando ver o rostinho do bebê para decidirem.

— Tudo bem? — Edward perguntou, sempre preocupado, olhando para sua esposa, depois de autografar um livro de uma fã.

— Perfeito — Bella sorriu.

...

Semanas depois do lançamento do filme, eles estavam em um jantar na casa de Bella e Edward.

Charlie estava presente, junto com a família Cullen.

Bella não estava conseguindo se conter de felicidade, pela primeira vez em toda sua vida, ela estava vendo como seu pai estava dando a oportunidade de ser feliz novamente, ela havia trago uma mulher, seu nome era Sue e parecia muito gente boa e ver o sorriso no rosto de seu pai era tudo que importava para Bella, que já não guardava nenhum rancor dele.

Carlisle e Esme estava radiantes também, felizes e apaixonados como sempre.

Alice e Jasper estavam sorridentes, haviam decidido se casarem no ano que vem. Rose e Emmett pareciam também não aguentar de emoção, ainda mais com a pequena barriga redonda de Rosalie. Sim, mas um bebê para a família Cullen.

Bella queria guardar aquele momento para sempre, estava tudo tão perfeito que ela não sabia como poderia ficar melhor.

Teve uma leve ideia de que poderia quando sentiu sua bolsa estourar.

Ela soube logo de manhã cedo que tudo podia ficar ainda mais perfeito quando pegou o pequeno embrulho rosa em seus braços.

Tudo podia ser ainda mais perfeito, aquele bebê era perfeito, com dois braços, duas pernas, vintes dedos, dois olhos, um nariz, uma boca que sugava avidamente seu cheio.

Ela havia feito aquilo.

Ela e Edward.

Junto com o amor deles.

Se soubesse que a vida com amor poderia ser tão perfeita assim, ela nunca teria sido uma coração de ferro.

Isso a fez entender sua mãe muito mais agora, quando ela mandou Bella se esconder, querendo proteger Bella acima de tudo, ela faria tudo por aquele bebê que agora era uma parte dela.

Sentiu um beijo em sua cabeça e olhou para Edward, seus olhos verdes ou azuis brilhavam de emoção.

As coisas estavam em seus lugares e estava tudo perfeito.

Com Edward e Renesmee ao seu lado.

FIM

Cenas Bônus I- Fã Safada

— Ah meu Deus, eu amo tanto seus livros, eu sou sua melhor fã, Batalhas da Vida é o meu preferido — uma garota loira disse animada enquanto dava seu exemplar para Edward assinar.

— Fico muito feliz que goste — Edward falou — Qual é o seu nome? — ele perguntou.

— Andy — ela piscou seus olhos exageradamente.

— Com carinho, para Andy, minha melhor fã — ele escreveu.

— Ah meu Deus, obrigada — ela disse e o abraçou forte mesmo por cima da mesa.

Edward sorriu, tinha umas que era muito exageradas.

Ele a empurrou suavemente.

A menina saiu beijando o livro e abraçando no peito.

Edward olhou no relógio, ainda tinha duas horas para sua sessão de autógrafos acabar.

Ele estava em uma livraria e a fila era grande já. Era o quarto livro que ele lançava.

Já tinha um ano, que Batalhas da Vida tinha virado filme e um ano que sua princesinha tinha nascido para alegrar sua vida.

Ele agradecia todo dia pela vida que tinha.

Edward suspirou querendo voltar para casa e ficar com sua esposa e filha.

Olhou para a próxima pessoa e sua boca se abriu.

Uau!

A mulher era linda.

Estava vestida com uma saia plissada xadrez, uma blusa branca de botão amarrada na cintura, com uma bota preta e meias até a coxa.

Exatamente como a personagem do livro que ele estava lançando, que se tratava de uma garota que se apaixonava por um professor.

Era um livro bem diferente dos outros três que seguiam na linha de romance com suspense, esse já era com mais drama e dilemas familiares.

— Hum... oi — a mulher disse piscando seus olhos lentamente.

Edward sentiu uma parte do seu corpo começar a reagir.

— Olá, qual é o seu nome, linda? — ele perguntou pegando o livro dela, seus dedos se roçando, fazendo um arrepio gostoso percorrer seu corpo.

— O nome que você quiser me dar — ela piscou sorrindo sensualmente.

Edward segurou um gemido.

Ele abriu o livro e tinha escrito um parágrafo bem detalhado nele.

Quero você, dentro de mim. Seu pau me fudendo todinha, minha boceta lateja toda noite e só tenho meus dedos para me aliviar, por favor, me foda com força, só uma vez, quero te chupar, te excitar, me coma, me tenha, por favor.

Edward mordeu seu lábio com força contendo um gemido, seu corpo todo arrepiando.

Ele levou sua mão com a aliança e esfregou o queixo discretamente.

Como se estivesse pensando.

Mas ele não precisava pensar.

Dez minutos, na sala reservada. Ele escreveu de volta colocando na mão dela.

A mulher pegou o livro e leu com o que estava escrito e sorriu acenando lentamente.

Edward assinou mais dois livros antes de falar que faria uma pausa.

Ele foi para o almoxarifado, onde tinha uma salinha para os escritores deixarem as coisas quando fossem dar autógrafos.

Ele sorriu a encontrando ali.

— Então você me quer? — ele disse fechando a porta.

A mulher sorriu.

— Você não imagina o quanto sr. Cullen — ela disse lambendo seus lábios.

— Eu não acredito que você veio para cá assim — ele disse.

Ela sorriu.

— Me beije, acredito que não temos muito tempo, não? — ela disse colocando a mão no peito dele.

Edward assentiu e a puxou pela bunda a beijando com fervor.

Ela correspondeu entrelaçando sua língua na dele, chupando seu lábio.

Edward pressionou o volume crescente no ventre dela, fazendo-a gemer.

— Só você para me fazer ficar duro em segundos — ele disse.

Ela arranhou seus dentes no queixo dele.

— Você ainda não viu nada — ela disse e então se agachou no chão.

Edward gemeu com a sua querida esposa abrindo suas calças, ela desceu junto com a cueca para baixo.

O membro dele semi ereto saltou para fora, Bella o segurou em sua mão e o massageou.

Edward gemeu ficando ainda mais duro, ela o levou a sua boca e chupou sua glande antes de colocar a cabeça para dentro.

Ela soltou lambendo sua extensão.

Edward gemeu segurando seus cabelos em um rabo de cavalo desajeitado.

Bella o chupou novamente colocando o máximo que conseguiu em sua boca.

Ela segurou em sua coxa, massageando seu membro e desceu seus lábios para as bolas dele as beijando.

Edward segurou seu rosto e investiu lentamente para dentro da boca dela.

— Ah Bella — ele gemeu.

Ela o chupou com força repetidas vezes, ele a empurrou lentamente respirando fundo.

— Pare, não quero gozar assim — ele disse puxando Bella para cima.

Ele beijou a boca dela e a empurrou para a parede.

Ele ergueu sua saia tendo a visão de seu quadril sem nada.

— Porra — ele praguejou baixinho.

Bella sorriu inocente, Edward levou dois dedos para dentro dela acariciando sua entrada.

— Tão molhada — ele disse.

— Sempre. Quero você dentro de mim — ela sussurrou puxando seus cabelos, gemendo com seus dedos se movimentando dentro dela.

— E eu quero chupar você todinha, fazê-la gozar em minha boca e depois afundar meu pau forte em você — ele sussurrou.

Os olhos de Bella se reviraram de prazer.

— Depois, em casa, teremos tempo para isso, me fode agora Edward, aqui ande — ela disse em seu tom mandão.

Ele riu beijando seus lábios, tirou seus dedos de dentro dela e se separou da boca dela, fazendo ela chupar seus dedos, depois ele a beijou com força.

Edward puxou sua blusa abrindo ela e lambeu e chupou seus seios.

Ele a virou e a imprensou na parede, entrando em seu sexo por trás.

O espaço era limitado e não tinha muitas opções de posição.

— Você gosta assim não — ele disse dando um leve tapa em sua bunda investindo para dentro dela bruscamente.

Bella gemeu: — Sim.

Ele mordeu o pescoço dela, puxando seu mamilo, tirando e colocando seu membro dentro dela, depois a virou fazendo-a ficar de novo virada para ele.

Bella entrelaçou suas pernas ao redor dele, que foi ainda mais fundo dentro dela.

Edward bombeou seu membro indo fundo e estocando em seu interior.

Eles se beijaram, seus corpos friccionados, ambos começavam a suar. Edward levou sua mão ao clitóris dela e Bella gemeu com força, gozando ao redor dele, mordendo seu ombro.

Ele a acompanhou derramando seu liquido dentro dela.

Ficaram em silencio abraçados e juntos.

Edward beijou seus lábios delicadamente.

Saiu de dentro dela e subiu suas roupas novamente.

Bella se limpou com uns lenços umedecidos que tinha trago e vestiu uma calcinha que estava dentro da bolsa.

Edward a beijou novamente.

— Eu amo quando você me surpreende assim — ele falou.

— Você merece depois de ter aparecido no meu escritório ontem com aquele terno que você sabe que me deixa doida.

Ele sorriu.

— E nossa princesinha?

— Sua mãe e Alice estão com ela na loja de brinquedos.

— Ótimo, mais uma hora e eu saio daqui me espera?

— Sempre — eles se beijaram novamente.

Cena Bônus II – Bella visita Victória

— Não sabe olhar por onde anda, patricinha? — uma mulher alta e forte disse esbarrando seu ombro em Victoria, o corpo dela foi um pouco para trás e ela sentiu seu ombro latejar de dor, a bandeja de comida que segurava caiu no chão.

— Limpe agora, Swan — uma policial disse.

Algumas detentas riram e Victória engoliu o nó em sua garganta pegando a comida do chão.

A vida na cadeia era um inferno.

Victoria no começo chorava todos os dias.

Ela queria morrer.

Ninguém ali gostava dela.

A achavam uma riquinha mimada e esnobe.

Ela até era assim.

Antes de perceber que tinha tudo e por causa da inveja agora não tinha nada.

As detentas as odiavam, ninguém ali gostava dela e Victória não tinha amigos, sua companheira de cela, usava Victória de todas as formas que conseguia, sexualmente ou não.

— Victoria Swan você tem visita — outra policial disse chamando sua atenção.

A boca de Victoria abriu em surpresa.

Já estava ali há mais de um ano e nunca havia ninguém para visita-la.

Quem poderia ser?

A ruiva seguiu a policial passando a mão no macacão alaranjado horroroso. Passou a mão em seus cabelos também que estavam desidratados e sem vinda. Assim como ela.

Se Victoria ficou surpresa em ter uma visita ficou ainda mais em ver que quem esperava ela sentada em uma cadeira era sua prima.

Isabella Swan.

— Olá Victoria — ela disse olhando a mulher que uma vez chamou de prima.

— Bella, o que faz aqui? Vai dizer que me perdoa por tudo? Por favor me ajude, eu não suporto esse lugar, eu preciso de roupas, de um corte de cabelo. Eu me arrependo tanto por tudo que fiz, você tem que me tirar daqui — ela disse desesperada.

Bella soltou um riso alto e curto.

— Você acha mesmo que eu faria isso Victoria? Você quis me matar, queria se casar com meu marido, o homem que eu amo, roubar tudo de mim. Você se fingia de minha amiga, eu confiava em você. E ainda espera que eu a tire daqui?

Victoria bufou.

— Se não veio aqui para me tirar daqui para que foi?

Bella a encarou e sorriu.

— Para ver sua derrota. Para rir de você e falar que você nunca vai conseguir o que tanto queria, que vai passar o resto de sua vida apodrecendo aqui enquanto eu vou está lá fora, aproveitando minha vida, com meu marido. Esbanjando meu dinheiro e você aqui — Bella disse sua voz debochada.

Victoria rosnou e só não bateu em Bella por causa de sua mão algemada.

Ela se levantou sem se importar em deixar Victoria ver como ela estava redonda.

— Tenha uma boa vida vendo o sol nascer quadrado — Bella disse se sentindo um pouco melhor sabendo que aquilo era o fim definitivo daquilo e ela poderia finalmente colocar um ponto final no assunto e seguir em frente com Edward e seu bebê.

..

— Como foi? — Edward perguntou quando Bella entrou no carro.

— Bem era tudo que eu realmente precisava agora sim posso deixar isso para trás e seguir minha vida com você — ela falou — vocês — corrigiu acariciando sua barriga.

— Eu te amo — ele sorriu beijando seus lábios delicadamente.

— Eu sei — ela disse sorrindo.

Ele arqueou a sobrancelha para ela.

— Mas eu te amo bem mais — ela garantiu piscando.

— Impossível — ele falou segurando em sua mão.

E lado a lado eles estariam juntos para sempre.

Cena Bônus III – Uma olhada no futuro

Anos depois...

— 1,2, 3 Agora — ele disse e os dois levantaram as mãos do pequeno corpo que seguravam. A criança gritou animada enquanto os pais a balançavam no ar e depois a colocavam no chão.

Ela tinha apenas cinco anos, tinha cabelos da cor castanho da mãe, mas eram rebeldes como o do pai, seus olhos eram azuis bem definidos, como o do avô Carlisle, ou os de Edward as vezes. Seu nome era Thomas Swan Cullen, em homenagem ao avô de Bella.

O menininho gritou e quando estava no chão correu pela areia alcançando a outra criança que iria na frente, fazendo estrelinhas pela praia.

Renesmee sorriu para o irmão mais noivo que tentou imita-la e caiu de bunda no chão.

Edward sorriu para sua esposa Bella, entrelaçando sua mão na dela enquanto ambos observavam seus filhos andarem na frente deles.

Eles se olharam rindo dos filhos e pararam rapidamente dando um beijo no meio da praia, havia pouquíssimas pessoas ali.

Era tão bom aquilo.

Ficar ali.

Mas eles sabiam que não podiam ficar ali para sempre mesmo se desejassem aquilo.

Estavam de férias a duas semanas viajando pelo Havaí.

Edward simplesmente havia ordenado Bella a tirar férias aquele mês.

Via como ela estava sempre chegando cansada da empresa, estressada, as crianças dormiam antes da mãe chegar na cama com o pai.

E Bella só estava realmente dando atenção para os filhos e o marido nos finais de semana.

Edward não estava gostando nenhum pouco daquilo e a obrigou que eles saíssem de férias.

É claro que Bella não gostava, odiava ter que perder tempo na empresa ao invés de está em casa com seu marido e filhos.

Sentia que estava perdendo um tempo importantíssimo da sua vida e que não teria volta.

Como o trabalho de Edward era escrever, ele passava muito tempo com os filhos, durante esses anos ele já havia lançado mais de 10 livros e sete viraram filme ele era um escritor aclamado por todos e tinha milhares de fãs.

Uma das adaptações de seus livros havia até ganhado o Oscar.

Mas o melhor de tudo nem era isso, era que ele conseguia trabalhar em casa, ele conseguia escrever enquanto seus filhos bagunçavam e gritavam, era meio que uma inspiração para ele.

Bella até tinha tentado trabalhar em casa também, mas não havia conseguido ela precisava do silêncio que seu escritório oferecia, mas mesmo assim ela estava disposta a mudar um pouco isso.

Não queria só os finais de semana com seus filhos e marido queria mais tempo para curti-los.

Havia aprendido muito bem que a vida era curta e nunca se sabe o que podia acontecer no dia seguinte por isso ela queria aproveitar ao máximo cada minuto.

— Nessie devagar — Edward gritou quando a filha começou a se distanciar mais deles.

Ela parou e voltou correndo para o irmão acenando para os pais, ela agarrou a mão do irmão e foram para beira da praia, eles se sentaram na areia e começaram a cavar com os brinquedos que os pais haviam comprado.

Bella nem queria imaginar os lugares que teria areia neles depois.

Ela pegou sua canga e estendeu na areia ela e Edward sentaram enquanto olhavam os filhos.

— Eu vou trabalhar menos — Bella sussurrou.

Edward coçou sua barba que estava um pouquinho grande, mas que o deixava mais charmoso.

Seus olhos verdes agora, encarava seus filhos.

— Já ouvi isso — ele murmurou.

Ela rolou os olhos abraçando o braço dele e beijando seu bíceps.

— É sério, vou reduzir meu horário e entrar só a tarde, vou falar que na parte da manhã vou trabalhar em casa.

— Você já tentou isso e não deu certo — ele falou suspirando.

— Sim, mas ninguém precisa ficar sabendo disso. Além do mais eu que mando naquela empresa e posso fazer o que quiser — ela piscou divertida — assim poderei passar mais tempo com as crianças na parte da manhã e com você também, não precisamos acordar tão mais cedo para ter nossa diversãozinha e só irei para o trabalho quando as crianças tiverem na escola e sairei no mesmo horário delas — prometeu.

Ele suspirou passando o braço na cintura dela e beijando seus cabelos.

Sabiam que não seria tão fácil assim, mas aquilo daria certo. Eles se amavam e se entendiam de um jeito que acontecia com poucos casais.

— Espero mesmo que sim, Bella, as crianças sentem sua falta — ele disse.

— Eu sei, eu também sinto, estou cansada de trabalhar tanto e isso vai mudar — ela prometeu e cumpriria a promessa.

Ouviram o grito fino de Thomas e olharam Nessie jogando a agua nele do mar, mas o menino ria e se agitava.

— Acho bom mesmo que faça isso sra. Cullen não quero mais termos mal tempo para ficarmos juntos e não só para sexo, mas um tempo só meu e seu sem interrupções com telefonas ou reuniões.

— Não vai mais acontecer — ela prometeu beijando seus lábios — também sinto falta — disso — Além do mais... daqui seis meses vou ter que entrar em licença no trabalho... de novo — ela falou e se levantando puxou o vestido de praia que usava ficando com um biquíni vermelho bem bonito e amarrado nas laterais.

— O que você quer dizer com isso? — ele perguntou confuso.

— O que você acha, papai? — ela disse sarcástica acariciando sua barriga e saiu correndo gritando os filhos que gritaram pulando na mãe.

Edward ficou ainda um momento sem conseguir acreditar naquilo e tirou sua bermuda correndo para sua família.

Bella sorriu para ele e ele agarrou a beijando com força tirando os pés dela da areia.

— Eu te amo — ele disse.

— Eu sei é impossível não me amar — ela disse divertida.

— Ah minha adorável esposa convencida e poderosa sempre volta — ele disse.

Ela riu.

— Você ama minhas patadas — ela disse.

— Amo mesmo — ele falou.

E eles ficaram ali com seus filhos e tudo continuou perfeito como era para ser e sempre será.

Mais tarde...

— Mamãe, porque a senhora tem peitos e eu não? — Nessie perguntou olhando sua mãe que se molhava debaixo do chuveiro, ambas estavam banhando juntas.

Bella sorriu para sua filha.

— Porque a mamãe é adulta já, você é uma criança ainda, não se preocupe com isso porque um dia os seus irão crescer — Bella respondeu calmamente.

— Vai demorar muito? — ela perguntou curiosa.

— Espero que demore ainda pelo menos uns quatro anos — a mãe respondeu pensativa, ainda não preparada para ver sua filha virar uma mocinha.

Ela tinha até dó de quem fosse querer namorar com ela, mas ainda não pensaria nisso.

Renesmee assentiu se contentando por um momento.

Elas terminaram o banho e logo quando saíram, Edward entrou com Thomas no banheiro.

Depois que ambos saíram, eles pediram serviço de quarto e comeram.

Edward e Bella os colocaram na cama de casal, do quarto anexo ao deles e rapidamente os filhos dormiram cansados do dia que tiveram.

Os pais os beijaram e os arrumaram na cama e foram para o quarto deles.

Edward pegou Bella e sentou com ela em seu colo, na cama.

— Você estava falando sério? — ele perguntou acariciando sua barriga.

— Muito sério — ela sorriu — Não é nessa hora que você vai sair do armário é? — ela perguntou divertida, se lembrando muito bem da conversa que tiveram quando ela foi conhecer os pais dele, quando ele a levou no seu quarto. Memória perfeita, lembra?

— Nunca — ele prometeu beijando a bochecha dela.

Bella sorriu.

— Espero que esse venha com seus olhos, até hoje você não me disse se eles são azuis ou verdes — ela falou com biquinho.

Ele sorriu maroto.

— Espero que tenha sorte então — ele falou e ela o beliscou.

— Você é muito malvado, sr. Cullen — ela disse.

— Você não viu nada, sra. Cullen — falou ele a deitando na cama e a beijando com vontade.

Bella sorriu, sabendo que já era muito sortuda.

E que no lugar antes onde havia um coração de ferro, havia um imenso coração, aberto para o amor, que ela percebeu que era essencial para vida.

1 Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine.

2 Ainda que eu tenha o dom de profecia, saiba todos os mistérios e todo o conhecimento e tenha uma fé capaz de mover montanhas, se não tiver amor, nada serei.

3 Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me valerá.

4 O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.

5 Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.

6 O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.

7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

8 O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará.

9 Pois em parte conhecemos e em parte profetizamos;

10 quando, porém, vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá.

11 Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino.

12 Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma com que sou plenamente conhecido.

13 Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor.

1 Coríntios 13


Nota da Autora:

Aiin, meu Deus! Não sei nem o que falar. Mais uma fic concluída já perdia a conta de quantas rss.

Só tenho a agradecer por todas vocês, leitoras fiéis, que me acompanham desde do começo ou não, as meninas do grupo, a todas que recomendaram e comentaram, isso aqui é muito especial para mim, vocês são e vai ser algo que sempre irei levar para vida.

Espero que tenham gostado dessa fic, comentem aqui pela última vez e deixem sua marquinha. E lembre-se que o amor é mais importante que tudo nessa vida.

Sei que não ficou muito bom o epílogo, mas espero que tenham gostado.

O hentai era para ser melhor, mas vou estrear uma fic, para as pervas de plantão, que vai ser mais sobre hentai do que conteúdo, a principio ela terá cinco capítulos, mas pode ter mais se vocês estiverem gostando, em cada capítulo vai ser um casal ou trio o nome é Traições Desenfreadas e se tudo der certo posto ela no dia 2 de novembro, no feriado para animar vocês ou quem sabe antes rss

E para as totalmente bellward logo logo, vem uma fic aí, cheia de drama e amor para vocês, com um Edward cafetão haha, então fiquem ligadas que enquanto tiver inspiração e dedos estarei escrevendo para vocês.

Sem mais delongas, muito obrigada e aguardem que vem muitas surpresas por aí.

Beijos,

lalac