É o capítulo final. Já estou até com saudades de escrever este texto...

Minha última dedicatória vai com muita justiça a uma pessoa que não é da turma do CCS Guia, mas que foi a primeira a me incentivar a escrever fanfictions. O nome dela é Cláudia Santiago.

YOKO HIRENKOI, muito obrigado pelo primeiro empurrão nesta difícil arte de escrever. Nunca esquecerei os nossos contatos pela net, a maneira como nos conhecemos e tudo o que se seguiu. Espero que você esteja bem e aceite esta singela, mas sincera, homenagem.


O AMOR NUNCA MORRE

Aeroporto de Heathrow - LONDRES - INGLATERRA - três dias depois

Lara e Indy chegavam a Londres. Para um merecido descanso, era bom deixar bem claro. Ela ainda pretendia repousar por alguns dias, e ele estava tranqüilo, sem maiores planos. Portanto, fariam companhia um ao outro por algum tempo.

— Foi bom revê-lo, apesar de tudo... — murmurou Lara.

— Você está bem? — perguntou Indy.

— Ora, professor... — respondeu ela, após um certo silêncio — Como posso não estar bem, ao lado de Indiana Jones? — completou, num sorriso.

— É verdade. Tinha me esquecido desse detalhe... — Indy ofereceu o seu braço como companhia, que foi muito bem aceito.

Caminharam até a área de bagagens. Descobriram lá que deveriam aguardar por cerca de meia hora, portanto dirigiram-se ao pub mais próximo.

Depois de alguns drinks, Indy voltou a conversar:

— Ele está novamente feliz, Lara. Não fique chateada com o que aconteceu.

— É... Depois de tudo o que aconteceu, eu até que gosto da Sonomi... Fujitaka que não ande na linha com ela pra ver uma coisa!

— Eheheh... É verdade, eu concordo com você.

— Um brinde ao nosso amigo Fujitaka Kinomoto... E à sua futura esposa. — completou Lara, levantando seu copo de scotch whisky.

— Sim, um brinde. — concordou Indy.

— "Seja feliz, meu querido Fuji..." — pensou ela, com um leve aperto no coração, enquanto sorvia mais alguns goles de sua bebida.

Após liberarem suas bagagens, dirigiram-se para a mansão Croft. Indy seria hóspede de Lara por alguns dias. E assim seguiriam, até que a próxima aventura os chamasse.

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Emissário Submarino - Praia do José Menino - SANTOS - BRASIL

"Este lugar deveria ser um lixão. Um monumento aos detritos. Mas não é.

Acho realmente que o único detrito que existe por aqui sou eu...

Isso aqui já mudou muito. Quando eu era pequeno, formava-se um "U" com as pedras, em volta do cano da empresa de saneamento básico. Depois de duas décadas, soterraram este "U" com montes de pedras, fruto de várias tentativas de se construir alguma coisa por aqui. Acho que vão acabar mesmo construindo um museu para o Atleta do Século, mas este lugar não será destruído, ainda bem.

Surfistas aqui se confraternizam até de noite, graças a uma iluminação especial instalada pela prefeitura já há uns bons dez anos. Também temos uma pista para mini-kart ou skate, dependendo de quem quiser utilizar o espaço. Até para o exterior já transmitiram eventos daqui.

Isso sem falar da tal festa junina que comemoram aqui em julho (porque não chama então de julina?). Acabam sempre instalando um mini parque de diversões, com montanha russa e outros brinquedos deste tipo, às vezes uma companhia circense se apresenta também. Vendedores do artesanato local e da arte de marcar o corpo que nem gado fazem a festa das pessoas que freqüentam este espaço nestas ocasiões.

Mas hoje não há ninguém. O emissário está do jeito que eu gosto: só meu.

Caminho, ou melhor salto de pedra em pedra, para procurar um lugar melhor onde possa recostar-me e meditar mais uma vez. Essa será a última vez que farei isso, portanto é melhor que seja especial. Acabo escolhendo uma pedra próxima da rebentação do mar. As ondas podem acabar me molhando, mas eu não me importo. Eu gosto de água, sempre gostei.

Sento-me e aprecio longamente a ilha de Urubuqueçaba, uma pequena ilhota que fica a cerca de cento e cinqüenta a duzentos metros daqui. Quando a maré está baixa, é possível ir a pé enxuto até ela. Você acaba tendo a sensação de povo israelita atravessando o Mar Vermelho, é fantástico! Mas lá, nada existe, somente a fama de que várias aranhas e cobras peçonhentas disputam de maneira feroz o domínio do pequeno e arborizado espaço de terra seca, afastando os visitantes menos experientes dali.

O céu está claro, minha cidade mostra-se mais tropical do que nunca. É uma das coisas que sempre gostei nela. Talvez por isso nunca quis sair daqui.

Na verdade, uma única vez isso aconteceu. Fazem vinte e cinco anos, eu era jovem e mais ajeitado, porque belo nunca fui. Mas creio que tinha algumas qualidades que as mulheres acabavam por desejar.

Eu sou antropólogo por formação acadêmica, mas nessa época eu flertava com a arqueologia. E nesta paixão, acabei visitando alguns países, entre eles os Estados Unidos da América. E lá, encontrei a pessoa que certamente teria me feito muito feliz, se eu tivesse agido certo.

Eu sempre gostei das mulheres brasileiras, acho-as as mais belas e carinhosas do mundo (pelo menos do que eu conheço)... Porém, nenhuma outra que conheci me causou tanto impacto e me fez ficar tão perdidamente apaixonado como Andrea Thomas. Ela era perfeita, em todos os sentidos. Bonita que doía olhar para ela. Inteligente de deixar qualquer um ou intimidado ou cativado, mas nunca indiferente. Carinhosa, gentil, sincera... Compreendia minha dificuldade de comunicação através da língua inglesa e utilizava-se de outras formas mais prazerosas para tal...

Ah, Andrea... Como fui tolo em ser tão inseguro e te perder daquela forma...

Eu falei que deveríamos dar um tempo, falei que você era muito para mim, eu era somente um inseguro garoto de vinte e dois anos... Mas eu te amava tanto, deveria ter confiado no seu amor por mim, você sempre me dizia isso...

Eu não te amava... Eu te amo ainda, Andrea...

Você desapareceu. Eu fiquei dois anos te procurando, e nada encontrei, a não ser aquela cena misteriosa da sua caminhonete abandonada no Rio das Dores, no Colorado... Eu sei que muita coisa de horrível pode ter acontecido com você, mas nunca quis acreditar nisso, até hoje...

Isso não importa mais, Andrea... Eu sei agora que nunca poderia ter sido realmente alguém que te completasse. Estou amargurado, triste... Vou seguindo sem rumo nesta vida, apesar de ser reconhecido profissionalmente. Parece que o trabalho me ajuda a esquecer um pouco a falta que você me fez e faz...

Mesmo assim, eu gostaria muito de ter tido a chance de te amar por algum tempo que fosse, e demonstrar tudo o que sempre senti por você..."

— Ainda há tempo, Dr. Marcos. — uma voz feminina soou, bem atrás dele.

— Quem é você? — ele falou e virou-se. Deu de cara com Ísis, e tomou um dos maiores sustos de toda a sua vida. Caiu sentado de bunda na pedra, e doeu muito. — AI! Que dureza... A-a-andrea... É você?

— De certa forma, sou sim, Dr. Marcos. É Marcos Vieira, não é, o antropólogo?

— S-s-sim, sou eu... — quase mudo, o cientista ainda respondeu.

— Eu sou Ísis. Andrea é a minha hospedeira enquanto caminho sobre a Terra.

— A Deusa egípcia Ísis? Como isso é possível? — perguntou, assustado.

— Andrea me invoca através do meu medalhão, quando julga necessário.

— Porque está me contando isso? E como sabia o que eu estava pensando? — Marcos não era tão devagar assim como se julgava... Tentava racionalizar o que estava acontecendo.

— Ora, para uma deusa isto é uma tarefa simples, Dr. Marcos. Mas você é a principal razão de tudo. Andrea exigiu te rever. Por minha causa, ela ficou aprisionada por vinte e cinco anos, e queria te reencontrar. Pelo que pude perceber, a recíproca é verdadeira... — respondeu a deusa, sorrindo.

— Sim, é verdade. Eu queria estar com ela mais do que tudo... — Marcos admitiu, após encará-la e guardar um bom período de silêncio, decidindo se diria isso mesmo ou não.

— Por meu poder, ela continua com a mesma aparência e idade de quando desapareceu: vinte e sete anos. Chegou a hora de um merecido descanso a ela. E acho que ela pode começar aqui, com você. Queres?

— Sim! Sem dúvida! — respondeu ele, como que sonhando. — Isto é possível?

— Decerto. Algo ainda o preocupa, não?

— Ela... Ela vai querer ficar comigo, mesmo depois de tudo o que a fiz sofrer e apesar do meu envelhecimento?

— Isso eu não posso responder... Mas o fato dela querer vir aqui te encontrar não é importante?

— Sim... Muito... — respondeu ele, emocionado. O que tinha a perder, afinal? A chance que ele queria apresentava-se diante dele.

— Então siga minhas instruções: você tomará de meu pescoço este medalhão. Quando fizeres isto, eu cederei lugar a ela, que ficará desmaiada por alguns minutos. Pegue o medalhão e jogue naquela pequena ilha. Sei que lá ninguém poderá me incomodar. Caso precisem de mim, ela sabe como me chamar. E afinal... — chegou mais perto dele — eu também mereço descansar, não? — completou, sorrindo novamente.

— Se você diz, eu acredito. — Marcos observava Ísis agora mais de perto. A cor da pele e a maquilagem egípcia davam um ar exótico e sensual à deusa. Mas ainda era pouco perto da sua Andrea...

— Estou pronta. Faça sua parte, e seja feliz. É o que desejo. — Ísis o cumprimentou com a cabeça e deu um passo à frente, deixando à mostra o medalhão com seu símbolo. Marcos estendeu a mão direita e colheu-o, fazendo com que uma fumaça envolvesse a bela deusa. Logo em seguida, Andrea Thomas reapareceu vestida com suas próprias roupas e caiu, desfalecida. Ele aparou sua queda, impedindo-a de se machucar. Sentou-a recostada à pedra onde se assentara e andou alguns metros para a direita, posicionando-se o mais próximo que podia da ilha de Urubuqueçaba. Não jogava beisebol, mas qual é o garoto santista que nunca jogou taco na rua? Atirou com o máximo de força que pôde, e acertou uma das copas das palmeiras que lá estão. O artefato chegara ao seu lugar de repouso, e somente ele sabia qual era. Que ficasse assim.

Voltou para o local onde estava sua amada, e sentou-se ao seu lado, amparando com o ombro a cabeça dela. Enquanto esperava que ela acordasse, tentou pôr em ordem os fatos, mas não conseguiu. Era loucura, mas verdade: realmente ela estava ao lado dele. Desistiu a certa altura, concluindo que se era para ficar com sua amada, tudo valia a pena. Até mesmo arriscar o resto de vida que tinha para poder amá-la mais uma vez.

Seus olhos castanhos se abriram, e Andrea Thomas pode contemplar seu amado. Ele estava mais envelhecido, com o rosto mais abatido e cansado, mas era ele mesmo! Abraçou-o com força, sorriso aberto, sem querer que acabasse este momento. Ísis atendera seu pedido! Os dois corações batiam forte mais uma vez, como um só.

Olharam-se, sorriram um para o outro, entrelaçaram as mãos...

Ela estava linda demais, como sempre. O cabelo longo, negro e maravilhoso... A pele perfeita... Sua beleza ofuscava a presença dele. Mesmo mais velho, sentia-se ainda um menino perto dela. Como entender essa magia das mulheres?

Deram-se as mãos e começaram a caminhar. Foram só três passos sobre as pedras. Em meio ao Emissário Submarino, o lugar mais belo do mundo, beijaram-se como nos velhos tempos. Selaram ali o compromisso de viverem finalmente o sentimento que os atraíra um para o outro: amor. Anos se passaram, mas continuavam se amando da mesma forma.

O resto ficava em segundo plano. O que importava era viverem isso juntos dali para frente.

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Aeroporto Internacional de TOMOEDA — JAPÃO

O jato particular de Sonomi logo estaria aterrissando. Enquanto isso não acontecia, ela e Fuji conversavam como há muito não faziam.... Para dizer a verdade, como nunca tinham feito até então. Quiseram saber tudo desde quando praticamente se conheceram até encontrarem-se no Egito.

— Você chamava muito a atenção, professor...

— Por que chamava? Não chamo mais?

— Sabe como é... Agora os anos pesam um pouco... — alfinetada estratégica! Alisou o rosto dele, com um leve sorriso irônico.

— É mesmo? Puxa, eu tento me cuidar... Bem, não posso dizer o mesmo sobre você, Sonomi. — ela estava sentada no colo dele, de costas para ele. Virou de frente pra ele rápida como um raio, a fisionomia de descaso transformada em uma expressão de culpa repentina.

— Por que está dizendo isso? — disse de forma firme e dura. Seu rosto a traía, porém.

— Por que você acha que estou dizendo isso? — resposta de enxadrista. Fujitaka transferiu toda a compreensão do diálogo para ela, que claramente balançou.

— Fuji, eu... Eu... Não quis dizer isso... Desculpe...

— Não? Então você acha que eu não estou tão mal assim? — sorriu ele.

— Não mesmo... Você está ótimo, professor... — Sonomi beijou-o, arrependida do que falou, mas não da decisão que tinha tomado de ficar com esse homem.

— Sonomi, eu... — de olhos fechados, queria dizer algo que não poderia esperar mais.

— Quieto! — ela não queria falar agora, mas provar mais e mais dos lábios de seu amado. Esperara anos por isso. E é claro que ele não estava reclamando nem um pouquinho...

Meia hora de muito amasso depois, Sonomi sossegou um pouco e ficou agora com ele em seu colo. Mentira descaradamente, Fujitaka estava muito bem para seus quarenta e poucos anos. Ela que abrisse o olho, sabia muito bem que as jovens alunas assanhadas de plantão não iam dar folga ao belo professor da Universidade de Tomoeda...

Fujitaka, por sua vez, não conseguia tirar os olhos de Sonomi. Não importava que tivessem ficado juntos praticamente quinze dias. Ele queria mais e mais estar com ela, sentir seu gosto, seu cheiro, o calor de seus braços e o carinho de seus abraços, de suas mãos... Queria cada vez mais hipnotizar-se no olhar violeta dessa mulher que ele não se cansava de achar perfeita nos mínimos detalhes.

— Pare de me olhar assim... — pediu ela.

— Por quê?

— Eu não me sinto bem...

— Por favor, sinta-se bem quando eu te olhar assim... — pediu ele, segurando seu queixo. — Estou te admirando, te querendo, te... — não pôde continuar. Sonomi o interrompeu, dessa vez com um beijo mais intenso do que antes, acompanhado de lágrimas. Fuji assustou-se, tentou parar para conversar, mas ela não deixou, e o beijou de maneira mais profunda, com mais desejo ainda.

— Calma, calma meu amor... — interrompeu ele com a máxima delicadeza, sentando-se ao lado dela e enxugando suas lágrimas. — Por que isso agora? Está ficando de coração mole? — brincou ele.

— Eu te tratei tão mal... Como pode me dizer coisas tão boas, ser tão gentil e doce comigo sempre? É de propósito que você faz isso, é? — apesar de estar adorando ficar ao lado dele, Sonomi claramente estava confusa consigo mesma e com o que vinha acontecendo. Baixou a cabeça por um momento, enquanto falava cada vez mais pausadamente.

— Vou te falar uma coisa muito séria. Aliás duas. Você permite?

— Pare de ficar me pedindo permissão para tudo. — foi a resposta que ela lhe deu. Esboçou um leve sorriso, mas ainda assim não levantou o olhar.

— Os anos de convivência até aqui me ensinaram a ser cauteloso com você, desculpe... — parecia uma alfinetada, mas ambos sabiam que era a mais pura verdade. Sonomi aquietou-se melancolicamente. Fuji não permitiu que ela continuasse assim, tomando seu rosto entre as mãos e olhando-a nos olhos mais uma vez. — Você entenderá melhor como eu sou, e porque faço algumas coisas. Saberá que quero muito que você me compreenda, sempre. E tenho esperança de que conseguiremos essa intimidade. Eu quero. Você quer?

— Sim, eu quero, Fujitaka... — sorriu ela, animando-se um pouco.

— Ótimo! — sorriu ele de volta. — Já percebi há muito tempo atrás que você não foi bem correspondida por quem você amou, a não ser Tomoyo e Nadeshiko. Sei hoje que isso até me entristecia, pois você é uma mulher que deve sempre ser muito bem tratada, viver cercada e repleta de amor, na minha opinião. E eu quero ser a pessoa que vai proporcionar isso a você, Sonomi. Ah, não chore, eu fico sem jeito... — ela já se debulhava novamente em lágrimas, mas sorriu em meio a elas. Abraçou-o e esperou aquela onda boa de felicidade acalmar um pouco, para que não ficasse sempre chorando na frente dele. Finalmente, passou a admirar seu rosto e acariciar sua face, sem pressa e sem medo de demonstrar todo o seu carinho.

Fujitaka queria falar mais, porém ao perceber toda a atenção que a dona dos mais belos olhos violetas que já vira lhe dispensava, esqueceu de tudo e perdeu-se num mar de abraços, beijos, carícias cada vez mais doces, íntimas e prazerosas...

As palavras podiam ficar para depois. Era hora de seus corações falarem o que há muito queriam dizer um para o outro.

Que estranha sensação: apesar de já se passar cerca de meia hora depois da aterrissagem, ambos pareciam ainda estar nas nuvens...

FIM


Parece que todos poderão finalmente viver o amor, até mesmo os que estão no momento sem seu par, como Lara e Indy. Torço muito por eles dois.

Foi muito bom saber que finalmente Fujitaka e Sonomi têm caminho livre para viverem o que sempre desejaram: amar um ao outro.

E é claro que a Andrea Thomas não poderia ficar de fora, ainda mais com um brasileiro bonitão esperando por ela, eheheheh... ~__^

Well, foi muito bom poder contar esta estória. Outras virão, com certeza. Isso aqui vicia mesmo, como disse a Andreia Meiouh... Aos que acompanharam, foi um prazer e uma honra poder contar esta estória para vocês. Aos que deixaram e deixam reviews (comentários), agradeço muitíssimo, foram e são de grande incentivo!

Um agradecimento especial para a Rosana Marques, minha amiga revisora até o fim e grande incentivadora.

Uma homenagem póstuma para a Priscilla, a Pritty, pela saudade que deixa em meu coração e no de todos que a conheceram.

Qualquer coisa, mandem um email: [email protected]

Até a próxima!

Marcelo Viana - Fantomas

^^'o'^^

Agosto de 2003