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Titulo: Dear Edward

Autor: Brenda Karoline (Frida)

Shipper: Edward & Bella

Gênero: Romance, Lemons, UA.

Censura: +18

Sinopse:

Quando decidiu passar o verão no Sul da Flórida com sua prima, Bella Swan não imaginou que teria seu caminho cruzado, e o coração roubado, por um certo fuzileiro naval de sorriso torto e incríveis olhos verdes. Mas o que fazer quando a estadia dele era apenas passageira? (Short-fic)

Disclaimer: Os personagens de Twilight não me pertencem, são todos da autoria de Stephenie Meyer, mas aqui nesta fanfic, eles fazem o que eu quero, como eu quero e quando eu quero.

Não seja um leitor BBB, comente!

O enredo da fanfic é meu, e está proibida a cópia e/ou postagem em quaisquer outros sites.


E essa ansiedade ao postar fic nova? Espero que gostem!

Ah, postei uma o/s na semana passada, deem uma olhadinha, ta bem legal. Chama The Hook Up (link no perfil)


Capítulo Um - Dear Edward

Bella Swan.

- Obrigada por comprar na Sweet Pete's, tenha uma boa noite e volte sempre. - A vendedora simpática disse me entregando minha sacola e eu sorri em direção a ela, antes de dar as costas e ir até meu carro estacionado em frente a loja que ficava no centro de Jacksonville.

Apesar de ser final de tarde, o sol ainda estava bem forte e eu coloquei meus óculos escuros, jogando minha bolsa e a sacola de doces no banco de trás da minha pick-up preta que eu havia ganhado como presente de formatura dos meus pais. Talvez fosse considerado um carro grande demais pra uma garota tão pequena quanto eu, afinal de contas que tinha pouco mais do que um metro e sessenta e três centímetros, mas eu não ligava. Eu gostava de carros grandes, fazer o quê. Girei a chave na ignição e prontamente comecei a fazer o breve caminho de vinte minutos até o meu dormitório. Atualmente eu estava no meu terceiro semestre de engenharia da Universidade de Jacksonville. A princípio meu curso era Psicologia, mas após o primeiro ano eu acabei me interessando cada vez mais pela área da Engenharia e não resisti ao curso, mudando assim que possível. Nessa mudança de curso, acabei fazendo novas amizades e me adaptei melhor do que sequer podia imaginar. Não me entenda mal, eu gostava de psicologia e toda essa coisa de estudar o cérebro e o comportamento humano, porém isso definitivamente não era algo que eu queria como minha profissão. Talvez eu fizesse o curso novamente em um futuro distante, apenas por diversão ou algo assim.

O trânsito não estava tão intenso quanto eu esperava, então não demorei muito a chegar ao dormitório. Agradeci mentalmente e estacionei na minha vaga de sempre, descendo com cuidado do meu carro gigante e abrindo a porta de trás para pegar as sacolas. Eu sabia que devia ter comprado essas coisas antes, sabia que devia ter me preparado melhor, mas eu sempre acabava deixando tudo para última hora. Com todas as sacolas em mãos, ativei o alarme do carro e segui em direção a entrada do prédio com tintura gasta, indo em direção ao pequeno e único elevador que tinha ali. Por algum milagre ele não demorou a chegar e, assim que eu me vi dentro daquele cubículo prateado, encostei-me à parede fria dele e fiquei balançando os pés enquanto ele subia lentamente até o terceiro andar, que era onde meu quarto ficava. O dia tinha sido cheio e eu sabia que ainda tinha muita coisa para acontecer antes de ele finalmente acabar. Soltei um suspiro cansado quando a porta finalmente se abriu e ajeitei as sacolas em minhas mãos, caminhando preguiçosamente pelo corredor quase vazio do dormitório.

A grande parte já havia viajado e os que não haviam viajado, estavam curtindo as férias nas festas promovidas pelos Gregos. Ontem mesmo havia tido uma festa na casa dos Betas e pelos boatos que ocorreram, havia sido bem louca. Pelo menos três pessoas foram hospitalizadas devido ao consumo exagerado do álcool, duas avulsas dançaram sem blusa e sutiã em cima do balcão da cozinha depois de se pegarem na frente de todos e, como sempre, uma briga porque algum idiota levou um pé na bunda da namorada na festa e não aceitou bem. Revirei os olhos e abri a porta do meu quarto, suspirando aliviada quando me dei conta que só precisaria sair dali no dia seguinte.

Coloquei as sacolas em cima da minha cama e peguei meu celular, notando que pouco se passava das seis horas. Decidindo não enrolar mais, peguei minha mala vazia que estava debaixo da cama e joguei-a junto com as sacolas, indo até meu guarda-roupa e deslizando as portas de correr, decidindo o que pegar. Não seria uma escolha difícil, já que eu não estava saindo do estado ou algo do tipo, apenas uma viagem até o Sul da Flórida, onde minha prima mais velha, Rosalie, morava. Peguei alguns shorts jeans, algumas regatinhas soltas, alguns colares e anéis, dois vestidos de verão, uma botinha de cano alto sem salto, chinelo, alguns pares de calcinhas e sutiãs, um casaquinho e um vestido mais bonitinho só por precaução, minha saída de praia favorita e, por fim, alguns biquínis. Depois de jogar tudo em cima da cama, comecei a dobrar os itens e colocá-los em minha mala, organizando-a da melhor forma possível. Uma vez que tinha terminado, comecei a colocar os essenciais, como protetor solar, desodorante, escova de cabelo, perfume e etc.

Peguei minha bolsa de franja marrom e coloquei minha polaroid lá dentro, juntamente com a caixa com o filme novo que havia comprado e guardei também o presente de Rosalie. Conferi minha lista mental mais uma vez e, quando decidi que já tinha tudo o que precisava, peguei uma calcinha e uma camisa de malha do meu ex-namorado e fui até o banheiro. Por sorte eu havia conseguido pegar um quarto no qual não precisaria dividir banheiro com mais sei lá quantas pessoas. Tomei um banho longo, deixando a água relaxando meu corpo o máximo possível e depois vesti a roupa que tinha separado. Passei meu creme favorito por todo o meu corpo, deixando que o cheiro de cereja tomasse conta de mim, penteei meus cabelos molhados e voltei para o quarto, pegando duas meias qualquer e as colocando nos pés. Coloquei minha mala no chão e me joguei na minha cama, pegando meu notebook e resolvendo que ficaria passando o tempo na internet. Fiquei vadiando alguns minutos entre 9gag e Facebook, até meu estômago começar a reclamar de fome e gemi, sabendo que eu estava com preguiça demais pra vestir uma calça e descer até o fast food mais próximo e que uma pizza provavelmente demoraria uma eternidade para chegar caso eu fosse pedir agora. Ainda pensando no que fazer, escutei meu celular vibrando perto de mim e estiquei o braço para pegá-lo em cima da mesinha de canto que tinha ao lado da minha cama.

Passei no Tommy's peguei nossa favorita… Chego em 10min. - A.

Você é minha salvadora. Te amo. - B.

Você fala isso pra qualquer pessoa que te comprar comida. - A.

Amo comer, o que mais posso dizer? Me processe. - B.

Ahhh… eu comprei cerveja, então anda logo. - B.

Quem está sendo a salvadora de quem agora? - A.

Alcoólatra. - B.

Me chupa. - A.

Revirei os olhos com o conteúdo de baixo calão na mensagem e voltei a me distrair na internet enquanto a esperava. Alice, além de ser minha colega de quarto, também era uma das minhas melhores amigas. Dividíamos o quarto desde que ela havia se transferido da Universidade de Toronto, há praticamente um ano atrás e de alguma forma estranha havíamos criado uma amizade praticamente inseparável, por mais que nossos gostos não fossem exatamente os mesmos. Veja bem, Alice era mais o tipo de garota que curtia passar os feriados em alguma montanha, apreciando a paisagem, esquiando e tomando chocolate quente batizado com creme irlandês de frente pra alguma lareira e de vez em quando partilhando um baseado com seu namorado, enquanto eu preferia passar os feriados viajando pelas mais diversas praias do mundo, praticando alguns esportes inusitados e tirando várias fotos. Minha viagem favorita havia sido no ano passado, quando visitei alguns arquipélagos na Grécia por um mês. Balancei a cabeça com a memória e sorri, olhando para a parede do lado da minha cama, praticamente toda coberta com fotos tiradas pela minha inseparável polaroid.

- Não vai me dizer que você está chapada de novo. - A voz sarcástica de Alice invadiu meus pensamentos e eu me virei em direção a ela, revirando os olhos. - Pensei que você tivesse largado essa merda quando parou de fazer humanas.

- Você sabe que não é nada legal associar o uso de maconha com quem faz humanas, certo? Não é como se essa fosse a única área que as pessoas fumassem…

- Querida, eu namoro um estudante de filosofia e sei muito bem o que acontece naquele campus.

- Não é só porque seu namorado é um chapado que todos também são - disse. Eu sabia que ela estava certa, pessoas de humanas realmente tendiam a usar bem mais maconha do que o resto, mas eu gostava de provocá-la.

- É, é… Ele é um chapado total, mas você é a culpada de eu conhecê-lo. Então, vê se me chupa.

- Você é tão baixa - revirei os olhos. - Cadê a pizza?

- Primeiro passa a cerveja.

- Ta no frigobar - avisei e ela colocou a caixa da pizza na minha cama.

Senti minha boca salivar com o cheiro delicioso e não esperei muito para pegar minha fatia. A pizza do Tommy's era a melhor pizza que existia no campus e eu literalmente conseguia comer uma inteira sem reclamar e sem me sentir culpada depois. A vida era curta demais para eu me arrepender de comer muita pizza. Principalmente quando a pizza vinha acompanhada de uma porção da melhor batata frita do mundo.

- Quer uma? - perguntou.

- Não, você sabe que não sou muito fã de cerveja - fiz uma careta. Talvez eu bebesse uma vez ou outra, mas era uma questão de momento e lugar. Não entendia a obsessão que as pessoas tinham com esse líquido que mais parecia xixi. - Além do mais, não quero acordar de ressaca.

- Mimimi - zombou, abrindo uma garrafa de Budweiser e jogando uma latinha de coca-cola de cereja em minha direção. - Tem certeza de que você não quer ir com a gente pra cabana dos meus pais? Fica perto de um lago incrível, cercado por montanhas… É a maior brisa aquele lugar.

- Nah… vou ficar por aqui mesmo, já combinei tudo com a Rosalie. Vai ser divertido, faz um tempo que eu não vejo ela. Lá tem umas prainhas legais…

- Hmmm… - murmurou enquanto mastigava um pedaço da pizza e após engolir, continuou: - Aliás, onde ela mora mesmo? David ou algo assim?

- Davie - eu corrigi. - Fica há uns quinhentos quilômetros daqui em direção ao sul.

- Oh! Isso mesmo - se empolgou. - Não é essa a cidade daquela mina de Garganta Profunda?

- Garganta Profunda? - Arqueei a sobrancelha em direção a Alice e ela revirou os olhos.

- É aquele filme que a mina tem a porra do clitóris dentro da garganta e aí tem que ficar a procura de algum pau magia que consiga tocar no clitóris dela - explicou e eu soltei uma risada pelo nariz ao ouvi-la dizer "pau magia". - É claro que você já ouviu falar, esse filme é um clássico!

Ela então começou a me explicar como Garganta Profunda era um dos filmes pornôs mais famosos do mundo, tão famoso que era considerado um filme cult dentro da indústria pornográfica - de acordo com ela, algo como "O Poderoso Chefão" do mundo pornô - e que também havia mudado os conceitos de liberdade sexual na época. Revirei os olhos, soltando uma risada. Eu juro, Alice conseguia pensar e fazer associação com as merdas mais aleatórias do mundo. Nós ficamos conversando mais alguns minutos, até ela receber uma mensagem de Jasper e então com um beijo estalado na bochecha e um "boa viagem!" praticamente berrado em minha direção enquanto ela corria até a porta, minha amiga foi embora e eu mais uma vez me vi sozinha no conforto do meu quarto. O relógio indicava que já estava ficando tarde, então escovei meus dentes e caí na cama mais uma vez, conectando o celular no carregador e mandando uma mensagem rápida para Rosalie avisando que eu pretendia sair daqui até no máximo seis horas da manhã.

Finalmente! Me manda uma mensagem qd tiver saindo de casa, ok? - R.

Sim, mamãe *revira os olhos* Agora vou dormir. Bj bj - B.

Dei uma olhada em alguns aplicativos, atualizei meu e-mail, programei o despertador e logo me vi dormindo feito uma pedra, acordando apenas no dia seguinte, quando meu despertador começou a tocar às cinco e quinze da manhã. Gemendo e resmungando, saí da cama e fui até o banheiro, onde tomei um banho que definitivamente me deixou acordada e depois voltei para o quarto, abrindo meu armário e pegando uma muda de roupas. Apesar de ser bem cedo, o sol já estava forte em Jacksonville, então coloquei uma regatinha bege meio soltinha, uma saia jeans que ia até pouco acima da metade das minhas coxas, coloquei um cinto, ajeitando a regatinha de forma que não ficasse estranha. Calcei minhas botas baixinhas, coloquei alguns anéis, meus dois colares de sempre, passei uma maquiagem bem levinha, só pra tirar a expressão de morta de sono do meu rosto, passei um pouco de perfume e, para finalizar, peguei meu par de óculos favorito e uma jaqueta de couro. O relógio marcava que pouco se passava das seis da manhã e eu fiz uma dancinha interna por não estar tão atrasada. Joguei minha bolsa no meu ombro, peguei minha mala e saí do quarto. O dormitório, como já era de se esperar, estava completamente deserto e eu não demorei muito para chegar no meu carro. Destravei o alarme, joguei a mochila no banco de trás e pulei no banco do motorista, ligando minha pick-up maravilhosa e indo em direção ao Starbucks mais próximo, onde comprei um delicioso café preto puro e dois bagels, um com manteiga e o outro com cream cheese, para viagem.

Saindo de Jax agora - B.

Rosalie respondeu com um "ok, boa viagem :)" e eu mandei uma carinha feliz pra ela, antes de conectar meu celular no som do carro e colocar minha playlist favorita. Young and Beautiful da Lana Del Rey começou a tocar e, após uma mordida em um dos bagels e um gole do café, eu finalmente estava pronta para ir. Por ser muito cedo o tráfego era praticamente nulo e eu não demorei a chegar no início da estadual FL-10. O trajeto estava sendo bastante tranquilo, a vista era maravilhosa - oq ue me fez parar algumas vezes para tirar uma foto ou duas ou vinte - e então, quase cinco horas, quinhentos quilômetros e três pedágios depois, eu me vi passando pela placa que dava boas vindas à Davie. Coloquei no GPS o endereço de Rosalie em questão de minutos eu já estava virando a direita em Rolling Hills e parando em frente a casa salmão claro que minha prima morava. Estacionei o carro em frente a uma das garagens e peguei minha mochila no banco de trás, fazendo o pequeno trajeto até a porta da frente. A frente da casa era bem arborizada, com coqueiros e outras plantas tropicais e mesmo sendo uma casa de apenas um andar, ainda era uma das mais bonitas e elegantes do condomínio. Rosalie era professora em um dos jardins de infância mais caros de Miami, então eu sabia bem que ela tinha boas condições financeiras, além do fato do pai dela ter deixado essa casa para ele quando ele se mudou para Dubai a trabalho anos atrás.

A porta da frente se abriu antes mesmo de eu ter tocado a campainha e logo eu me vi sendo abraçada pelos braços finos e brancos da minha prima. Como ela conseguia manter a pele tão pálida morando por aqui, eu não sabia. Abracei ela de volta, murmurando que também havia sentido saudades e, após algum tempo, ela me soltou e logo se apressou a me puxar para dentro da casa. Apesar de Rosalie ser alguns anos mais velha do que eu, nós sempre havíamos nos dado muito bem, principalmente pelo fato de ambas sermos filhas únicas. Quando eu nasci, Rosalie estava completando três anos e a partir daquele momento ela me adotou como sua irmã mais nova.

Fizemos o caminho até o quarto que eu dormiria e ela foi me mostrando as mudanças que havia feito na casa pelo caminho. Após eu deixar minha mala em cima da cama, voltamos até a cozinha para almoçarmos e eu sentei no balcão, aceitando o copo de suco de frutas vermelhas que Rosalie havia me oferecido.

- Anos que não venho aqui e esse lugar continua a mesma coisa - disse ironicamente. O lugar estava praticamente irreconhecível, talvez as únicas coisas que estivessem no mesmo lugar eram as paredes.

- Eu gosto de fazer algumas mudanças de tempo em tempo - se defendeu, abrindo o forno e tirando uma travessa de lá. - Além do mais, agora sou professora e preciso de um pouquinho de organização na minha vida.

- Oh, é mesmo. Esqueci que agora você é a Srta. Hale - provoquei, sabendo que ela odiava o sobrenome da família Hale. - Como são as crianças? Ansiosa para a turma nova?

- As crianças são uns anjinhos, exceto por uma ou duas que os pais não souberam educar direito, mas nada que eu não consiga resolver. A próxima turma parece ser um pouco maior e eu estou realmente ansiosa - suspirou. - Mas e você? Como estão as coisas em Jacksonville?

Maneei a cabeça, segurando a risada de zombaria que queria sair e ajudei Rosalie a pegar o resto da comida. Ela tinha feito costelinha, purê de batatas e uma salada de verão.

- Ah, estão normais, eu acho - dei de ombros e comecei a me servir. - Você sabe que eu tenho uma vida bem tediosa. A parte mais animada do meu dia provavelmente é escutar meu amigo chapado falando merda sem sentido. Mas eu gosto das coisas assim. Uma festa aqui e outra ali…

- Ugh, você é a universitária mais entediante de todas!

- Esse purê ta de morrer, a propósito - elogiei.

- Obrigada. Mas então… Onde estão as festas? Os namorados?

- Um aqui, outro ali. Ainda não tive nenhum namorado sério depois do último… muitas complicações. To bem solteira.

- Claro - respondeu ironicamente.

- Como se você pudesse falar alguma coisa, senhorita nenhum-homem-vale-a-pena-depois-do-Royce - alfinetei e ela desviou os olhos, corando um pouco. Ai meu Deus, eu conhecia aquele olhar. Não tinha visto ele muitas vezes, mas conhecia. Aquele olhar significava que… - Mentira!

- O que? - se fez de inocente.

- Você está saindo com alguém e está apaixonadinha! - acusei e ela abriu a boca para inventar algo, mas quando nada saiu suspirou e eu arqueei a sobrancelha. - Cospe.

- Ugh, é uma merda isso de você me conhecer tão bem, mas enfim… não ia ser segredo por muito tempo mesmo. Sim, eu to saindo com alguém… Conheci ele no início do ano letivo.

- Ele é um professor? - perguntei animada.

- Não… ele é das Forças Armadas dos EUA - empolgou-se também.

- Uuuh… um soldado?

-Nop. Fuzileiro naval - sorriu sonhadoramente. - Ele tinha foi a escola para fazer uma palestra especial sobre o USMC e a gente acabou se conhecendo, mas a maior parte do nosso namoro tem sido por skype, telefone e essas coisas, já que ele precisou voltar pra base dele menos de dez dias depois. Mas ele é tão… ugh… Sério, Bella. Ele é melhor do que eu jamais sonhei em encontrar. Ele é engraçado, inteligente, me trata como se eu fosse uma princesa… sem contar que ele é um deus grego.

- Estou tão feliz por você! - comemorei, dando um abraço rápido nela. - Mas deve ser uma droga isso da distância… Quando vocês vão poder se ver de novo?

- Eu tenho a sorte que a base dele é aqui dentro dos EUA mesmo, então não tem muito fuso-horário e fica mais fácil de planejar finais de semanas e essas coisas. Na verdade ele chega aqui em Davie daqui uns dias! Ele está louco para conhecê-la e eu estou louca pra vocês se conhecerem.

- Tem certeza que eu não vou atrapalhar estando aqui? Ainda dá tempo de eu voltar pra Jacksonville…

- Não! - disse apressadamente e eu estreitei os olhos. - Sério, está tudo bem você ficar aqui. Eu juro. Faz tempo que a gente não se vê - fez um biquinho.

- Ok, ok… agora me conta mais sobre esse fuzileiro naval aí.

Rosalie prontamente começou a falar sobre seu namorado novo e eu ouvi tudo atentamente, adorando ver minha prima tão feliz. Depois que seu relacionamento de anos com Royce acabou no ano retrasado, eu nunca pensei que fosse ver Rosalie com aquele brilho no olhar novamente. Quando terminamos de comer, arrumamos a cozinha juntas enquanto conversávamos sobre os últimos meses das nossas vidas e depois fomos no meu carro até o centro da cidade para comprar algumas coisas no mercado e acabamos resolvendo ir ao cinema e depois fizemos uma caminhada na prainha da cidade. Quando voltamos para a casa de Rosalie já estava bastante tarde e como ambas estavam cansadas, fomos dormir não muito depois. No dia seguinte entreguei Rosalie o que havia comprado pra ela e ela praticamente salivou com as delícias que só encontrávamos na Sweet Pete's. Passamos a maior parte do dia em casa mesmo e assim foram seguindo os próximos dias na minha estadia com Rosalie. Na sexta-feira a noite Rosalie e eu ficamos acordadas até mais tarde porque ela estava ansiosa com a chegada do seu namorado no dia seguinte e só conseguiu dormir depois de eu lembrá-la que não seria nada legal ele encontrar ela cheia de olheiras.

No sábado de manhã, ela saiu antes mesmo que eu acordasse, provavelmente ansiosa demais para rever seu amor e eu enrolei um pouquinho na cama, antes de finalmente virar gente e ir até a cozinha para ligar a cafeteira. Peguei o refil no armário e enquanto o café fazia, coloquei alguns bagels na torradeira. Estava tão distraída fazendo meu café da manhã, que não escutei o carro parando em frente a casa de Rosalie, ou então a porta da frente se abrindo. Só fui me dar conta de que não estava mais sozinha quando escutei alguém coçar a garganta atrás de mim, me fazendo virar para a pessoa e então eu encontrei um par de olhos verdes me olhando e o sorriso torto mais bonito que eu já havia visto em toda a minha vida, sendo direcionado para mim.

- Bella, este é o E- Puta merda, por que você ta sem roupa? - Rosalie parou o meio da frase e eu arregalei os olhos, olhando para baixo e percebendo que, no meu estado sonolento, eu havia me esquecido de trocar de roupa, de forma que, agora eu estava parada no meio da cozinha da minha prima, usando nada mais do que uma calcinha estilo shorts de algodão branca com várias cerejas um cropped surrado que eu tinha feito com uma camisa de malha preta velha, mostrando praticamente toda a minha barriga. E que aquele cara olhando com… diversão em minha direção era, provavelmente, o tão maravilhoso namorado de Rosalie.

Sim, Rosalie, puta merda é uma boa forma de descrever o que estava acontecendo.


*USMC (United States Marine Corps): Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, equivalente ao Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil.

*Link do look (sim, os looks no polyvore voltaram): www(ponto)polyvore(ponto)com/bs_de/set?id=135960420


N/A: Oi? Hahaha. Finalmente estou postando Dear Edward, vocês não sabe quanto tempo to esperando por isso! Tive a ideia dela no final do ano passado, mas só no meio desse ano tive tempo pra começar a organizar tudo… Ela vai ser uma short-fic e as coisas aqui vão ser bem intensas e apaixonantes. Quem vai embarcar em mais uma comigo? Espero que gostem e, pretty please, comentem me contando o que acharam! Beijos, beijos e até semana que vem.

N/B: Aventura nova com a Brenda: amo! E essa então, um Marineward hoho estava a espera dele já faz algum tempo, e espero que vocês gostem dele e da Bella linda! Comentem ok? Beijos xx LeiliPattz