KNOCKIN' BOOTS

Título Traduzido: Batendo Botas. (Knockin boots é um velho termo ocidental para ter relações sexuais. Derivado tanto de ele como ela se despindo e deslizando suas botas para debaixo da cama, o que, por vezes, fazia um ruído de "batida". Às vezes, as botas permanecem/permaneciam durante as relações sexuais e as botas batiam durante toda a ação.)

Autora: Mrs. Robward

Tradutora: Ju Martinhão

Shipper: Bella & Edward

Gênero: Romance/Amizade

Censura: +18

Sinopse: Há essa bailarina e ela entra em um bar...

Nota da Tradutora: Todos os personagens pertencem a Stephenie Meyer e a história pertence à , a mim só pertence à tradução.

All characters belong to Stephenie Meyer and the story belongs to , only the translation belongs to me.

Nota da autora: Então, para esta história, pense no filme "Coyote Ugly" com dança, em vez de canto.

Esta fic foi inspirada pela música e vídeo de "Wanna Take You Home", de Gloriana.

Capítulo 1

"Grandes dançarinos não são grandes por causa da sua técnica, eles são grandes por causa da sua paixão."

Martha Graham

Ela para - pequena e intimidada - do lado de fora das portas duplas de madeira trancadas. A multidão nas ruas é mínima. Uma nova cidade, a possibilidade de um novo emprego, a necessidade de novos amigos - uma nova vida.

Um sinal de néon paira acima da sua cabeça, onde se lê 'Amanhecer Saloon', mas a luz está apagada e sem brilho à luz do início da tarde. Ela repete o nome algumas vezes em sua cabeça.

Ela bate e espera, balançando em seus calcanhares. Ela ajusta a alça da sua mochila no ombro e toma uma respiração profunda do ar fresco.

Um arrepio corre pela sua espinha. Talvez seja medo, ou nervosismo, ou esperança, ou talvez seja os três. Ela precisa que seja esperança. Suas opções estão esgotadas. É isso. Antes de ela sequer fazer o teste, tentá-lo, vê-lo... ela o quer.

Não importa o que aconteça.

~ O ~

"Olá, eu sou Bella, Bella Swan. Estou aqui para o teste".

A pequena e bela abre a porta amplamente. "Sim, Bella, eu me lembro! Eu sou Alice Whitlock, a coreógrafa. Nós conversamos ao telefone. Prazer em conhecê-la. Entre".

Ela segue Alice através do clube vazio e ao redor do bar nu. Cadeiras viradas e empilhadas nas mesas, canecas limpas alinham as bancadas, e uma pista de dança vazia apenas aguarda para ser preenchida e lotada.

Seus nervos sucumbem à emoção. Está quase na hora de provar e mostrar, e tentar com tudo que ela tem.

Uma escada em espiral leva a um loft com outro grande espaço de dança, espelhos altos e portas fechadas.

Alice mostra a ela o banheiro, diz a ela para ficar pronta e pergunta pela sua música.

Ela muda de roupa, vestindo apenas uma regata cortada e seus shorts de menino. Seus pés ficam descalços, sem meias. Seus dedos dormentes contra o piso frio de madeira.

Ela espera sozinha no espaço aberto. Ela se alonga e abaixa se preparando. Seus movimentos de dança passam em sua mente como um filme. Ela já fez isso antes, praticou por horas, sonhou com isso de novo e de novo. Seus músculos estão programados e prontos.

Alice sai de uma das portas fechadas com um homem ao seu lado. Ele é alto, muito mais do que Alice.

Ela não pode vê-lo muito bem. Ele está de pé na sombra na borda da sala. Ela pode sentir seus olhos, seu olhar. Isso aquece seu corpo de uma maneira, porque ela sabe que ele já está obcecado por ela, observando-a, e ela ainda nem começou a dançar. Ela tem certeza que ele vai gostar disso.

Isto é o que ela nasceu para fazer, apesar de todo o resto.

~ O ~

Ele já está impressionado. Ele não tem sido capaz de tirar os olhos dela desde que ela chegou ao topo da escada. O vidro de duas vias do seu escritório o escondia, ainda que o entregasse ao mesmo tempo.

Alice diz para ele vir, que é hora de ver o que ela conseguiu.

Ele mal pode esperar.

Isso não é como ele, ele é geralmente imune aos gostos dela. A forma como o seu longo cabelo flui pelas suas costas, as curvas do seu corpo, a forma como a sua confiança escorre dos seus poros. Ele sabe que, se ele algum dia tivesse metade da chance, ele a tocaria, mapearia. Ele a tocaria em todos os lugares e ele tem certeza de que ela seria tão perfeita quanto parece.

Ele opta por ficar escondido na camuflagem das sombras, para manter suas expressões escondidas e secretas. Ele sente como se o seu controle estivesse lentamente deslizando novamente. É um sentimento que ele não gosta.

"Tudo bem, Bella, nós estamos prontos quando você estiver. Apenas acene com a cabeça para dar a deixa para sua música começar." Alice comanda e, em seguida, junta-se a ele para observá-la do canto da sala.

Alice tem a sensação de que essa garota é diferente; talvez ela seja aquela pela qual eles estiveram procurando. Aquela para ajudá-los a finalmente ganhar as nacionais e promover o clube ainda mais.

Alice olha para ele, astuto e ansioso, e se abstém de bater palmas de excitação. Alice pode dizer, isso será bom. Ele nem sequer tem que dizer uma palavra. Alice pode dizer que seu interesse é despertado e isso só torna isso tudo ainda melhor.

Sob os holofotes, ela balança a cabeça com um sorriso de confiança e um de lado de 'vamos fazer isso'. Ela começa a se mover, devagar no início, depois com cada batida, cada acorde, seu corpo desliza, voa e rodopia. A respiração dele começa a acelerar. A dança dela combina com a sua pulsação, atrevida e rápida - uma construção de espírito e vida, um pico de carne e luxúria, uma queda de intensidade e querer.

Ela é uma visão e um mestre. Sua dança é impecável. Ela o excita como nada que ele já tenha visto. As coisas que seus movimentos evocam nele. Ele não pode acreditar que ela já não seja uma profissional, sendo paga para ser tão perfeita. Ela nunca oscila, nunca tropeça, nunca fora da batida, seu equilíbrio impecável. Suas linhas são bonitas. Sua silhueta e forma quando ela se move suavemente pelo chão, é hipnotizante.

Simplesmente, a melhor.

Ele não consegue desviar o olhar. Merda, ele está até com medo de piscar, preocupado que perderá alguma coisa.

Sua boca está seca e a sala está quente, mais quente, a mais quente. Seu corpo anseia por ela e ele nem sequer a conhece. Em todos os seus 34 anos, ele nunca conheceu uma garota que pudesse dançar assim e agitar o seu mundo até o núcleo em meros minutos.

Contratá-la será o melhor dos dois mundos. O céu e o inferno. Paraíso e tortura. Uma bênção e um pecado.

Ele conhece sua própria força e sabe que ele não é tão forte.

Para manter-se longe, para ficar longe dela, isso levaria toda a vontade que ele não tem sequer a certeza de que tem. É uma chance que ele está disposto a assumir.

Pelo negócio, é claro.

Ela termina forte e firme. Seu rosto corado e seu corpo coberto por um brilho de energia e calor. Ela joga o cabelo para trás e tenta fazer com que sua respiração fique sob controle. Seu peito está palpitando para combinar com sua resistência e seus pés cruzam na frente do outro. Ela está ofegante, sorrindo, e, de repente, parece tímida e recatada.

Como se ela não soubesse o quanto ela é de tirar o fôlego.

Ele mal pode controlar sua própria respiração só de observá-la. Ele nunca quer que ela pare de dançar. Ele sabe que suas habilidades estão tão acima deste clube e o que eles precisam; mas, ela veio tentar, então ela deve querer este trabalho.

Ele é um homem ávido, solitário e simples, e ele a quer aqui. Ele quer assistir, ele precisa vê-la.

"Nós precisamos mesmo entrevistá-la?" Alice pergunta em voz baixa sobre a dançarina depois que ela desaparece no banheiro para se limpar e eles são deixados sozinhos.

Ele não se moveu, com medo de que isso seja muito bom para ser verdade. "Edward?" Alice o cutuca com o cotovelo. Ele sabe que precisa falar, mas sua cabeça está nublada com luxúria e querer e desejo e necessidade. Todas as emoções adormecidas que ele não tinha sequer certeza que ainda existiam dentro dele, até segundos atrás, até ela.

Bastou uma beleza de olhos castanhos para despertar sua alma e lembrá-lo do que está faltando em sua vida - que ele não tem tudo.

Ainda não, de qualquer maneira.

Nota:

Uma nova fic para preencher os dias... essa história é pequena, tem apenas 12 capítulos.

Espero que gostem.

bjs,

Ju