Comentários da autora: Hey people! Eheh, é claro que o Duo não vai matar o Hee-chan, né? É mais fácil eu escrever um hentai 1xR. Ergh, melhor nem pensar nessa possibilidade. Well, vamos logo ao capítulo, que é menos tedioso do que ficar lendo meus comentários imbecis e sem lógica alguma.

Capítulo 06

O americano ergueu a foice, segurando-a com as duas mãos.

- Vou ter que tirar a sua vida.

Duo lançou a foice em direção ao japonês, mas parou a meio centímetro dos cabelos castanhos. Heero encarou os olhos violetas, que agora estavam enchendo-se de lágrimas. O dono desses olhos jogou a foice longe e caiu de joelhos no chão.

- Eu não posso… - Duo sussurrou, as lágrimas deixando os olhos violetas e escorrendo livremente pelo belo rosto. – Eu não consigo. Me perdoe, mestre. Eu falhei na minha missão.

Heero ajoelhou-se em frente ao americano e segurou sua face com ambas as mãos, limpando as lágrimas com os polegares.

- Duo, olhe para mim.

Ao invés de obedecer, Duo abraçou Heero fortemente.

- Eu não quero te perder. – ele disse, entre soluços. – Não quero que você morra. Não agora que eu descobri o verdadeiro sentido da vida.

O americano clamou os lábios de Heero furiosamente, como se há muito tempo eles não se tocassem, e foi prontamente correspondido pelo japonês. Eles ficaram assim por bastante tempo, talvez minutos, talvez até horas (-exagerada como sempre-), apenas explorando a boca um do outro, sentindo o gosto da pessoa amada. Ah, como aquilo era maravilhoso! O tempo podia ter parado naquele instante. Mas como nada dura para sempre…

- Duo? – Heero murmurou, passando os dedos pelos fios castanho-dourados da franja do americano, que estava com os olhos fechados.

- Hn?

- Você… poderia repetir aquilo?

Duo abriu os olhos e encarou o azul-cobalto.

- Aquilo? Aquilo o quê?

- Aquilo que você disse…

- Eu te amo?

Heero deu um meio sorriso.

- É.

O americano de trança sorriu também.

- Eu te amo. I love you. Je t'aime. Como quiser.

- Faltou um.

- Qual?

- Ai shiteru. – o japonês sorriu e acariciou a face de Duo com uma das mãos. – "Eu te amo" em japonês.

- Tá bom. Ai shiteru.

- Não, você não entendeu. – Heero aproximou seus lábios dos do americano novamente. - Eu disse que eu, Heero Yuy, amo você, Duo Maxwell. Ai shiteru.

Duo chorou novamente, dessa vez de felicidade. Não quero mais ser o Deus da Morte. Pra quê? Pra passar a eternidade sozinho, sem poder amar? Sem poder amar e ser amado por Heero? Não mesmo. Minha felicidade não está ali. O americano olhou para os olhos azul-cobalto de Heero e sorriu. Este mortal possui a chave para a minha felicidade. Os lábios ávidos encontraram-se novamente, com mais fúria e paixão do que antes. Sim, definitivamente. Heero Yuy É a minha felicidade.

(Na entrada do reino)

- O que é aquilo? – Brad, o guardião do portal, focalizou seu olhar no vulto entre duas árvores.

Um riso feminino ecoou pela floresta, e o vulto sumiu, reaparecendo dentro do Myth Kingdom.

- Olá, Brad. Sentiu minha falta?

O jovem de cabelos vermelhos arregalou os olhos verdes e estremeceu. Aquilo não podia ser verdade.

- Shayane?

- Você ainda se lembra de mim? Que emoção, fiquei toda arrepiada. – ela disse, em um tom sarcástico, aproximando-se do guardião.

Shayane continuava linda, como sempre fora. Seus cabelos negros estavam presos em um coque, alguns fios soltos na frente emolduravam seu rosto pálido. Mas tinha algo de diferente nela, e Brad não conseguia identificar o que era.

- Você quer mesmo saber o que tem de diferente em mim? – Shayane sorriu, maliciosamente.

- Co-como você sabe o que eu estava pensando?

- Ah, agora eu posso ler mentes. Legal, né? Essa é uma das mudanças que ocorreu em mim. Quer ver o resto?

O suíço balançou a cabeça, afirmativamente, não sabendo o que o aguardava. Shayane fechou os olhos negros, e quando os abriu novamente, eles estavam vermelhos. Vermelhos como o sangue. Ela sorriu, mostrando os caninos afiados, e avançou para cima do guardião, mordendo o pescoço do mesmo.

- Nossa. – ela disse, largando o pescoço e olhando nos olhos verdes. – Seu sangue é delicioso. Eu poderia matá-lo, sabe? Mesmo você sendo imortal. Pra mim não faz diferença, eu posso matar qualquer um, mortal ou imortal. Mas… você é tão belo, seria um desperdício se eu o fizesse. Junte-se a mim, e nós dominaremos o Myth Kingdom em um instante.

- Você foi expulsa do reino! Como conseguiu entrar aqui?

- É simples. Agora que eu sou uma vampira, tudo fica mais fácil.

- Mas vampiros não podem entrar em contato com a luz do Sol.

- Seu tolo. Eu não sou como os outros. Não tenho as fraquezas dos vampiros, só as qualidades. Minha condição anterior de fada fez com que eu me tornasse uma vampira perfeita. Sem fraquezas. Só a necessidade de beber sangue permaneceu. Mas até que não é ruim, eu adoro fazer isso. E então, vai juntar-se a mim, ou não?

- Nunca… eu sou fiel ao Príncipe Hikari.

- Então você terá que morrer. Adeus, Brad.

Shayane atacou o pescoço do guardião novamente, e dessa vez, drenou todo o sangue que lhe restava. O corpo do suíço caiu no chão, sem vida.

- Idiota. – a vampira escaneou o reino com seus olhos, agora negros novamente. – Então quer dizer que o pivete loiro voltou? Isso será muito divertido. Mas primeiro, eu tenho um assunto a resolver.

Ela fechou os olhos, tentando encontrar a presença de uma certa fada, e a localizando no Templo da Luz, o lar de Kayla.

- Oh, ela está sozinha e indefesa? Coitadinha… - Shayane riu e se teletransportou até o Templo da Luz.

(Voltando a Duo e Heero…)

- Heero, vem comigo. – Duo levantou-se, puxando o braço do japonês.

- Aonde vamos? – Heero perguntou, também levantando-se.

- Você vai ver.

O americano o arrastou até um templo escondido entre as árvores. Ao entrar, Heero ficou boquiaberto. O interior do templo era todo coberto por vários tons de vermelho. No centro, tinha uma cama enorme, com uma colcha de veludo vermelho-sangue, muito convidativa… (-risos-) Duo sorriu ao ver a expressão de Heero.

- Gostou?

- Duo… pra que tudo isso?

- Eu quero ser seu, de todas as formas. Você já possui minha alma e meu coração. Quero que possua meu corpo também.

- Mas… - Heero lembrou-se do que Trowa havia contado na noite anterior. – E a sua imortalidade? Vai desistir dela?

- Prefiro ser mortal, mas poder me entregar por completo a você, do que viver pra sempre sem poder te amar, um dia ver você morrer, e ter que passar a eternidade vivendo apenas com as lembranças. Não, eu não quero mais a minha imortalidade, Heero. Você é muito melhor do que isso.

(No Templo da Luz)

Kayla estava sentada no chão, com os olhos fechados, meditando. Mas uma força maligna a impediu de continuar. Ao abrir seus olhos cinzas, a Fada da Luz quase gritou.

- Sentiu saudades, fadinha metida a besta? – Shayane entrou e parou em frente a ela, abaixando-se para ficar cara a cara com Kayla.

- Shayane! Como entrou aqui?!?

- Digamos que aquele guardião não era muito eficiente…

- Como assim, era?

- Era, ora bolas. Do verbo "não é mais". Morreu. Mor-reu! E você vai ter o mesmo destino que ele!

As duas levantaram-se, ficando em posição de ataque.

- Você não vai conseguir me matar. – Kayla disse, formando uma bola de luz em uma das mãos. – O bem sempre vence.

- O bem? – a vampira deu altas gargalhadas. – Não seja ridícula. Eu vou destruir você, e todo esse reino.

A bola de luz cresceu, iluminando todo o templo com um brilho muito forte, parecida com a luz do Sol. A Fada da Luz sabia que Shayane havia se transformado em uma vampira, por isso resolveu usar aquele ataque.

- Lumière de paradis(1)! – Kayla lançou a luz em direção à vampira.

Quando a iluminação do templo voltou ao normal, Kayla viu, com espanto, que Shayane ainda estava em pé à sua frente, rindo feito uma maníaca.

- Sua imbecil! Você não pesquisou muito bem sobre mim, eu estou vendo. Se fosse tão inteligente quanto todos dizem, saberia que a luz não me afeta. Eu não tenho fraquezas, sou invencível! E agora, chegou a hora da minha vingança. Você vai morrer com o seu próprio golpe, idiota.

- Como assim, com o meu próprio golpe?

- Enquanto você estava concentrada demais em me atacar, eu percebi as suas táticas e aprendi a criar o mesmo tipo de luz. Sendo que a minha bola de luz será mais poderosa, já que terá uma grande carga maligna nela.

Uma bola de luz apareceu na mão de Shayane, mas era uma luz escura, que parecia sugar toda a energia do templo.

- Morra, Kayla! Infini obscurité(2)!

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(1) Lumière de paradis – Luz do paraíso, em francês. Não me matem, eu estava sem criatividade.

(2) Infini obscurité – Escuridão infinita, em francês.

Comentários da autora: Certo, a minha criatividade para nome de poderes e ataques é nula, mas dá pra superar, não dá? Não taquem pedras em mim, please (-cara de menor abandonado-)… Merci beacoup (obrigada, em francês) pelos comentários! Vocês não sabem o quanto eu fico feliz sempre que entro lá no meu email e tem um "Review alert". Bom, eu não sei quanto tempo vai demorar pra eu postar o capt 7 de Unbreak My Heart, depende de quanto tempo eu tiver para escrever. Eu nao estou mais podendo ligar o PC durante a semana, só sábado e domingo, então fica meio difícil… Eu escrevo algumas coisinhas no meu caderno de anotações, só pra ir adiantando, mas mesmo assim… Well, chega de falar, vou ficando por aqui!

Beijinhus

Sayuri!