""Aprimorar a paciência requer alguém que nos faça mal e nos permita praticar a tolerância.""

Dalai-lama

""Lute com determinação, abrace a vida com paixão, perca com classe e vença com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito bela para ser insignificante.""
Charles Chaplin

""Eu creio que um dos princípios essenciais da sabedoria é o de se abster das ameaças verbais ou insultos.""
NICOLAU MAQUIAVEL

Oi gente!

Demorei mas voltei!

Espero que gostem dessa estória incrível.

Boa leitura.

***Um Wingman é um papel que uma pessoa pode tomar quando um conhecido precisa de apoio com aproximação de possíveis parceiros.***

O nome tem um suspiro sussurrando fora da minha boca e os meus olhos revirados.

O Rei do sexo. Ciumento. Possessivo. Obcecado. Deslumbrante.

Esses são os primeiros pensamentos que vêm à mente para descrever o extraordinário, Edward Cullen.

Seis meses atrás, eu teria derretido meus joelhos com a própria visão dele. Olhos verdes, alto, largo, definido além do definido, cabelo cobre bagunçado e um sorriso de morrer. Ele poderia sacudir a sua calcinha fora e ter elas correndo para se cobrir com um simples olhar em sua direção.

Ele também é um grande idiota.

Tipo, um mega idiota. Não apenas um idiota mediano - não, Edward leva a idiotice a um nível totalmente novo. Ele é dono da palavra. O que ele não possui, no entanto, é um coração. Ele arrumou suas malas e correu atrás da última mulher que o deixou: a mulher que me colocou nesta posição.

A mulher que trouxe Edward para a minha vida.

Tanya.

Também conhecida como Putanya. Isso é tudo o que ela é, uma puta gigante com cifrões nos olhos. Sua necessidade de Edward não vai mais longe do que um pau para aquecer sua buceta cara durante a noite e um cartão de crédito para pagar o seu luxo, fazer-suas-pernas-parecerem-deslumbrantes em sapatos.

Mas sem a Putanya, não haveria Eu. Veja, embora Edward seja todas essas coisas para ela, ela é como sua... luz do sol ou qualquer outra coisa. Ele olha para ela e seus olhos verdes ficam moles. Ele se apaixonou por sua buceta de milhões de dólares e aquelas malditas pernas, e então ele encontrou um outro homem com suas bolas afundadas no interior dela há pouco mais de um ano atrás.

Isso quebrou seu coração - o coração que ela ainda mantém.

Então é aí que eu entro. Eu gostaria de me chamar de uma superheroína, mas isso seria deselegante. Eu sou muito melhor. Eu sou a melhor. Eu sou a razão da cama dele ser mantida quente enquanto sua ex é mantida com ciúmes.

Eu sou a Wingman de Edward.

Ou, Wingwoman, se você preferir.

ONDE TUDO COMEÇA

— Esses sapatos parecem super quentes em você, Bella. — minha melhor amiga, Rose, sorri, seus olhos brilhando de malícia.

Eu fico olhando para os meus saltos vermelhos. Eles são muito quentes. E com o meu vestido apertado, preto, com um decote profundo na parte de trás, e meu cabelo castanhos, eu estou esperando que eu vá reunir o tipo certo de atenção masculina esta noite. O rio está seco, se você sabe o que quero dizer. Tem sido meses desde que eu tive um homem na minha cama e o desespero tem envolvido finalmente suas garras em torno de mim e sacudido.

Hora de transar.

— Você vai arrasar, — diz Rose, prendendo seu longo cabelo loiro no topo de sua cabeça.

— Você que vai. Maldição. — eu assobio. — Quem te deu essas pernas?

Ela se vira para mim, piscando seu sorriso de capturar-homens e começa a cantar:

— Eu tenho isso da minha mãe, eu tenho da minha mãe baby...

Eu rio e ajeito meu cabelo liso, grosso para baixo. Ele é castanho; nem muito claro, nem muito escuro. É um pouco avermelhado. Meus olhos são castanhos, nada de especial, mas eles funcionam com o meu tom de pele claro. O meu cabelo, tanto quanto eu o amo, também me causa grande tristeza.

Em primeiro lugar, é muito reto. Quer dizer vamos lá, nem mesmo uma onda?

Em segundo lugar, é grosso. Super grosso; dois prendedores de cabelo para esse tanto de espessura.

— Você está pronta? — pergunta Rose me empurrando para fora do meu espelho fazendo beicinho.

— Você acha que eu deveria deixar o meu cabelo solto? — eu pergunto.

Ela revira os olhos.

— É claro que você deve. O seu cabelo é a sua melhor característica.

— Hey, — eu protesto. — Eu também tenho uma bunda grande.

Ela ri e engancha seu braço no meu.

— Vamos lá, Bella, vamos conseguir algum sexo para você.

— Santa fodida merda, aquele é Edward Cullen.

Eu viro meu olhar para o homem que conquistou a atenção de Rose nem mesmo alguns minutos depois de termos entrado no clube e conseguido uma bebida. Minhas sobrancelhas se erguem e eu aceno com a cabeça, impressionada. É, de fato, Edward Cullen. Eu nunca o vi em pessoa, sempre apenas na televisão. Ele é dono de uma linha enorme de clubes Blue Candy por todo o estado. Ele é extremamente rico e também homem extremamente lindo.

Eu também ouvi que ele é bom de cama – tipo, muito bom mesmo.

— É isso aí, — eu grito por cima da música, tomando cuidado para não derramar o meu Martini sobre mim.

— Você deveria ir falar com ele, — ela derrama. — Imagine o quão bom ele seria na cama.

Eu aceno com a cabeça, franzindo os lábios enquanto eu contemplo isso. Então, encolhendo os ombros e pensando o que diabos, loucamente, ouvindo o guincho de prazer de Rose atrás de mim.

O meu palpite? Eu fiz a escolha certa. Edward está sentado no bar, conversando com o barman, que olha como se ele estivesse tendo um abacaxi empurrado bem no fundo de sua bunda.

Uh-oh, alguém está com problemas.

Eu paro ao lado de Edward e me inclino contra o bar. Como se sentisse a minha presença, ele se vira e puta merda, a minha calcinha murcha e morre com a simples visão dele. Elas sabem que não são necessários neste momento. Meus lábios se partem em um ofego quando eu suspiro. A televisão faz coisas incríveis para ele, mas isso... de perto... direto em seu rosto... isso é totalmente outra história.

Seus olhos são como esmeraldas líquidas, brilhando com a pura e cru perfeição masculina. Sua mandíbula é quadrada, o nariz levemente dobrado. Ele obviamente esteve em algumas lutas em sua vida, mas isso parece se ajustar as suas ásperas características masculinas. Ele tem uma minúscula cicatriz acima do lábio superior, mas isso não diminui em nada ele. Não, isso apenas o faz parecer ainda mais perigoso. Seu cabelo é bagunçado, como se ele tivesse apenas corrido suas mãos através das mechas douradas antes de sair de casa.

Ele está vestindo um terno; só que ele tirou o paletó e arregaçou as mangas da sua nítida camisa branca. Os dois primeiros botões estão abertos, revelando pele suave e dourada. Com a mão trêmula, eu arrasto meus olhos longe dele e deslizo a minha taça através do bar para o homem ainda tremendo de pé atrás dele. Ele se vira e seus olhos encontram os meus, me dando uma expressão agradecida.

— Outro? — ele pergunta.

— Por favor.

Ele se vira e corre para fazer isso e eu me sento, olhando, fingindo que não sinto o ao meu lado, olhando para o lado do meu rosto.

— Você vem sempre aqui?

Eu reviro meus olhos. Sua voz pode ser sexy como o inferno, mas essa cantada é tão... fraca.

— Não, — eu digo, ainda sem olhar para ele.

— Você acabou de rolar seus olhos para mim?

Eu me viro para encará-lo. Woowww, lá se vai meu fôlego novamente.

— Você acabou de usar essa cantada de ' Você vem sempre aqui' comigo?

Ele aperta os olhos. Jesus, isso o choca. Ele parece que está a ponto de me tomar sobre seu joelho e bater em mim.

— Você tem um nome?

— Você tem? — eu jogo de volta, sorrindo.

Ele não sorri de volta. Bem, me desculpe.

— Eu perguntei primeiro.

Criança.

— Meu nome é Candy.

Um bufo dele.

— Qual é o seu nome verdadeiro?

— Jennifer.

— Não, o seu verdadeiro.

Eu coloco uma mecha de cabelo atrás da orelha e o encaro.

— Como você sabe que não é o meu nome verdadeiro?

— Você hesitou, — diz ele simplesmente.

— Eu estou bebendo.

Ele balança a cabeça.

— Todo mundo sabe o seu próprio nome, bêbado ou não. Então, eu vou perguntar de novo, qual é o seu nome?

— Leila.

Ele deixa escapar um profundo suspiro exasperado.

— Você tem uma doença mental?

— O quê? — me engasgo, com os olhos arregalados. — Não, eu não tenho uma doença mental.

Em uma voz de aço, ele chia fora.

— Então me diga o seu fodido nome.

— Alguém precisa transar, — eu murmuro.

— Aqui está a sua bebida, senhorita, — o barman diz, retornando.

Seus olhos nervosamente vão para Edward enquanto eu deslizo o dinheiro para ele, então ele corre de novo antes que ele possa ter sua bunda rasgada como mais cedo.

Eu o assisto ir, então murmuro:

— Você é sempre tão mau para a sua equipe?

— O que faz você pensar que eu estava sendo cruel com ele? — pergunta ele, sem olhar para mim. Em vez disso, seus olhos estão fixos no uísque na frente dele.

— Ele parecia que ia começar a chorar quando você estava falando com ele.

— Ele foi pego fodendo no trabalho.

Minha boca forma um O.

— Tipo, fodendo, fodendo?

Olhos esmeraldas se viram para mim de novo.

— Tipo, o pau-dele-profundamente-em-uma-buceta-sobre-o-meu-bar, esse tipo de fodendo.

Eu aceno de cabeça, impressionada.

— Mandou bem garoto.

Edward olha pra mim.

— O quê? — eu digo, colocando minhas mãos para cima.

— Você acha que está tudo bem em foder no trabalho?

— Eu não, — eu digo e bebo o meu Martini. — Mas, em minha defesa, parece quente e tem sido um longo tempo desde que eu tive um pau-profundamente-em-minha-buceta, sobre-o-bar me fodendo.

Whoa. Olhos esmeraldas fica luxurioso.

— Você é sempre assim para frente?

Eu dou de ombros.

— Não é a minha melhor característica.

— Nem a sua pior, tampouco — ele murmura.

Oh Deus.

— Então, — continua ele, sua voz rouca e baixa, — você vai me dizer seu nome?

— Isabella, — eu digo, tomando mais um gole do meu Martini.

Ele não questiona se esse é o meu nome real. Maldito seja.

— Como você sabia que não era falso? — eu digo, me virando para ele e cruzando as pernas.

Seus olhos deslizam para baixo no meu vestido, sobre minhas pernas e param em meus sapatos.

— Você não hesitou, — diz ele. — Belos sapatos.

Mantenha a calma, Isabella.

— Então, o que um homem como você está fazendo sentado aqui sozinho?

Seus olhos finalmente encontraram os meus de novo.

— Pela mesma razão que você está aqui, eu assumo.

— Para ser fodido?

Os olhos luxuriosos de novo.

— Exatamente, — ele chia fora.

— Bem, você não está fazendo um trabalho muito bom tentando, não é?

Ele encolhe os ombros.

— Eu nunca fui bom em selecionar.

— Por quê? — eu investigo.

— Porque eu estive com uma mulher por sete anos.

Whoa, o Cullen é um tipo que se compromete. Interessante.

— E agora... — eu digo, arrastando a sentença para fora.

— Ela está fodendo o meu secretário.

— Ela é uma lésbica? — me engasgo. — Tosca. Que cadela.

Ele bufa.

— Meu SECRETÁRIO pessoal era um homem.

Ohhhhh.

Pobre cara - sua esposa fugiu com seu S.P. Isso é baixo.

— Bem, isso é uma merda. Quando você diz que era, você quer dizer... — eu paro, olhando para ele.

— Significa que ele foi demitido, o que significa que o destituí de sua masculinidade.

Meus olhos se arregalaram e eu sorrio maliciosamente.

— Você cortou seu pênis fora?

Suas sobrancelhas sobem.

— Eu estou questionando a sua estabilidade mental de novo.

— Bem, — eu argumento, cruzando os braços, — como você pode tirar a masculinidade dele, então?

— Eu bati nele, até quase matá-lo, na frente da imprensa. — merda, como eu perdi essa? Eu preciso assistir mais televisão.

— E então eu disse a eles tudo, que ele fodeu minha noiva.

Ouch.

— Queimado, — eu murmuro.

— Algo como isso.

— Então... — eu paro.

— Hmmmm.

— Você sabe, — eu começo e então eu respiro fundo. — Eu poderia ajudar você agora. Eu poderia trazer uma mulher para você, digamos, em dez minutos.

Ele me dá um olhar.

— Eu não vou transar com você. Eu ainda não estou convencido de que você não tem um transtorno mental estranho.

— Hey, — eu disse, cruzando meus braços. — Eu consigo e você sabe que eu sou bastante sã. E eu não tinha intenção de foder você. Você não é meu tipo.

— Qual é o seu tipo? — pergunta ele, envolvendo aquelas grandes mãos em torno de seu copo e olhando fixamente nele de novo.

— Bem, não é um infeliz, danificado, tipo de homem incapaz-de-pegar-mulheres.

— Você acabou de me insultar? — ele grunhe.

— Eu fiz. Lide com isso, — eu digo, olhando ao redor do salão. Muitas mulheres sensuais aqui. — Agora, você quer que eu te arranje uma transa, ou o quê?

Ele encolhe os seus ombros.

— Vá fundo. Eu não posso imaginar como você poderia trazer alguém para mim.

— Isso é um desafio? — eu digo, cruzando meus braços.

Ele dá de ombros novamente e volta para o uísque. Imbecil infeliz.

Eu vou mostrar a ele.

Eu bato o meu copo para baixo, fazendo com que ele trema e mudo meu caminho, então jogo meus cabelos e grito;

— Não seja tão idiota sobre isso. Eu sempre te disse que isso poderia acontecer se você se apaixonasse por mim! Você realmente acha que seu pau gigantesco, seu dinheiro e seu carro chamativo iriam me impedir de acariciar minhas necessidades em outro lugar? — eu rio amargamente. — Sério, você é muito doce para o seu próprio bem. Bem feito para você por se apaixonar por uma prostituta.

Há um grupo de mulheres nos assistindo - exatamente o que eu queria. Sorrindo, eu vou em frente.

— Não é culpa sua. Você fez tudo certo. Mas eu realmente não queria todas aquelas rosas, colares e chocolates. Quero dizer, qual é, é como se você estivesse tentando me comprar.

Será que a boca do Sr. Mal-humorado simplesmente se contorceu? Isso não é possível. Isso deve significar que ele sabe como sorrir.

Ofego.

Eu puxo para fora o meu cartão de visitas, fingindo que é um cartão de crédito.

— Aqui, você pode levar o seu cartão de credito sem limites de volta. Ele me aborrece.

Então eu jogo meus cabelos e me viro, indo embora. Enquanto eu passo, eu ouço algumas mulheres murmurando.

Vencedora.

Eu volto para Rose e seus olhos estão arregalados e confusos.

— O que diabos você acabou de fazer lá?

— Assista e aprenda baby.

Eu assisto com um sorriso quando uma loira alta, de pernas compridas se aproxima de Edward. Eles têm uma conversa, ele compra uma bebida para ela e eu sei que ele a ganhou. Eu me volto para Rose que está olhando para mim, depois para a loira, depois de volta para mim novamente.

— Você perdeu sua mente? Será que uma célula do seu cérebro caiu para fora no seu caminho até lá? Por que diabos você não está transando com o Sr. Rico agora?

Eu dou de ombros.

— Ele não era o meu tipo.

— Como isso! — ela grita. — Ele é o tipo de todas.

Eu rio e me viro para assistir Edward ficar de pé, com a loira ao seu lado. Eles se viram e seguem em direção a saída do bar. Ele olha sobre seu ombro para mim antes de ir e eu lhe sopro um beijo.

Um ponto para mim.

Eu não transei.

Não, em vez disso, fiquei bêbada, cheguei em casa e desmaiei, e agora estou cuidando de uma cabeça doendo e um estômago decadente.

Isso vai me ensinar por distribuir os únicos homens bons para as sósias da Barbie.

Eu deslizo para fora da minha cama, gemendo com a cabeça pesada. Por que as pessoas bebem? Quero dizer a sério, qual é a sacada? Nos faz ficarmos loucas, nós fazemos coisas estúpidas e, em seguida, nós acordamos no dia seguinte com uma dor de cabeça, uma dor de estômago e, muito possivelmente, uma DST.

Eu passo para a minha cozinha pequena, mas moderna. Me pergunto se Rose teve alguma sorte na noite passada? Depois que ela me deixou em casa, ela foi para um bar na rua com um amigo dela. Ela está apaixonada por ele por dois anos agora, mas ele nem percebe. Idiota. Ele não entende ou não quer entender.

Rose teve uma criação difícil e foi preciso muito para tirá-la de sua concha. Eu a conheci há uns três anos, e durante esse tempo ela se mudou cerca de quatro vezes. Ela é como um gato sobre um tijolo quente o tempo todo. Ela tem estado de volta aqui agora pelos últimos sete meses e, até agora, ela parece estar se mantendo forte. Ela me diz que ela só fica entediada, mas eu tenho certeza que há mais do que isso.

Ohhhh, talvez Rose tenha um perseguidor sexy.

Eu me movo para a minha máquina de café e a configuro para o ajuste mais forte. Eu preciso de uma dose forte para me acordar. Enquanto eu espero por isso, eu empurro os papeis na minha bancada, tentando encontrar meu telefone. Franzindo a testa quando eu não encontro, eu olho ao redor da sala tentando localizá-lo. Acho que está jogado de cabeça para baixo no meu sofá.

Ele pode ficar lá.

Eu pego meu café quando ele fica pronto e trago ele para os meus lábios. Oh Deus, o céu. Puro céu. O líquido quente facilita a queimadura em minha garganta enquanto ele desliza para baixo, e eu solto um suspiro comprido e excessivamente alto. Em seguida, o som estridente do meu telefone tocando enche a sala. Por que eu defini o tom para uma copia ruim do Crazy Frog?

Eu corro até o sofá e levanto na minha mão e o viro. Número desconhecido. Pode ser Rose usando o telefone de seu amigo. Ela sempre se esquece de carregar o dela. Eu atendo, pressionando-o para o meu ouvido, segurando meu café na minha mão livre.

— Sim?

— Isabella?

Uma Voz de homem, sensual. Definitivamente não é Rose.

Eu tenho certeza que eu não tive sorte na noite passada. Freneticamente, eu procuro através das minhas memórias já nebulosas. Oh Deus e se eu tive sorte e não lembro sobre isso? Havia aquele cara super-cabeludo que grudou em mim... Sem dúvida eu não teria sido tão desesperada. Ugh.

— Olá?

Merda, o telefone.

— Ah, olá.

— É Edward.

Edward. Olhos esmeraldas Edward?

Com um sorriso de alívio, eu digo,

— Eu vou admitir, Edward. Me assusta que você tenha meu número e eu não dei a você. Eu deveria estar preocupada? — eu pergunto, me jogando no sofá e tomando um gole de meu café.

— Você me entregou seu cartão de visitas durante seu pequeno...show.

Certo, eu fiz.

— Ah, certo. Então, — eu o encorajo. — Como foi?

— Se eu fui fodido na noite passada, isso que você quer dizer?

— Bem, é claro que é isso o que eu quero dizer, — eu digo, revirando os olhos. — Eu não estava interessada em ouvir sobre vocês dois conversando durante toda a noite e ela saindo com um suave beijo na cabeça.

Ele bufa.

— Foi ótimo. Ela era boa de cama.

— Ugh, uma coisa nojenta de se dizer.

Ele ri.

Oh, uau. Esse som.

— Eu nunca afirmei ser algo menos que isso.

— Você fez um ponto válido. Então, por que você está me ligando? Oh, eu sei. Você está ligando para dizer obrigado. Não tem problema, Edward, o prazer foi meu.

Ele resmunga.

— Você sempre fala tanto? Isso está me dando uma dor de cabeça.

— Você que me ligou, amigo, — eu aponto.

— Eu liguei para você, porque eu estou impressionado com o que você fez na noite passada e isso me fez pensar sobre umas coisas. Eu decidi que eu gostaria de te oferecer um emprego.

— Eu estava brincando sobre ser uma prostituta, — eu digo rapidamente.

— Eu não estou te oferecendo sexo, Isabella.

— Bella, — eu digo. — E o que você está oferecendo? Eu executo o negócio. Eu realmente não preciso de um emprego.

— Você é uma contadora e seu chefe permite que você faça todo o seu trabalho em casa. Você não executa um negócio e isso não vai te impedir de trabalhar.

— Como você sabe disso? — murmuro. — Você é um perseguidor, Edward?

— Isso não é difícil de descobrir. Agora, esse não é o ponto. Eu tenho uma proposta para você.

— Será que isso envolve sexo? — eu questiono.

Ele suspira.

— Cala a boca e eu vou te dizer.

— Tá Bom.

— Eu estou oferecendo para te pagar para... bem... basicamente, pegar elas para mim. Isso, entre outras coisas.

— Você quer que eu seja a sua... wingman?

Ele fica em silêncio por um minuto.

— Eu não teria posto isso tão abertamente.

— Bem, — eu rio, — como é que você colocaria isso?

Ele suspira.

— Você não estaria apenas obtendo mulheres para mim, mas também estaria me acompanhando para instituições de caridade, jantares e outros eventos formidáveis. Eu não gosto de ir, mas eu vou porque Tanya está lá.

— Tanya é...

— Minha ex.

— Ohhhh, — eu arrasto para fora. — Eu entendo. Você quer que eu faça a sua ex ficar com ciúmes.

— Eu não estou pedindo para você fingir ser minha namorada. Estou simplesmente pedindo que você me acompanhe.

— E para conseguir que se pau fique ocupado em qualquer outro dia.

Outro grunhido.

— Algo como isso.

— Sabe qual será a minha próxima pergunta, — eu digo, cruzando as pernas. — Por que diabos é que alguém que se parece com você, precisa de alguém como eu para pegar alguém para você?

Ele resmunga.

— Eu não gosto de falar, eu não gosto de ser encantador. Eu não sou um homem que pode entrar em um bar e derreter a calcinha de alguém com conversa. Eu fodo, é tão simples. Você me pegou muito facilmente na noite passada, e eu não tenho que pensar, e eu certamente não tenho um charme. Eu quero que isso seja assim tão fácil de novo.

— Interessante. Próxima pergunta. Se você é tão interessado em conseguir a sua ex de volta, me diga por que você está fodendo por aí?

Ele faz um som resmungando e murmura,

— Eu sou um homem. E estou solteiro. Não é como se eu estivesse traindo, então não vejo por que isso é importante. Eu gosto de transar, eu tenho um pouco de um apetite.

— Você tem certeza que foi a sua ex que trepou com seu S.P e não você, com esse seu apetite?

Ele rosna.

— Sim.

— Tudo bem, não se irrite. Eu só estava perguntando. Última pergunta, — eu tomo uma respiração profunda. — Será que ela não ficará super chateada quando ela descobrir que você está dormindo por aí?

— Ela fodeu pelas minhas costas e, como eu disse, eu estou solteiro, por enquanto. Não é problema seu. Quando a gente reatar com isso, eu não vou fazer mais.

— Por que você a quer de volta, se ela te traiu?

— É claro que você nunca se apaixonou.

Eu bufo.

— O amor é para os fracos.

— Você já terminou agora? — ele suspira.

— Última pergunta, quanto? — eu digo, cruzando as pernas e me inclinando para trás.

— Cinco mil por mês.

Isso me põe em pé.

— Repita isso.

— Cinco mil por mês. Por essa quantia, você virá sempre que eu precisar de você, eu vou levar em consideração que você tem seu próprio trabalho também. O resto do tempo você precisa ficar disponível. Eu vou comprar todos os vestidos, sapatos e acessórios que você precisar para os eventos. Além disso, vou levá-la para os lugares, tanto quanto providenciar alimentos e outros luxos enquanto estiver na minha presença. Nos dias em que eu não precisar de você e você não estiver trabalhando, eu tenho um monte de papelada dos bares que eu poderia usar suas habilidades para me ajudar. Você sabe como fazer isso?

Eu bufo.

— Claro que eu sei como fazer isso.

— Então, cinco mil por mês, o que você diria?

Meu corpo está gritando sim, sim, sim, mas com calma eu digo,

— E por quanto tempo este pequeno arranjo continuará?

— Até que ela volte para mim, e quando ela fizer, se eu gostar do seu trabalho, eu estou mais do que feliz em mantê-la fazendo minha contas.

Oh Deus.

— E se ela não voltar para você...

— Ela vai, — diz ele, com a voz dura.

— Ok, mantenha a calma. Eu tenho tempo para pensar sobre isso?

— Não.

— Você é sempre tão mandão?

— Sim.

— Tudo bem. — eu suspiro. — Eu vou fazer isso, mas se eu não gostar, eu vou parar. Sem contratos.

— Tudo bem, — ele resmunga. — É um acordo.

É um acordo.

Merda.

Eu apenas me tornei a Wingman de um cara rico.

Épico.

Seis meses depois

O clube está explodindo quando eu entro, procurando Edward. Ele me chamou aqui esta noite em um humor menos-que-charmoso. Ele está tendo problemas com a segurança neste clube em especial ultimamente e está todo enrolado. Ele precisa ficar com alguém, por isso aqui estou. Eu me enfio no meio da multidão de pessoas e corpos dançando até chegar ao bar. Eu enrolo meus dedos ao redor da borda do bar, suspirando. Nossa, isso foi um esforço.

— Noite difícil, senhora? — Benny, o atendente do bar diz, sorrindo para mim.

— Você pode dizer que sim, Benny, — eu bufo. — Onde está o Edward?

— No escritório lá atrás.

Concordo com a cabeça e passo ao redor do bar para encontrar os corredores por trás. O escritório de Edward é na parte de trás e a porta está fechada.

Talvez ele já teve sorte? Isso faria com que a minha noite fosse mais fácil. Meus saltos clicam enquanto eu ando pelo corredor, balançando meu cabelo enquanto eu ando - eu estava com muita preguiça para amarrá-los esta noite.

Quando eu chego à porta de Edward, eu a balanço aberta sem bater.

Santa. Fodida. Merda.

Meus olhos se arregalam e minha boca saliva. Santa Porra dos motoqueiros gostosos. Há dois motoqueiros sentados nas cadeiras perto da mesa de Edward. Eu observo as costas de suas jaquetas de couro. São, obviamente, vindos de dois clubes diferentes. Ambos se viram e olham para mim e as minhas pernas fraquejarem.

Whoa.

Um deles tem o cabelo loiro, mas é sexy, tipo bagunçado. Ele tem um queixo talhado e esses assassinos olhos castanhos. Ele é de morrer. O outro é mais alto, moreno e tem um bonito olhar sobre ele. Ele tem cabelos longos, escuros e olhos impressionantes. Ele é mais velho do que o loiro, mas merda, a sua idade não muda a forma como ele é lindo.

— Santa gostosura de motoqueiros, — eu murmuro.

Ambos os homens levantam suas sobrancelhas e Edward bufa.

— Meninos, esta é a minha... funcionária, Isabella, — diz Edward, com a voz tensa. — Isabella, esta é a minha nova equipe de seguranças. Conheça Spike e Jackson.

— Você contratou motoqueiros, — eu respiro. — Épico.

O motociclista loiro, Spike, sorri pra mim.

— Ela pertence a você, Cullen?

Os olhos de Edward viajam em cima de mim e a sua mandíbula vibra.

— Não.

Eu faço beicinho para ele e, em seguida, me viro para Spike.

— Eu pego para ele. Eu sou sua wingman.

Spike ri, jogando sua cabeça para trás e segurando a barriga. Jackson, tão sexy Jackson, sorri e balança a sua cabeça perfeita de motoqueiro.

— Você está fodidamente me 'gozando', certo? — Spike ri.

— Me Desculpe, motoqueiro, — eu digo, colocando minhas mãos em meus quadris — Mas eu quero que você saiba que o Edward aqui mantém o seu pau molhado por causa do meu trabalho.

— Você está fodidamente falando sério, não é? — diz Jackson, parecendo um pouco chocado.

— Eu estou falando sério. — eu sorrio, cruzando os meus braços.

— Ela está disponível para se contratar? Eu tenho alguns meninos que precisam de uma boa trepada. — Spike sorri, piscando para mim.

— Não, ela não está, — diz Edward, dando-me um olhar de aviso.

— Quando você precisar de um emprego, querida, — Jackson diz, — você deve nos ligar.

— Ah e aqui estava eu pensando que motoqueiros eram cretinos.

Ambos os homens piscam eu dou um sorriso de derreter cuecas.

— Oh, nós somos, preciosa, — diz Spike. — Não duvide disso.

Eu sorrio e me volto para Edward, que está me dando o inferno de um olhar de 'pare com isso maldita'. Uau. Sério, o homem é tão malditamente bonito. Talvez não da forma de motoqueiro, mas no tipo dominante-empresário de qualquer maneira.

— Vou esperar do lado de fora.

Jackson fica em pé, alcançando a mão de Edward sobre a mesa e apertando.

— Nós terminamos aqui. Eu vou mandar dois rapazes amanhã. Nós temos um acordo?

Edward acena, apertando a mão dele.

— Sim.

— Até mais, winglady.

— Oh, tudo bem, até mais.

Quando eles saem, eu me volto para Edward.

— Você seriamente contratou motoqueiros para fazer a sua segurança?

Ele se inclina para trás em sua cadeira.

— Esses motoqueiros são fodidamente bons no que fazem. Eles são duros e eles sabem o que estão fazendo. Conheço Jackson há muito tempo. Eu confio nele e em seu clube.

— Mas, eles não são, tipo... criminosos?

— Eles estão fazendo minha segurança do clube. — ele sorri. — Não vendendo drogas.

Eu aponto meu dedo para ele.

— Você que sabe.

— Confie em mim, eles valem o preço que eu pago por eles.

— Eu aposto. Eu vou garantir de que a maioria de nossas atividades wingman sejam realizadas aqui.

— Todos eles têm old ladies, — ele ressalta. — Sinto muito, baby.

— Falar sobre compromisso me desmotiva, — murmuro, sentando minha bunda na mesa de Edward. — Então, me dê o resumo desta noite. O que você quer?

— Me traga uma louca, — diz ele, inclinando-se para trás na cadeira. — Eu preciso de uma foda dura.

Eu sorrio.

— Oh, eu vou te dar uma bem louca. Não se preocupe com isso.

Ele olha para mim.

— Traga uma normal, mas louca. Não me traga uma psicopata como você fez da última vez.

— Exigente, exigente. — eu rio.

Na semana passada eu peguei uma para Edward, mas a menina era... errr... Levemente instável. Aparentemente, ela não só queria que Edward batesse nela durante o sexo, mas ela queria que ele fizesse isso na frente de seus amigos. Menina doida.

— Pegue a um normal, — ele ordena.

Eu dou a ele um olhar irônico.

— Oh, eu vou.

Eu me viro e sigo para a porta e então eu giro de volta.

— Quanto dano foi feito para o clube?

Seus olhos ficam com raiva.

— O bastante. Eu perdi milhares de dólares em álcool, Além disso, flagrei a porta da adega aberta.

Eu franzo a testa.

— Merda.

— Pare de falar e vá me encontrar uma boa transa. Eu tenho merdas para fazer.

— Um muito obrigado seria legal, — eu digo, pegando a maçaneta da porta.

— Eu não preciso de te agradecer, eu te pago muito bem para fazer isso. Faça como eu disse.

— Eu não sou seu cão, Edward.

Ele me dá uma carranca.

— Eu preciso contratar alguém, ou você vai parar de falar e ir fazer a porra do seu trabalho?

Oh, bem, me desculpe.

Eu saio sem dizer uma palavra, não vou levar para ele uma louca, mas tenho certeza como a merda que eu vou garantir que ele pague pela sua atitude sarcástica esta noite. Imbecil.

Eu saio para a multidão com um sorriso enorme no rosto.

— Senhoritas, hey Senhoritas! — eu grito.

Cerca de trinta mulheres se voltam para mim.

— Todas vocês conhecem Edward Cullen, certo?

Uma boa quantidade delas aplaudem. Quem não conhece Edward Cullen?

— Bem, eu tenho o prazer de deixar vocês saberem de que ele está procurando um pouco de amor extra especial esta noite. Tanto é que ele está oferecendo quinhentos dólares para as senhoritas que o fizer gemer. É melhor vocês serem rápidas. Apenas uma mulher de sorte vai conseguir toda essa carne de homem. — eu me viro e aponto para a porta enquanto Benny abre a pequena porta que dá lá para trás com uma risada. — Vão buscar ele, senhoras.

Aproximadamente vinte mulheres correm passando por Benny pelos corredores.

Com um sorriso, e um movimento audacioso dos meus cabelos, eu deixo o clube.

Isso vai ensinar a ele.

R: Eu vou te matar.

Eu rio.

Talvez da próxima vez ele seja mais agradecido. Quero dizer, sem mim, ele não iria fazer sexo com tanta facilidade. Ok, isso é um tipo de mentira a meu favor; ele provavelmente transaria sem nem mesmo piscar. Maldito seja ele e sua perfeição perversa.

R: Sério, eu vou te matar.

Eu rapidamente envio uma mensagem de volta.

T: Tudo que eu queria era um agradecimento. Que história triste.

R: Foda-se. Morta.

T: Ah, pobre Edward.

R: Corra, Baby. Você vai pagar por isso.

Eu não tenho dúvida que eu vou.

Eu chego em casa e pago o motorista de táxi antes de sair e ir para dentro de casa. Eu acendo todas as luzes e admiro o meu pequeno pedaço de perfeição. Ele pode não ser grande, mas é meu e tenho orgulho disso. Chuto meus sapatos e largo minha bolsa sobre o balcão, então me arrasto até a geladeira, com fome. Eu olho para o espaço quase vazio por um tempo e depois, com um suspiro eu balanço a porta fechada.

Eu vou pedir uma pizza

Eu levanto o meu telefone e disco para a pizzaria mais próxima, fazendo o meu pedido. O rapaz do outro lado da linha me garante que a pizza não vai demorar muito, antes de desligar. Vou até meu sofá e caio nele com um longo e arrastado suspiro. Eu sinto um pouco de pena de Edward. Ele deve ter sido bombardeado com todas aquelas mulheres, para não mencionar que ele provavelmente teve que desembolsar US$ 500.

Oooopss

Quinze minutos depois, uma batida soa na minha porta. Finalmente, a minha pizza. Corro e a abro apenas para enfrentar Edward, segurando uma caixa de pizza. Maldição. Seu rosto está me dizendo que ele não está feliz e seu corpo está duro e apertado. Ele empurra a caixa de pizza para mim e dá um passo a frente, fazendo-me dar um passo para trás.

— Desde quando você se tornou o garoto da pizza? — eu brinco.

Ele olha pra mim e eu dou a ele uma expressão de culpa.

— Vinte fodidas mulheres, — ele rosna, andando para dentro ainda mais. — Vinte delas se jogando em cima de mim, tentando rasgar a porra da minha roupa e implorando por não somente o meu pau, mas quinhentos malditos dólares.

Eu mordo meu lábio para me impedir de rir.

Edward da um passo em minha direção.

— Oh, você acha que é engraçado, não é?

Eu explodo em um ataque de risos, deixando cair a caixa de pizza sobre a minha mesa café.

— Bem, isso vai ensinar você a não tratar a sua funcionária tão mal.

Ele dá um passo para frente, deixando cair seu ombro na minha barriga e me lançando para o ar, gritando. Ele leva dois grandes passos e chega ao sofá, onde ele me desce e me segura com as mãos nos meus ombros.

— Eu deveria tomar você sobre os meus fodidos joelhos e bater em sua bunda por esse comportamento ruim.

Eu rio ainda mais.

— Tente isso, idiota, — eu digo entre risos.

Com um sorriso perverso, ele me vira sem esforço. Eu grito e empurro para a frente, rindo tanto que estou chorando. A mão de Edward desce sobre a minha bunda e eu solto um grito estridente. Ele me bate de novo antes de me virar sobre minhas costas e se inclinar perto, por isso estamos quase nariz com nariz.

— Tente fazer isso de novo e eu vou descobrir a sua bunda na próxima vez que a minha mão estiver sobre ela.

Eu rio quando ele se levanta, passando a mão pelo cabelo despenteado.

— Então, eu acho que isso significa que você não fez sexo?

Ele atira para mim um olhar venenoso que me tem mordendo meu lábio novamente.

— Eu pedi a você por louca, não a porra de um grupo de loucas. Eu não fiz sexo, então você me çando com essa pizza...

Eu me sento, ainda incapaz de tirar o sorriso do rosto.

— Tudo bem, eu vou fazer as pazes com você. Eu juro.

Seus olhos brilham com humor.

— Esteja malditamente certa que você vai.

— Não é com sexo, — eu indico, abrindo a caixa de pizza e tirando uma fatia.

— Você não acha que essa é a minha escolha? — ele não demonstra nenhuma expressão.

Minha boca cai aberta.

— Você não está falando sério? Eu não vou deixar você colocar essa, — e aponto para sua virilha — coisa perto de mim. Ele provavelmente está apodrecendo com doenças.

Ele resmunga.

— Eu sempre uso proteção. Não me insulte.

Eu dou uma mordida na minha pizza e a mastigo e, em seguida, digo,

— Então, eu acho que eu tenho o dobro do trabalho para fazer amanhã à noite?

— Pare de falar com a boca cheia. Deus, você tem boas maneiras?

Eu estico minha perna e chuto sua canela.

— Ow, porra, — ele rosna, atirando seus punhos em mim.

— Não me insulte na minha casa, imbecil.

— Então não me irrite.

Eu enrolo meu lábio com sarcasmo.

— Ah vai, chore sobre isso e depois siga fodidamente em frente.

Seus lábios se separam.

— Não me surpreende que você esteja solteira.

Meus olhos se arregalaram e eu faço cara feia para ele.

— Eu consigo muitos paus, muito obrigada.

— Isso é uma mentira.

Maldito, ele está certo.

— Bem, eu teria se eu não estivesse fazendo seu trabalho sujo, porque você é preguiçoso demais.

Ele se inclina para trás, dando uma mordida em sua pizza.

— Você gosta do seu trabalho, admita isso.

— Não fale com a boca cheia, você não tem boas maneiras, — eu jogo de volta para ele.

Ele sorri para mim.

Droga.

— Eu aprendi com a melhor.

Eu rio.

Então, ele ri.

Alguém chuta o lado da minha cama. Eu gemo e rolo, levando as cobertas comigo. Por que as pessoas sempre insistem em me acordar quando eu estou tendo um bom sono? O que aconteceu com a privacidade? Aiai.

— Levante-se.

Edward. Jesus. O homem não dorme.

— Vá embora, Edward, — eu bufo.

— É a porra das quatro horas da tarde, o que diabos você está fazendo ainda na cama?

— É fim de semana, — eu digo, minha voz abafada do travesseiro que esta pressionado contra o meu rosto.

— Sim, o que significa que eu preciso de você.

Eu jogo as cobertas e rolo, olhando para ele. Merda, ele parece bom, todo casual e robusto.

— Você não pode simplesmente ir e conseguir por si mesmo uma transa por uma vez?

Ele levanta as sobrancelhas para mim.

— Eu preciso de alguém que venha comigo para a abertura de um dos meus novos clubes esta noite.

Eu reviro os olhos e gemo alto.

— Boooo!

Ele se inclina para baixo, tomando as cobertas e puxando-as para trás. Eu só estou usando um sutiã e calcinha.

— Hey, — eu protesto, chegando para o lençol

— Calcinha legal é da Hello Kitty?

— Escute aqui, seu babaca, — eu digo, apontando o dedo para ele. — Você pode me insultar, mas não chegue perto da Hello Kitty... me entendeu?

Ele balança a cabeça.

— Você realmente precisa arranjar um homem.

— Um que apreciaria a minha calcinha Hello Kitty, — eu indico, rolando e me forçando de pé.

— Depois que ele queimar elas, — ele resmunga. — Agora levante-se.

— Me morda, Edward, — eu resmungo, de pé. — Estou cansada.

— Você dormiu durante o dia todo, porra.

— Feche essa matraca, sua voz é muito alta, — eu reclamo, caminhando por ele em direção ao chuveiro.

— Você tem uma hora, eu vou fazer o café, — ele grita atrás de mim.

Eu aceno minha mão.

— Sim, sim.

Os clubes de Edward são impressionantes, isso eu admito. Ele sempre tem feito eles com as coisas mais modernas, decoração badalada, tornando uma verdadeira delícia estar dentro. Este em particular é extremamente elegante, mais para a classe alta. É toda uma decoração vermelha e preta, um brilhante piso de madeira e um bar com balcão de vidro coberto com bebidas que apenas deslizam ao longo dele.

Eu estou na parte de trás dele, Martini na mão, observando enquanto Edward faz seu discurso. Mulheres se jogam em cima dele e vejo um grupo delas esgueirando-se para a frente do pequeno palco projetado para bandas. Eu quero vomitar; sério, eu espero nunca me tornar tão desesperada. Quando Edward termina com seu discurso, ele agradece a todos e, em seguida, sai do palco, seus olhos examinando a multidão, até que ele me encontra.

Eu estou levemente exausta e ele também. Eu posso dizer pelo seu olhar vidrado quando ele para na minha frente, parecendo malditamente magnífico no seu terno preto. Seu cabelo está caindo preguiçosamente sobre sua testa e seus olhos são todos brilhantes e lindos. Ele olha para o meu vestido preto por um minuto, em seguida, olha para trás de mim.

— Pronta para encontrar alguma ação?

— Oi para você também, — eu sorrio docemente.

Ele põe a mão no meu ombro e me direciona para um grande estande. Nós nos sentamos e eu corro para perto dele.

— Então vá em frente, me diga o que você está procurando.

Ele encolhe os ombros.

— Você me deve pela sua última tentativa, então me traga uma boa.

Eu olho ao redor da sala, olhando uma ruiva no bar, dando a Edward um sorriso sexy.

— Ela é boa, — eu digo, acenando com a cabeça para ela.

Edward dá uma olhada e proporciona a ela com um piscar de olhos, o que é absolutamente perfeito e fácil para eu ser capaz de colocar em um show.

Eu me viro para ele e rosno gritando;

— Você poderia fazer isso mais óbvio?

Ele olha para baixo em mim, confuso por um segundo até que ele pega.

— O quê?

— Você está praticamente despindo ela com seus olhos, —grito. — Se você não quer está em um relacionamento, Edward, então é só dizer. Será que é porque ela é mais bonita do que eu?

Ele faz contato visual com a mulher de novo e eu sussurro,

— Ela está assistindo?

Ele balança a cabeça e diz,

— Bem, com a sua atitude, ultimamente, ela com certeza pra caralho se parece melhor do que você.

Eu estou boquiaberta.

— Como você se atreve!

Então, com um brilho diabólico em meu olhar, eu passo em frente e derrubo a minha bebida na frente de suas calças. Seus olhos se arregalaram e ele rosna uma maldição para mim, que eu tenho certeza que não é parte do ato.

— Fique com ela, então, — eu grito, virando-me e saindo.

Eu me enfio no meio da multidão até que eu possa conseguir um bom lugar e então eu viro e espio de volta para eles. A ruiva se aproximou, com as mãos cheias de guardanapos. Bingo. Eu assisto por apenas um segundo enquanto ela começa a acariciar sua virilha.

Bufando, eu giro rapidamente e encontro uma outra mesa. Eu termino a minha bebida e olho em volta para a multidão. Um grupo interessante para dizer o mínimo. Tudo muito profissional

Entediada, me levanto e ando até o bar, pedindo outra bebida. Eu peço uma dose dessa vez. Eu a jogo para dentro e, em seguida, faço o meu caminho para fora do clube pela parte de trás, onde tem vários quartos. Edward gosta de manter seus clientes satisfeitos, proporcionando a eles, por assim dizer, um espaço para foderem? Admiro a obra de arte nas paredes e os redemoinhos dourados no tapete marrom enquanto eu lentamente faço o meu caminho para baixo.

Eu quase não ando metade do caminho quando uma mão ondula em volta do meu braço e eu estou sendo arrastada rapidamente e de repente em um armário.

— Que porra é essa? — eu grito.

— Sou eu, — diz Edward, empurrando os nossos corpos em um espaço escuro.

Um espaço pequeno escuro e muito apertado.

Ele bate a porta e meu corpo é forçado contra o seu. Deus, ele é duro, por toda parte.

— Que diabos nós estamos fazendo em um armário de limpeza? — eu sussurro, com raiva.

— É um armário de vassouras, — ele ressalta.

— Mesma coisa.

— Essa menina, — ele suspira. — Psicopata do caralho.

— Então, nós estamos nos escondendo em um armário?

Ele se desloca e o pau dele pressiona direto em lugares que eu realmente não queria que fizesse

— Isso é estranho, Edward.

— Cale a boca por um segundo, — ele ordena. — Ela vai desaparecer em breve.

— O que ela fez que foi tão psicopata?

Ele fica em silêncio por um minuto, em seguida, ele fala em um baixo sussurro abafado.

— Em primeiro lugar, ela quase arrancou a porra do meu pau para fora tentando secar ele.

Eu abafo uma risada.

— Isso é ruim, por quê?

— Então ela foi toda Wedding Crashers louca encima de mim.(Wedding Crashers, no Brasil é um filme de comedia chamado de: Penetras bom de bico).

Eu bufo uma risada. Eu amo esse filme. A personagem Gloria é uma maluquinha completa e eu tenho uma imagem da ruiva de imediato, o que só me faz rir.

— Como a louca da Gloria? — eu sorrio.

— Sim, enquanto ela empurrava a sua mão para dentro das minhas calças e me dava uma punheta no meio do meu clube, louca. Ela até mesmo fez a risada.

Oh não, não a risada.

— A risada da Gloria?

Ele geme.

— Sim.

Eu faço a risada e ele estala rapidamente meu queixo com os dedos.

— Pare com isso.

— É engraçado, — eu brinco. — Vamos lá, admita isso.

— Ela era uma mulher com a mente fodida, — ele rosna.

— Pelo menos ela era fácil.

— Edward?

Eu seguro uma risada e ouço o som de uma voz feminina vindo pelo corredor.

— A vontade de gritar é enorme, — eu admito, com um sorriso.

— Nem fodendo pense sobre isso, — ele avisa.

— Edward? — ela chama novamente.

Eu abro a boca e, obviamente, Edward pode ler minha mente, porque a sua mão vem em torno da minha cabeça e ele pressiona sobre ela antes que eu possa dizer qualquer coisa. Eu tento protestar, mas o som sai abafado.

— Edward?

Jesus, ela não desiste.

Esperamos assim durante pelo menos dez minutos, Edward com a mão na minha boca, Gloria chamando por ele. Finalmente quando os corredores ficam silenciosos Edward me deixa ir.

— Graças à porra, vamos para casa. Nós vamos sair por trás.

Ele estende a mão para a maçaneta e balança ela algumas vezes.

— Você tem que estar fodidamente brincando comigo, — ele late.

— O quê?

— É uma daquelas portas de bloqueio automático.

— Você está falando sério porra? — eu choro.

Ele não respondeu, apenas a balançou novamente.

— O projeto do seu clube é uma porcaria, — eu assobio. — Qual é o seu problema?

— Eu? — ele estala. — Eu não construí a porra dessa coisa.

Eu empurro a porta algumas vezes, gritando. Nada. Eu me torço e acabo esmagada entre Edward e a porta. Eu posso sentir seu pau de novo e de repente esse espaço fechado está ficando um pouco quente. E fica mais quente quando ele move seus quadris e a fricção de suas calças e a espessura de seu pênis deslizam contra a minha buceta.

— Não faça isso de novo!

— Por quê? — ele murmura.

— Edward Cullen! Que Deus me ajude, eu vou te derrubar.

Ele desloca seus quadris novamente e eu posso sentir o seu pau endurecer.

— Por que você está duro? — eu guincho, empurrando minhas mãos entre nós e pressionando-as contra seu peito. Ele não se move.

— Eu tenho um bom e quente corpo bem atraente contra o meu, — diz ele simplesmente. — E eu estou com tesão.

— Você é nojento, nem sequer pense sobre ter essa sorte neste armário comigo.

— Não preciso ter sorte, baby, — diz ele, com a voz quase que do mal. — Mas eu posso me vingar.

— Oh não você nem mesmo...

Ele se move novamente, enviando pequenas faíscas de excitação direto ao meu núcleo. Eu estou molhada, eu não vou negar, Edward é quente e tem sido um tempo... longo tempo.

— Edward, — eu exijo, mas minha voz me trai e sai ofegante.

— Hmmmm?

— Pare com isso.

— Em breve.

Ele move seus quadris novamente, desta vez suas mãos escorregam em torno de mim, pressionando contra as minhas costas para me esmagar ainda mais para ele.

— Isso não é profissional, — eu choro, na minha pobre tentativa de protestar. — E é como... assédio sexual.

Ele ri.

— Isso só é assédio sexual se você não gostar.

— Você é um idiota!

Ele empurra seus quadris novamente, seu duro e grosso pênis esfregando direito onde ele precisa. Eu mordo meu lábio. Eu não vou gemer. Eu não vou.

— Eu não sei o que você está tentando fazer, mas isso não vai funcionar. Eu nem sequer gosto de você.

— Então não importa se eu continuar fazendo isso, — diz ele e eu posso ouvir o sorriso diabólico por trás de suas palavras.

— Você vai pagar por isso.

— Não importa, isso vai me dar uma grande satisfação. Não finja que você não gosta, sua buceta esta toda quente e molhada contra mim.

— Como diabos você sabe disso? — eu argumento, apertando a minha mão contra a porta ao meu lado.

— Eu posso sentir isso em volta do meu pau, mesmo através de minhas calças.

Oh garoto.

— Pequena e agradável buceta, Bella.

— Você é um porco.

— Mmmmm, — ele murmura. — A vingança é tão malditamente doce.

Ele move seu pênis novamente, usando a mão para me impedir de dar um passo para trás. Não que haja qualquer lugar para ir. Eu fecho meus olhos, se o quero longe, talvez ele não vai se sentir tão malditamente bem assim. Porque ele faz, isso é bom. Tão bom pra caralho. Ele continua balançando os quadris e no pequeno espaço confinado eu posso ouvir sua respiração se tornar irregular. Eu posso sentir as baforadas de ar quente contra a minha bochecha.

Merda. Meus mamilos ficam duros.

Código Vermelho. Código Vermelho.

— Socorro! — eu tento gritar, mas isso sai como um grito patético.

— Boa tentativa, baby. Esse esforço foi incrível.

Eu fecho meus olhos e resmungo, porque se eu falar, ele vai ouvir o desejo na minha voz. Deus, eu quero que ele pare, mas ao mesmo tempo eu não quero. Eu realmente... realmente não quero. Isso é tão bom, eu quero dizer... maldição. Ele usa seus quadris para se certificar de que seu pênis está me montando, esfregando o meu clitóris através do meu vestido. Eu fecho os meus olhos; mordendo o lábio com tanta força Eu sinto o gosto de sangue.

— Vai me dar grande satisfação ouvir você gritar de prazer, pequena Bella.

É ISSO;

Bola pra frente!

Espero que tenha um MONTE DE COLEGUINHA aí para curtir essa estória maravilhosa! rsrsrs

Beijos e até