Oi!

Último capítulo.

Boa leitura

Bella

O saco branco familiarizado entrou na sala antes de Jake. Ele enfiou a cabeça em torno do canto e segurou-o para cima.

— Então, esta é a minha oferta de paz por correr no outro dia.

Rindo, eu desliguei o telefone. Eu estava para chamar o florista e fazer as encomendas que o Pastor Black tinha colocado na minha mesa para um funeral.

— Aceito apenas se tiver creme no recheio e polvilhado em cima, - eu disse.

Ele entrou e colocou a mão em seu peito e soltou um suspiro dramático.

— Eu tenho um de cada tipo, então eu estou bem. - Ele colocou o saco na minha frente e sentou-se na borda da minha mesa, como ele sempre fez. — Eu poderia ter um pequeno ataque de ciúmes. Eu não tinha nenhuma razão, e eu sei disso. É uma coisa de homem, e eu estou trabalhando com meus traços masculinos. Esperando que eu possa tê-los sob controle.

Ele estava brincando. O brilho em seus olhos era o suficiente para fazer isso fácil.

— Fico feliz que você está trabalhando esses problemas. Lidar com questões de homens pode ser difícil. Boa sorte.

Jake riu e abriu a bolsa e tirou um donut de geleia.

— Eu fui um idiota. Mas eu perdi você, então aqui estou.

Tomei a rosquinha, mas eu sabia que tinha que ser honesta com ele. Ele era engraçado e eu gostava dele apenas como um amigo. Se isso era o que era, então ótimo. Mas eu estava apaixonada por Edward. A amizade de Jake é tudo que eu gostaria de ter. Uma pequena conversa e risos sobre donuts na minha pausa de lanche.

— Você e o roqueiro ainda continuam firmes? - ele perguntou, tentando soar casual. A tensão quando disse 'roqueiro' deu-lhe distância.

Suspirando, eu botei o donut para baixo.

— Sim. É uma coisa exclusiva agora.

Jake assentiu.

— Indivíduo esperto. Não posso culpá-lo. - Então, ele olhou para o donut. — Coma o donut, Bella.

Pegando-o de volta, dei uma mordida. Ele trouxe isso para mim, e eu precisava de pelo menos comer o seu presente. Mesmo que eu não tivesse certeza se Edward ficaria bem com Jake estar aqui. O que era algo que eu deveria falar com ele.

— Ele vai ficar bem por nós sermos amigos, ainda? - Perguntou Jake, mantendo esse sorriso fácil que realmente não encontrava os seus olhos.

Eu queria dizer com certeza. Mas isso seria uma mentira. Eu não tinha ideia de como ele se sentiria. Edward era possessivo. Seriamente possessivo. Ele empurrou um cara ontem à noite, quando ele me levou de volta para a mesa de Rose e o cara tinha ficado muito perto de mim. O cara nem estava olhando para mim. Eu amei me sentir protegida e queria muito. Eu adorava ser especial e que pertencesse a alguém. Pertencer a Edward. Mas Jake foi bom para mim. Ele não merecia que eu apenas parasse de falar com ele. Eu não tinha certeza se Edward concordaria, no entanto.

— Eu estou tomando o seu silêncio como um não, - disse Jake.

Olhei para ele e deu de ombros.

— Eu não tenho certeza, - eu respondi honestamente.

Jake franziu o cenho.

— Ele vale isso? Ser controlada?

Ele não entendeu.

— Ele não me controla. Você não entende. Mas sim, ele vale isso.

Jake suspirou e levantou-se.

— Você é ingênua, Bella. Um cara como Edward não é seu príncipe encantado. Ele é emocionante, e eu tenho certeza que ele sabe todas as coisas certas para dizer. Mas ele vai lhe machucar. Não se deixe ficar muito ligada.

Eu estava além, mas isso não importava. Jake não entendia o que eu tinha com Edward. Ele não tinha visto a forma como Edward me segurou, como se eu fosse preciosa, frágil e toda sua.

Após Jake sair, consegui comer mais dois donuts e terminar toda a digitação que eu tinha que fazer. Hoje à noite haveria outro show no Live Bay, e Edward me queria lá. Eu estava ansiosa para chegar em casa.

Quando eu estacionei fora do apartamento, eu queria correr até a escada. Ele estaria lá, esperando por mim. E poderíamos fazer coisas.

Abrindo a porta, dei uma olhada no quarto e tranquei meu olhar sobre Edward enquanto ele estava perto da janela, olhando para fora. Ele não se virou para me ver, mas eu sabia que ele tinha me ouvido. Esta não foi à recepção que eu estava esperando. Não depois de ontem à noite. Não depois de hoje de manhã, quando ele me beijou no carro, como se ele não quisesse me deixar ir.

— Edward? - Eu perguntei, sentindo o medo lentamente rastejar em mim. Será que ele decidiu hoje que já estava entediado de mim?

Ele virou-se lentamente, e seus olhos pareciam vazios. A luz que eu tanto amava se foi. Algo estava terrivelmente errado. Deixei minha bolsa no chão e corri para ele.

— O que há de errado? - Perguntei agarrando seu braço. Meu coração batia forte no peito. Ele estava com dor. O flash em seus olhos me disse que isso não era sobre estar pronto para seguir em frente. — Por favor, você está me assustando. O que aconteceu?

Seu olhar caiu para a minha mão, agarrando-a, e ele moveu a mão para cobrir a minha. O calor ajudou a aliviar um pouco o meu medo, mas meu peito doía, porque ele estava sofrendo.

— Por favor, o que eu posso fazer? - Eu perguntei, odiando vê-lo assim.

— Não me deixe, - disse ele, finalmente. Sua voz estava rouca.

Eu balancei a cabeça, confusa.

— Eu não estou planejando isso. É disso que se trata? - Certamente ele não estava chateado com algo que não tinha acontecido.

— Se você me deixar, eu não posso... Só, por favor, me diga que você não vai me deixar, - ele implorou. Desta vez, seus olhos mostraram um pouco de vida neles.

— Eu não vou. Pare com isso. Por favor, eu estava no trabalho. Eu não estou nem mesmo atrasada. Eu não entendo, - eu disse, alcançando o seu rosto bonito. Ele estava coberto de barba hoje. Ele não tinha feito à barba. Ele raramente ficava sem fazer a barba. Eu gostei da sensação áspera sob minhas mãos.

Ele fechou os olhos e respirou fundo, enquanto eu o tocava. Havia algo mais. Isso não era normal.

— Eu errei, - ele engasgou.

Um nó doente se estabeleceu em meu estômago. Oh Deus. Se ele tivesse estado com outra pessoa hoje? Era isso que eu estava contra? Será que ele ainda ansiava por outras mulheres? Minhas mãos caíram, mas não me mexi. Eu apenas não conseguia respirar.

— Antes de você. Ela... Tanya... Eu dormi com ela dentro e fora. Apenas quando ela aparecia e eu estava de bom humor. Nós nunca namoramos. Eu não tenho encontros. Mas Tanya era confortável.

Eu dei um passo para trás. Ele tinha dormido com ela. Oh Deus, eu ia ficar doente.

— Você dormiu com ela? Hoje? Depois...

Ele se moveu rápido, cortando minhas palavras, e me agarrou.

— Não! Deus não! Bella, Não! Nunca. Eu nunca tocaria mais ninguém agora. Eu não quero tocar em ninguém além de você. Só você, amor. Só você, - disse ele, enquanto seu corpo tremia.

Isso não tinha sido o que ele ia dizer. A náusea desapareceu, e eu assenti. Eu tinha saltado para conclusões. As palavras de Jake tinham chegado a mim, e eu não tinha percebido isso até agora.

— Então o que você fez de asneira? - Perguntei.

Ele fechou os olhos e respirou fundo. Ou pelo menos tentou. Ele estava trêmulo, e parecia completamente aterrorizado. Meu instinto era protegê-lo, e eu passei meus braços ao redor de sua cintura.

— Diga-me, - disse eu.

— Tanya está grávida. Ela diz que é meu, - seu queixo ficou tenso, e seu olhar torturado bloqueou com o meu.

Ela estava grávida. Ele tinha uma menina grávida. Ele ia ser pai. Como é que eu ia lidar com isso? Por que ele estava me pedindo para não deixá-lo? Será que ele não acreditava nela?

— Você tem certeza que é seu? - Eu perguntei incapaz de olhar para ele.

— O preservativo rompeu cerca de dois meses atrás. Eu nem sequer pensei sobre ela engravidar. Eu pensei que ela estava na porra do comprimido. Eu tenho me verificado para me certificar que eu não recebi nada dela, mas foi isso.

Eu não tinha quaisquer palavras. Eu precisava pensar. Eu tinha que processar isso.

— Bella, por favor, não se afaste de mim. Por favor, não faça. Eu não posso perder você. Eu não posso. - Ele estava implorando, e eu odiava ouvir a dor em sua voz. Mas, desta vez, eu não pude estar lá para defendê-lo e protegê-lo. Eu ia ter que me proteger.

— Eu só preciso de algum tempo para pensar, - eu consegui dizer. Eu estava entorpecida. Eu estava sozinha novamente. Desta vez seria pior. Eu sabia qual era a sensação de pertencer a alguém. Antes, eu tinha sido alegremente ignorante.

— Não. Não, você está me fechando. Deus, baby, não faça isso. Não me feche do lado de fora. Fique comigo. Ouça-me. Eu amo você. Eu a amo muito.

Eu empurrei como se eu tivesse levado um tapa. A dor causada pelas suas palavras era tão afiada como se uma faca atravessasse meu peito. Agora não. Eu não podia ouvir essas palavras agora. Toda a minha vida eu não quis nada mais do que ouvir alguém dizer que me amava. Eu tinha medo de esperar por ele, e agora, no momento mais escuro da minha vida, essas palavras foram finalmente faladas. Balançando a cabeça, me afastei dele.

— Eu não posso. Agora não. Só por favor, me deixe em paz. Preciso de tempo para pensar, - eu recuei até minhas pernas baterem no sofá atrás de mim.

— Bella, você vai me destruir. Eu a amo muito. Você já possui a minha alma. Você é tudo para mim. Não faça isso. Deixe-me abraçar você, - ele estava se movendo em direção a mim, mas eu balancei minha cabeça. Deixá-lo me abraçar agora iria mancha-lo. Senti-me segura em seus braços. Eu queria lembrar esse sentimento. Se ele me segurasse agora, isso poderia arruinar essa memória.

— Basta... saia. Eu preciso que você saia. Sinto muito, Edward. Eu odeio que você esteja sofrendo e com medo. Eu odeio que eu não possa consertar isso para você. Eu quero, mas se eu não tenho a chance de me segurar e negociar... - Eu parei. Eu não diria a ele o quão perto eu estava a tremer.

— Eu preciso segurar você, - disse ele. A espessura em sua voz estava me afetando.

— Eu preciso me segurar desta vez, - eu disse a ele, e finalmente levantei o olhar de encontro ao dele. As lágrimas derramadas de seus belos olhos verdes, quase me deixaram de joelhos. Deus, como eu poderia fazer isso com ele? Ele estava implorando comigo. Mas se eu cedesse, eu estaria enfrentando tanta dor no futuro. Muito mais do que a dor que eu poderia lidar? Eu estava pronta para isso?

— Isso é muito para mim. Meu passado... - Eu engoli. — Eu nunca lhe falei sobre a minha vida. Não de verdade. Isso me fez esperar certas coisas. Você me ensinou a não esperar essas coisas. Você me fez acreditar que eu poderia ser desejada. Você me quis quando ninguém mais queria. Eu nunca vou esquecer isso. Mas agora eu preciso ficar sozinha. Devo-lhe o mundo, mas eu não acho que eu possa caber mais no seu mundo. Sua vida está prestes a mudar, e eu não vejo o meu lugar nele. Apenas me dê algum tempo.

Os ombros de Edward cederam, e ele me fez lembrar um menino derrotado e perdido. Nada no mundo teria me impedido de ir ter com ele e tirar sua dor... Exceto isto.

— Você não pode simplesmente se encaixar no meu mundo, Bella. Você é o meu mundo, - disse ele, com uma voz assombrada, em seguida, ele se afastou.

A porta se fechou atrás dele, e quando eu tinha certeza de que ele realmente não estava lá, eu me enrolei no chão e chorei por tudo o que me tinha sido dado e tudo o que tinha sido tirado.

Edward

Sentei-me em uma cadeira de frente para a janela. Meus olhos focados no carro de Bella. Ela precisava ficar sozinha e pensar. Contanto que eu soubesse que ela estava em segurança no andar de baixo, em seu apartamento, eu poderia lidar com isso. Mas, se ela tentasse me deixar, eu iria atrás dela.

Quanto mais eu pensava sobre a perda dela, mais eu percebia que era impossível. Eu não deixaria isso acontecer. Eu não ia deixar que ela me deixasse. Eric não tinha sequer reclamado sobre eu não ir ao Live Bay hoje. Até que Bella estivesse de volta aos meus braços, eu não estaria me movendo desta janela. Se ela ficasse no apartamento muito mais tempo, eu ia atrás dela. Ela pode pensar que precisa ficar sozinha, mas ela precisava de mim tanto quanto eu precisava dela.

Meu telefone se iluminou com outra chamada de Tanya. Até que eu soubesse que Bella não estava perdida para mim, eu não podia lidar com Tanya. Eu não ia abandonar o meu filho. Se fosse meu. Eu sabia que o preservativo se rompeu, mas eu não era um idiota. Garotas como Tanya mentiam. Eu queria uma prova do médico que ela estava grávida, então eu queria um teste de paternidade no momento em que a criança nascesse. Só então eu aceitaria que ele era meu.

Bella era a minha preocupação número um. O olhar devastado em seu rosto, que tinha virado uma aceitação, tinha me matado. Ela tinha insinuado o seu passado, eu sempre quis saber sobre isso. Eu sabia que alguém a tinha machucado, mas ela disse que nunca tinha sentido que alguém a quisesse. Isso significava que ninguém a queria? E quando ela era uma criança? A família do pastor que a tinha levado, certamente eles a queriam.

Eu iria protegê-la. Ela nunca iria se sentir assim novamente. Eu teria a maldita certeza. Mesmo se tomasse o resto da minha vida para fazer isso por ela, eu faria isso. Soltando a minha cabeça em minhas mãos, eu deixo o arrependimento e auto aversão comer fora em mim. Se eu soubesse que ela viria, eu nunca teria tocado em ninguém. Se eu soubesse que Bella entraria em minha vida e faria tudo ficar certo, eu teria me preparado para ela. Para dar a ela a vida que ela merecia. Eu não seria um maldito cantor, em uma banda, que tinha dormido com mais mulheres do que ele poderia contar.

O filho do pregador era provavelmente tão fodidamente puro, era ridículo. Ele provavelmente tinha um trabalho onde as meninas não jogam suas calcinhas para ele, e um diploma universitário. Levantando a cabeça, faróis puxaram para o estacionamento. Era quase meia-noite. Eric estaria vindo em breve. Ele não iria trazer a festa com ele. Eu não me preocupava com isso.

O carro parou na frente do prédio, mas não estacionou. Então eu vi o seu cabelo escuro, quando ela correu em direção a ele. Levantando-me, eu assisti como Bella abriu a porta do passageiro e entrou. Eu não podia detê-la. Ela estava saindo com ele. O carro de Jake saiu do estacionamento e disparou. Mas não estava indo em direção à cidade. Ele estava indo para a interestadual. Filho da puta! Agarrando as minhas chaves, eu saí correndo. Eu iria encontrá-lo, e quando o fizesse, iria agarrar o seu pescoço, até que ele não conseguisse respirar. Ele não poderia levá-la de mim. Ela era minha.

Bella

— O que o médico disse? Será que o seu pai falou com um médico? Quem o chamou? - Eu perguntei, com uma vasta gama de emoções correndo por mim.

Jake tinha me ligado 30 minutos atrás. Eu não tinha respondido, porque eu não podia falar. Minhas lágrimas secaram, mas meu corpo estava doendo de todo o vômito que eu tinha feito, quando isso tinha finalmente afundado, que outra mulher iria levar o bebê de Edward dentro dela e ela daria à luz ao bebê. Uma parte dele. Eu tinha perdido.

Eu tinha enrolado no chão do banheiro e choraminguei, após o vômito ter parado. Jake tinha ligado mais quatro vezes, e eu percebi que era quase meia-noite. Alguma coisa estava errada.

Eu tinha razão. Alguma coisa estava errada. O Pastor Swan havia sido internado no hospital. Ele estava na UTI. Ele havia sofrido um ataque cardíaco. Não é uma boa, também. Aparentemente, eles foram surpreendidos, mas ele ainda estava vivo. Eu tinha crescido em uma casa com o homem, mas eu não o conhecia. Tudo que eu sabia dele era os sermões pregados no domingo e as vezes que ele tinha parado a sua esposa de dizer coisas ofensivas para mim. E quando ela tinha me batido, ele a parou, quando a pegou.

Em seguida, há dois meses, ele tinha me dado um apartamento, um carro e a chance de uma vida, enviando-me embora. Tinha sido a melhor coisa que alguém já tinha feito por mim. Mas ele não me abraçou quando eu saí. Ele não parou na porta e acenou como um pai faria, quando fui embora. Ele ainda não tinha estado lá no dia em que sai. Ele havia se levantado e ido para o escritório da igreja, sem um adeus.

Mas agora ele estava no hospital. Eu era a sua única família viva... Se isso era mesmo o que eu era. Eu era a sua tutelada, ou eu tinha sido sua tutelada por 19 anos da minha vida. Sua mãe faleceu quando eu tinha dez anos. Ela nunca tinha chegado perto ou falado comigo. Seu pai morreu quando Pastor Swan era um menino. Eu sabia disso por um sermão que ele tinha dado. Tudo o que eu sabia sobre a sua vida, o resto de sua congregação sabia também.

— Bella, eu vou ficar com você. Está tudo bem. Ele é um cara duro, - disse Jake, estendendo a mão para apertar minha mão.

Confusa, eu me virei para olhar para ele. E ele franziu a testa e tocou minha bochecha.

— Você está chorando muito. Eu não devia ter lhe contado sobre isso por telefone. Eu não... Papai não achava que você ia sentir tanto. Eu sinto muito.

Eu tinha lavado meu rosto depois de Jake ter contado sobre o Pastor Swan. Ele perguntou se eu queria ir para a Carolina do Sul, e eu disse que sim. Eu queria ir. Não porque eu precisava ver o Pastor Swan, mas porque eu precisava fugir. Esta era uma desculpa para limpar a minha cabeça. Parecia frio. Mas o que eu deveria sentir? Eu realmente não conheço esse homem. De qualquer forma, meus olhos estavam inchados e machucados, com a aparência de ter vomitado e soluçando.

— Está tudo bem. Eu estou bem. Não era... - Eu parei. Eu não estava pronta para contar a ninguém sobre Edward. Eu não podia lidar com isso ainda. Falar sobre isso seria torná-lo pior. — Eu estou bem, - eu repeti em seu lugar.

O telefone de Jake se iluminou. Ele olhou para baixo e murmurou algo. Então ele olhou para mim.

— Eu tenho que responder isso ou ela vai continuar chamando.

Ela quem? Perguntava-me, mas eu apenas dei de ombros.

— Ei, - ele disse. — Não, uh, eu estou tendo que levar uma amiga para ver seu pai. Ele está no hospital. - Eu endureci. Eu não me referi ao Pastor Swan como o meu pai. — Sim, eu vou. Não, eu vou estar em um hospital. Deixe que eu ligo. - Ele suspirou, encostou-se ao estacionamento de um centro comercial, e estacionou atrás de um Starbucks. Em seguida, olhou para mim. Ele murmurou, 'eu volto', então saiu do carro.

Eu vi como ele argumentou, ou pelo menos parecia que ele estava discutindo, com quem estava ao telefone. Eu coloquei minha cabeça para trás e fechei os olhos. Eu estava cansada. Meu corpo estava cansado. Este dia tinha começado perfeito. Mas não iria acabar perfeito. Eu não deveria ter me permitido pensar que eu poderia ficar com ele.

Edward tinha sido o meu perfeito. Ele havia me marcado. Mais uma vez. Eu tinha sido moldada pela vida. Ele tinha me mostrado o que era a sensação de pertencer. Eu amaria a memória, e eu o amaria pelo resto da minha vida. Não importa o que acontecesse ou onde nós dois acabássemos, meu coração pertenceria a ele.

Mas eu tinha sido uma filha indesejada. Eu sabia o que sentia. Como solitário e doloroso que era. Nenhuma criança merece se sentir assim. Toda criança merece pais. Se eu ficasse com Edward, havia uma chance de que ele não iria permitir-se a aceitar seu bebê. E o bebê merecia ter seu pai. E se eu ficasse com ele, eu estaria no caminho. Quando ele fosse para Tanya, para ajudar com o bebê, eu estaria sozinha. Eles seriam ligados pelo seu filho, e eu não gostaria de ser algo os impedindo.

A porta do carro se abriu, e Jake entrou.

— Desculpe por isso, - disse ele, colocando o telefone no bolso. — Quer que eu vá pelo drive-thru e nos compre um café? Acho que eu poderia precisar de um.

— Sim, eu poderia ter um também, - respondi, enquanto eu olhava para fora da janela.

Algum tempo depois das três da manhã Jake e eu desistimos de tentar ficar acordados, e ele procurou uma saída. Nós dois tivemos nossos próprios quartos, e eu estava dormindo antes de minha cabeça mesmo bater o travesseiro.

Edward

O apartamento foi destruído. Eu tinha esmagado até a televisão. Eu joguei a mesa nela, em meu acesso de raiva. Eu estava entre os pedaços de móveis e me sentia completamente dormente. O sangue em meus dedos estava com crosta. Eu não tive tempo para lavá-lo depois de socar o meu punho através da parede, três vezes diferentes.

Eu tinha ligado à noite toda. Todas às vezes caíram direto na sua caixa postal. Seu telefone estava desligado. Peguei meu telefone para tentar de novo, e como as outras cinquenta vezes que eu tinha chamado, foi para a caixa postal. Eu tinha ido atrás deles, mas o carro tinha desaparecido. Eu não sabia se eles foram para o leste ou oeste na interestadual. Eu já havia tentado ir para o leste, mas depois de uma hora e nada, eu tinha ido para o outro lado. Parei, eu a chamei pelo telefone e caiu no correio de voz. Com medo de que ela estava de volta para casa, para que ele não a tinha levado para fora da cidade, eu voltei para o apartamento e bati na sua porta e esperei por mais de quinze minutos. Ela nunca veio. Ela não estava lá.

— Merdaaaa, - Jasper falou lentamente, quando ele entrou no apartamento. Virando-me, olhei para Emmett, Rose e Jasper. Eric deve ter chamado. Ele tinha voltado para casa há uma hora e apenas olhou para mim.

Tudo o que eu tinha sido capaz de dizer era:

— Ela me deixou.

Eric não tinha sido capaz de dizer nada de volta.

— Oh, Edward, - disse Rose, enquanto ela caminhava sobre pedaços de mesa quebrada e puxou-me em seus braços. Eu fui, mas eu não podia levantar os braços para agarrar-me a ela. Rose era a única que poderia saber. A última vez que eu tinha experimentado uma raiva assim foi quando eu soube que meu tio Carlisle estava morto. Ele foi o único adulto que eu confiei. A pessoa que estava lá quando eu precisava dele. Eu tinha rasgado nosso trailer em pedaços, quebrando tudo o que toquei. Embora meu dano não tivesse sido grave como este. Eu era mais forte agora.

— Cara, isso é fodido. Alice me deixou uma vez e eu estava quebrado, homem, mas isto... Inferno, eu nunca quebrei a minha casa. - Disse Jasper.

— Cale a boca, - Emmett o ordenou.

— Ela só precisa de algum tempo para pensar. Ela vai voltar baby. Você vai se machucar. Você não pode reagir desta forma. Eu vou com você para comprar os seus remédios. Você pode toma-los novamente. Eu estava bem com você não tomá-los, porque você tem estado tão bem por anos. Nada nunca chegou a você para que você se perdesse. Mas eu acho que agora, até... Acho que você precisa tomar a medicação novamente. – O tom preocupado de Rose normalmente me fazia sentir culpado. Agora eu estava rasgado.

— Eu já fiquei bem louco antes, e ameacei rasgar a merda para longe. Mas inferno... Eu nunca realmente quebrei meu apartamento, - disse Jasper, com surpresa ainda em sua voz.

— Cara, cala a boca, - disse Emmett, empurrando-o desta vez, antes de entregar para Rose um pequeno saco. Da farmácia local.

Eu balancei a cabeça e sai dos braços de minha irmã. Eu não ia retroceder e tomar os remédios que me deram para o meu TDAH; Eu não ia tomar os malditos antidepressivos, que eu sabia que estavam nesse saco. Eu odiava tomar os remédios. Eu odiava como eles me faziam sentir. Eles me mudavam. Eu me controlei durante anos. Eu poderia obter o controle novamente. Eu só tinha que ter Bella de volta.

— Se você não tomá-los, então você vai voltar para a casa com a gente. Eric o ama, mas você o está assustando. Ele não sabe o que fazer com você. E você tem que limpar essa bagunça. Emmett trouxe Jasper para o caso de termos de prendê-lo, mas eles também estão aqui para ajudar a consertar essa bagunça. Concentre-se na limpeza, e vamos ajudá-lo a substituir o material. Especialmente as coisas de Eric. Ela vai voltar. Ela só precisa de tempo, baby. Ela só precisa de tempo.

— Eu não posso perdê-la.

Rose olhou para Emmett e franziu a testa. Então ela apertou meu braço.

— Eu sei. Ela ama você. Qualquer um podia ver isso. Ela vai estar de volta.

— Você já falou com Tanya hoje, - perguntou Emmett.

Eu fiquei tenso.

— Emmett, - Rose avisou.

— Ele tem que ser um homem, Rose. Ele tem uma menina grávida e ele tem que lidar com isso também.

— Se o bebê for realmente meu, então eu vou cuidar do que é meu. Mas Tanya nem sequer me trouxe a prova do médico ainda. Estou esperando isso.

Emmett assentiu.

— É justo. Não confie nela de qualquer maneira. E ela vai ser uma merda de uma mãe. A criança vai precisar de você, se ela estiver grávida.

Eu ainda não tinha pensado nisso. Eu não tinha pensado em nada, só em Bella.

— Vamos obter este lugar limpo. Podemos falar sobre isso mais tarde, sobre tudo, - disse Rose, caminhando até Emmett.

Abaixei-me e peguei algumas das placas de gesso que eu tinha estourado. Eu tinha feito um número no lugar. Eu tinha verificado mentalmente e perdi isso.

— Talvez você devesse tirar uma foto deste lugar e enviá-la para o filho do pastor. Aposto que ele vai correr como o inferno, - disse Jasper quando ele jogou um pedaço de madeira sobre uma pilha.

— É melhor ele ser rápido, - foi tudo o que eu disse.

Eric apareceu, e com nós quatro trabalhando, levou cinco horas para limpar o lugar. Emmett chamou um amigo dele que fazia placas de gesso, para corrigir o lugar, e então ele tomou Eric para ir substituir a TV de tela plana e outras peças de mobiliário que precisávamos. Eu dei-lhes o meu cartão de crédito e disse-lhes para colocar tudo lá. Eu não estava deixando Rose e Emmett pagarem a minha merda.

Era noite no momento em que foram feitas e Eric estava se preparando para ir para o Live Bay. Eu não podia ir. Eu não tinha certeza se eu seria capaz de ir de novo. Ele não estava reclamando. Ele disse que tinha tudo sob controle. Eu o deixei lidar com isso.

Tomando meu assento na janela, vi se ela voltava para casa. Liguei para o telefone de novo, e sua voz gravada veio. Eu a ouvia até que o telefone parar, então eu desliguei. Eu tinha deixado mensagens suficientes. Então eu mandei-lhe uma mensagem de texto em seu lugar.

Por favor,

foi tudo que eu pude escrever. Então eu bati enviar.

Bella

O hospital não estava em lugar que eu estava familiarizada. Eu tinha estado em um hospital apenas uma só vez, e tinha sido um presente. Eu tive pneumonia quando eu tinha oito anos. Lembrei-me mais de ir para o hospital do que da atual visita. O Pastor Swan tinha me levado. Eu tinha estado doente durante dias, mas a Sra. Swan estava dizendo que eu estava sendo preguiçosa e não queria fazer minhas tarefas.

Então, uma noite eu os tinha ouvido gritando, um com o outro. Foi a primeira e última vez que eu os tinha ouvido brigar, pelo menos assim. O Pastor Swan havia entrado em meu quarto, me pegou e me levou para o hospital. Tinham me admitido, em seguida, ele havia me deixado. Uma semana depois, ele me pegou, e eu tinha ido para casa. Ninguém tinha me visitado nessa semana. Ninguém tinha me trazido balões como as outras crianças. Tinha sido só eu e a televisão.

Enquanto eu caminhava de volta pelas portas do Memorial Hospital, a memória repetiu na minha cabeça. O Pastor Swan parecia feroz naquela noite. Como se ele estivesse me protegendo. Mas então ele me deixou sozinha novamente. Talvez fosse um padrão na minha vida.

— Por aqui, - disse Jake. Ele já havia perguntado onde nós precisamos ir, quando ele tinha ligado mais cedo. O Pastor Swan ainda estava na UTI, e ele precisava de cirurgia. Ele tinha um coágulo de sangue. A cirurgia foi arriscada, mas se ele não tivesse, então havia uma boa chance de que ele tivesse outro ataque cardíaco devido ao bloqueio.

Pegamos o elevador para o terceiro andar e fizemos uma curva à direita, para uma grande sala de espera. Jake apontou para uma cadeira.

— Sente-se. Eu vou deixá-los saber que estamos aqui.

Fiz o que me foi dito. Eu queria que ele lidasse com isso de qualquer maneira. Eu não queria falar com as pessoas.

— Bella. - Olhei para cima para ver vários pares de olhos em mim. Os membros da congregação. Claro. Eles estariam aqui. Ninguém nunca realmente falou comigo. Eu estava quase surpresa de saberem meu nome. Eu me virei para olhar para Sylvia Bench, a secretária da igreja durante o tempo que eu conseguia me lembrar. Ela tinha sido a única a chamar meu nome.

— Olá, - eu disse sem saber o que mais eles queriam de mim. Eu estava de volta a este mundo. Aquele em que as pessoas me ignoravam ou sussurravam sobre mim. Aquele em que eu era uma pária e tinha o mal dentro de mim. Eu tinha crescido desejando tão duro que eu pudesse sair de mim.

— Gostaríamos de saber se você viria, - disse Sylvia, estudando-me através de seus óculos redondos empoleirados na ponta do nariz pontudo. Ela não era uma pessoa agradável. Eu sabia bem.

Eu não tinha certeza do que ela queria dizer sobre isso, também. Eu não tinha certeza se eu teria vindo se eu não tivesse acabado de ter meu novo mundo arrancado de debaixo de mim, mas eu estava aqui, porque eu estava correndo.

— Bella. - Jake estava no meu cotovelo, guiando-me para longe da cadeira que eu tinha estado sentada na sala de espera. O que estávamos fazendo agora? — Eu preciso falar com você. É importante.

Se ele estava prestes a dizer-me que tinha que ir embora, eu não tinha certeza de como eu iria lidar com isso. Eu não poderia ficar aqui sozinha, com essas pessoas. Mas agora que eu estava aqui, eu poderia simplesmente ir embora?

Jake me puxou em torno de um canto e olhou em volta para se certificar de que ninguém estava perto o bastante para ouvi-lo. Então ele virou-se para encontrar o meu olhar curioso. Ele estava agindo de forma estranha. Eu não tinha certeza que eu poderia ter outro homem agindo de forma estranha comigo e, em seguida, descarregar alguma coisa em mim que eu não poderia lidar. Mas, então, não havia nada que Jake poderia dizer-me que iria me quebrar, como Edward tinha. Eu tinha certeza que Jake não conseguiria nem me machucar.

— Há um problema. Eu... - Ele esfregou a mão no rosto e murmurou uma maldição. Eu nunca o tinha ouvido amaldiçoar antes. — Eu não deveria ser aquele que tem de dizer-lhe isso. Eu não quero ser. Mas... Eu acho que você precisa saber. Quero dizer... Você tem que saber. - Ele fez um barulho frustrado em sua garganta, então ele perguntou. — Qual é o seu tipo de sangue?

Será que ele estava brincando comigo? Ele estava agindo assim porque ele queria saber o meu tipo de sangue?

— B Negativo. É raro. Por quê? - Eu só sabia disso porque fizemos tipagem sanguínea no colégio. Meu professor tinha feito um grande alarido com meu tipo de sangue. A maioria das pessoas tinha O positivo.

— Uau, sim, ok. A qualquer momento em sua vida que você se perguntou por que o pastor Swan e sua esposa estavam cuidando de você?

Eu balancei a cabeça.

— Sim. Porque minha mãe era um membro da congregação, e eles não queriam que eu fosse jogada no sistema e acabasse em um orfanato ou algo assim. Por que você está me fazendo esta pergunta?

Jake massageou as têmporas como se tivesse uma dor de cabeça.

— Isso é tudo que você imaginou? - ele questionou.

— Uh, sim.

Soltando a mão para o lado dele, ele mexia. Em seguida, ele finalmente olhou diretamente para mim.

— Eu sei que isso nunca foi dito a ninguém. Era um segredo. Um que eu só sei por que o Pastor Swan é um grande amigo de meu pai. Ele precisava dizer a alguém e ele falou com o meu pai sobre isso. Eu só soube desde que você veio para Sea Breeze. Meu pai explicou sua situação antes de conhecer você, naquele dia. Eu nunca tive certeza se você sabia a verdade ou não. Mas... Eu não vejo como eu não possa dizer a você agora, - ele fez uma pausa e respirou fundo. — O Pastor Swan teve um caso com uma menina vinte anos mais jovem do que ele, e a menina engravidou. Então ela morreu no parto. O Pastor Swan se recusou a deixar sua filha ir para o orfanato e forçou sua esposa, que não podia ter filhos, a deixar o bebê vir morar com eles. A Sra. Swan concordou porque ela não tinha escolha. Ela não ia se divorciar de seu marido, mas ela odiava o que ele tinha feito. Ela estava com ciúmes da criança. E eu tenho certeza que ela nunca tratou essa menina direito.

Eu estava errada.

Havia algo que Jake poderia dizer que iria me quebrar mais uma vez.

Eu agarrei o balcão de apoio e pisquei várias vezes. Eu ouvi corretamente? Ele tinha acabado de dizer...?

— Ele precisa de cirurgia agora, mas eles não têm o sangue que ele precisa e ele vai precisar. Eles pediram o sangue, mas pode levar horas, e isso é muito tempo. Eles precisam ter um pouco agora. Ele é B negativo, - disse ele em uma corrida apressada. — Olhe, eu nunca quis ser o que tinha que lhe dizer isso. Mas ele poderá morrer, e você é a única, no momento, que pode ser capaz de salvá-lo. Se fosse meu pai, eu gostaria de saber.

Ele precisava de meu sangue. Essa é a única razão para Jake estar me contando isso. No entanto, ele sabia da história. Quantas pessoas sabiam disso? Eu era a única que não?

O homem com quem eu tinha vivido por toda a minha vida e não tinha qualquer relação comigo, era o meu pai. Ele me viu crescer; e não tinha nenhum apego a mim, mesmo sendo o meu pai. Meu estômago se apertou, e se tivesse havido qualquer alimento nele, eu tinha certeza que eu teria vomitado também. Mas eu estava vazia. Eu não tinha sido capaz de comer.

— Fale comigo, - pediu Jake.

Eu balancei minha cabeça. Eu não estava pronta para falar com ele.

— Para onde eu vou para dar o sangue? - Eu perguntei a ele. Essa era a única coisa que eu precisava saber agora. O homem tinha, basicamente, me abandonado, enquanto vivia ali na mesma casa que eu, mas eu não estava disposta a deixá-lo morrer se eu pudesse fazer alguma coisa para ajudá-lo. Eu vivi a minha vida inteira pensando que eu não tinha família. Quando o tempo todo... Eu poderia ter tido uma. Se ele me quisesse.

Edward

Duas semanas. Isso é quanto tempo tinha passado desde que eu andei entorpecido através da vida. Duas semanas desde que eu tinha acordado com Bella em meus braços. Duas semanas desde que ela me deixou. Eu estava oco. O vazio que eu tive uma vez era nada comparado a estar oco por dentro. Liguei para ela diariamente e deixei uma mensagem de voz. Toda noite eu mandei-lhe uma mensagem de texto. Eu ficava esperando que eventualmente ela cedesse e me respondesse. Deixando-me saber onde ela estava e se estava tudo bem.

Eu tinha ido à igreja, onde ela trabalhou, exigindo saber onde Jake a tinha levado, mas eles tinham chamado à polícia, que me acompanhou, enquanto eu estava gritando com eles e ameaçando matar Jake. Emmett teve que vir me buscar na delegacia de polícia. Eu não era permitido dentro de uma centena de metros do estacionamento da igreja.

Agora, tudo o que eu podia fazer era esperar. Rose disse que Bella me amava. Ela nunca tinha me dito que me amava. Mas eu segurei a esperança de que eu a amasse o suficiente por nós dois. Que ela ia sentir a minha falta e voltar.

A banda agora tinha um novo baixista, e Eric era o vocalista. Eles disseram que era temporário até que eu pudesse voltar. Mas se Bella não voltasse para mim, eu sabia que seria permanente. Eu não seria capaz de voltar ao palco novamente e cantar.

Tanya ainda não tinha ido ao médico para me dar alguma prova. Rose tinha ligado hoje e perguntou se eu tinha ouvido algo de Tanya. Quando eu disse que não, ela disse que ia cuidar disso. O que significava que Rose ia levar Tanya ao médico, ela querendo ir ou não.

Alguém bateu na minha porta, e eu me virei para olhar, de onde eu estava sentado no sofá. Estava destrancada. Se fosse alguém que eu conhecia, ele ia acabar abrindo. Quando só bateu de

novo, eu me levantei. Bella era a única coisa que passava pela minha cabeça. Ela não iria abrir a porta. Ela bateria.

Levei três passos largos e abri a porta.

Jacob Black.

Não tive muito tempo antes de meu punho estar firmemente plantado em seu rosto e eu estava empurrando-o contra a parede, a minha mão em seu pescoço. Eu ia surrá-lo. Ele a levou de mim. Ele pegou minha Bella de mim.

— Idiota! Eu lhe disse para não vir aqui. Eu disse que queria falar com ele. Que parte do 'ele é um filho da puta maluco que quer te matar você não entende?' - A voz de Eric me parou, e eu apertei meu domínio sobre a garganta de Jake.

— Ele está aqui para dizer-lhe onde Bella está, - disse Eric para mim. — Se você matá-lo, então você nunca vai saber. E você vai acabar na cadeia. Mais uma vez, - disse Eric, enquanto olhava fixamente para mim.

Eu facilitei meu agarre e voltei minha atenção para Jake.

— Onde ela está?

Ele estava segurando as duas mãos em rendição

— Cahn breev, - ele engasgou.

Deixei minha mão de sua garganta.

— Onde ela está? - Eu perguntei novamente.

Ele esfregou o pescoço.

— Eu vou te dizer onde ela está, mas primeiro eu preciso explicar a situação.

Eu tive a minha mão de volta em sua garganta instantaneamente.

— Onde ela está? - Eu rugi, e Eric veio por trás de mim, me puxando para trás, mas eu não estava me movendo.

— Pelo amor de Deus, diga-lhe onde ela está! - Eric gritou.

Jake estava coçando em minhas mãos, e eu notei que ele estava um pouco azul. Deixei minha mão de novo, e ele inclinou-se e suspirou para o ar. Eu dei-lhe cinco segundos e perguntei novamente.

— Onde ela está?

— Token, South Carolina. No hospital com o pai dela, uh, o Pastor Swan. Ele teve um ataque cardíaco há duas semanas. Eu a levei lá. - Ele engasgou novamente e então olhou para mim. — Ele precisava de sangue. Ele tem um tipo raro, e é um hospital pequeno. Ela tem o mesmo tipo. Mas ela nunca soube que ele era o pai dela. Ela agora sabe, e ele está no hospital. Ela está lá desde então. Mas, - ele esfregou sua garganta. — Eu acho que ela precisa de você.

Ela precisava de mim. Virei dele e entrei no apartamento. Peguei minhas chaves, em seguida, olhei para eles. Eu precisava de um carro. Seria mais rápido. Eu tinha que chegar até ela. Ela precisava de mim.

— Leve o meu carro, - disse Eric, empurrando as chaves na minha mão. -Eu vou saber os detalhes e mando uma mensagem de texto para você. Vá.

Eu não olhei para trás. Apenas saí correndo.

Bella

Eu olhei para o meu telefone. Eu não o tinha ligado desde que deixei Sea Breeze. Eu estava com medo. E se Edward tivesse me deixado mensagens? E se ele não tivesse? E se ele estivesse indo para consultas médicas com Tanya, agora? E se ele tinha percebido que ele perdeu sua antiga vida? Eu simplesmente não poderia enfrentar nada disso.

— Você parece melhor, - disse Charlie. Ele não era o Pastor Swan mais, mas ele também não era o meu pai. Eu não sabia se jamais iria ser meu pai. Isso parecia ser uma palavra reservada para alguém que protegeu e cuidou de você. Charlie não tinha feito isso.

Olhei para ele. Ele estava menos pálido hoje. Ele havia saído da UTI há três dias agora.

— Eu fui para a casa como você sugeriu e tomei um banho. Tive um pouco de sono. Lavei minhas roupas, - eu respondi.

— Bom. Você estava parecendo esgotada. Desculpe Jake a deixou.

Eu não lamentava. Eu queria que ele fosse. Ele tinha ficado, mas eu não tinha falado muito com ele. Em seguida, três noites após a cirurgia de Charlie, eu o ouvi no telefone com uma menina. Sua noiva. Que vivia no Mississipi e que ele estava noivo já há um ano. Todas as chamadas de telefone que precisava dar, agora faziam sentido. Eu sabia que ele estava tenso e lidando com alguém, mas eu nunca tinha tido qualquer ideia de que ele tinha uma noiva.

A dormência que havia tomado conta de mim desde que descobri sobre a gravidez de Tanya e que o pastor Swan era o meu pai biológico, tinha feito mais fácil para mandar Jake embora. Eu tinha apontado para a porta e disse-lhe para ir. Então eu afastei-me dele, sem outra palavra. Jake estava fora da minha vida. Não porque eu estava chateada que ele tinha uma noiva, mas porque eu estava chateada por ele tê-la traído comigo. Ele nunca deveria ter me levado para esses encontros. Não haveria amizade entre nós. Isso tinha sido tudo o que eu precisava saber sobre Jacob Black.

— Eu não lamento. Fico feliz que ele se foi, - eu respondi honestamente.

Charlie assentiu. Ele não perguntou o porquê. O que era bom, porque eu provavelmente não teria dito a ele.

— Pensei que vocês dois pudessem ser mais do que amigos. A maneira como ele ficou perto de você.

— Nós éramos amigos. Não mais. Há coisas sobre ele que eu não gosto muito.

Charlie abriu a boca para dizer algo, mas parou, e seu olhar focou em algo atrás de mim. Para descobrir que o médico estava de volta, olhei por cima do meu ombro. Os olhos verdesde Edward estavam trancados em mim, enquanto ele estava lá na porta. Toda emoção que senti ao longo das últimas duas semanas foi espelhada em seus olhos.

Levantei-me e virei para ele.

— Você está aqui, - eu disse.

— Eu teria vindo aqui mais cedo, se alguém tivesse me dito onde você estava. - respondeu ele, seus olhos não desviando dos meus.

— Eu... - Parei, voltei-me para Charlie. — Eu preciso falar com ele.

Charlie assentiu.

— Sim, eu diria que você precisa. - Com desconforto nos olhos, ele olhou para Edward.

Eu não expliquei Edward ou apresentei-o. Eu não tinha mais certeza de como apresentar Charlie. Quando ele tinha acordado depois de uma cirurgia bem sucedida, eu estava esperando por ele. Nós não havíamos dito muito naquele dia ou no seguinte. Mas, em seguida, no terceiro dia ele tinha estado melhor. E ele queria falar. Mas isso realmente não tinha mudado muito. Com exceção que agora eu sabia a verdade.

Quando cheguei a Edward, sua mão disparou e agarrou a minha. Ele entrelaçou os dedos nos meus.

— Ei, - ele disse em uma voz profunda.

Eu andei pelo corredor em direção ao elevador e então eu o levei para fora no carro de Charlie. Quando eu tinha mandado Jake embora eu fiquei sem um veículo. Eu tinha andado três quilômetros até a casa de Charlie para pegar o seu carro.

Edward não fez perguntas; ele só foi comigo.

— Entre, - eu disse, apontando para o banco do passageiro.

Quando nós dois estávamos lá dentro, eu abri as janelas para que pudéssemos tomar um ar. Então eu me virei para ele.

— Você está aqui, - eu repeti. Porque eu não sabia como ele estava aqui, ou por quê.

Ele pegou minha mão novamente e levou-a até seus lábios. Havia círculos escuros sob seus belos olhos e seu rosto parecia mais magro.

— Oito horas atrás Jake apareceu na minha porta e me disse onde você estava.

— Oito? - Demoramos 10 horas para chegar aqui.

— Oito, - repetiu ele.

— Mas é uma viagem de dez horas.

Ele correu a mão que ele estava segurando ao longo de sua bochecha.

— Não, quando um homem vai atrás de sua mulher, não é.

Meu coração apertou. Suas palavras doces sempre conseguiram chegar até a mim. Ouvi-las e saber que ele realmente queria dizê-las, seria difícil de me afastar. Eu tive duas semanas para pensar. Duas semanas para perceber que muitas coisas que eu pensei que fosse verdade não eram. Mas eu também tinha duas semanas para enfrentar o fato de que eu não seria um obstáculo para uma criança ter seu pai.

— Eu sinto muito ter saído sem avisá-lo. Mas eu não esperava ficar fora tanto tempo. Então, as coisas aconteceram, e eu decidi ficar. Eu ficaria aqui lhe dando tempo para se adaptar e para você e Tanya fazerem planos.

Ele fez uma careta.

— Eu não estou fazendo planos com Tanya. Eu vou cuidar do garoto se ele for meu. Inferno, ela ainda está por provar-me que ela está realmente grávida. Mas os únicos planos que eu preciso fazer são com você. Estou vazio sem você, amor. Completamente vazio, porra.

Deus, como eu disse não a este homem e me afastei dele? Ele estava tão determinado, e eu o amava muito. Não tomar o que eu queria quando estava bem ali na minha frente era quase impossível.

— Eu cresci pensando que eu não tinha ninguém. Ninguém me queria ou gostava de mim porque eu achava que não tinha família. Eu aceitei o fato de que eu era um fardo para os Swan. Eles me deram um teto sobre minha cabeça, e eu deveria ser grata por isso. Eles não tinham que me amar. Suportei o abuso verbal de uma mulher odiosa e acreditei em cada palavra que ela disse. Eu pensei que eu era má e feia. Eu achava que era indigna de ser amada, porque é tudo o que me tinha sido dito. Mas o tempo todo eu estava morando com meu pai. O homem que ajudou a me dar a vida. Ele deixou isso acontecer comigo. Ele não me mostrou o amor. Ele não me amou. Estou marcada por causa disso, Edward. Será algo que eu vou carregar comigo a vida inteira. Eu não vou ser a razão para outra criança não tem o amor de um pai. - Lágrimas estavam queimando meus olhos, e eu puxei a minha mão da sua e segurou-a firmemente com a outra mão.

— Bella, - disse ele em voz baixa. — Seu pai é um filho da puta triste. Ele tinha você, e ele não a amou como você merece ser amada. Eu não posso compreender como é que alguém não poderia amar você. Foda-se, eu não posso compreender como alguém poderia não querer cuidar de você e protegê-la. E eu não acho que serei capaz de perdoar o homem. Então, você foi avisada. Se você quiser formar um relacionamento com ele, tudo bem, mas eu não quero estar perto dele. Vou esperar na outra sala ou fora, no carro, quando você visitá-lo. - Ele estendeu a mão e inclinou minha cabeça para que eu tivesse que olhar para ele. Uma lágrima solitária rolou pelo meu rosto, e ele a pegou com o polegar. — Eu vou amar meu filho. Eu posso amar o meu filho, ser pai e não amar a sua mãe. As pessoas fazem isso o tempo todo. Não é um pacote. Se o bebê for meu, eu vou adorar. Eu juro para você. Eu não iria fazer para o bebê o que foi feito para você. Mas eu vou ser uma concha de um homem, porra, se eu tiver que viver o resto da minha vida sem você. Então, se você está preocupada sobre eu ser um bom pai, então sei que eu preciso de você para ser inteiro.

Outra lágrima escapou, e depois outra. Minha visão ficou embaçada quando as lágrimas encheram meus olhos e começaram a escorrer pelo meu rosto.

— Eu amo você, - eu botei pra fora, incapaz de dizer qualquer outra coisa.

Ele empurrou a porta do carro e pulou para fora, em seguida, saiu correndo em torno da frente do meu carro. Ele abriu a porta do motorista, então me puxou para fora do carro e para os seus braços, enquanto seu corpo tremia.

Agarrei-me a ele quando ele enterrou seu rosto no meu pescoço e me segurou. Ele não disse nada, mas o ligeiro tremor de seu corpo estava tão fora de lugar com ele.

— Diga isso de novo, - disse ele contra o meu pescoço após alguns minutos.

Eu subi e passei a mão sobre seu cabelo.

— Eu te amo. Eu te amei todo o tempo.

— Foda-se, - ele gemeu, e se puxou para trás para olhar para mim. — Eu realmente gostaria que você tivesse dito quando percebeu isso.

— Eu pensei que iria assustá-lo, - eu admiti.

Ele balançou a cabeça, me absorvendo, quando ele começou a acariciar meus braços e costas.

— Você só pode ser a única pessoa na Terra que não sabe a porra de louco que eu sou por você. Pessoas que não sabem de nós, podem dar uma olhada em mim e saber que estou completamente possuído. É todo o meu rosto quando eu olho para você.

— Eu senti a sua falta, - eu disse a ele.

Ele segurou meu rosto do jeito que ele tinha feito antes quando ele me beijou pela primeira vez.

— Bom, porque eu estive perdido sem você, - disse ele, em seguida, seus lábios tocaram os meus, que abriu com um suspiro. O suspiro era meu.

Sua boca inclinou sobre a minha enquanto aprofundava o beijo. Senti-me tonta quando eu segurei seus braços, me moldando contra ele. Eu não tinha certeza se eu jamais teria isso de novo. Agora que eu fiz, eu sabia que não podia deixá-lo ir.

— Onde você mora? – Ele perguntou contra a minha boca. — Eu preciso estar dentro de você. Logo. Agora.

— A casa que eu cresci, - eu disse, não querendo ir lá. Estava cheia de más recordações, que eu não queria sentir agora. Não mais.

— Vai ficar no banco do passageiro. Nós estamos indo para obter um quarto de hotel, - disse ele com um último beijo e um tapinha na minha bunda.

Corri ao redor do carro para entrar, quando notei uma menina da minha idade, em pé, perto de seu carro, me observando. Eu tinha ido a escola com ela, e ela tinha sido um membro da igreja. Mas ela nunca tinha sido boa para mim. Ela tinha sido uma das muitas a fazer piadas sobre mim e me fazer sentir ainda mais indesejada do que eu já havia sentido. Ela estava assistindo Edward me beijar. Ela tinha visto o jeito que ele me segurou, e um sorriso tocou os seus lábios. Acho que deu alguma coisa para falar. Eu levantei minha mão e acenei para ela antes de entrar no carro.

Edward

Manter as mãos longe de Bella tempo suficiente para nos levar para o hotel mais próximo e fazer o check-in foi difícil. Então, no momento em que fechei a porta do quarto atrás de mim, fui buscá-la e a levei para a cama. Jogando-a para baixo, vi como ela riu e sorriu para mim. Empurrando minha camisa, eu joguei-a de lado, e então eu fiz o trabalho rápido da minha calça jeans e botas. Ela ficou lá me olhando como se hipnotizada.

— Nua, amor. Eu quero você nua, - disse.

Ela saiu de seu transe e começou a despir-se, e desta vez fui eu quem assistiu com fascinação completa.

Quando o sutiã caiu no chão e ela puxou seu short e calcinha para baixo, eu queria ter tempo para apreciar o quanto porra ela era bonita. Mas isso teria que esperar até a próxima vez, porque eu precisava estar dentro dela mais do que eu precisava respirar. — Por favor, me diga que você começou o controle de natalidade. - Eu a queria sem uma barreira entre nós, eu podia sentir o gosto.

Ela balançou a cabeça.

— Eu nunca precisei, - disse ela, olhando desanimada.

— Assim que chegar em casa, você vai ao médico. Eu quero você nua. Nada entre nós, - eu disse a ela, em seguida, beijei-lhe os lábios quando eu me inclinei para trás para colocar o preservativo.

— Espere, - disse ela, estendendo a mão para me impedir. Eu comecei a perguntar por que, quando ela tocou o piercing que ela só ficou olhando antes de admiração. Eu não tinha dado a ela a oportunidade de explorá-lo das outras vezes. Eu tinha sido muito pronto para entrar dentro dela, e ela estava nervosa.

— Amor, - eu disse entre dentes, em seguida, ela seguiu com um silvo enquanto envolvia a mão em volta do meu pau. — Oh, inferno. - Eu agarrei minhas mãos e vi como correu o polegar sobre o metal que eu tinha botado em uma noite de bebedeira após um desafio.

— Dói? - ela perguntou quando o meu corpo estremeceu em resposta ao seu toque.

— Não é o jeito que você está pensando, - eu disse. — Mas nós podemos fazer esse show e contar outra hora, amor. Estou muito perto e você me tocando não está ajudando.

Um sorriso furtivo puxou seus lábios enquanto ela abaixou a cabeça e passou a língua sobre a ponta da minha cabeça inchada.

— Foda-se! - Agarrei-a pela cintura e atirou-a de volta para baixo na cama. As pernas dela se abriram, e meu pau deslizou direto dentro de sua fenda molhada. Ela tinha sua própria aspiração, uma vez que me puxou e apertou.

Bella gritou, e seus quadris vieram para fora da cama. Estava quente, e santo inferno, ela estava encharcada. A sensação que eu comecei a passar era diferente de tudo que eu já senti.

Alguma coisa estava diferente. Era melhor e, filho da puta, eu não acho que poderia ficar melhor com ela.

— Oh deus, oh deus, oh deus, eu posso sentir isso. - Bella arquejou. — Eu posso Edward, eu posso sentir isso. Ele está tocando algo que eu não posso. - Ela gritou meu nome de novo e começou a tremer, tentando me pegar mais profundo. Foi diferente para ela, também. — Não! Oh Deus! Edward! Oh Deus! - Ela arranhou minhas costas enquanto ela se enrolou em volta de mim como se não pudesse chegar perto o suficiente. Seu corpo começou a tremer e pequenos gritos escaparam.

Pouco antes de eu encontrar a minha liberação, eu percebi o que ela sentia. Com um empurrão duro para trás, eu despejei a minha liberação em todo o seu estômago. Eu esqueci o preservativo. Fiquei olhando para o meu pau e seus sucos o revestiam quando ele estava em seu estômago. Ela me marcou neste momento.

Seu olhar se levantou do meu esperma por toda a sua barriga e nas pontas dos seus seios para olhar para mim.

— Oops, - disse ela, com os olhos arregalados.

Uma risada irrompeu para fora de mim, e eu a observava pressionar os lábios para não rir também. Então ela deixou cair o olhar de volta para o meu pau.

— Eu preciso obter o controle da natalidade, porque que esse piercing definitivamente é o meu favorito.

— É mesmo? - Eu perguntei, pensando que ser enterrado nela sem nada entre nós era o meu favorito.

Ela assentiu com a cabeça.

— Oh sim.

Ela não estava me deixando. Eu não a tinha perdido. Ela era minha.

— Deixe-me ir buscar uma toalha e limpar minha bagunça, - disse eu, levantando-me.

— Você meio que fez um grande problema.

— Não foi possível segurar, amor. Sua pequena vagina apertada me ordenhando como estava. E eu não conseguia a profundidade suficiente, e meio que me enviou sobre a borda.

Seus olhos queimaram, e o calor estava de volta. Claro que sim. Minha menina gostava de sexo.

— Bella.

— Sim?

— Você é perfeita. Eu não mudaria nada. Saiba disso, - eu disse a ela, em seguida, me virei para ir buscar uma toalha. Agora que eu sabia que ela tinha vivido uma vida de ser colocado para baixo, eu pretendia ter certeza que ela passou o resto de sua vida sendo lembrada como ela era maravilhosa.

Bella

Edward estava fora da porta. Ele não estava pronto para enfrentar Charlie, e eu me perguntei se ele algum dia estaria. Entrei na sala e sentei-me na cadeira ao lado de Charlie. Eles disseram que ele poderia ir para casa amanhã. A igreja estava fornecendo-lhe uma enfermeira, e eu não queria ficar. Não mais. Eu tinha que voltar para a minha nova vida. Aquela em que eu tinha algo que vale a pena viver.

— Você está indo embora, - disse ele, enquanto ele abriu os olhos e olhou para mim.

— Sim. É hora de ir para casa, - eu disse a ele. Edward era a minha casa agora. Eu tinha uma casa para onde ir, e que me sentia bem. Não, não, eu me sentia incrível.

— O cara tatuado e perfurado, - ele questionou.

Eu balancei a cabeça.

— O nome dele é Edward, - eu disse a ele.

Charlie olhou para a porta.

— Ele está lá fora?

— Sim, mas ele não gosta de você. Ele, uh, ele não está certo de que ele deve estar em torno de você. Ele não lhe perdoa por... - Eu não terminei. Charlie compreendeu.

— Então ele a ama, - disse Charlie.

— Sim, ele ama.

— Você o ama?

— Mais do que a vida. Ele é a minha casa. Ele me curou. Fixou tudo o que foi quebrado, - eu disse o homem que havia desempenhado um papel em me quebrar.

Charlie não disse nada. Ele virou a cabeça e olhou para fora da janela.

— Vá ser feliz, Bella. Vá viver a vida que merece. Deixe que ele a ame do jeito que você merece ser amada.

Ele não disse que me amava. Mas ele me disse para ir. Então eu me levantei e fiz como me disse. Quando eu saí da porta, os braços de Edward estavam ali me segurando perto de seu corpo duro.

— Você é minha casa também, - disse ele contra a minha cabeça. — Vamos para casa, - disse ele.

Edward deslizou o braço por cima dos meus ombros e nós andamos pela sala de espera onde os membros da igreja se sentavam à espera para visitar Charlie. Todos olharam para mim e depois para o roqueiro sexy cujo braço estava possessivamente em volta de mim. Eu sorri para eles e fui embora. Longe da vida que não me queria e para a vida que eu estava destinada.

Edward

Bella estava dormindo em meus braços quando começaram a bater na porta do seu apartamento. Nós tínhamos chegado tarde em casa, e ela estava exausta. Saí da cama, puxei a minha calça jeans descartada, e me dirigi para a porta, antes que Bella fosse perturbada.

Rose estava do lado de fora da porta de Bella, com Tanya e Tyler Smith. Eu tinha estudado com Tyler. A última vez que ouvi, ele estava jogando futebol no Estado de Oklahoma. Cara era um monstro no campo. — O que é isso? - Eu perguntei, esfregando o sono dos meus olhos.

— Dentro! - Rose latiu, e desfilaram dentro. Ela tinha o seu 'não mexa comigo' olhar em seu rosto. Tanya e Tyler seguiram, e os olhos dele encontraram os meus.

— Sua irmã assusta-me, cara, - ele murmurou quando ele entrou no apartamento.

Eu sorri e me virei para olhar Rose, que parecia estar pronta para lançar um soco em qualquer um que a interrompesse.

— Eu levei Tanya ao médico. Eu estava cansada de esperar que ela fosse por isso marquei a consulta e levei-a. Ela brigou comigo sobre isso, um pouco, mas, em seguida, ela decidiu que estava em seu melhor interesse para fazer o que eu disse, - disse Rose, atirando um olhar para Tanya, que enrijeceu. — Ela está grávida, tudo bem. Grávida de quatro meses para ser específica. Há quatro meses Tanya não estava mesmo em Sea Breeze. Ela tinha ido ver sua tia em Oklahoma. Era férias de verão, e ela e Tyler tinham se encontrado durante as férias de primavera e estavam falando no telefone.

— O problema é que o pai de Tanya é um caipira e um racista. Tanya sabia que seu pai nunca iria deixá-la encontrar com Tyler. Não importa se ele já estava sendo convocado para a NFL. Ele tinha a cor errada. Então, Tanya correu para passar um tempo com ele. Rose parou e olhou para Tyler.

— Agora você nos diz tudo sobre a proteção que você usou com Tanya, - Rose disse a Tyler.

O cara reprimiu um bocejo. Aparentemente, a minha irmã o tinha acordado também.

— Nós não tivemos. Tanya disse que estava limpa e no controle de natalidade.

— Quantas vezes você teve relações sexuais com Tanya naquele mês, - perguntou Rose.

— Foda-se, eu não sei. Um par de vezes por dia, todos os dias. Ela é uma máquina do caralho. - Ele fez uma pausa e sorriu. — Máquina do caralho, - repetiu ele, e riu de sua própria piada.

— E por que você quer dar um golpe em Edward com o bebê de Tyler? - Rose perguntou a Tanya, que soltou um sonoro suspiro e atirou punhais, irritada com a minha irmã.

— Porque eu amo Edward, - respondeu ela.

— Resposta errada. Tente novamente, - Rose repetiu, em um tom agudo.

— Porque o preservativo se rompeu aquela vez. Quando isso aconteceu, eu sabia que eu poderia dizer que era dele e que ele acreditaria em mim.

Rose apontou para Tyler.

— Odeio apontar o óbvio, mas, quando o bebê nascesse, ia ser óbvio que não era do Edward. Ele e Tyler não compartilham a mesma cor da pele.

Tanya jogou as mãos no ar.

— Eu não sabia o que eu ia fazer! Eu estava desesperada. Isso estava começando a aparecer, e meu pai percebeu. Ele exigiu que eu dissesse a ele de quem o bebê era. Ele estava gritando e me chamando de vagabunda. Eu não poderia dizer-lhe que era de Tyler. Ele teria me matado. Então, eu disse que era de Edward.

Meu alívio foi se transformando em raiva quando eu percebi o que Tanya havia quase tirado de mim. Bella tinha lidado com uma bomba de mudança de vida, sem que eu estivesse lá para abraçá-la por causa da mentira de Tanya. Dei um passo em direção a ela, quando Tyler entrou na minha frente.

— Longe da mãe do bebê, homem, - disse ele.

— Edward. – A doce voz de Bella chamou, e eu me virei para vê-la em pé lá, com a minha camiseta. — Está tudo bem. É muito melhor do que bem, - disse ela, com um sorriso iluminando seu rosto. Ela tinha ouvido tudo. Ela estava certa. — Deixe-os ir. - Seus olhos se voltaram para Rose. — Exceto Rose. Eu posso fazer o café se ela quiser ficar.

— Ela quer sair também, - respondi sem olhar para trás, para a minha irmã. Fiquei grato por ela descobrir isso, mas eu queria a minha manhã a sós com Bella.

— Bom dia, - disse Tyler, lembrando-me que havia outro homem no quarto.

— Volte para o quarto, - eu disse a ela, dando um passo em sua linha de visão.

Tyler riu.

— Não posso culpá-lo em tudo.

— Vá, - eu disse, apontando para a porta.

Tyler parecia mais do que feliz em sair, e Tanya correu atrás dele. Eu me virei para olhar para Rose.

— Obrigado.

Ela estendeu a mão e deu um tapinha no meu rosto como se eu tivesse dez anos.

— Isso é o que as irmãs mais velhas fazem. Colam merda, - disse ela com um sorriso. — Agora, vai ser feliz. Ela voltou, não foi? Mesmo quando ela pensou que você ia ser o pai do bebê de outra pessoa, - ela ressaltou.

— Se eu fugir para Las Vegas e me amarrar, você vai me perdoar por não ter participado do casamento? - Eu perguntei a ela.

— Se você fugir para Las Vegas e eu vou matar você, - disse ela com um sorriso, em seguida, virou-se e caminhou até a porta. — Tchau, Bella, - ela gritou.

A cabeça de Bella espiou ao virar da esquina.

— Tchau! Eu diria mais uma vez que você poderia ficar, mas ele não parece gostar dessa ideia, - disse ela, sorrindo, enquanto ela olhava para mim.

— Eu posso ver isso. Vou deixar vocês aproveitar a sua manhã, - disse ela, em seguida, deixou-nos sozinhos.

Bella saiu de seu lugar escondida atrás da porta e caminhou em minha direção.

— Eu poderia ter ficado ao seu lado com tudo isso. Mas estou muito feliz que os únicos bebês que você vai ter serão meus.

Agarrando-a e levando-a para o sofá enquanto ela gritava, eu afundei com ela no meu colo.

— Se você não vai obter o controle da natalidade rápido, vamos ter os bebês muito mais cedo do que o planejado, - eu disse a ela.

— Eu estou indo para a clínica hoje, - ela me assegurou, depois beijou meu nariz. — Eu amo você, esta manhã.

— Eu a amo mais, esta manhã, - eu respondi, então deslizei minhas mãos debaixo da camisa que estava cobrindo-a. — Eu tive a intenção de acordá-la beijando estas belezas, - eu disse a ela, enquanto eu segurava seus seios em minhas mãos.

— Eu odeio ter perdido isso, mas podemos voltar lá e eu posso fingir que estava dormindo, - disse ela, com um pequeno sorriso sexy.

— Você pode fingir estar dormindo nua? Dessa forma eu posso acordá-la, deslizando minha língua na sua pequena fenda quente entre as pernas.

Os olhos de Bella queimaram, e ela mexeu do meu colo e se levantou.

— Aonde você vai? - Eu perguntei, pegando-a para trazê-la de volta.

Ela se esquivou e sorriu.

— De jeito nenhum. Eu vou fingir que estou dormindo. - Ela correu para o quarto, em seguida, olhou para trás por cima do ombro. — Pelada, - ela gritou.

Dando um salto, eu a segui, dando-lhe tempo suficiente para tirar a roupa e voltar para a nossa cama.

Dois meses mais tarde

Bella

Eu tinha quase terminado de escrever o meu primeiro romance completo. Era um de romance. E um épico nisso. Fiquei emocionada com a forma como ele tinha vindo junto, e mesmo que ninguém mais vá lê-lo, tive que reler e lembrar. Porque era a nossa história. Era uma história de cura, redenção, paixão, perdão e amor.

Eu queria tê-lo editado antes do Natal. A única pessoa que eu queria que lesse era Edward. Eu nunca teria imaginado que o homem lindo que tinha estado me observando rodopiar no meu apartamento, com um sorriso divertido, seria o único a fazer-me inteira. Nossa história era bonita, e ter tudo escrito em palavras, significava que era uma história que jamais seria esquecida. Quando estivéssemos muito longe, nossos bisnetos teriam esta história para ler e saber que eles vieram do amor.

Edward abriu a porta e entrou. Fechei meu MacBook para que ele não pudesse espiar para as palavras.

— Coloque-o lá. - Eu apontei para o local que eu tinha esvaziado na nossa sala de estar.

Edward pegou o pinheiro Virginia que havíamos escolhido juntos na fazenda de árvores de Natal, e levou-o para o canto, e fixou-o.

Esse ia ser o meu primeiro Natal real. Eu nunca tinha recebido um presente de Natal ou eu nunca tinha decorado a árvore. Essas eram as coisas que eu tinha visto acontecer na casa que eu cresci, mas eu nunca tinha sido convidada a participar.

— Como está? - Perguntou Edward, dando um passo para trás, para examinar o seu trabalho.

— Perfeito, - eu lhe disse, jogando meus braços ao redor de seu pescoço. — Agora nós começamos a decorar. - O entusiasmo era quase demais. Eu sempre quis decorar uma árvore.

— Amor, eu vou fazer o que diabos você quiser, contanto que a faça sorrir assim, - disse ele, virando-se e beijando-me firmemente na boca.

— Bom. Porque nós estamos decorando biscoitos hoje à noite, e isso vai me fazer sorrir, - eu disse a ele.

Ele sorriu.

— Crosta de gelo, você e um balcão na cozinha. Sim, soa como o meu tipo de diversão.

— A cereja vai nos cookies, - eu disse a ele.

Ele acenou com a cabeça.

— Claro que sim. E então ela vai em seus mamilos, e se você for realmente boa, entre suas coxas.

A sua respiração presa me fez sorrir.

— Isso é o que eu pensava. - Minha menina gosta de jogar.

— Ok, vamos jogar, mas só se eu tiver que colocar algum gelo sobre meu piercing favorito. – Eu disse.

Seus olhos brilharam, e ele puxou a minha mão, me puxando em direção à cozinha.

— O que você está fazendo? Temos uma árvore para decorar, - eu disse rindo, enquanto o seguia.

— Não, amor. Vamos começar esse gelo e deixar você colocá-lo em seu piercing favorito. Jogue primeiro, decorar a árvore mais tarde.

— Edward, - eu disse, e ele parou e olhou para mim.

— Sim, querida?

— Eu te amo.

Ele se elevou sobre mim, e seus olhos verdes ardiam quando ele olhou para mim.

— Eu te amo mais, - ele sussurrou contra meus lábios, então ele me fez esquecer a decoração e os cookies.

Eu estava perdida em um homem que foi feito só para mim.

Beijos e até a próxima.